Nuvens de Ketchup

Nuvens de Ketchup Annabel Pitcher




Resenhas - Nuvens de Ketchup


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Yarla 30/08/2019

Um misto de emoções diferentes
Li a amostra desse livro no ano passado e desde então não consegui esquecer o enredo porque fiquei bem curiosa com relação ao segredo da "Zoe". Agora finalmente tive acesso ao livro completo e pude finalmente concluir. A história é maravilhosa arranca sorrisos, deixa a gente ansiosa por descobrir como de fato ela está relacionada ao evento principal, mas também deixa a gente com raiva com relação a certas escolhas que os personagens fizeram. O final foi o quê eu já estava mais ou menos temendo porém foi gratificante, pois todos os segredos são revelados e a lição que a mãe dela traz ao final é de grande valia. Com relação ao final do final ainda estou decidindo se gostei ou não kkkk mas mais gostei do que não! meu lado romântica teria escrito de uma outra forma porém meu lado realista concorda com o final. Contudo na minha mente vou fantasiar o que eu queria que acontece-se depois que a última palavra foi escrita!
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Miry 05/12/2018

Final triste mas que surpreende de um jeito bom
Tava lendo esse livro é o mistério era tão grande que tava me irritando e já estava achando que não seria grande coisa. Mas o final surpreendeu de um jeito bom. Não é NOSSA, mas é uma boa leitura.
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Pam 24/07/2018

Acredito que o maior mérito da autora foi ter conseguido contar uma história palpável, verossímil. O sentimento que eu tinha a todo momento era de estar lendo cartas verdadeiras, sobre coisas que realmente aconteceram, por conta da escrita tão bem desenvolvida pela autora. Através das cartas de Zoe para o Sr. Harris, podemos perceber que Zoe desabafa toda sua culpa sobre o que aconteceu, mas também toda a pressão que ela vive e vê dentro da sua própria casa, principalmente com segredos de alguns familiares sendo revelados. Esta é a forma que a jovem encontra de aliviar toda a sua tensão, quase como se estivesse conversando com uma amiga: nas primeiras cartas, ela chama o condenado de Sr. Harris mas depois de um tempo o tratamento muda e ela passa a chamá-lo simplesmente pelo seu primeiro nome, Stuart, criando um vínculo com seu interlocutor mesmo sabendo que jamais obterá uma resposta (por medidas de segurança ela deu nome e endereços falsos na carta). Também gosto da forma como, mesmo sendo uma comunicação unilateral, Zoe mostra interesse pelo caso de Stuart, afirmando que ele merece uma segunda chance e que ninguém deveria ter o direito de matá-lo, fazendo tudo ao seu alcance para tentar mudar o destino do seu amigo de cartas.

Um romance brilhantemente escrito que tem uma carga emocional muito maior do que aparenta ter, pois trata de assuntos como morte, segredos, culpa e luto de uma forma leve e bem-humorada. Vale, e muito, a leitura.
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Fabi129 21/05/2018

COMPENSA PELO FINAL
Nuvens de ketchup. Título incomum para um livro né? E foi por ter um título tão diferente, que me interessei.
A sinopse nos dá poucos detalhes sobre a história. Só sabemos que Zoe escreve cartas a um prisioneiro condenado à morte e que esconde um segredo obscuro do seu passado.
Faz muito tempo que não leio um livro de categoria juvenil. E constato que por este motivo, não estava sentindo que a leitura estava me prendendo.
É, a protagonista também não ajuda muito não. Zoe cria aquele mistério todo sobre o que ela esconde. E isso foi a ÚNICA coisa, que me fez seguir em frente com a leitura. Queria muito chegar na parte do gran finale.
Eu particularmente não tenho ranço em relação a triângulos amorosos. Mas, caramba, quando a menina está mais com o meu crush aí eu nem ligo tanto, quando ela está lá com o outro carinha. Só que quando ela passa o livro QUASE TODO, com quem eu não quero... Affffffff é de dar nos nervos! Zoe acaba sendo uma menina irritante pelas escolhas que faz.
Agora o que compensou eu ler estas partes de suplício, foi o final. A última carta é linda e triste ao mesmo tempo. Sabe quando você chega a pensar que é melhor você deixar de ler algo porque vai ficar destroçado no final? Foi assim que fiquei.
Pergunta que não quer calar. Recomendo ou não o livro? Sim. Tenha paciência com Zoe e seu triângulo amoroso. Nuvens de ketchup a meu ver é um livro triste e que bem nas últimas páginas fiquei feliz por ter o lido.
Ah e quando acabar este livro pegue como próxima leitura, um livro bem leve e divertido. Tu vai precisar. ;)
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Dani 12/02/2018

