Resenhas - Nós

DaviV 25/05/2020

Eu sinto que a escrita do autor não agrada a todos pelo excesso de detalhes e narrativas que não leva ninguém a lugar nenhum. Mas isso é uma das coisas que mais me prendeu nos livros anteriores. Neste foi diferente, porque nem o protagonista, nem os outros personagens cativaram, a ponto de nem dar curiosidade do que vinha em seguida.

Msouzarc 23/05/2020

Sinceramente eu empurrei bastante esse livro com a barriga , parecia que eu lia, lia e quase nada acontecia, mas eu o li pq tinha esperanças nele.
E acabou que eu gostei, gostei da forma que a história se desenrolou e finalizou.
Não foi um favorito pra mim, mas pode ser pra você

Luana Puccinelli 22/05/2020

INDECISA
gostei e não gostei ao mesmo tempo, achei a leitura um pouco cansativa e muito informativa sobre o que não era necessário saber. mesmo assim me apeguei e me conectei com os personagens, apesar de todos terem me irritado. Albie insuportavelmente insuportável, Connie me pareceu indiferente e Douglas meio chato - sendo o narrador fica mais fácil não odiar ele.
não só o livro como um todo me causou esse sentimento ambíguo, mas o final também. feliz por terem tido uma
separação ?amigável? e ambos terem
ficado felizes, fiquei irritada com a Connie, pois me pareceu que ela só casou com Douglas pelo fato de ele ter estar ali e não por amar de verdade. não sei o que pensar, o título dessa resenha me define.

Giulia Ficarelli 20/05/2020

Reflexões sobre a família
Ainda que não tenha me identificado com o narrador (homem), me identifiquei com diversos debates e momentos do livro.
Uma linda reflexão sobre o amor, a família e o destino que escolhemos para nossas vidas.
Lindo!

Erica 19/05/2020

Inesperado?
Esse tour tinha tudo para cumprir seu dever....e de fato cumpriu. Mas o certo é Douglas e Connie juntos, ou separados? A diversidade que eles apresentam os tornam únicos e é exatamente por isso que eles estão juntos! Ou separados! E por serem tão diferentes, esse encontro de almas foi único e lindo!
A leitura foi um pouco arrastada pelo fato de a história se enrolar, mas em um determinado detalhe, parece que a história muda, e somos instigados a descobrir logo o final.
O ego dos dois fala bem alto, ele ainda vive em pensamentos antiquados, e ela não quer mudar de maneira nenhuma. E é de fato isso que faz entender o porquê o final é daquela maneira, único, especial.

Byanca 17/05/2020

Espirituoso
As ansiedades de uma possível vida longe da mulher com que Douglas pretendia passar o resto de sua vida, tornam as férias em família um momento de reconciliação entre pai e filho e também de reconhecimento das limitações como pai e marido.

Fabi 10/05/2020

Imprevissível
Douglas e Connie são casados há mais de vinte anos, tem um filho, Albie, que está indo para a faculdade. Os três estão prestes a embarcar para as últimas férias em família antes de Albie se mudar, quando Connie pede o divórcio.
Como toda a viajante já estava planejada, hotéis reservados, passagens compradas, eles decidem viajar mesmo assim. Douglas vê na viaja uma possibilidade de reatar o casamento.

A história é narrada em primeira pessoa, por Douglas.
Ao longo do livro acompanhamos a viagem e descobrimos o passado, desde como eles se conheceram até situações mal resolvidas no casamento.
Somos apresentados a sentimentos que ficaram escondidos, tentando serem esquecidos, palavras que foram e muitas que não foram ditas.
Não só apenas a relação conjugal, mas também a situação entre pai e filho são expostas.
Douglas detalha muitas coisas e às vezes parecemos estar em meio a uma confusão de seus pensamentos, com informações que fiquei sem entender por que ele informou tal coisa naquele momento, que importância aquilo tinha?
A história é encantadora. Em certos momentos pensei que tudo iria se resolver como em um conto de fadas, mas o autor nos puxa para a realidade de tal forma que não tem como pensar em outro desenvolvimento para a narrativa, fica com aquela sensação:"mas é claro que isso ia acontecer, esperava o quê? Uma fada madrinha para resolver tudo?"
Já tinha lido "Um Dia", do mesmo autor, e por isso, já não esperava por um final clichê. Amei a leitura.

nerdparty 01/05/2020

Nós
No final foi um livro OK. Um pouco maçante lá pela metade, mas cumpre o papel de entreter.

