A Cidade Murada

A Cidade Murada Ryan Graudin




Resenhas - A Cidade Murada


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Vi 21/03/2016

Aviso
Cidade Murada é um livro juvenil com temas não- juvenis como prostituição, tráfico de drogas e facções. Mas por justamente ser um livro juvenil acaba nos dando uma visão superficial desses problemas, e se tornando até um pouco bobo. Talvez se fosse outro género...

O modo como as histórias deles se conectam, o romance instantâneo... São muito irreais.

Não estou dizendo que o livro é ruim porque ele não é, mas por justamente ser uma cidade real eu estava buscando um estudo aprofundado sobre Hank Nam, com personagens bem desenvolvidos e um enredo bem amarrado.
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Marcus 20/02/2016

Ruas fétidas, becos apertados, fome, violência, ladrões e uma gangue poderosa. Essa é Hak Nam, uma cidade murada sem lei onde acompanhamos a história de três personagens: Dai, um jovem herdeiro de família rica; e as irmãs Jin Ling e Mei Yee, separadas depois de um trágico evento. O livro é narrado em primeira pessoa, alternando o ponto de vista desses três jovens que terão seus destinos entrelaçados na tentativa de escapar daquele lugar.

Deu bom ✔: O ritmo frenético em que a história é contada. Tudo acontece muito rápido e o texto ágil torna a leitura agradável e viciante.
Deu ruim❌: Alguns clichês desnecessários e maneirismos na escrita da autora me incomodaram um pouco. O livro também merece uma segunda edição porque tem uns errinhos de revisão.

A cidade murada é um livro muito bem construído, com uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas e personagens complexos e cativantes.

site: @entrelinhas1
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Marianna 29/01/2016

RESENHA - Cidade Murada
"Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada:
1. Correr muito;
2. Não confiar em ninguém;
3. Andar sempre com uma faca."

A história é narrada a partir do ponto de vista de três personagens: Mei Yee, irmã de Jin Ling, foi vendida pelo pai para um dos bordeis que ficam dentro dos limites da Cidade Murada. Um lugar sujo, cercado por fome, pobreza e doença. Jin Ling, uma menina forte e esperta que finge ser menino para se proteger e procurar pela irmã nos bordeis da cidade. E Dai, um personagem misterioso que precisa cumprir uma missão para se ver livre da cidade de uma vez por todas.

A realidade das ruas de Hak Nam é dura. Muitas pessoas passam fome, principalmente as crianças de rua. Para sobreviver, elas se tornam violentas e adotam bandos. Prostituição, roubos e assassinatos são coisas mais que comuns na rotina do lugar. Tanto que, em alguns momentos, você para e pensa: "Como ninguém repara nessa pessoa se esvaindo em sangue no meio da rua?" Ninguém repara porque a morte já faz parte da paisagem.

site: http://fimdocapitulo.blogspot.com.br/2016/01/resenha-cidade-murada.html
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Bruna 25/01/2016

A Cidade Murada foi um dos lançamentos de 2015 da Editora Seguinte, e foi inspirado na extinta Cidade Murada de Kowloon, localizada em Hong Kong, e que habitava 33 mil pessoas em um pequeno espaço de apenas 0,3 km²! Essa área já foi a mais densamente povoada da Terra e era um antro de criminalidade e miséria, governado pelo crime organizado, onde a polícia não atuava. Leia mais sobre a Cidade Murada de Kowloon aqui.

A extinta Cidade Murada de Kowloon

a Cidade Murada de Hak Nam. Uma mistura dos ingredientes mais sombrios da humanidade - ladrões, prostitutas, assassinos, viciados - em dois hectares e meio. O inferno na terra, ele dizia. Um lugar tão implacável, que nem mesmo a luz do sol tinha coragem de entrar.
Págs. 15-16


Em A Cidade Murada, Ryan Graudin nos apresenta a Cidade Murada de Hak Nam, uma aérea dominada pela pobreza, miséria e os mais hediondos crimes. O livro traz três protagonistas narradores, Jin, Dai e Mei Yee, e é através dos olhos destes adolescentes que vamos descobrindo os segredos e tramas da história. Jin Lin é uma menina forte e corajosa, que se finge de menino, a única forma de evitar se capturada por um bordel, e sobrevive nas ruas de Hak Nam, em uma busca desesperada por sua irmã. Mei Yee é uma das jovens prostitutas de Longwai, o líder da Irmandade do Dragão, a facção criminosa que governa Hak Nam, e, assim como a maioria das meninas na mesma situação, foi vendida pela própria família. E Dai é um jovem misterioso, que está em uma busca desesperada, a qual tem apenas 18 para concluir. Ao longo do livro vemos como a história destes jovens se interliga e entrelaça, e assim vamos descobrindo os segredos que os rodeiam e o que essa contagem regressiva de 18 dias significa.

A construção de todos os personagens foi muito bem feita, a autora soube explora diferentes tipos de personalidades, além de mostrar como aquela realidade reflete e influencia muitos comportamentos. Assim, além dos protagonistas, vários outros personagens nos são apresentados - os membros da irmandade, outras meninas do bordel de Longwai, os pivetes que vivem pelas ruas de Hak Nam, importantes membros da sociedade (de fora da Cidade Murada) - todos contribuindo para a dinâmica da trama e sua veracidade.

A gente faz o que pode. Segue em frente. Sobrevive
Pág. 92


Dividido em várias partes, que fazem a contagem regressiva dos 18 dias, cada parte composta por capítulos narrados por cada um dos protagonistas, a autora nos leva a esse ambiente dominado pela dor, sofrimento e medo. A cidade murada é um juvenil, sim, mas nem por isso deixa de ser brutalmente real e perturbador. O que há de pior na natureza humana, é isso que se encontra entre os becos, grades e sujeira de Hak Nam. O livro é muito forte, real, e por isso mesmo não é aquele tipo de livro para o qual um final feliz seja algo garantido ou mesmo previsível. Muito pelo contrário! Logo nas primeiras páginas já percebi que um final nada feliz poderia ser extremamente coerente e possível. Isso foi legal pois me fez duvidar o tempo todo do que aconteceria, de como certas situações se resolveriam, e me fez torcer, loucamente, ardentemente, pelo melhor.

"Existem três regras para sobreviver na Cidade Murada. Corra muito. Não confie em ninguém. Ande sempre com uma faca."
Pág. 11


O trabalho gráfico da Editora Seguinte está impecável. As páginas que marcam a contagem regressiva e o início de cada página são pretas, com os dias em branco. A capa, aparentemente simples, tem um emaranhado de traços, representando um mapa de Hak Nam, a fonte do título e nome do autor está em alto-relevo e as letras são de um tamanho agradável para leitura. Além disso, não percebi erros de revisão ou tradução.

A cidade murada é um ótimo livro, bem construído e convincente, que foge do padrão e estereótipos dos juvenis, e tem tudo para agradar leitores de várias idades.



site: http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/2016/01/resenha-cidade-murada-ryan-graudin.html
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