Amo
Amo esse livro li há dois anos trás, e mesmo assim amei. Amei a história, amei a carta no final.
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Kath 17/10/2017

MEU DEUS QUE LIVRO TRISTE
Pesado. Triste. Instigador. Lindo.
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Bea Oliveira 10/08/2017

RESENHA: NUVENS DE KETCHUP, DE ANNABEL PITCHER | BEA OLIVEIRA.
"Eu fiz uma coisa errada. Não um pouquinho errada. Nem bastante errada. O que eu fiz foi horrível. E você quer saber o pior de tudo? Eu saí impune."

Há quase um ano, Zoe guarda um segredo terrível: um menino morreu, ela o matou. Todos pensam ter sido um acidente, por isso ela escapou impune, e não consegue falar com ninguém sobre isso, até o dia em que uma freira vai a sua escola, com a intenção de explicar sobre o Corredor da morte - local em que alguns prisioneiros condenados a pena de morte aguardam sua execução -, e em meio a palestra ela descobre que alguns prisioneiros do Corredor trocam correspondências, e assim ela escolhe um, que assim como ela matou alguém, alguém que amava, e diferente dela aceitou pagar pelo crime que cometeu. E assim, ela encara o desafio de colocar sua história em cartas e confessar tudo para um estranho que está prestes a morrer.

"Estamos no mesmo barco. Exatamente no mesmo barco. O senho matou alguém que deveria amar, e eu matei alguém que deveria amar, e nós dois entendemos a dor e o medo e a tristeza e a culpa e as centenas de outros sentimentos que não tem nome em nosso idioma."

Toda a narrativa se desenvolve em primeira pessoa, uma vez que o livro é contado pelas cartas escritas por Zoe para Stuart - o prisioneiro -, porém três histórias se desenvolvem ao mesmo tempo, sendo elas:
1 - O presente de Zoe, com ela escrevendo as cartas.
2 - O passado de Zoe, e a história sobre seu crime; e por fim:
3 - A história de Stuart, e o crime que ele cometeu.

Zoe - que não se chama realmente Zoe, mas o utiliza como um pseudônimo para corresponder-se - , é uma adolescente que mora com seus pais, que vivem em pé de guerra, tornando o convívio familiar difícil, e suas duas irmãs mais novas, Dot a caçula, que é deficiente auditiva, e Soph.

Toda a história de seu crime começa cerca de um ano antes, quando o avô de Zoe sofre um derrame, e a garota vai a uma festa. A partir dai Zoe se mete em uma enrascada amorosa, pois começa a sair com Max, mas seu coração bate mais forte por um garoto que conheceu nesta mesma festa. A questão é: quem ela deve escolher? E a questão que sobra para nós é: o que isso tem a ver com assassinato, prisão e culpa?

"Se quer saber minha opinião, ninguém pode riscar um ser humano do mapa, como se tivesse olhado dentro da alma dele e decidido que é mau, mau de verdade, sem nenhum pedacinho bom que valesse a pena salvar."

