Brutal

Brutal Luke Delaney




Resenhas - Brutal


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Ket 22/07/2019

Enrolado!
O livro não é ruim, mas peca pela enrolação que um leitor atento vai pegar logo de início. O famoso quando a esmola - ou o suspeito - é demais, a gente sempre desconfia.

O que me chateou em Brutal foi o fato de que o autor quer nos enganar desde o início, mas fica tão evidente que o caminho que ele está apontando não é o verdadeiro que eu me senti ludibriada por ter que ler mais de 300 páginas já sabendo que aquilo ia dar em nada. Se a enganação tivesse acontecido de forma mais sutil e elaborada teria sido ótimo, (AMO ser feita de trouxa em romance policial), mas ela é muito escancarada. Não tem como você acreditar no que o autor está tentando te empurrar. O fato de existirem apenas dois suspeitos plausíveis também não ajuda. Ou é um ou é o outro. O leitor nem tem que fazer muito esforço.

O detetive principal, Sean Corrigan, que seria o anti-herói da trama, também não me convenceu. Achei meio obtuso da parte dele se prender a uma única linha de investigação, enquanto outro (a) detetive da unidade estava realmente fazendo um trabalho de investigação coerente.

Um ponto positivo que posso destacar é a maneira como as evidências são trabalhadas tecnicamente. O escritor deixa muito claro pela fala dos personagens que um exame de DNA não fica pronto em 24h e a perícia não faz mágica em questão de minutos. A realidade é mais demorada do que as séries de TV nos fazem pensar e nem sempre entrega as respostas que os investigadores precisam.

Como esse é um primeiro livro, talvez as coisas funcionem melhor na sequência. Se tiver a oportunidade, vou ler. Quem sabe!
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cotonho72 29/06/2019

Ótimo!
Sean Corrigan é o detetive – inspetor encarregado de uma das Equipes de Investigação de Homicídios de South London que cuidava de mortes violentas, os assassinos caçavam suas vítimas e Sean os caçava. Sean teve uma infância difícil, onde sofria abusos e violências de seu próprio pai, um trauma difícil de superar, ele é casado e têm duas filhas, sua esposa Kate é médica e era a única pessoa que sabia do seu passado e sempre o ajudava nos momentos que essas lembranças afloravam a sua mente, por outro lado isso causou certo sexto sentido em Sean Corrigan, dando-lhe um olhar apurado para identificar a escuridão na alma de algumas pessoas, fazendo com que ele consiga ver além da cena do crime, sentir como os assassinos pensavam e na maioria das vezes a forma na qual tudo ocorreu.
Daniel Graydon era um garoto de programa que foi brutalmente assassinado, ele foi morto em seu apartamento por um golpe na cabeça e mais 77 facadas, Sean foi acordado no meio da noite pelo sargento – detetive Dave Donnelly e logo se dirigiu ao local do crime, no local logo soube o quão complexa seria essa investigação, o assassino era muito inteligente e não deixara nenhum vestígio.
Mas não demora muito para que apareçam alguns suspeitos, e logo um deles chamou mais atenção, James Hellier, um grande executivo que trabalhava na Butler & Manson Internacional Finance, ele esteve no club Utopia onde Daniel Graydon trabalhava e foi reconhecido por um funcionário, todavia, tinha um bom álibi e não conseguiram provar nada de imediato. Sean tinha certeza que Hellier era o assassino, pois era inteligente, charmoso e muito mau, seu sexto sentido dizia isso, mas provar tudo isso não seria assim tão fácil, ele descobre outros assassinatos que podem ser do mesmo psicopata, apesar do modus operandi ser outro, mas o tempo não está a seu favor.

“Então aqui estamos, espremidos neste caixão mecânico, rolando sob as ruas de Londres. Os engraçadinhos chamam esta linha de Miséria. Olhem só vocês. Nenhum de vocês tem a mais remota ideia do que eu sou. Vocês me olham e veem um reflexo de si mesmos. Este é u disfarce necessário. Cheguem mais perto e lhes mostrarei quem realmente sou.” Página 40.

