Por Quem os Sinos Dobram

Por Quem os Sinos Dobram Ernest Hemingway




Resenhas - Por Quem os Sinos Dobram


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Gabinas 02/07/2020

Hemingway é certeiro em suas narrativas
Quarto livro do autor e o que mais amei... sao 672 páginas nas quais você se prende de forma leve no enredo da história e nas análises das personagens, em particular do protagonista Robert Jordan que me comoveu profundamente em suas reflexões... conclui a leitura com os olhos bem marejados e grata pela oportunidade de poder ler uma obra tão significativa.
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natália rocha 26/06/2020

‘’Por quem os sinos dobram’’ é um dos romances mais famosos de Ernest Hemingway, escritor norte-americano. Nesse livro, o autor foge do estereótipo em torno de suas obras, de exibir personagens másculos e heroicos; aqui, é mostrada a desumanização da guerra e o drama dos personagens em frente à morte em diferentes cenários.

O enredo narra a história de Robert Jordan, um jovem norte-americano, professor de espanhol, que participa como voluntário das Brigadas Internacionais da Guerra Civil Espanhola - um conflito armado que aconteceu entre 1936 e 1939 –, lutando pelo governo democrático e republicano. É designada a Robert a tarefa de explodir uma ponte em território dominado por fascistas, o que possibilitaria uma ofensiva da República. Para essa missão, ele conta com a ajuda dos guerrilheiros que habitam o local. Como o personagem diz, a história se passam em três dias e três noites muito intensos, nos quais ele conhece o amor, a amizade e a lealdade da forma mais profunda que há.

A escrita de Hemingway é extremamente detalhista nesse romance. Cenas cruéis, como matanças e touradas, são descritas com muita sensibilidade e minúcias, o que pode causar desconforto físico em algumas partes. Além disso, Hemingway é capaz de colocar o leitor dentro da mente dos personagens por meio de constantes fluxos de consciência de Robert Jordan. Ficamos por dentro das angústias, dos medos e das memórias do personagem de uma forma absurdamente realista.

Além de ter gostado muito de Robert, o personagem principal, também achei incrível a figura de Pilar, a esposa do líder guerrilheiro, uma mulher forte e ao mesmo tempo tão acolhedora e sensível. Ademais, o livro tem traços autobiográficos, uma vez que Ernest Hemingway também lutou na Guerra Civil Espanhola..

A única crítica que eu tenho para o livro seriam os diálogos que deixam um pouco a desejar na profundidade.

É um livro incrível, repleto de cenas marcantes e impressionáveis para quem tem estômago fraco, como eu. Nos vemos de frente com a crueldade humana em seu ápice: a guerra. Talvez seja um livro pesado para o momento, não sei. Mas, se possível, leia em algum momento da vida, é uma aula sobre o lado sensível existente dentro de cada um.
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EduardoCDias 15/06/2020

Amor e guerra.
Rebeldes numa guerra contra os fascistas na Espanha. Um americano é convocado para explodir uma ponte impedindo o avanço dos fascistas, integrando-se a um bando, onde encontra um grande amor.
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Lisa 10/06/2020

Um enquadramento do que importa dentro do tempo que resta.
Logo de cara descobrimos que Robert Jordan é um voluntário em uma guerra civil, em um país que sequer é o dele. Um partisan operando atrás das linhas inimigas, uma peça chave em uma manobra que pode ou não ser importante. Sua missão é rápida, improvisada e não possui um plano de retirada definido.

É nesse cenário que Hemmingway joga seus personagens e seus leitores. Uma trama enquadrada em curto espaço de tempo, em que as decisões precisam ter foco, o óbvio precisa ser dito, os diálogos importam mais que as deduções e as emoções não devem ser analisadas ou encobertas mais do que o indispensável.

