Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently

Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently Douglas Adams




Resenhas - Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently


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Bruna 02/01/2016

Quando você pensar que já viu de tudo o Douglas Adams tem algo novo pra te mostrar
Imagine que você tenha uma namorada (ou então se tiver, pense nela) e que você tenha combinado de busca-la para sair, mas acabe esquecendo de fazer isso e ainda cometesse o erro de gravar uma mensagem da qual se arrependeria na secretaria eletrônica dela e que poderia resultar inclusive em morte, no caso: a sua, ou no fim do namoro... Então o que você faria para remediar tal fato? Bom é assim que a história realmente se inicia, Richard, um jovem engenheiro de computação, se encontra nessa situação nada agradável após além de deixar sua namorada Susan esperando, complicando sua situação ainda mais ao fazer promessas que não irá ser capaz de cumprir. (Nem preciso nem comentar que nesse momento ela já quer a morte dele, certo? De qualquer forma confiram o pensamento dela sobre isso.).

“Se nada terrível lhe ocorresse logo, talvez ela própria pudesse se encarregar disso. Isso, sim, era uma boa ideia.”

Como ela não estava em casa, Richard tem a brilhante ideia de entrar no apartamento dela e roubar a fita de sua secretaria eletrônica. (Atenção rapazes, essa não é uma boa ideia!) O que ele não esperava é que seu antigo colega, Dirk, estaria a observar tudo do lado de fora do prédio. Diante de toda a situação ele se oferecesse para ajuda-lo, afinal ele como um investigador poderá ajudar ele em toda essa situação... ou não.
E quem dera isso fosse a única coisa estranha acontecendo naquela noite... Ao mesmo tempo que isso acontece conhecemos um Monge que pensa que o mundo é cor de rosa, um sofá entalado, um gato perdido, o irmão de Susan que pode ou não estar morto cujo corpo desapareceu. Um pouco confuso certo? Mas bem no estilo das obras de Douglas Adams, pelo menos o pouco que eu sei me remete a pensar assim.

A personagem que eu mais gostei e que me cativou e arrancou risadas de mim foi a Susan, o jeito dela de ainda sair por cima mesmo depois do bolo com seu namorado e seu jeito de falar abertamente seja como for, como no caso do convite que faz para Michael para sair, mesmo que ela já tenha falado que preferiria fazer qualquer coisa ao invés de sair com ele.

“- Alô, Michael? Sim, é a Susan. Susan Way. Você disse que eu podia ligar se estivesse livre esta noite e eu falei que preferiria ser encontrada morta em um valão, lembra? Bem, acontece que eu descobri que estou livre, absolutamente, totalmente e completamente livre, e não parece ter nenhum valão decente aqui por perto. Meu conselho é que você aproveite esta chance enquanto pode. Eu estarei no Tangiers Club daqui a meia hora.”

Essa é a primeira obra que eu paro para ler do autor, apesar de já conhecer a Série O Mochileiro das Galáxias ainda não tive a oportunidade de ler, mas pretendo ler em breve. Por isso não sei dizer se o ritmo é o mesmo, ou se é parecido com a sua outra obra (mas acho que sim em alguns pontos), o que eu posso garantir é que não deixa a desejar e que para introdução as suas obras é uma ótima escolha! Em alguns momentos me senti perdida durante a leitura pelas mudanças de cenário e personagem, apesar de ser em 3º pessoa a maior parte, mas ao longo da leitura você vai se acostumando.

Quanto a diagramação não tenho o que reclamar, apesar de simples não deixa a desejar. O que eu mais gostei foi da capa que para mim está linda.

site: brookebells.com
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Verônica 27/12/2015

Um livro mediano
Em minha opinião é um livro mediano visto que sendo do Douglas Adams poderia ser muito melhor. O começo é bem envolvente e interessante,o meio do livro é um pouquinho monótono e o final embora as ações se desenrolem finalmente deixa várias pontas soltas.
Uma obra bem crítica em alguns pontos e sem dúvida irônica e perspicaz estilo Adams.
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Jeff Whovian 22/12/2015