A narrativa da história é de duas maneiras, na primeira, onde acompanhamos o assassino em seus pensamentos, motivações, emoções e sua crueldade, em terceira pessoa acompanhamos Sean Corrigan e sua equipe em diversos momentos das investigações.
O autor Luke Delaney conseguiu criar uma trama intrigante de tirar o fôlego, os cenários e os personagens são bem construídos, devido a experiência do autor na área criminal, os assassinatos são bem detalhados e violentos, as maneiras que as investigações são conduzidas também são bem detalhadas, mas apesar disso a leitura flui bem.
Esse é o primeiro livro do autor com o protagonista Sean Corrigan, o segundo já foi lançado e estou bem curioso em relação a ele, esse é um livro que vai agradar os fãs de suspense policial.

site: https://devoradordeletras.blogspot.com
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Van Siqueira 18/09/2018

Resenha: Brutal – Luke Delaney
Londres é assombrada por um assassino brutal, que não deixa rastros, tem tudo perfeitamente planejado e que não quer ser pego. Um assassino que segue à risca um ritual, montando seu script antes de abordar sua vítima. Estes momentos que precedem o ato principal é estimulante, prazeroso, uma preliminar para o verdadeiro clímax que está por vir. O assassino é fascinado pelo poder, se considerando responsável por dar sentido à vida delas.

Uma vítima foi encontrada assassinada brutalmente, e para resolver este caso, Sean Corrigan, inspetor da Polícia, foi chamado. Sean, é casado, tem duas filhas, uma vida perfeita, exceto pelo seu passado. Devido a sua infância difícil, onde foi abusado e violentado pelo pai, ele poderia ter se transformado em algo ruim, porém transformou toda essa experiência traumática em combustível para fazer o bem. O detetive possui uma grande sensibilidade para interpretar as cenas de crime, recriando tudo como se fosse o próprio assassino.

Sean ao começar a investigação se depara com um assassino experiente e muito esperto, que conhece diferentes formas de se manter invisível numa cena de crime. E diante de novos assassinatos, Sean acredita que apesar de terem sidos cometidos de modos diferentes, talvez exista um só assassino. E ele está disposto a dar tudo de si para encontrá-lo antes que a situação se complique mais e novos corpos comecem a aparecer.

A narrativa alterna entre uma terceira pessoa e uma primeira pessoa, que é o próprio assassino. Não sabemos sua identidade, mas ele nos apresenta seus pensamentos e motivações.

A trama toda é muito bem desenvolvida, capaz de envolver o leitor do início ao fim. O autor construiu uma história com bastante suspense ao redor de seus personagens, me deixando por várias vezes desconfiada de um ou outro, e me fazendo duvidar de meus próprios julgamentos.

Foi muito legal ver como funciona a polícia de Londres, seus procedimentos. Como a polícia se comporta mediante diversos tipos de situações. Tudo muito bem detalhado.

Valeu a pena a leitura! Super indico para os fãs de suspense!

site: https://leituraseriada.wordpress.com/2018/09/18/resenha-brutal-luke-delaney/
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Marcelo Henrique 28/07/2018

Bem ruinzinho...
Brutal trata-se daquele velho embate, bastante típico de livros policiais, sobre um perigoso serial killer e um determinado detetive. Mesmo com o clichê da sinopse, a experiência do autor no ramo das investigações e a linguagem “agressiva” que o livro trazia me fizeram compra-lo. -

Como o autor trabalhou da divisão de investigações criminais da polícia londrina, o livro te dar uma incrível visão de como funciona o trabalho da polícia nesses crimes. Termos forenses, equipamentos, modos operandi, tudo isso nos é passado sem didatismo, termos científicos e com bastante naturalidade, vide o entendimento que o autor tem do ramo. Ponto para ele. -

Acontece que Brutal, não consegue fazer suas qualidades sobrepor seus defeitos. E o principal defeito é justamente uma das coisas mais importante do livro: seu protagonista. Sean Corrigan, o detetive, tem o carisma de uma porta, um passado muito mal construído e que provavelmente só está ali para penalizar o leitor, além de ser usado, absurdamente, como justificativa para o seu “dom”. O dom é que o detetive consegue “sentir o mal”, isso mesmo, ele olha para a pessoa e diz que ela é ruim. Simples assim. Além disso, ele consegue sentir e reproduzir em sua mente, com exatidão, a forma que o crime ocorreu. -

