A Cidade Murada

A Cidade Murada Ryan Graudin




Resenhas - A Cidade Murada


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Marcella.Martha 02/08/2018

Decepção
A Ryan Graudin escreveu o que é, provavelmente, Harry Potter not withstanding, meu YA preferido de todos os tempos, que é Wolf by Wolf. Tanto WbW quanto a continuação, Blood for Blood, me deram um milhão de feels, me fizeram chorar, me deixaram com uma sensação de perda ENORME quando acabaram.

A Cidade Murada, por sua vez, me fez querer morrer de tédio.

Para não dizer que nada aqui funcionou para mim, a premissa é muito interessante, e é extremamente diferente para o universo YA. Ao contrário do que muita gente vendeu por aí, não é uma distopia. É baseado em um lugar real, Kowloon Walled City, um pedaço de lugar abandonado por Deus e pelo poder público, tomado por facções criminosas, onde milhares de pessoas se amontoavam em construções precárias, vielas apertadas, dividindo espaço com ratos, traficantes, prostitutas, doentes, órfãos, e onde a única a lei que imperava era a lei do mais forte. Não muito diferente do Rio de Janeiro hoje em dia, né. (Ironia)(Nem tanto)

A história é contada a partir de três pontos de vista diferentes: Mei Yee, uma menina que foi vendida pelo pai alcoólatra para um bordel na cidade murada, Jin Ling, a irmã dela, que fugiu de casa e se embrenhou na cidade para tentar resgatar a irmã, e Dai, um playboy que cometeu um erro e depende de cumprir um acordo quase impossível para poder recuperar a vida.

O grande problema é que não existe nenhuma diferença de tom ou personalidade entre nenhum deles. O que quer dizer que nenhum dos três tem personalidade. Mais blank do que uma folha de papel A4. Não me importei com os dramas de nenhum deles, e de fato me peguei torcendo para que acontecessem coisas extremamente drásticas com eles pra ver se animava a história.

O ritmo é extremamente lento da pior forma possível. Eu não senti as coisas sendo construídas e avançando em direção ao clímax. Só se repetindo, over and over and over (o fato de os personagens serem todos iguais só piorou a situação). O final é chato, previsível e totalmente desinteressante.

Mas a minha maior decepção em meio a esse carnaval de coisa chata foi a escrita. Tudo que eu AMEI em WbW, detestei aqui. É floreada demais, cheia de poesia barata e frases de efeito que não fazem o menor sentido. Percebe-se que isso veio antes de WbW, porque houve um salto enorme de qualidade de um livro para o outro (graças a Deus).

Me dói dar uma nota tão baixa para a Ryanzinha, mas foi doloroso demais terminar A Cidade Murada. Só fui até o final por muita consideração pela obra dela.
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LiaStroke 10/02/2018

Surpreendente
Conheci o livro através do Victor Almeida do canal Geek Freak, vou confessar que demorei pra ler o livro todo, por motivos desconhecidos (--' fase de ressaca literária complicada).
Sinceramente, um dos melhores livros que já li, consegui me conectar com os personagens e amei a escrita da autora. A forma com a qual descreviam seus sentimentos e até mesmo os cenários pareciam verdadeiramente vindas de asiáticos nativos.
Um ponto importante é a temática abordada, que apesar de ser forte, foi retratada de maneira coerente e finalizada com brilhantismo.
É visível o trabalho que a autora se deu de pesquisar a cultura e as informações a serem tratadas. As cenas de ação foram bem desenvolvidas e os últimos capítulos do livro me prenderam de uma forma que eu prometia que leria só mais um, e acabava pasma com o desenrolar dos fatos, lendo mais e mais. A cada plot twist eu precisava fechar o livro por alguns segundos para respirar fundo, tomar um copo de água e me acalmar (não estou brincando quando digo que me conectei com os personagens, sofri bastante com a história de cada um deles).
O final do livro foi satisfatório, bem desenvolvido, resolvendo todas as questões pendentes. Sem dúvidas, um ótimo trabalho da Ryan Graudin.
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Ingrid Micthell 27/03/2017

Resenhado por- Alice
A história nos remonta à cidade murada de Hak Nam, nos arredores de Seng Ngoi, um lugar que outrora foi um forte militar, protegendo o exército, com seus muros impenetráveis. Abandonada, Hak Nam acabou tornando-se reduto de criminosos, traficantes, gangues de rua, drogados e prostitutas. Um lugar sem leis, em que o próprio governo da nação Seng Ngoi parece querer ignorar a existência.
Hak Nam é um lugar rodeado por becos e janelas com grades, cheiro de mofo e de lixo, desesperança e muita injustiça.
É nesse cenário desolador que conheceremos aos nossos três protagonistas: Mei Yee, Jin Ling e Dai Shing.