Alessandro117 25/04/2020

Papai não sabe agir.
Um livro mais fácil e não tão cansativo quanto livros do mesmo autor, interessante ver a progressão e ver como tudo vai virando uma bagunça e se reorganiza as coisas em seu lugar.

Muricrist 25/04/2020

Muito arrastado
A história é int e bonita. Mas a narrativa se arrastada demais e o enredo não da conta de segurar o leitor.
Tive bastante dificuldade de terminar, pois achei a leitura muito norma, faltava um clímax.

Laís 19/04/2020

Nós
Boa leitura, história de uma família real que se passa em meio a uma viagem...

Keka_ 16/04/2020

#EUVOUGrandTour
Mais cansativo que os textos da faculdade. Resuminho: pai tóxico que acha que o filho tem que gostar das coisas que ele gosta, tem que seguir a carreira que ele quer, enfim, acha que filho é a extensão da vida dele. Percebe que tudo tá muito ruim e tenta fazer uma tour por vários museus e países na tentativa de recuperar o casamento e de se aproximar do filho. Embora tenha se casado com uma artista, o pai tóxico não compreende muito da história da arte, porém a grad tour que eles fazem é shoooow hahaha fiquei c vontade de conhecer todos os museus que eles visitaram!

oliveiraaami 14/04/2020

Confesso que quando comecei a ler achei o livro bem ruim e maçante, tive vontade de parar.
Mas a partir da metade do livro comecei a gostar bastante dele. A história é redondinha, o final é coerente e me manteve presa a narrativa.
A narrativa é contada pelo ponto de vista do Douglas, então durante boa parte da história fui inclinada a ficar do lado dele. Temos um casal bem diferente, com gostos e carreiras diferentes, o que no começo torna a relação um misto de curiosidade e aventura para ambos. Connie que não vinha de relacionamentos muito saudáveis vê em Douglas, um nerd, com muitas boas intenções e uma grande devoção, e que a resgata de um estilo de vida um pouco destrutivo, apesar de muito artístico. Douglas sai da solidão por ela.
A narrativa do livro não é linear, é cheia de memórias de Douglas, sobre o namoro, casamento, crescimento do filho.
Eu gostei da forma como David Nicholls conseguiu transformar cenas cotidianas em relatos intensos e delicados, repletos de significados. São microcapítulos, o que, na minha opinião, deixa a leitura mais leve e rápida. Estamos a todo tempo viajando entre o presente e o passado, confrontando realidades vividas por douglas e sua família.

Carol 14/04/2020

Nós: e os nós herdados e gerados no seio familiar
O título da minha resenha fala muito sobre como enxerguei Nós. Logo ao ler a sinopse sabia que as chances do personagem principal alcançar o que ele pretendia eram praticamente nulas. Primeiro pelas sucessões de erros e de mágoas que o relacionamento dele com a mulher e com o filho carregavam, e também por estar preparada para o pior, já que o livro é do mesmo autor de Um Dia (obra que me dilacerou!!). Eu não odiei o livro, o achei honesto e real. Os eventos narrados estão no nosso dia a dia. É um retrato do que acontece quando uma geração educa outra sem levar em conta das necessidades diferentes daqueles que crescem em um mundo totalmente evoluído e evoluindo. Ja do ponto de vista do relacionamento entre Douglas e Connie demonstra as fragilidades de uma vida compartilhada com pessoas de objetivos e definições de felicidade tão diferentes. Eu não odiei o livro, pelo contrário, gostei bastante. Odiei os personagens em várias situações mas no final percebi que todos, dada as circunstâncias, estavam fazendo o melhor que podiam. Eu recomendo Nós para quem quer uma história real e que fuja do óbvio.

Carol Fonseca 14/04/2020

O livro é OK!
Esse livro seria melhor se tivesse por exemplo umas 50/100 paginas a menos. Tenho que dizer que chegou um momento do livro que eu fiquei tão entediada que eu pulava alguns parágrafos e procurava o mais importante. A história é até legalzinha mas as vezes o livro ficava cansativo porque ele é repetitivo. A parte nove do livro (que é a ultima) conta literalmente o livro INTEIRO, o autor escreveu ele em no máximo vinte páginas (o importante mesmo ele conseguiu escrever em 3), ou seja, só por isso já da pra perceber o quanto ele encheu linguiça pra ter feito uma história assim dar quase 400 páginas. Enfim, sei que se tivesse uma versão dele encurtada eu iria gostar mais.