Então como o livro tem duas principais visões narrativas, em um capítulo nos é mostrado o assassino cometendo suas barbáries e no outro entra o detetive, analisando a cena do crime e nos dizendo aquilo que tinhamos lido pouco antes. Ele reproduz a exata forma que o crime ocorreu. Talvez se a visão do assassino não fosse mostrada, apenas o detetive narrando o crime na hora da investigação, seria melhor. -

Outra coisa que incomoda de forma absurda é a virada no final, ou o famoso plot twist. Claro, o leitor gosta de ser surpreendido, mas não de se sentir enganado. A virada ocorre apenas para dizer que ocorreu, com o objetivo de nos fazer dizer: MEU DEUS COMO NÃO VI ISSO ANTES? O que não acontece, porque o sentimento é de estranhamento e não de surpresa. Luke Delaney, Brutal, eu esperava mais de vocês.

site: https://www.instagram.com/baianonerd/
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Scheila.Nichel 22/07/2018

Brutal
Adorei.um livro que não dá pra parar de ler e o final...surpreendente.
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heitor 22/03/2018

Uma relação de amor e ódio!
Eis aqui um livro que você precisa ler até o final para roer a unha!

Embora o enrendo seja fascinante por ter a visão em primeira pessoa de um assassino, há momentos ( e quando digo, momentos, me refiro a boa parte do livro ) você sente uma insaciável vontade de desistir!

Não é aquele tipo de suspense policial encharcado de ação e adrenalina, pelo contrário, por vezes é bem monótono, com descrições exageradas e desnecessárias, deixando os diálogos didáticos demais, o que torna tudo uma encheção de linguiça terrível!

O autor de joga no universo investigativo de um modo absurdo e isso é o que complica, por que na mesma medida que torna tudo muito real, faz com que você queria pular partes! A investigação é muito interna, não é estilo James Patterson, onde o detetive é ativo dentro e fora da delegacia! Aqui, você mergulha de cabeça no interior investigativo!

Todavia, mesmo com essas ressalvas, os assassinatos são ( desculpa dizer isso kkk ) bons de ler! A mente, por vezes romantizada demais, do assassino, é interessante! "Exergar" o que ele vê, da forma que ele vê, com sua linha de raciocínio, trás uma nova realidade a história!

O detetive, que busca em seu passado sombrio a solução dos assassinatos, é bastante humano e ao mesmo tempo bem irreal, há partes em que ele é o Dotado de QI elevado, e outras em que erra e dúvida de si mesmo, o que é bom e ruim, por que faz com que seja tudo muito simples de resolver na visão fantástica dele!

Porém, com altos e baixos, o final do livro é de modo exagero surpreendente! Fui totalmente ludibriado, guiado por um caminho e do nada exposto a outro totalmente diferente, sem dó nem piedade, simples um BOOM do nada com um dos melhores plots que eu já li, fazendo toda a canseira do livro ser esquecida!

Talvez esse seja um dos pontos ruins do livro, a demora dele ficar intenso!

Por fim, eu gostei, não foi o melhor suspense policial que eu já li, todavia não fica muito abaixo! De tudo, vale muito a pena conferir, tendo a ressalva de que em alguns momentos, tudo é muito lerdo, porém, de certa forma, importante para a história!
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Biahhy 04/10/2017

Livro policial e de investigação dos melhores!
Um daqueles livros pouco lido e comentado, mas que é uma leitura espetacular, principalmente se você gosta de livros com muita investigação policial; com detalhes e mistérios de primeira afinal o autor do livro ja trabalhou na Polícia e com casos muito parecido com o relatado neste livro.

Primeiro livro com o inspetor ou detetive Sean, que vai desvendar ou pelo menos começar a desvendar vários casos cruéis de assassinato, aonde seu assassino não para, não tem empatia e não sente nada ao matar suas vítimas, muitas das vezes fazendo isso por prazer ou como ele mesmo diz necessidade de sua natureza.

Mas um detetive criado daquele de primeira e uma equipe sensacional;que não vai parar até descobrir esse verdadeiro assassino e durante o caminho descobrir que algumas coisas que pensavam estavam totalmente erradas. Eu achei esse livro brilhante, a ideia, os personagens e tudo criado e conduzido com muita maestria.