Essa foi a minha primeira experiência com protagonistas orientais. Há poucos meses atrás tive a oportunidade de ler um chick lit ambientado em Dubai, mas confesso que talvez por ser um chick lit, ou talvez porque a cultura árabe já se torna mais comum entre nós, não me soou tão diferente.

Jin Ling é uma jovem garota (o livro não especifica a sua idade, mas diversos fatores dão a entender que Jin é uma pré adolescente) que, após fugir de casa, ganha a vida nas ruas de Hak Nam, a cidade murada, praticando pequenos furtos. Em um lugar sem leis, ser uma menina é mais do que uma desvantagem e por essa razão Jin cortou seus cabelos, vestiu roupas largas e se tornou assim a cópia exata de um menino. E fingindo ser um menino, ela consegue sobreviver ao duro dia à dia, sozinha, sem ter em quem confiar.
Jin não está em Hak Nam por acaso. Ela fugiu dos campos de arroz aonde vivia após seu pai, um alcoólatra, ter vendido a sua irmã mais velha, Mei Yee.
Jin sabe que se Mei ainda está viva, há enormes possibilidades de que ela esteja em um dos bordéis de Hak Nam e sua missão é resgatar a irmã, custe o tempo que custar.

Dai Shing está condenado. Condenado em seu país e condenado por sua própria consciência. A culpa consome Dai dia após dia, e voltar para casa parece ser ao mesmo tempo sua esperança e também seu maior temor. Por enquanto Dai está preso em Hak Nam. Ele tem uma missão, algo dificil, quase impossivel, que é entrar na fortaleza de um dos maiores criminosos do lugar, o líder da Irmandade do Dragão, o traficante Longwai. Dai possui um objetivo, e deverá cumpri-lo para limpar seu nome e sair de Hak Nam. Porém, o tempo está cronometrado. Ele tem até o Ano Novo chinês para cumprir sua missão ou estará perdido para sempre.

Quando Dai e Jin se unem, ambos querem ocultar um do outro os seus segredos. Jin precisa entrar no bordel de Longwai, pois esse é o último reduto onde ela acredita que Mei Yee pode estar. E dessa maneira, Jin é obrigada a quebrar uma de suas regras mais importantes e se aliar à Dai, para tornar-se junto à Dai, alguém da confiança de Longwai.

Mas Longwai, apelidado de Dragão, não adquiriu a sua má fama por acaso. Ele é perigoso, e também é inteligente, e enganar esse perigoso criminoso pode ser mais difícil do que Jin e Dai poderiam supor.

Mei Yee já perdeu as esperanças. Seu único contato com a realidade é através da única janela que há em seu quarto e através de seu cliente exclusivo, o embaixador Osamu, um homem bem mais velho, poderoso, que, obcecado pela beleza e juventude da jovem gueixa, exigiu tê-la com exclusividade. Dessa maneira, Mei Yee conseguiu escapar de ser entregue novamente à outros homens, como acontece com suas colegas de bordel, porém, será que ser a amante exclusiva do poderoso embaixador é uma vantagem, ou deixar de se tornar um objeto de vários homens para tornar-se a propriedade de um só senhor pode ao fim ser a ruína da própria Mei Yee?
Quando a esperança aparece sorrateiramente na janela de Mei Yee, ela não pode mais deixar de sonhar com tudo o que um dia ousou desejar e nunca pode ter.