As introduções de suas cartas, narradas no presente, parecem ser uma tentativa de aproximação com a realidade que ela deveria estar vivendo: a prisão. Durante todo o tempo que escreve a ele, é como se ela pudesse compartilhar da pena dele; acompanhando seu sofrimento em uma cela, sozinho em algum lugar do Texas, enquanto ela escreve em um barracão, também sozinha, no meio da noite. É possível perceber a evolução dessa caminhada “rumo à morte” por todo o livro, até em seu desfecho.
Stuart matou sua amada e esta pagando por este crime, Zoe matou sue amado e esta livre e presa ao mesmo tempo.

"Essa é a parte mais difícil de todas - saber que ele está embaixo da terra. Com os olhos arregalados. Os olhos castanhos que eu conheço tão bem, encarando o mundo que não podem mais alcançar. A boca muito aberta, como se gritasse a verdade, mas ninguém pudesse ouvir. As vezes até vejo as unhas dele, sangrando e arrancadas, porque ele arranhava na tampa do caixão uma longa explicação do que aconteceu no dia 1º de maio, enterrado sete palmos abaixo da terra, de forma que ninguém jamais lerá.
Mas talvez as cartas ajudem, sr. Harris. Talvez, quanto mais e mais eu conte a história para o senhor, a história aos poucos desapareça do caixão, até sumir por completo."

Annabel Pitcher escreveu um livro com uma linguagem tão jovem, e com toques de suspense e mistério colocados de forma tão perfeita que me envolveu até o fim. E o que me conquisto logo de cara neste livro foi o titulo nada convencional. Sabe aquela frase "julgar um livro pela capa"? Eu julguei este pelo titulo.

"Dot misturava ketchup no purê, fazia bolotas com elas e as colocava ao redor do prato.
- Pare de brincar com a comida!- gesticulou minha mãe.
- São nuvens. - Dot sinalizou.
- Nuves não são vermelhas.
- Estão no nascer do sol."

Acredito que o maior mérito da autora foi ter contado uma historia tão palpável, que me senti lendo cartas reais, sobre coisas que realmente acontecera. Através das cartas de Zoe, pude perceber que a garota desabafava não apenas a culpa pelo que aconteceu, mas também toda a pressão sobre a qual vivia dentro de sua casa. Está foi a forma que ela encontrou para aliviar sua tensão, como se estivesse conversando uma melhor amiga, e é notável isso pelo tratamento que ela tem com o prisioneiro, chamando ele a principio de sr. Harris, e no decorrer apenas por Stu, mostrando o vinculo que é criado entre eles, mesmo que as cartas nunca tenham respostas (por medidas de segurança ela deu nome e endereço falso na carta), a ligação deles se mostra tão profunda que em dado momento vemos Zoe confortando Stuart, afirmando que ele merece uma segunda chande, fazendo de tudo ao seu alcance para mudar o destino dele.

"...Sentamos um ao lado do outro para ver o sol se pôr [...] e nós nos abraçamos embaixo das nuvens de Ketchup."

Vale a pena a leitura!

site: http://biblioteca-r.blogspot.com.br/2016/12/resenha-nuvens-de-ketchup-de-annabel.html
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cris.leal 27/06/2017

Equilíbrio perfeito entre humor e tensão...
Zoe é uma menina britânica de 15 anos, que cai de amores pelos irmãos Aaron e Max, formando um triângulo amoroso que terá consequências devastadoras. Por causa disso ela guarda um segredo.

Um dia a garota ouve falar de um criminoso do Texas, Stuart Harris, que encontra-se no corredor da morte por ter assassinado a esposa. Zoe resolve escrever para ele. Nas cartas, ela dá voz ao seu coração e aos seus medos e, assim, detalhes do seu segredo começam a vir à tona.