"Um colossal épico cômico musical romântico policial de horror sobre viagens no tempo, fantasmas e detetives"
O livro começa nos apresentando quatro cenários absolutamente diferentes que a princípio não parecem ter nada a ver um com o outro: um lugar desolado feito de lama, um mundo onde as pessoas automatizaram tudo inclusive o ato de “acreditar”, Londres e o colégio ficcional St. Cedds de Cambridge (que aliás já apareceu em outra obra do autor, Doctor Who: Shada).
O personagem que empresta o nome ao título do livro só aparecerá em pessoa lá pela página 91, antes disso somos introduzidos a vários outros personagens cativantes e até mesmo um pouco excêntricos, os destaques vão para: Richard MacDuff, que apesar de ter estudado Língua Inglesa se apaixonou pela computação e pela música; Gordon Way, dono da WayForward Technologies; Susan Way, namorada de Richard, irmã de Gordon Way e violoncelista talentosa; Michael Wenton-Weakes, ex-dono da revista Fathom; e Professor Urban Chronotis, que com mais de 200 anos (sim, você leu certo) ocupa a Cadeira de Cronologia da Universidade de Cambridge, criada por George III.
Uma curiosidade sobre esse último é que ele era originalmente um personagem de Shada, citado anteriormente, e que foi reusado nos livros do detetive Gently.
Toda a obra gira em torno da investigação do assassinato misterioso de Gordon Way. Enquanto a polícia só quer saber de achar o culpado, Dirk quer entender de fato o que aconteceu e buscar explicações sobre acontecimentos bizarros, aparentemente sem ligações com a tragédia, que se seguiram naquela noite.
Destaco como um dos pontos principais do livro a abordagem simplificada de teorias quânticas, usando, por exemplo, o famoso “Gato de Schrödinger” em um dos diálogos entre Richard e Dirk.
Outra coisa que permeia todo o livro e que é fantástica, é o holismo, defendido arduamente por Dirk Gently que inclusive tem uma Agência Investigativa baseada nessa ideologia (daí o título do livro). Essa basicamente é a ideia de que a explicação está no “todo”, e que para se entender um fato devemos analisar sua completude, e não suas partes isoladamente.
Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently me pareceu confuso no início, mas à medida que avancei por suas páginas percebi que, como defende Gently, o “todo” faz todo o sentido, por mais estranho que possa parecer olhando apenas o “detalhe”, e quando chegar ao final você vai querer voltar ao início e ler tudo de novo.
Cheio de piadas inteligentes, reflexões sobre a vida, referências a cultura pop, este livro é definitivamente um dos melhores que li no ano.
Acredito que o melhor resumo do livro é o feito pelo próprio autor: “um colossal épico cômico musical romântico policial de horror sobre viagens no tempo, fantasmas e detetives”, e tomo a liberdade de acrescentar ainda o adjetivo “surpreendente” à esta lista.
Este é o primeiro de dois volumes, mas é o único com edição em português. Estou louco para ler o segundo.
Fato rápido: este livro baseou o piloto da série “Dirk Gently”, que foi ao ar em 2010 pela BBC Four e ganhou mais três episódios em 2012.

site: http://eemcadacanto.blogspot.com/2015/12/resenha-agencia-de-investigacoes.html
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Felipe Miranda 05/12/2015

Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently - Douglas Adams - Por Oh My Dog estol com Bigods
Em todos esses anos de blogueiro literário, leitor e consumidor de conteúdo relacionado à temática, nunca havia me deparado com um autor tão característico. É possível ler trechos avulsos da obra de Douglas Adams e saber instantaneamente que é algo escrito por ele. Não me recordo de ler mais ninguém tão original assim. Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently é tão absurdo quanto O Mochileiro das Galáxias. E enquanto uma história se passa no espaço, outra tem o chão firme como cenário. Como foi lê-lo em algo tão diferente? Bem, o desfecho revela que na verdade Adams não estava tão longe de tudo que está acostumado.

Todas as tramas se desenvolvem tão paralelamente ao ponto de apenas depois da página 100 alguma coisa se entrelaçar de verdade. É bem desesperador assimilar tanta informação vinda de tantas histórias diferentes quando tudo parece não fazer sentido algum.

Richard McDuff resolveu invadir o apartamento da namorada para apagar uma mensagem que deixou em sua secretária eletrônica. Uma mensagem que talvez prove que ele seja o culpado pelo assassinato de seu chefe, o grande Gordon Way, ou que apenas o envergonhe mesmo. Gordon Way estava o pressionando para finalizar um projeto e, definitivamente, o chefão não estava pronto para morrer. E mais, não estava pronto para se transformar em um fantasma e vagar pelo mundo atravessando paredes e questionando-se ainda mais sobre a existência humana.