É nesse clima dificil e até mesmo melancólico que Ryan Graudin nos apresenta o dia a dia na dificil Hak Nam. Pra quem não sabe, apesar de estar catalogado como distopia no Goodreads, A Cidade Murada bem pode ser classificada também como ficção histórica já que a cidade de Hak Nam realmente existiu porém, com outro nome. O autor mesmo em sua "Nota do Autor" esclarece que Hak Nam é na verdade a cidade de Kowloon e Seng Ngoi na verdade representa Hong Kong.
O autor escolheu mudar os nomes e inclusive mesclar a cultura do lugar com toques da cultura japonesa e chinesa para transformar a sua obra me mera ficção. Porém, quando se pesquisa sobre a verdadeira cidade e os testemunhos dos que um dia habitaram ali, logo percebe-se que a ficção criada por Ryan Graudin acaba sendo extremamente parecida à própria realidade dessa antiga cidade que hoje, foi totalmente demolida pelo governo de Hong Kong e transformada em um parque.

Os personagens, todos eles, conseguem cativar o leitor com suas histórias duras e trágicas. É dificil não sentir-se transportado para essa atmosfera tão oriental e ao mesmo tempo tão distinta à tudo o que se poderia imaginar à respeito de Hong Kong.
A narrativa de Ryan Graudin é tão impactante e ao mesmo tempo melancólica quanto uma linda canção chinesa e a ambientação é tão carregada de disparidades e nuances que ao fim da leitura o leitor se sente completamente fascinado por essa cultura tão vasta e milenar.

Ryan Graudin soube acrescentar todos os ingredientes que tinha à mão na medida certa. O livro consegue nos apresentar toda a dor e angustia de seus personagens sem cair no drama excessivo, há momentos de ação intensa e também capítulos cheios de intriga, que terminam deixando o leitor extremamente curioso em continuar a leitura até o final para conhecer e desvendar os mistérios de cada um dos personagens. E, para os que não conseguem ficar sem um grande amor, Ryan traz, de maneira secundária, um romance bastante pausado e que consegue ser fofo, sem ser enjoativo ou absurdo.

A Cidade Murada foi tudo e um pouco mais do que eu poderia esperar, e me sinto satisfeita de ter optado por essa leitura, nesse momento. A ambientação diferente, fora do que estou habitualmente acostumada à ler, foi todo um diferencial na leitura, e o fato de saber que aquela inquietante cidade murada existiu em algum momento de nossa história, terminava por aguçar ainda mais a minha curiosidade em conhecer todos os aspectos da vida daqueles personagens que, apesar de não haverem existido realmente, conseguem tornar-se tão humanos e reais ao ponto de abalar o leitor em muitos momentos de seus relatos mais duros.

Fica a dica! Para os amantes (ou não) da milenar cultura asiática, da distopia mesclada à uma inquietante realidade histórica, e para aqueles que gostam de se lançar em uma história diferente e muito original, Cidade Murada é uma opção irresistível.

site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2017/02/resenha-cidade-murada-ryan-graudin.html
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Munique Neves 04/02/2017

Haja coração!
A história já começa com um linguagem boa de se ler, trazendo personagens que agarram com suas histórias dramáticas.
Sendo narrada do ponto de vista de 3 pessoas, acabei virando as páginas com um entusiasmo que não sentia há muito tempo!
No final, as coisas que vão acontecendo são de tirar o fôlego.
Resumindo, minha gente, tô apaixonada nesse livro
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Jefferson Cavalcante 27/01/2017

A cidade murada é contada no ponto de vista de três jovens e é narrado em primeira pessoa, onde os capítulos vão alternado, unindo a história dos três.
Como a escrita é bem simples e a narrativa fluida o livro passa a possuir uma leitura bem rápida.

Em A Cidade Murada conhecemos Sun Dai Shing, mais conhecido como Dai. No primeiro momento Dai se mostra um jovem cheio de segredos, onde tem que completar uma missão em 18 dias. Ele é um rapaz que se encontra em Hak Nam (Cidade Murada ) por algum motivo que o força a estar ali, algo relacionado com seu passado misterioso, que envolve confusão, sofrimento e morte.