Só recomendo fortemente esse livro, leiam se gostam de livros com assassinatos, mistérios, muita investigação e que é frenético sem parar.

site: https://biahhysilva.wordpress.com/2017/10/04/brutal-luke-delaney/
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Mila 07/02/2017

Cruel
Comecei a ler Brutal para sair da minha zona de conforto e posso repetir quantas vezes forem necessárias; esse livro me prendeu do início ao fim e é o melhor que li em 10 anos.
Luke Delaney vou sempre me lembrar desse nome, da força e da potência da sua escrita.
A visão de um assassino, forte, poderoso, maquiavélico e sadomasoquista. Do início ao fim vi um humano que tinha dentro de si muito mais que desejo, muito mais que conhecimento e muito mais que simples atitudes. Nesse livro está sua forma de pensar, seus instintos, seu lado animal.
Por outro lado temos Sean Corrigam um investigador que tem faro e um sentido apurado, com uma equipe que luta para estar à sua altura buscando por perfeição em cada detalhe.
Posso dizer que dei cinco estrelas porque esse livro realmente tem um desfecho inesperadamente sensacional.
Esse livro contém gatilho sobre estupro e violência extrema.
Policial é o meu gênero preferido e posso dizer que cada capítulo guarda uma surpresa diferente. Leia.

site: http://scraplivros.blogspot.com.br/2017/04/brutal-detetive-sean-corrigan-1-de-luke.html
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Veh 19/01/2017

Blog Minhas Escrituras
Resenha - Brutal (Luke Delaney)

"Olhem só vocês. Nenhum de vocês tem a mais remota idéia do que eu sou. Vocês me olham e veem um reflexo de si mesmos. Este é um disfarce necessário. Cheguem mais perto e lhes mostrarei quem realmente sou."

Eu fiquei extremamente interessada neste livro, desde a primeira vez que o vi, devido a capa super chamativa que ele tem, tanto na frente como no verso e também por sua sinopse. Sabe aquele livro que você não precisa saber muito sobre, para querê-lo loucamente em sua estante? Foi assim que aconteceu comigo. (Imaginem coraçãozinhos voando kkk).

Ao começar a lê-lo, fiquei mais empolgada ainda. O primeiro capitulo é narrado em primeira pessoa, na visão do psicopata, que logo de cara mostra como é ardiloso, cruel e frio, ou seja o " charme mórbido", que a maioria deles tem. É um personagem de personalidade forte, que consegue até mesmo intimidar o leitor, porque parece que ele está conversando com você.

"Mas violência é vida. Sem violência, não haveria vida. A violência é a força motriz da vida. Representa a beleza definitiva da vida. Evolução é violência. As espécies evoluem por competição violenta. Os fortes matam os fracos e assim uma espécie se desenvolve. Sem violência, ainda viveríamos em árvores. Não. Menos do que isso. Ainda seriamos organismos celulares. Entretanto, você trata a violência como sua inimiga, quando é sua maior aliada. Eu compreendo a violência. Adoto-a. Canalizo-a. Pela violência, estou evoluindo para algo além da imaginação."

Após o primeiro assassinato, a narrativa fica em terceira pessoa, que é quando o Detetive Sean Corrigan, entra em cena é o responsável principal para desvendar a série de assassinatos, no decorrer da história. Intercalando a narrativa então ora em primeira pessoa (quando é o psicopata), e ora em terceira pessoa (quando se trata do detetive), algo que eu gostei bastante, porém confesso que no meio do livro, eu fiquei um pouco decepcionada com a leitura, talvez porque estava com muitas expectativas. Estava tudo muito óbvio, e a maior parte do livro estava sendo voltada para as investigações do Sean, e por mais que o assassino em questão, seja um cara complicado de ser interpretado - já que seu modus operandi, não é padrão. O assassino praticamente sempre muda a sua forma de matar. Mas tudo indica (e vocês vão perceber isto facilmente), para uma pessoa ser a culpada.

"Começo a acelerar o passo. A excitação cresce a ponto de quase explodir. Quero devastar essa mulher. Quero dilacerá-la. Abri-la com minhas unhas e dentes. Mais não o farei. Mostrarei minha forma. Meu controle. Não sou como os outros. Aprendi a controlar o poder que tenho".

