Resenhas - Nós

camsszy 10/04/2020

nós
aaaaa esse livro é muito gostoso, o senso de humor do Douglas é maravilhoso, ri demais com as piadas dele e a história é incrível de acompanhar, recomendo bastante

Mari 04/04/2020

Desnecessário..
O livro tem uma leitura bem fácil, a história e muito arrastada, e detestei a forma que o escritor tenta manipular o leitor em relação à outros personagens, a história em si e interessante, a perda da personalidade ( essência) como indivíduo em um casamento por causa do cotidiano estressante, a forma difícil de criar e entender os filhos em analogia ao que se projeta comparado com a forma que fomos criados, as necessidades humanas de se agarrar no outro e forçar relações destruídas apenas por medo do novo e de recomeçar, enfim o livro tem muitas indagações e reflexões sobre problemas cotidianos da vida humana porém não achei que foram bem trabalhados neste livro, os assuntos ficam vagos sem uma boa amarração, o que deixou a leitura pra mim um tanto desnecessária.

Marina.Bonaldo 22/03/2020

O problema de se esforçar pra ser aceito
Douglas quer salvar um casamento que, quando colocado em retrospecto, estava fadado ao fracasso desde que começou.
Este livro mostra que relacionamentos não dão certo por razões que normalmente não culpamos: nós mesmos. Temos o hábito de colocar a culpa na rotina, no cansaço, nas derrotas, nos acontecimentos impactantes da vida. Mas a verdade é que o fracasso dos relacionamentos está em coisas simples e que ignoramos no dia a dia: as diferenças. Douglas e a esposa, desde o início, demonstravam que era diferentes em tudo: gostos, lazer, interesses, comida, cinema, arte, mas, principalmente, princípios. A esposa dele não cresceu, era imatura e continuou sendo até a meia idade. Douglas sempre tentando se encaixar e se moldar pra agradar o gosto dela, ser o que ela queria.
Particularmente, me identifiquei mais com o Douglas, apesar dele ser "careta". Com aquela mulher infantil e que não tinha um pingo de preocupação com nada, inclusive em criar o filho pra ser um ser humano decente, o Douglas foi obrigado a assumir o papel de chato. A esposa e o filho criticavam o jeito dele ser, a profissão dele, a seriedade que ele levava a carreira, mas ao mesmo tempo adoravam usufruir do dinheiro que ele ganhava. Apenas uma mãe e filho hipócritas.

naara (@naara.readings) 24/02/2020

Dilemas da vida
Quando li a sinopse do livro não imaginava que a história seguiria o rumo que seguiu. Comecei o livro e então entramos na vida de Douglas e Connie, seus dilemas e complicações e também temos um panorama da sua vida desde que se conheceram em flashbacks. Com o desenrolar da trama a gente se vê mais e mais envolvida pelos personagens e tentando lidar com assuntos que são recorrentes da vida matrimonial na vida real. Livro envolvente e que mostra a realidade de vários relacionamentos.

Fernanda 18/02/2020

Como encontrar o equilíbrio entre Douglas e Connie?
Confesso que, apesar de Um Dia ter uma história "melhor", eu gostei mais de Nós. Narrado em primeira pessoa, por Douglas, muito centrado e metódico, podendo tornar a leitura chata, monótona e cansativa. Mas eu me vi em Douglas e em todas suas razões.
É um livro com personagens completamente distintos, onde vc vai se identificar com um deles. Mas talvez seha a hora de ceder um bocadinho e se tronsr um pouco como o outro?
Uma história pra pensar sobre relações.

Patty 17/02/2020

É uma leitura razoável, no início a leitura é muito arrastada devido a quantidade de detalhes que achei um tanto que desnecessário, mas tem um ótimo final.

Thaís 08/02/2020

A questão é quando...
Crônicas me assustam. Aquele sentimento de que podia ser eu ali, ou algum conhecido. Aquela sensação de realidade que incomoda. Nós, de David Nicholls é assim, assustadoramente real.

Paula 04/02/2020

Nós
Um livro engraçado, envolvente e divertido. Confesso que esperava mais, vindo do autor de Um Dia, mas gostei... A cada passagem, não tem como não querer descobrir como o Douglas vai se sair...

João 15/01/2020

Adorei o livro, confesso que achei o começo um pouco cansativo e arrastado, mas é muito bom ler a narrativa do Douglas, suas memórias dos acontecimentos e seu humor, no meio do livro pra frente eu comecei a achar a história mais interessante e na perspectiva do Douglas eu comecei a achar a Connie e o Albie um pouco irritantes, não pelo fato de Douglas assumir isso, mas porque a postura dele era diferente das dos outros, foi bem legal que no final do livro Douglas tenta mostrar a perspectivas da Connie e do Albie pro leitor entender que eles são pessoas normais, com gostos e qualidades diferentes. Amei o final do livro e acho que vale muito a pena ser lido, fala sobre amor de uma forma mais madura, de como pessoas adultas agem, talvez não seja um livro pra adolescentes

Amanda 12/12/2019

Diferente de Um dia, outro livro do autor, que eu simplesmente amei, achei a história desse meio chata.

É a história de uma família se desfazendo, tanto em relação a separação do casal quanto a relação do pai com o filho. No final, aliás, foi a redescoberta da relação parental o ponto alto do livro pra mim.

O interessante do livro é seu plano de fundo, com a família fazendo uma eurotrip e mostrando um pouco de cada lugar, fiquei com vontade. Para quem gosta de arte então, há várias informações sobre museus e obras.

arthemis | @mistydisse 09/11/2019

Os nós de nós dois
Pode parecer uma predileção, um favoritismo, mas foi puro acaso. Quero compartilhar o meu mais recente livro lido, Nós, de David Nicholls. O escritor soa familiar? Pois bem, o próprio, o mesmo escritor de Um Dia.