Em Hak Nam também conhecemos Jin Ling, no primeiro contato achamos que é um garoto, mas logo percebemos que é uma menina ( isso não é spolier).
Jin como é conhecida por todos é uma moça que chegou na cidade murada na tentativa de encontrar sua irmã querida e frágil. Na procura pela irmã Jim se passa por garoto, corta os cabelos bem curto e tenta esconder suas características femininas, Hak Nam não é um lugar para moças.

E é em um bordel em Hak Nam que encontramos a jovem inocente Mei Yee, irmã mais velha de Jim Ling, foi vendida pelo pai e comprada pelo mafioso Longwai líder da irmandade que controla a cidade murada. Após ser comprada por Longwai Mei Yee fica aos cuidados de Mama-san e se torna garota de programa exclusiva do embaixador Osamu por imposição de Longwai.

Dai na tentativa de cumprir sua missão em 18 dias observa a habilidade de Jin ling em correr, se esconder e se safar dos pequenos marginais da cidade murada e é então que ele a recruta. Os dois são cheios de segredos, e com o tempo vão se aproximando e deixando de lado a desconfiança e passando a ajudar o outro nas suas missões que possui um obstaculo em comum, Longwai.

A Cidade Murada possui ótimas cenas de ação, elas te prendem, te deixam agitado como se fosse você no livro, isso fica mais forte e evidente próximo ao fim do livro. Contudo a história também possui algumas partes em que pouca coisa acontece, o que dificulta a concentração.

Situada em Hong kong, na cidade de Kowloon, a cidade murada foi considerada o lugar de maior densidade demográfica da terra com 0,3 km² e 33 mil habitantes.
Ela acabou sendo demolida e foi construído um parque no local.



site: miillenium.blogspot.com.br
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Portugal 21/12/2016

Resenha de A Cidade Murada
O livro é narrado do ponto de vista de 3 personagens que vivem na cidade Murada de Hak Nam. Cada personagem possui um motivo específico para estar lá. (Sinopse segue abaixo).


Um livro muito bom, me prendeu do início ao fim. A autora descreve um senário muito interessante e pesado e seus personagens se encaixam perfeitamente à história. Gosto de um livro quando o autor consegue me conectar com os personagens e realmente me importar com o destino deles, esse livro definitivamente fez isso. Também acho interessante que é retratada uma cidade que realmente existiu e problemas sociais que obviamente ainda existem.
Recomendo para todas as pessoas e creio que todos devemos ler esse livro em algum momento de nossas vidas.

A Cidade Murada é um terreno com ruas estreitas e sujas, onde vivem traficantes, assassinos e prostitutas. É também onde mora Dai, um garoto com um passado que o assombra. Para alcançar sua liberdade, ele terá de se envolver com a principal gangue e formar uma dupla com alguém que consiga fazer entregas de drogas muito rápido. Alguém como Jin, uma garota ágil e esperta que finge ser um menino para permanecer em segurança e procurar sua irmã. Mei Yee está mais perto do que ela imagina: presa num bordel, sonhando em fugir? até que Dai cruza seu caminho. Inspirado num lugar que existiu, este romance cheio de adrenalina acompanha três jovens unidos pelo destino numa tentativa desesperada de escapar desse labirinto.
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@plataformadolivro 11/12/2016

Jin Ling é uma corredora que era muito espancada pelo pai e que se veste de menino para ir atrás de sua irmã Mei que foi levada pelos ceifadores para um bordel. Dai não se considera uma boa pessoa e vem de uma família rica. Ele precisa da ajuda de Jin para invadir o bordel de Longwai e roubar um caderno que o inocenta de um crime. Dor, doença e morte. É o que há lá fora.
Siga sempre as 3 regras: correr, não confiar em ninguém e sempre ter uma faca.
amei os personagens e o amor de Dai por Mei. O livro é narrado em primeira pessoa, alternando entre os 3 personagens.
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Rafael Andreotti 05/12/2016

A Cidade Murada @ Operattack
Uma das melhores surpresas literárias que tive em muito tempo! A história se passa dentro de Hak Nam, uma cidade murada desprovida de leis e habitada por traficantes, assassinos, prostitutas e marginais. Ruas apertadas e imundas desenham o retrato de uma civilização degradada e regida pela criminalidade e pela miséria. A sinopse destaca que existem três regras para sobreviver em Hak Nam: correr muito, não confiar em ninguém e andar sempre com uma faca.