Porém mesmo assim, pelo menos eu, fiquei desconfiada que a leitura estava fácil demais, e realmente ocorreu uma mudança repentina no final do livro. Porém não querendo se achar "a detetive", mais já me achando "... eu já desconfiava do que ia acontecer e acertei, e eu adoro quando isso acontece e tenho uma vontade insana de mandar meu currículo para o FBI (a louca kkk).

Eu não achei o Detetive Sean Corrigan fodástico como o autor tentou transmitir no decorrer da história, e como sei que já há outro livro lançado como o mesmo personagem (Sombrio), espero que o autor tenha melhorado a personalidade deste personagem. E os motivos pelos quais ele se tornou um detetive tão especial assim não me convenceu.

"Mas Sean era diferente porque podia controlar seus demônios e sua fúria, usando a sua infância despedaçada para descobrir coisas com que outros policiais só poderiam sonhar nos crimes que investigava".

Ao contrário o vilão, foi simplesmente sensacional. Inteligente, esperto e perspicaz, e espero que o autor permaneça neste ritmo.

"Não ouço vozes em minha cabeça. Não alegaria de Deus ordenou que eu matasse. Não sou um discípulo de Satã. Não acredito em nenhum dos dois. Não odeio vocês. Vocês simplesmente não são nada para mim."

Mesmo com alguns pontos negativos, eu gostei bastante da leitura e pretendo acompanhar os próximos livros do autor, e o recomendo para quem gosta de livros com esta temática.
Em relação a diagramação do livro, eu a achei perfeita. Como citei no começo da resenha a capa é perfeita, como poderão ver aqui. As folhas são amareladas, as letras são de um tamanho que considero normal e não localizei nenhum erro na revisão.

Obrigada a todos que leram esta resenha e até a próxima.

site: http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
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Fagner 14/12/2016

O que Achei - Brutal
Assistam ao vídeo!!!

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2016/12/brutal-o-que-achei.html
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Daniel.Martins 20/11/2016

Resenha do blog desinformadoss
Esse livro caiu em minhas mãos graças à uma promoção à custo zero e, por isso, resolvi dar uma chance a ele apesar de nunca ter ouvido a respeito do autor.
É uma história de suspense policial que tenta, mas não consegue ser um Thriller.
O autor foi policial em Londres e isso o qualifica a fazer descrições bastante detalhadas sobre os crimes apresentados e sobre a geografia londrina. Ele apostou em cenários bem confortáveis para montar a sua trama.

Detetive clichê: Abusado pelo pai durante a infância, Sean Corrigan desenvolveu uma espécie de intuição sobrenatural que o permite enxergar o que outros policiais comuns não conseguem. Esse clichê tira um pouco do brilho do detetive.
Outro fator que me incomodou foi ele parecer muito mais velho do que realmente é. O autor deixa claro ser um homem de menos de quarenta anos, mas suas atitudes parecem de alguém próximo dos cinquenta.

Trama: Foi bom ler um livro que não está totalmente em primeira pessoa ou que usa flashbacks o tempo inteiro como parece ter se tornado moda ultimamente. A história é narrada ora pela visão do assassino em primeira pessoa, ora pela visão do detetive em terceira pessoa.
Essa alternância é bastante interessante e torna a leitura fluída.

Detetive paranormal: Justamente por vermos as duas perspectivas, sabemos o que aconteceu quando o detetive chega a cena do crime e me incomodou como ele adivinhava com exatidão todos os passos do assassino. Fato sempre justificado por sua infância terrível.
Não me convenceu. Ser violentado pelo pai na infância não me parece motivo plausível para "entrar" na mente de criminosos especiais.
Alguns capítulos chegavam a ser repetitivos pelo fato de o detetive descrever novamente tudo o que o criminoso havia feito páginas atrás.

Reviravoltas: Cheguei ao meio do livro um tanto desanimado, pois acreditava ter achado a solução para a história, algo a ser evitado em livros desse tipo, mas, na parte final, há uma reviravolta bastante interessante na trama e me descobri completamente enganado pelo autor. Apesar desse grande ponto positivo, fiquei com a sensação de que ficaram pontas soltas.