A obra segue irreprimida cena à cena, ora destacando as agruras da guerra civil, ora realçando as necessidades da condição humana. Se equilibrando entre a importância de pequenos atos anônimos e individuais com a grandeza de um longo conflito. O passado dos seus personagens tentando alcançar o que pode ou não lhes restar de futuro. Uma batalha do início ao fim, as vezes interna e as vezes ultrapassando fronteiras. Na obra de Hemmingway só a linguagem é simples. Se deixe levar!
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Estela 10/06/2020

Por quem os sinos dobram | Ernest Hemingway
Robert Jordan é um soldado americano designado para explodir uma ponte, fundamental para o avanço das forças republicanas contra as tropas fascistas durante a Guerra Civil Espanhola.
Pra destruí-la no momento exato necessário, o dinamitador vai contar com o auxílio de simpatizantes democráticos daquela região, ciganos e guerrilheiros com muitas experiências sobre aquela guerra e cuja companhia lhe desperta grandes dilemas.

Em uma narrativa implícita, com raros diálogos diretos, Hemingway preenche as 672 páginas do livro com o fluxo dos pensamentos incontidos de Jordan, e conseguimos reconhecer a angústia do conflito interno que cresce à medida que a hora marcada se aproxima.
Em três dias e três noites, vive uma vida inteira. Conhece o amor, a amizade e a guerra pela qual luta. Vê crueldade, selvageria e violência, os horrores que os homens cometem enquanto se divertem com a desumanização do outro, independente de seus ideias.


Sobre o título:
Portanto, nunca procureis saber por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti.

O título do romance de Hemingway foi retirado de um poema de John Donne, no qual ele expressa sua ideia sobre a unidade só mundo, e de como todas as perdas nos afetam e diminuem.
O dobrar dos sinos é a canção fúnebre que anuncia a morte de alguém, então, por quem os sinos dobram? Quem morreu? Todos nós.
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Glauber 30/05/2020

Escrita direta com lições de humanidade.
Esta obra é um clássico. Foi minha primeira leitura completa do Hemingway.

Gostei do seu estilo. Escrita direta. Direto ao ponto.

O livro trata de um norte-americano com uma missão de explodir um ponte, como estratégia contra os fascistas na Guerra Civil Espanhola.

Nessa missão, o protagonista convive quatro dias com um grupo da região, formando laços intensos, marcados pelo eminente risco de morte. O que suscita emoções e reflexões de uma humanidade contundente.

Uma cena que me marcou foi de uma lembrança de uma personagem importante, em que os fascistas foram presos e o povo foi encarregado de puni-los.

De pensar que essa guerra concentrou tensões que se abrangeram ao mundo na Segunda Guerra, entende-se como continua atual.

O título do livro é um verso de um poema, que ficou consagrado. Uma metáfora para dizer ao mesmo tempo que nenhum homem é uma ilha e lembrar da humanidade de todos.
Adriana Naves 30/05/2020minha estante
(*_*) Nossa, parece bem legal. E os quotes q vc postava desse livro eram lindos demais!!!


Glauber 30/05/2020minha estante
É muito bom, sim! Gostei muito. Bonita história.




Tayrine 21/05/2020

Um clássico legal, mas pode ser um pouco arrastado as vezes.
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Clarissa P. 11/05/2020

Excelente
Demorei muito para decidir ler e menos de um mês para terminar. Uma das melhores leituras e distrações da quarentena.
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Beatriz 06/05/2020

Cada página valeu a pena, admito que nos momentos do "casal principal" eu ficava impaciente, porque estava mais interessada no desenvolvimento dos personagens e de ver a explosão da ponte.
Mas sem dúvida nenhuma todo esse incômodo todos os momentos difíceis valeram a pena.
O último capítulo te tira do chão e as últimas páginas fazem essa jornada uma grande recompensa.
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anne (: 04/05/2020

eu sei que Hemingway é um gênio da escrita, daria gosto de ler até receita de bolo escrita por ele...

mas quantos clichês/estereótipos ruins juntos num livro só, enorme ainda. achei a escrita linda, mas os personagens em sua maioria mal pensados, além das mil voltas e memórias que não tem relevância nenhuma para o desenvolvimento da história.