A inspiração da autora para escrever o livro foi a extinta (e real) cidade murada de Kowloon, Hong Kong. Inicialmente construída como uma fortaleza militar, Kowloon teve sua população drasticamente aumentada após a ocupação de Hong Kong pelo Império do Japão durante a Segunda Guerra Mundial. A favela vertical chegou a registrar 33 mil habitantes dentro de um território de apenas 0,3 km² e assim como Hak Nam, também se viu tomada pela pobreza e controlada por organizações criminosas. Durante os anos 1990, o governo de HK demoliu a cidade e construiu um parque em seu lugar, preservando alguns artefatos históricos até hoje.

Leia o restante da resenha no link abaixo!

site: http://www.operattack.com.br/2016/08/a-cidade-murada-de-ryan-graudin/
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Samuel.Lobo 08/12/2018

Instigante
Você não quer parar de ler do começo ao fim! Surpreendente! É emocionante !
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Letícia 01/09/2016

Que história incrível!
A leitura realmente me transportou pra outro lugar! Um dos meus livros favoritos.
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João Pedro 08/04/2016

Maravilhoso!
"A Cidade Murada" foi uma grata surpresa. Graudin possui uma escrita acessÃvel e precisa, sabendo elaborar um enredo que prende o leitor. Os personagens são muito bem construÃdos e me senti apegado aos três protagonistas. à uma obra realmente tocante, merece ser lida!
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Vi 21/03/2016

Aviso
Cidade Murada é um livro juvenil com temas não- juvenis como prostituição, tráfico de drogas e facções. Mas por justamente ser um livro juvenil acaba nos dando uma visão superficial desses problemas, e se tornando até um pouco bobo. Talvez se fosse outro género...

O modo como as histórias deles se conectam, o romance instantâneo... São muito irreais.

Não estou dizendo que o livro é ruim porque ele não é, mas por justamente ser uma cidade real eu estava buscando um estudo aprofundado sobre Hank Nam, com personagens bem desenvolvidos e um enredo bem amarrado.
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Marcus 20/02/2016

Ruas fétidas, becos apertados, fome, violência, ladrões e uma gangue poderosa. Essa é Hak Nam, uma cidade murada sem lei onde acompanhamos a história de três personagens: Dai, um jovem herdeiro de família rica; e as irmãs Jin Ling e Mei Yee, separadas depois de um trágico evento. O livro é narrado em primeira pessoa, alternando o ponto de vista desses três jovens que terão seus destinos entrelaçados na tentativa de escapar daquele lugar.

Deu bom ✔: O ritmo frenético em que a história é contada. Tudo acontece muito rápido e o texto ágil torna a leitura agradável e viciante.
Deu ruim❌: Alguns clichês desnecessários e maneirismos na escrita da autora me incomodaram um pouco. O livro também merece uma segunda edição porque tem uns errinhos de revisão.

A cidade murada é um livro muito bem construído, com uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas e personagens complexos e cativantes.

site: @entrelinhas1
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Marianna 29/01/2016

RESENHA - Cidade Murada
"Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada:
1. Correr muito;
2. Não confiar em ninguém;
3. Andar sempre com uma faca."

A história é narrada a partir do ponto de vista de três personagens: Mei Yee, irmã de Jin Ling, foi vendida pelo pai para um dos bordeis que ficam dentro dos limites da Cidade Murada. Um lugar sujo, cercado por fome, pobreza e doença. Jin Ling, uma menina forte e esperta que finge ser menino para se proteger e procurar pela irmã nos bordeis da cidade. E Dai, um personagem misterioso que precisa cumprir uma missão para se ver livre da cidade de uma vez por todas.