Dirk Gently presenciou a invasão de Richard ao apartamento e, claro, ofereceu seus serviços como investigador. A promessa é a de safá-lo disso tudo, mas o próprio Richard tem sérias dúvidas do poder de síntese de Gently. Aparentemente ele demitiu a sua secretária, mas a moça esforça-se para ser notada. Como demitir alguém que se mantém presente diariamente com o intuito de provar que foi demitida e não está ali?

Entre capítulos que narram problemas como "um sofá está no meio da minha escada" e "uma égua apareceu no meu banheiro", um monge eletrônico acredita que o mundo é rosa e vaga por ele atrás de algo. Viagens no tempo são a cereja do bolo.

Outros personagens e situações mais inusitadas que as citadas acima transformam o romance policial de Adams em uma ficção científica das boas: repleta de absurdos. A forma como tudo se encaixa e é explicado nos capítulos finais faz você perceber o quão poderosas podem ser as palavras. Admito que não gostei tanto da leitura, mas não posso negar a genialidade na construção da narrativa. Me vi cansado em alguns trechos e até pulei diálogos que não levaram a nada, creio eu. Quem leu O Mochileiro das Galáxias vai entender melhor, se situar mais fácil, porém é mesmo diferente. Não tem pra onde correr, é mais uma experiência única que Adams nos proporciona.

site: http://www.ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2015/11/resenha-agencia-de-investigacoes.html
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Edir 05/09/2015

Confuso, um tanto fraco eu achei
O início do livro me pareceu estranho, o Monge Eletrônico me parecia interessante, depois veio o personagem Dirk e seu jeito de enrolador e suas palavras sobre física quântica. Nesta parte achei que a história tomaria um rumo interessante, mas alguns capítulos depois tudo era diferente do imaginado, meio confuso demais até chegar no final de forma branda e sem graça. Gostei mais do Guia!
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Thunder Wave 24/08/2015

Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently possui a mesma narrativa maravilhosa que Adams empregou em O Guia do Mochileiros das Galáxias. Seu tom cômico e fluido é a grande chave para o sucesso de suas obras.

A premissa de Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently é boa, os personagens são muito bem construídos, mas o desenvolvimento da trama é meio fraco. Por melhor, e mais divertida, que seja a narrativa, a falta de foco atrapalha um pouco a leitura. A grande quantidade de fatos isolados ( outra característica de Adams) pode causar confusão do leitor, não é difícil se perder na mistura dos acontecimentos, ou divagar na leitura. A melhor parte chega mesmo quando se foca apenas na investigação.

Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently é divertido e nonsense como a maioria das obras do autor e possui um protagonista quase impossível de não se amar. Pode falhar um pouco no desenvolvimento da trama, mas ainda é um livro que vale a pena conferir.

Veja mais no link

site: http://thunderwave.com.br/resenha-agencia-de-investigacoes-holisticas-dirk-gently-douglas-adams/
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ricardo_22 22/08/2015

Resenha para o blog Over Shock
Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently, Douglas Adams, tradução de Fabiano Morais, 1ª edição, São Paulo-SP: Arqueiro, 2015, 240 páginas.

Richard MacDuff é um engenheiro de computação que sempre teve um comportamento exemplar, mas que se sentiu obrigado a escalar o apartamento de sua namorada e roubar a fita com a gravação de uma mensagem que deixou equivocadamente na secretária eletrônica. Perto dali, o detetive Dirk Gently observa tudo através de um binóculo e resolve entrar em contato com Richard, um antigo colega da faculdade, para oferecer seus serviços investigativos.

Esse primeiro contato entre os dois apenas antecede uma série de acontecimentos bizarros, que acaba levando o detetive a perceber que existe alguma ligação entre o comportamento incomum do colega e o assassinato de Gordon Way — chefe de Richard e irmão de sua namorada. Mas além de Richard se tornar o primeiro suspeito do crime, outras coisas bizarras acontecem com o passar do tempo, criando uma confusão sem lógica que pode salvar a humanidade da extinção.

“Esforçou-se para ouvir o que estava faltando e sentiu que a música era como um pássaro incapaz de voar, mas que não tinha noção da capacidade que perdera. Conseguia andar muito bem, mas andava quando devia alçar voo, mergulhar dos céus, subir às alturas, planar e descer a toda felicidade; andava quando devia vibrar com a alegria de voar. A música nem sequer olhava para cima” (pág. 144).