Em "Nuvens de Ketchup", Annabel Pitcher aborda com habilidade e maravilhosamente a natureza da culpa, além de nos presentear com um romance cativante que equilibra humor e tensão. Recomendo!

site: http://www.newsdacris.com.br/2015/05/eu-li-nuvens-de-ketchup.html
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De Olivato - @olivatobooks 17/01/2017

Queria que o título fosse uma metáfora super foda.
(Se eu pudesse sentir isso por você, eu sentiria)

Este livro conta a história de uma garota que vamos chamar de Zoe para manter a identidade dela segura, Zoe começa a mandar cartas para Stuart Harris – um preso condenado ao corredor da morte – com o intuito de contar para alguém que possa se sentir tão culpado quanto ela por alguns acontecimentos do passado.

O livro é intercalado de momentos no presente onde a Zoe se sente sufocada pelo que aconteceu e cartas para Stuart contando os motivos do porque se sente assim, o seu segredo mais obscuro e terrível.

( – O som das asas dos pássaros quando eles partem. É um som legal.
– O som da liberdade)

Eu devorei esse livro porque precisava urgentemente saber os motivos para Zoe se sentir desse jeito, não é uma leitura que mudou a minha vida, longe disso, mas me fez pensar em coisas que antes não teriam passado pela minha cabeça. Quero deixar claro que é previsível o que aconteceu, mas a forma como aconteceu é o que pega a gente de surpresa, não estava esperando por isso.

(Não importa que língua você fale ou as roupas que vista. Algumas coisas não mudam. Famílias. Amigos. Amores. São os mesmos em toda cidade de todo país em todo continente do mundo.)

No Skoob, dei 4 estrelas, depois desse livro os pássaros adquiriram um novo significado para mim, recomendo para todos que estão em busca de uma leitura fácil e emocionante.

site: https://www.instagram.com/p/BPH7IysDSnK/
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Carla Brandão 08/12/2016

Zoe não era seu nome verdadeiro, assim como Avenida da Ficção não era seu endereço, mas é protegida por essa falsa identidade que uma menina da Inglaterra começa a escrever cartas para um prisioneiro condenado à morte no Texas. Meses antes da primeira carta, algo terrível aconteceu e a culpa passou a fazer parte de seus dias. Sufocada, Zoe precisa contar seu sombrio segredo para alguém. Foi assim que ela escolheu o Sr. Stuart Harris em um site sobre o Corredor da Morte, entre tantos outros presos que desejavam trocar correspondência, como uma espécie de confessor. Afinal, quem melhor para entendê-la do que alguém que cometeu um crime que ela acha comparável com o que fez?

Nas cartas, Zoe narra os fatos que desencadearam o fatídico 1º de maio e os demais acontecimentos de sua vida no último ano. Ela mora com os pais e tem duas irmãs mais novas, Sophie e Dot. Esta última é deficiente auditiva e recebe toda a atenção da mãe, que, mesmo não sendo tão presente na vida das duas filhas mais velhas, é extremamente controladora. Para contornar o controle materno e fazer as coisas que tem vontade, a adolescente passa a usar algumas artimanhas, que logo evoluem para mentiras. As coisas complicam quando ela se vê em um triângulo amoroso e esconde dos envolvidos esse importante detalhe. As consequências foram devastadoras.

Apesar da premissa interessante, achei que a história não foi tão bem explorada quanto poderia ser. As cartas, por exemplo, foram um recurso subutilizado e só podem ser classificadas como tal por conterem alguns elementos comuns nesse tipo de texto, como vocativo, despedida e assinatura. No mais, de nada diferem de uma narrativa em primeira pessoa.

Também não há um envolvimento entre Zoe e Stuart. Tomamos conhecimento do crime cometido pelo prisioneiro e de alguns detalhes sobre sua vida porque Zoe leu a respeito do caso e comenta vez ou outra nas cartas. Percebemos que a menina aos poucos se sente mais próxima dele, pois o vocativo vai de um formal "Sr. Harris" nas primeiras cartas para "Stuart" nas seguintes e, já nas últimas, para apenas "Stu". E só. Acredito que uma troca de cartas entre os dois tornaria a trama muito mais rica, mas só me dei conta de que isso jamais aconteceria quando lembrei que o endereço usado por ela era falso. Pena.

