Lola 17/03/2020A esperança é a última que morreTá aí um ditado que fez muito mais sentido depois da leitura desse livro.
Confesso que muitas partes da narrativa de Mary Chamberlain soaram enfadonhas, detalhistas e desnecessárias.
Entretanto, é provável que esses detalhes contribuam para a contextualização da história na cabeça do leitor. Li por cima alguns parágrafos, não tenho vergonha de admitir.
Após um final completamente anticlímax, talvez minhas palavras soem como se o livro fosse ruim. E ele não é ruim, é uma história com personagens ricos, com um contexto histórico forte e com reviravoltas inimagináveis.
O problema é a mensagem que ficou, que na vida você vai nadar para morrer na praia, que o seu esforço não vai valer para nada.
É provável que escrever essa resenha daqui há alguns dias seria mais prudente, pois eu não estaria tão carregada pelo sentimento de frustração. Contudo, a ideia é criar uma grande nota de leitura, que seja fiel o suficiente para que eu leia daqui há alguns meses e sinta que tudo isso foi exatamente o que o livro me fez sentir, sem abrandar nada.
Não contei nada dos personagens, mas sim do que a história me fez sentir. O resumo da história está na sinopse, e aqui está o sentimento que o livro me trouxe.