Se existe um gênero literário que teoricamente deveria ser fã esse é a ficção científica. Poderia listar uma série de coisas que comprovariam essa teoria, mas as pessoas que me conhecem, o mínimo que seja, já devem ter percebido algumas características de minha personalidade comuns em apreciadores do gênero. Porém, por muito tempo passei longe de qualquer história do tipo, seja na literatura ou até mesmo no cinema.

É bem verdade que sempre tive certo interesse em conhecer o trabalho de alguns gênios da ficção científica, como Jules Verne e o seu “Viagem ao Centro da Terra”, mas apenas Douglas Adams conseguiu criar não apenas a curiosidade como a necessidade de apreciar seus trabalhos. Afinal, o autor da série O Mochileiro das Galáxias, que dispensa apresentações, talvez seja um dos responsáveis por tornar a ficção científica tão popular no mundo literário — e a partir de hoje tenho certeza de que com muito mérito.

Além da série supracitada, que rendeu inclusive um dia em sua homenagem (Dia da Toalha), Douglas Adams também foi responsável pela criação de Dirk Gently, personagem que protagoniza outro grande sucesso: Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently. E logo após concluir a leitura me perguntei se seria possível o principal trabalho do autor ser ainda mais surpreendente do que este.

Confesso que não estar acostumado ao gênero fez com que me sentisse perdido em alguns momentos; em outros, simplesmente demorava a entender o que parecia ser simples e objetivo. Contudo, cada página virada reservava uma nova surpresa, envolvendo de um modo muito particular e me dando a certeza de que era sim possível inovar ao usar elementos de outro trabalho do próprio autor — que foi roteirista da série Doctor Who.

As surpresas só foram possíveis pelo excepcional enredo construído por Adams, embora ele ter se focado em diferentes personagens a cada novo capítulo não tenha sido o que mais me agradou. No entanto, deve ser levado em consideração que a escrita em terceira pessoa, e a própria troca de pontos de vistas, possibilitou um desenvolvimento muito mais complexo para a duologia. No fim, um gato desaparecido, um prodígio da informática, um poeta, um cronologista, a física quântica e um Monge Eletrônico têm muito em comum e o resultado da união desses elementos é simplesmente fantástico!

site: http://www.overshockblog.com.br/2015/08/resenha-342-agencia-de-investigacoes.html
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Jessica Oliveira 20/08/2015

Resenha feita para o blog Books and Movies
Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently, de Douglas Adams, é o primeiro livro da trilogia Dirk Gently. Assim como em O Guia do Mochileiro das Galáxias, o enredo inicia completamente aleatório e disperso, mas mesmo assim completamente conectado (que é uma frase muito apropriada considerando a crença de Dirk Gently na "interconexão de todas as coisas ").

Como eu disse antes, esse é um livro que inicia completamente disperso, sendo assim é um pouco complicado fazer uma resenha inteiramente coerente, mas vamos lá.

Richard MacDuff é um engenheiro de computação que trabalha na empresa de seu cunhado, Gordon Way. Gordon é conhecido por ser uma pessoa difícil de trabalhar, uma pessoa que vive cobrando resultados e que fala pelos cotovelos. Sendo assim, o relacionamento de Richard com a irmã de Gordon, Susan Way, fica um pouco abalado, afinal Richard não tem tido tempo de sair com a namorada e, ultimamente, não comparece aos compromissos marcados com ela.

É em uma dessas faltas com Susan que Richard acaba se metendo em uma grande enrascada. Após ele esquecer que combinou de levar Susan ao jantar da faculdade ao qual ele foi convidado, Richard grava uma mensagem desculpando-se e convidando Susan para sair no próximo final de semana. Mas eis que, do nada, ele lembra-se que não estará livre e então para não furar mais uma vez com Susan ele tem uma "brilhante" ideia, resolve entrar pela janela na casa de Susan e apagar a mensagem enviada. E é a partir daí que a vida de Richard muda completamente. Entre monges eletrônicos e viagens no tempo, Richard, junto com seu ex-professor e um detetive completamente maluco, terá que salvar a humanidade de sua extinção.

Esse foi o meu primeiro contato com uma obra de Douglas Adams, e confesso que foi uma ótima experiência. Nunca havia lido nada que se compare com a engenhosidade de Adams, é incrível a forma com que ele consegue conectar todas as pontas soltas que iniciam à história. Não vou mentir, logo que iniciei a leitura fiquei um pouco perdida, mas logo consegui perceber onde cada coisa se encaixava.