Hemingway é um patrono das letras, mas foi aqui que o seu brilhantismo ficou escanteado a serviço de uma narrativa medíocre. paciência né, todo mundo tem que ter um defeito pra deixar pra trás.
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Felipe 01/05/2020

Ao longo de 4 dias acompanhamos o norte americano Robert Jordan em missão para implodir uma ponte durante a guerra civil espanhola. Percebemos que ele é indiferente às mortes, e muito frio com relação ao seu "trabalho". Contudo, após conhecer Maria ele passa a se questionar sobre sua missão e em como ele está usando as demais pessoas para conseguir concluir a tarefa. Os questionamentos dele no decorrer da história são como um pêndulo, porém ele acaba agindo pelo seu instinto militar para executar o que lhe foi ordenado. É interessante acompanhar durante a narrativa, as inúmeras vidas que foram afetadas durante mais uma guerra travada na história da humanidade, e o quanto a guerra torna os indivíduos desumanizados, agindo com o objetivo único de ceifar vidas em nome de uma ideologia. Talvez a figura de Anselmo represente muito do que ainda resta de piedade em Robert, assim como Maria. Livro para refletir sobre a finalidade das guerras, e o quanto ela afeta a todas que cruzam o seu caminho, seja por vontade própria ou acaso.
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Caroline Gurgel 26/02/2020

Genial em toda a sua simplicidade
Eu já havia me apaixonado profundamente por Hemingway quando comprei Por quem os sinos dobram, mas ele passou muito tempo na minha estante esperando, talvez, mais maturidade da leitora aqui. Jamais imaginei que gostaria tanto deste livro.

Hemingway nos leva à guerra civil espanhola através de um personagem norte-americano, Robert Jordan, cuja missão era a de explodir uma ponte. Nas montanhas, conhece outros companheiros, cada um com seu papel naquela luta. E são os dias de convivência com esses novos colegas e de preparação da sua tarefa que acompanhamos neste livro.

Com uma escrita ridiculamente simples, certinha, direta, sem firulas, Hemingway nos transporta para o meio daquele bando e nos faz sentir o cheiro da embriaguez do álcool, do medo e da ansiedade. Com diálogos curtos, conversas banais e alguns xingamentos, Hemingway trata da condição humana. Faz-nos refletir sobre o valor da vida do outro, da vida do inimigo; sobre a ideologia que cega e manipula; sobre as atrocidades cometidas de cada lado da guerra; mostra-nos uma guerra em que não há heróis, mas mortos.

Por quem os sinos dobram é daqueles livros que não dá vontade de largar, especialmente nas primeiras 300 páginas - que passam sem nem sentirmos.
⠀ ⠀
Hemingway diz muitíssimo mais do que está escrito, e, talvez, aí resida a genialidade do autor. Uma joia da literatura do século XX, sem dúvidas. De tão simples, incrível.

site: www.instagram.com/historiasdepapel_
Kim 27/02/2020minha estante
Que linda sua escrita! Deu vontade de ler o livro ?


Caroline Gurgel 03/03/2020minha estante
Obrigada!! É um livro maravilhoso :)) Espero que goste!




Thay 12/10/2019

"Ainda que haja um sentimento no seu interior que cega um homem quando ele ama você. Com este sentimento você o cega e a si mesma. Um belo dia, sem razão nenhuma, ele a vê feia, como você é realmente, e deixa de ser cego. Daí você se enxerga feia como ele a vê, e perde o seu sentimento e o seu homem."

"Agora tem um som engraçado para conter um mundo inteiro e a sua vida."

"Mas um homem inteligente algumas vezes é forçado a ficar bêbado, para conseguir desperdiçar o seu tempo com idiotas."

"Não é que tu sejas estúpido. Tu és simplesmente surdo. E o surdo não pode ouvir música. Nem pode ouvir o rádio. Assim, ele dirá, não as tendo ouvido jamais, que tais coisas não existem."

"Acredito no povo e no seu direito de governar-se do jeito que quiser. Mas você não deve acreditar na matança. Deve fazer isso como uma necessidade, mas não deve acreditar nela. Se acreditar que matar está certo, tudo está errado."

"Não há pessoas mais afáveis e mais cruéis. E quem as entende? Eu não, porque, se as entendesse, as perdoaria. Entender é perdoar."

"Nenhum animal tem mais liberdade do que o gato, mas ele enterra o seu próprio excremento. O gato é o melhor anarquista. Até que eles aprendam com o gato, não posso respeitá-los."

"Hoje é apenas mais um dia entre todos os que virão. Mas o que vai acontecer em todos os outros dias que ainda virão depende do que você fizer hoje."
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