Zoe foi uma protagonista que me deixou dividida. Vários elementos da história dão a entender que ela tem entre 15 e 17 anos, mas muitas vezes ela soa como tendo bem menos. Algumas falas e atitudes são bastante e imaturas para alguém nessa faixa etária, o que me incomodou. Por outro lado, o peso da culpa que carrega conseguiu me tocar um pouco.

Annabel Pitcher, apesar de tudo, me manteve presa do início ao fim. É que logo nas primeiras páginas sabemos o que aconteceu, o suspense todo fica por conta do como e com quem. Respostas que só são dadas na parte final. A curiosidade aliada à escrita fluida tornam a leitura rápida.

Nuvens de ketchup está longe de ser um livro ruim, apenas aborda superficialmente temas que poderiam ser mais desenvolvidos e que fariam com que ele se tornasse mais do que um triângulo amoroso adolescente que não terminou bem. É isso que a sinopse dá a entender, mas talvez não fosse mesmo a intenção da autora.

site: https://blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2016/11/resenha-nuvens-de-ketchup-annabel.html
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Leéte 28/10/2016

Lindo, comovente, misterioso e cheio de segredoss...
ameii
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Dani-chan 20/06/2016

Me decepcionou
Comecei a ler o livro instigada pelo Prêmio Edgar Allan Poe de literatura juvenil, o que me deixou bem intrigada e esperando um livro de suspense de tirar o folego, ainda mais com esse título.

“Agora, sr. Harris, não tenho ideia de há quanto tempo o senhor escreve poemas, mas eu quero ser escritora desde que li Os cinco, quando precisei fazer minha primeira avaliação de um livro no ensino fundamental. Dei 4,5 de 5 estrelas, pois a aventura era boa e eles encontraram um tesouro no fim, mas havia uma personagem chamada George, uma menina instável que se vestia como menino e falava o tempo todo com seu cachorro, então
descontei meia estrelinha por não ser realista.”

No livo conhecemos Zoe, uma garota que carrega um peso muito grande em sua vida, então ela resolve se corresponder com um condenado a morte do Texas e contar a ele seu segredo sombrio, logo nas primeiras páginas sabemos que alguém morreu, então vamos sabendo pouco a pouco quem, porque e como morre essa pessoa, e misturado a essa história conhecemos também a família de Zoe, que enfrenta problemas especialmente por algo que aconteceu entre a mãe e o avô paterno há um tempo atrás e que está se tornando uma bola de neve agora que o avô está hospitalizado, e a vida amorosa de Zoe, que se envolve com um garoto problemático, mas está mesmo apaixonada por um misterioso ‘garoto de olhos castanhos’.
O livro começou muito bem, com muito suspense e uma sensação de urgência, ela tem um peso muito grande e precisa desabafar e não tem com quem conversar, e encontra esse condenado a pena de morte em uma lista de presidiários que querem se corresponder e acha que seria uma boa falar para ele, já que ele vai morrer mesmo, o final também é muito bom, o drama se desenrola de uma maneira inexorável e triste, mas ao mesmo tempo temos uma sensação de esperança, de vida que segue.

“– Bonita camiseta – disse eu por fim. – Sinto muito pelo Guy Fawkes.
– Mesmo que ele seja um vilão?
– Guy Fawkes teve seus motivos. Talvez fossem bons.
Os olhos do garoto cintilaram.
– Bons motivos para fazer coisas ruins... Interessante.”