Pareceu apropriado falar desse livro agora, porque eu demorei m-u-i-t-o para lê-lo e não quero perder a experiência da leitura por desuso. A demora se deu pelo fato de não ser uma leitura que estou habituada. Além de serem muitos capítulos breves, a história não segue uma ordem cronológica e aborda um relacionamento maduro (com filho). Poucos livros com relacionamentos maduros conseguem me prender, acho que é a perda do brilho inicial do comprometimento que me desestimula.
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No início do livro, ele mostra uma constelação (achava se tratar de uma) e eu já comecei a criar uma teoria de que poderia ser a constelação que estava no céu quando ele conheceu a esposa. Mesmo assim, não dei muita corda e comecei a leitura (guardar essa informação).
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Douglas é um cientista, vive sua vida de forma metódica e transpira sua rotina até o momento de quebrá-la para ir a uma festa que sua irmã organiza. Lá ele conhece Connie, uma artista no sentido totalitário da palavra, ela incandescente beleza, arte e humor.
Logo eles começam uma relação, alguns anos depois se casam, e tem um filho. Após 24 anos de união, ela vira para Douglas e pede o temido divórcio, para tentar reverter a situação, Douglas decide levar a família para um ?Grand Tour? pela Europa. Disposto e convicto a reverter a situação e voltar de viagem bem com sua esposa. Mas as coisas não saem como ele espera.
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*Contém spoiler: Ok. Finalizei a leitura da narrativa, li por cima os agradecimentos e passei a página, só por passar. E me deparei com a mesma imagem do início: a ?constelação?. Surpresa minha ao ver, no que achava serem estrelas, nomes de cidades. As cidades do Grand Tour. E mais: na primeira imagem não há um fechamento, por assim, dizer. Como se ele não voltasse pra Londres, ou melhor: como se ele não tivesse encontrado a segunda tira para cortar a linha do tempo. Vou explicar melhor: no capítulo 101 ele aborda o Tempo. Ele representa o tempo como uma tira comprida de papel, em que se pode fazer dois cortes e juntar suas extremidades formando um ciclo contínuo, para durar para sempre. Douglas fala que o primeiro corte é em Londres, lugar em que conheceu Connie, e o segundo ele não consegue se decidir em qual época ele decide cortar... Guardei isso na cabeça e depois de ver a segunda imagem eu sei a resposta. O segundo corte foi em Barcelona, a última cidade e também o lugar em que Connie se juntou a eles depois que Douglas teve um ataque cardíaco. E ele fala ?o segredo de um casamento duradouro é ter um ataque cardíaco a cada três meses?. Foi em Barcelona que eles finalizaram a história deles. Douglas finalmente aceitou que eles não voltariam. Podendo, assim, cortar a segunda tira do tempo e formar um ciclo contínuo da história deles. (Lembrando que isso é uma teoria minha, não conversei com o Nicholls para saber a opinião dele).

Amanda 29/10/2019

Em uma noite, antes de uma longa viagem em família, sua mulher Connie vira para ele e diz que quer se separar. Mesmo com a declaração, eles decidem aproveitar as ultimas férias com seu filho Albie. Tentando entender o motivo que levou sua esposa a querer se separar depois de 20 anos de casados, Douglas discorre sobre lembranças do passado, como tudo começou e o presente tentando se reconectar a mulher e ao filho.
Acho que o que eu mais gostei neste livro, foi que ele não enfeitou nem romantizou a historia, trouxe a verdade sobre casamento, família, sobre altos e baixos da vida. Sobre expectativas e realidades, onde mundos diferentes se encontram e se divergem. Assim como na vida real o casamento não são só flores, são espinhos também, e todos temos um pouco a aprender e ensinar e errar também.
Durante o decorrer do livro, existem momentos que não consegui deixar de sentir pena do protagonista, sentir por ele. Ele comete erros, mas acima de tudo mostra que o que ele mais deseja é o melhor para sua mulher e seu filho, apesar de muitas vezes não conseguir deixar isso claro.

Meyre 30/09/2019

Começo arrastado, mas recomendo continuar a leitura
Até a página 80 estava muuuito arrastado, até pensei que fosse me arrepender do livro, mas a história foi ficando mais engraçada e acontecendo, relativamente, mais rápida. Recomendo a leitura, muito bom!

Raquel Comunale 30/07/2019

A história é narrada por Douglas Petersen, um bioquímico de 54 anos casado com Connie. Depois de 25 anos de casamento e com o filho Albie indo para a faculdade Connie pede o divórcio no meio da madrugada. Com uma viagem planejada para a Europa a família decide seguir em frente mesmo mesmo com o divórcio eminente. Douglas vê na viagem uma chance de salvar o casamento, Connie decide se deixar levar e Albie aproveita para reclamar durante toda a viagem como qualquer jovem que preferia estar passando as férias com os amigos.

Bem, a narrativa é muito rica. Conseguimos acompanhar cada parte da viagem com descrições detalhadas de cada local que a família visita e toda a arte envolvida em uma viagem pela Europa. A escrita de David Nicholls é conhecida exatamente por ser tão descritiva mas confesso que no meio do livro já estava um pouco cansada de ler tantos detalhes sobre uma pintura específica ao invés de saber o que raios aconteceria com os personagens.

O capítulo 39 particularmente eu achei maravilhoso! Assim como a maneira humana como todos os persongens são contruídos. É fácil ter empatia por Douglas, Connie e até mesmo por Albie (chatinho) conforme a história vai sendo explicada e entendemos os motivos dos conflitos internos de cada personagem. A leitura vale muito a pena.

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