A realidade das ruas de Hak Nam é dura. Muitas pessoas passam fome, principalmente as crianças de rua. Para sobreviver, elas se tornam violentas e adotam bandos. Prostituição, roubos e assassinatos são coisas mais que comuns na rotina do lugar. Tanto que, em alguns momentos, você para e pensa: "Como ninguém repara nessa pessoa se esvaindo em sangue no meio da rua?" Ninguém repara porque a morte já faz parte da paisagem.

site: http://fimdocapitulo.blogspot.com.br/2016/01/resenha-cidade-murada.html
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Bruna 25/01/2016

A Cidade Murada foi um dos lançamentos de 2015 da Editora Seguinte, e foi inspirado na extinta Cidade Murada de Kowloon, localizada em Hong Kong, e que habitava 33 mil pessoas em um pequeno espaço de apenas 0,3 km²! Essa área já foi a mais densamente povoada da Terra e era um antro de criminalidade e miséria, governado pelo crime organizado, onde a polícia não atuava. Leia mais sobre a Cidade Murada de Kowloon aqui.

A extinta Cidade Murada de Kowloon

a Cidade Murada de Hak Nam. Uma mistura dos ingredientes mais sombrios da humanidade - ladrões, prostitutas, assassinos, viciados - em dois hectares e meio. O inferno na terra, ele dizia. Um lugar tão implacável, que nem mesmo a luz do sol tinha coragem de entrar.
Págs. 15-16


Em A Cidade Murada, Ryan Graudin nos apresenta a Cidade Murada de Hak Nam, uma aérea dominada pela pobreza, miséria e os mais hediondos crimes. O livro traz três protagonistas narradores, Jin, Dai e Mei Yee, e é através dos olhos destes adolescentes que vamos descobrindo os segredos e tramas da história. Jin Lin é uma menina forte e corajosa, que se finge de menino, a única forma de evitar se capturada por um bordel, e sobrevive nas ruas de Hak Nam, em uma busca desesperada por sua irmã. Mei Yee é uma das jovens prostitutas de Longwai, o líder da Irmandade do Dragão, a facção criminosa que governa Hak Nam, e, assim como a maioria das meninas na mesma situação, foi vendida pela própria família. E Dai é um jovem misterioso, que está em uma busca desesperada, a qual tem apenas 18 para concluir. Ao longo do livro vemos como a história destes jovens se interliga e entrelaça, e assim vamos descobrindo os segredos que os rodeiam e o que essa contagem regressiva de 18 dias significa.

A construção de todos os personagens foi muito bem feita, a autora soube explora diferentes tipos de personalidades, além de mostrar como aquela realidade reflete e influencia muitos comportamentos. Assim, além dos protagonistas, vários outros personagens nos são apresentados - os membros da irmandade, outras meninas do bordel de Longwai, os pivetes que vivem pelas ruas de Hak Nam, importantes membros da sociedade (de fora da Cidade Murada) - todos contribuindo para a dinâmica da trama e sua veracidade.

A gente faz o que pode. Segue em frente. Sobrevive
Pág. 92


Dividido em várias partes, que fazem a contagem regressiva dos 18 dias, cada parte composta por capítulos narrados por cada um dos protagonistas, a autora nos leva a esse ambiente dominado pela dor, sofrimento e medo. A cidade murada é um juvenil, sim, mas nem por isso deixa de ser brutalmente real e perturbador. O que há de pior na natureza humana, é isso que se encontra entre os becos, grades e sujeira de Hak Nam. O livro é muito forte, real, e por isso mesmo não é aquele tipo de livro para o qual um final feliz seja algo garantido ou mesmo previsível. Muito pelo contrário! Logo nas primeiras páginas já percebi que um final nada feliz poderia ser extremamente coerente e possível. Isso foi legal pois me fez duvidar o tempo todo do que aconteceria, de como certas situações se resolveriam, e me fez torcer, loucamente, ardentemente, pelo melhor.

"Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada. Corra muito. Não confie em ninguém. Ande sempre com uma faca."
Pág. 11


O trabalho gráfico da Editora Seguinte está impecável. As páginas que marcam a contagem regressiva e o início de cada página são pretas, com os dias em branco. A capa, aparentemente simples, tem um emaranhado de traços, representando um mapa de Hak Nam, a fonte do título e nome do autor está em alto-relevo e as letras são de um tamanho agradável para leitura. Além disso, não percebi erros de revisão ou tradução.

A cidade murada é um ótimo livro, bem construído e convincente, que foge do padrão e estereótipos dos juvenis, e tem tudo para agradar leitores de várias idades.



site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2016/01/resenha-cidade-murada-ryan-graudin.html
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