O problema foi o meio, talvez se eu esperasse um romance adolescente boboca focado em um triangulo amoroso com a mocinha entre um bad boy babaca e um príncipe encantado misterioso eu teria gostado do livro, mas eu esperava mais suspense. Outra coisa que me irritou é a falta de verosimilhança nas cartas, quem escreve carta daquele jeito, para que que eu falaria numa cara a outra pessoa que fulano vestia camiseta branca, calças jeans e chinelo. Sei lá se ela estivesse escrevendo um livro de memórias ou coisa que o valha, acho que seria melhor.
Também me incomodou uma coisinha, mas que é birra mina mesmo, que é a forma como ela colocava o nome do Condenado a Morte, se faz isso para mostrar uma certa intimidade, como uma conversa, mas varias vezes parecia esquisito, como se a autora decidisse, isso não está mais parecendo uma carta deixa eu colocar um vocativo aqui, ficava parecendo uma colagem.
Acho que vale a pena para leitores jovens, e eu já passei uns 10 anos da idade, para que gosta de livros adolescentes com um romancinho, mas com um toque mais sombrio, e também para conhecer um pouco das irmãzinhas da Zoe que são umas fofura.
Duda Machado 07/11/2017minha estante
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Camila Pugliesi 07/04/2016

Meio machista, mas interessante.
Gostei e não gostei desse livro. Ele me deixou confusa em varias coisas e com raiva em outras. Por exemplo, a idade da personagem. Afinal, quantos anos ela tem? As vezes ela age como se tivesse 11 outras como se tivesse 17 . Até ai tudo bem. Outro ponto, o livro é bem machista, em muitos fatores, eu me surpreendi ao parar a leitura para ver quem era o autor (eu nunca olho antes de comprar) e percebi que uma mulher o escreveu. Não estou exagerando. O livro faz comentários como Eu sou mãe. Meu trabalho é ficar em casa e Tudo bem que o senhor esfaqueou repetidamente a sua esposa, o senhor estava com raiva e a culpa era dela afinal. Ou o fato de um ficante ter vazado nudes da personagem e ela ter ficado de boa e continuado a ficar com ele. Tirando essas coisas, gostei do livro tem um enredo legal (não muito surpreendente, mas legal o suficiente), não consegui parar de ler durante o dia todo e acabei numa velocidade que não conseguia a um bom tempo. Os personagens são todos bem construídos e é claro, achei muito interessante muito do lance de contar seus segredos para um cara no corredor da morte, já que ele vai morrer mesmo e não poderá contar pra ninguém.
Nayara 28/08/2016minha estante
Fiquei com a mesma dúvida sobre a idade dela, só da pra saber mais ou menos pela época da escola mas mesmo assim é meio confuso. A idade das irmas também é confuso. Fiquei feliz e triste pelo final, feliz por quem se foi e triste porque queria um final mais feliz. Mas enfim, me apaixonei pela história e me surpreendi por ter esse livro a tanto tempo na estante e só ter lido agora. Ah, achei o primeiro capítulo um horror (uma das vezes que ela parece ter 11 anos) foi extremamente chato e confuso, quase abandonei o livro. Mas graças a Deus não fiz isso hahah


Neo 06/02/2018minha estante
De todas as resenhas que li aqui sobre esse livro, a sua foi a que mais gostei e a que mais achei sincera. Ainda nao terminei o livro, mas tambem fiquei surpreso quando li a parte em que ela fala que tudo bem o cara ter matado a esposa e que ela merecia. Tambem fiquei com raiva na parte que ela ainda fica com o cara que vazou nudes e tal. Nao sei se acho ela burra ou outra coisa.


Catharina.Mattavel 07/11/2018minha estante
Concordo com vocês que tem partes que mostram mesmo atitudes machistas mas ás vezes é uma forma da autora mostrar uma realidade, como uma sociedade age. As vezes nem a própria pessoa entende a gravidade de um cara vazar nude dela, pois a sociedade colocou isso como algo "esperado" pelos homens, da mesma forma que a protagonista achou justificável o criminoso assassinar a mulher, pois provavelmente foi algo que aprendeu.
Interpretei essas e outras partes como forma da autora realmente ter a intenção de provocar essas sensações na gente, de nós mesmos problematizar e criticar, e até refletir como vivemos em uma sociedade machista.




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