Os personagens criados por Adams são extremamente surrealistas, mas pelo fato da estória ser tão bem escrita e não deixar furo, faz com que o leitor consiga realmente acreditar no que está lendo. Acho isso um ponto super relevante, pois na ficção científica se o autor não souber envolver o leitor e fazer com que ele entre nesse mundo ficcional, o livro perde toda a graça e acaba virando apenas um monte de asneiras.

Em suma a "Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently" é uma leitura rápida, engraçada e muito bem escrita. Para quem é fã do autor, curte ficção científica ou apenas quer ter uma amostra da escrita de Adams, fica aqui a minha indicação de leitura. Tenho certeza que quem ler não vai se arrepender.

site: www.booksandmovies.com.br/
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Daniel Liberato 02/08/2015

Excelente exemplar de Douglas Adams
Ótima história. Construção primorosa, com elementos que são aparentes desconexos, como fantasmas, assassinatos, truques de mágica e velhos professores de universidade, sendo unidos no final como um grande quebra-cabeças. Tudo isso regado com o excelente humor do Douglas. Em diversos trechos cheguei a gargalhar. Recomendadíssimo.
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Alexandre Melo @livroegeek 27/07/2015

Agência De Investigações Holísticas Dirk Gently
A trama baseia-se em um assassinato, o do Gordon Way, de quem Richard MacDuff, seu cunhado e empregado, é o principal suspeito. No meio da história, surge o maluco e arrogante Dirk Gently, espécie de detetive paranormal, especializado no desaparecimento de gatos, que nada mais é que explorador financeiro de velhinhas, e que propõe ajudar a Richard a provar sua inocência. Não se preocupe se nada nas descrições a seguir fizer sentido, é exatamente essa a proposta do Adams... (confira resenha completa no blog)

site: http://doqueeuleio.blogspot.com.br/2015/07/agencia-de-investigacoes-holisticas.html
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Cath´s 29/06/2015

Resenha Premiada Agência de Investigações Holísticas Dirk Gently.
Comente em http://www.some-fantastic-books.com/2015/06/resenha-agencia-de-investigacoes-holisticas-dirk-gently-douglas-adams.html e concorra.

A "Agência de investigações holísticas Dirk Gently" foi escrita no ano de 1980 pelo Douglas Adams, autor da série O Mochileiro das Galáxias, surpreendendo pela adaptação que tem aos dias atuais.

Eu fiquei olhando para a tela do computador tentando achar uma maneira de começar essa resenha de forma coerente para vocês, mas o caso é que o livro não começa coerente, começa cheio de pontas soltas, apresentando situações e personagens que vão se juntar em torno da página 100.

Richard MacDuff trabalha com seu cunhado Gordon Way no setor de informática, acontece que Gordon está louco que Richard termine logo um projeto por isso resolve pedir a sua irmã, Susan, que o auxilie na cobrança, considerando que talvez a namorada conseguisse mais efeito que o chefe.

Porém, enquanto Gordon faz essa ligação Richard se encontra em um jantar com seu ex professor Reg que acaba se transformando em uma loucura.

Além desses personagens, que poderíamos superficialmente considerarmos normais ainda tem o Monge Eletrônico com sua égua, sobre o qual eu não posso falar muito para não entregar nada, mas digamos que eles tenham sido feitos para acreditar pelas pessoas.

Ocorre que um assassinato é cometido deixando Richard numa suposta situação ruim já que invadiu depois do jantar estranho com o professor o apartamento de Susan escalando para apagar sua mensagem da secretária eletrônica dela.

No final da obra eu fiquei me perguntando como pode tanta loucura ter tanta razão, ao mesmo tempo que o autor cria uma incrível ficção trás doses de realidade e criticas a sociedade e/ou as pessoas.

Pessoalmente não estava acostumada com a escrita do autor, apesar do Mochileiro das Galáxias estar entre as leituras que pretendo fazer ainda não a fiz, portanto, este livro foi meu passo inicial com o Adams, o que me deixou um pouco confusa no inicio, mas adianto para vocês, a intenção é lhe deixar confuso e depois vai apreciar o método do autor, pois deixa tudo com um que a mais.

O autor deixou dois volumes, este obviamente e uma sequencia, que teve vir a ser publicado pela Arqueiro espero, pois a editora não tem mania de deixar séries incompletas por aqui.