Avaliação: Se houvesse a possibilidade de usar meia estrela no Skoob seria bom, pois esse livro mereceria um 3,5. Como não dá para fazer isso, arrendondamos para 4 devido as descrições muito detalhadas e ao trabalho que o autor teve para montar a trama.
Esse livro é o primeiro de uma série com o detetive Sean, mas não sei se leria outros livros, pois ele é justamente o elo mais fraco da obra.

site: www.desinformadoss.blogspot.com
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Kamila.Campos 31/08/2016

Livro intrigante, que te prende ao deixar com dúvidas até o fim... Suspense muito bem elaborado e história com uma ótima descrição
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Nichollas 30/08/2016

Brutal, Luke Delaney (D.I. Sean Corrigan #1)
Nunca havia lido livros de romance policial antes, apesar de gostar muito do gênero quando se trata de filmes ou até mesmo games, principalmente quando tem aquele clima noir por trás. Brutal foi o primeiro livro que li nesta linha e realmente gostei muito a ponto de explorar muito mais este gênero no campo da literatura. O livro é escrito por Luke Delaney, um ex-policial da cidade de Londres, que trabalhou em divisões que iam atrás de serial killers, e este é o seu livro de estreia.

Livro Brutal, Luke Delaney
A história começa com narração em primeira pessoa descrevendo a vida pacata de um homem que teve o mundo aos seus pés e que ele vai muito além de status sociais e rios de dinheiro para conseguir isto… ele mata pessoas para se sentir mais poderoso ainda e descreve a forma “brutal” como faz isto, o pior que ele não é apenas um assassino aficionado, o cara mata pessoas mudando seu modus operandis para a polícia nunca conseguir farejar seu rastro de morte.

Isto não ocorre apenas no primeiro capítulo, toda nova vítima que nosso assassino secreto faz, ele descreve suas “emoções”, pensamentos e técnicas de como matará sua presa e é dito isto de uma forma fria e calculada, porém com traços de um enorme desejo de ceifar mais uma nova alma. Tal assassino não se autodefine como um doente, um “serial killer”, ele crê que está fazendo um favor àqueles que está matando e que todos os seres humanos são animais a fim de saciar sua “vontade”, já que ele está no topo da cadeia alimentar, tal visão se assemelha um pouco ao que é pregado por Arthur Schopenhauer em seu livro “O mundo como vontade e representação”, além disto, ele cita Nietzche para embasar tal pensamento.

Vocês devem crer que há ele nunca será pego, ele mata de forma aleatória, mas para polícia forense até nano deslizes do assassino podem ser detectados, e para Sean Corrigan pegar assassinos faz parte da sua vida, faz parte do seu ser, já que ele consegue pensar que nem eles.

A muitas custas de investigação, Sean Corrigan ficou convicto que James Helier era o assassino, já que ele enquadrou Helier muito bem no seu radar para esta classe de pessoas, e agora vocês devem pensar “já acabou o livro”, logo no início, mas não… muito ainda vai rolar, porque não havia provas o suficiente para incriminá-lo. Portanto, Brutal é um jogo de gato e rato entre Sean Corrigan e James Helier, ambos dotados de uma inteligência peculiar e um instinto apurado, Sean está ciente que o assassino matará mais pessoas e ele estará lá para impedi-lo.

Brutal é muito inteligente, fluído e frenético, mesmo grande parte do livro sendo apenas pensamentos e deduções para solucionar o caso. Vemos que a vida de um policial não é das mil maravilhas como assistimos nos programas de TV; análises forenses demoram, principalmente, por causa da burocracia; policiais não se dão bem, ainda mais aqueles que almejam galgar postos mais altos; em casos complexos eles dão sua vida e sangue para encontrar assassino, especialmente quando eles sabem que é possível que outras vítimas podem ser feitas; aos que tem família, ela é totalmente negligenciada por eles, já que o trabalho toma 110% de suas vidas; e há policias “corruptos” dispostos a adulterar uma cena do crime a fim de incriminar um suspeito mais facilmente, o fato de o autor ser um policial deu uma fidelidade maior a obra.

Brutal sem sombra de dúvidas é um thriller sensacional, além de ter um tremendo plot twist, o livro é instigante e fica te chamando para concluir a próxima página até lê-lo por inteiro.
Glauci 13/03/2018minha estante
Cara, anota sua resenha com spoiler, vc revela o assassino nela e isso fica extremamente sem graça...




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