O livro é uma dica para quem gosta de ficção que pode levar a analisar a sociedade, como eu disse o autor juntou um universo fantástico com o nosso e deu um resultado maravilhoso. Saliento, ainda, que a capa além de bonita combina com o teor da obra.

site: http://www.some-fantastic-books.com/2015/06/resenha-agencia-de-investigacoes-holisticas-dirk-gently-douglas-adams.html
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C. Aguiar 23/06/2015

Nossa história começa com monge eletrônico sentado em cima da sua égua, e ele estava fazendo o que sabia fazer de melhor... acreditando em coisas. Coisas? Sim, coisas!
“Monges Eletrônicos acreditam nas coisas por você, livrando-o daquela que vinha se tornando uma tarefa cada vez mais árdua: acreditar em todas as coisas em que o mundo espera que você acredite”.
Depois de alguns acontecimentos e um truque de mágica quase impossível de ser feito, temos Richard (um engenheiro de computação) saindo apressado em direção a casa de sua namorada, para tentar roubar a fita da secretária eletrônica dela, pois havia deixado uma mensagem e se arrependerá logo em seguida. Como se fosse a coisa mais normal do mundo ele escala o prédio de Susan e consegue entrar no apartamento da mesma.

Richard não imaginava que iria ser visto por Dirk Gently (um antigo colega de faculdade). Então Dirk liga para o apartamento de Susan e Richard por algum motivo atende, e conversa com o mesmo. Depois de marcarem um encontro a namorada de Richard chega em seu apartamento acompanhada de outro homem (que a levou para jantar) e dá de cara com Richard no escuro.
Contudo a mesma acha que Richard está lá para fazer as pazes com ela e não para roubar a fita que contém as gravações da sua secretária eletrônica.

Como se não bastasse uma noite confusa o jovem engenheiro é acusado de assassinato, pois o irmão de Susan foi morto na mesma noite em que ele escalava o prédio dela, mas só acaba sendo acusado porque ao ser parado pela polícia (bem antes de ir para a casa de Susan), o mesmo disse ter atropelado seu patrão (irmão da Susan).
Os policiais achavam que Richard estava estressado, por isso pensou ter tido atropelado seu patrão. Afinal, quem é que ia saber que um fantasma ia aparecer naquele momento?

Depois que a situação começa a degringolar, Richard acaba indo recorrer a Dirk, que promete lhe ajudar nessa loucura. E com isso temos a história mais louca que eu já li esse ano!

As aventuras de Dirk foram escritas após o termino de O Guia do Mochileiro das Galáxias, porém o autor faleceu em 2001 e acabou escrevendo apenas dois livros das aventuras de Dirk. Nessa época enquanto escrevia sobre Dirk, o autor estava se dedicando a escrever os roteiros de Doctor Who.

No começo o livro não me prendeu muito e eu estava ficando cansada da leitura, mas o mesmo começa a ficar interessante quando vai se aproximando do final. Por isso me mantive firme e forte até o desfecho da história, mas pensei em abandonar algumas vezes.

Para quem é fã do autor esse livro contém todos os elementos "necessários" para ser identificar o estilo de escrita do mesmo. Porque só quem leu algo do Adams sabe como ele pode ser insano e criativo ao mesmo tempo.

Se você nunca leu nada do autor, talvez se sinta confuso, perdido e até comece a achar que está ficando maluco, porém faz parte da experiência. Afinal, o que se pode esperar de uma história que contém um monge, uma égua, um fantasma, assassinato e uma máquina do tempo?

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
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Priscila 09/06/2015

No final a coisa engrena
O começo do livro pode ser um desafio para quem não está muito acostumado com o estilo do Adams. É lento, cheio de pontas soltas e até um pouco confuso. O protagonista do título demora eras para aparecer!

Mas Adams vai unindo tudo isso ao longo da narrativa, com seu jeitinho irreverente e irônico, ao ponto de não se conseguir deixar de ler! O final é muito bom!

Para um melhor entendimento, é bom ler o livro "Shada" de Gareth Roberts, mas com roteiro original do Douglas Adams. Sem dar spoiler, mas há um personagem em Shada com uma participação e tanto neste livro... E conhecer o personagem antes, em Shada, vai dar toda a graça no Dirk Gently...
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Luciano Bernardo 08/06/2015

Pra matar a saudade.
É injusto compara-lo com o Guia do Mochileiro e todo o seu peso histórico.

Mas poxa vida, é um Douglas Adams, tem o seu DNA: personagens inusitados, situações malucas, o humor nonsense etc, etc, etc...

Matou um pouco a saudade que tinha do escritor.
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