A História do Ladrão de Corpos

A História do Ladrão de Corpos Anne Rice




Resenhas - A História Do Ladrão De Corpos


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Cinthia Nattali 15/05/2012

O verdadeiro eu do Vampiro Lestat
Depois de trocar de corpo com um humano, Lestat se viu muito perdido vivendo como humano. Tudo isso para ver a luz do sol por um dia. Mas, depois de ser traído pelo feiticeiro Raglan, ele se vê obrigado a ir atrás de outras maneiras de recuperar o seu corpo.
Como esse livro é o quarto de uma série, é preciso ler todos os anteriores para que se conheçam bem os personagens, mas se você quiser ler apenas esse, vale a pena! Dá pra aprender bastante sobre os personagens sem precisar ler os anteriores.
Eu achei a história bem envolvente, cheia de ação e muita ironia e orgulho próprio, o que é típico do Lestat. Acho que ele foi um dos personagens que me cativou e fiquei muito apaixonada por ele em pouco tempo. Na sua auto-punição, no seu jeito explosivo de agir sem pensar nas consequências, por ser chamado de Príncipe Moleque pelos vampiros mais velhos e mesmo assim usar e abusar de sua incrível força sem se importar com o que vai acontecer depois.
Quando o seu amigo mortal David Talbot ajuda Lestat a recuperar seu corpo, ele fica um bom tempo perdido em si mesmo e para reafirmar que é o demônio monstruoso que se diz ser, ele acaba transformando David em um vampiro. Algo completamente abominável para David, pois ele era um estudioso do sobrenatural e agora ele faz parte do mundo sobrenatural.
Repleto de histórias sobre bruxaria, candomblé e assassinatos esse livro é um terror fascinante e envolvente que nos faz querer participar desse mundo sobrenatural e nos faz desejar que o Lestat seja realmente real para que possamos virar pra ele e falar: "Lestat, querido, aqui, pode morder! Leve-me com você pelo Caminho do Demônio!"
"Afinal, o que o nosso mundo significa para as estrelas lá em cima? O que elas pensam do nosso minúsculo planeta, repleto de insanas justaposições, circunstancias fortuitas, a luta eterna, as ensandecidas civilizações espalhadas por toda a superfície, que sobrevivem não por força de vontade, fé ou ambição comum, mas por uma capacidade onírica de milhões para ignorar e esquecer as tragédias da vida e mergulhar na felicidade, como se a felicidade fosse tão natural aos seres humanos como a fome ou o sono, a necessidade de calor e o medo do frio."
Mais uma simples dica para que vocês se divirtam aproveitando a leitura. Espero que gostem desse livro tanto quanto eu, porque agora eu vou seguir em frente e continuar lendo as famosas Crônicas Vampirescas!
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Alessandra 05/04/2012

Sinopse - A História Do Ladrão De Corpos - Série Crônicas Vampirescas - Livro 4 - Anne Rice
"Cabelo louro caindo até os ombros, penetrantes olhos azuis, roupa extremamente elegante, um sorriso irresistível e um corpo bem-feito, com um metro e oitenta de altura que, a despeito dos seus duzentos anos de vida, parece o de um mortal de vinte anos."



A descrição do vampiro Lestat, feita por ele mesmo, pode não combinar com o tipo físico de um Tom Cruise – Daniel Day-Lewis, Hutger Rauer, Jeromy Irons e até Sting foram sondados para o papel de Lestat, no filme inspirado no livro Entrevista com o vampiro, de que A história do ladrão de corpos é continuação.



Só que, agora, Lestat pode mudar completamente.



Um desconhecido que o persegue em vários lugares do mundo – Veneza, Hong Kong, Miami, Londres e Paris – propõe a troca de seu corpo com o do vampiro. É a oportunidade de Lestat sentir as sensações de um mortal. É a chance de Raglan James experimentar os poderes de um imortal.



Esta é uma história contemporânea, passada no final dos anos 80, inclusive no Rio de Janeiro. Depois de alcançar o sucesso durante sua curta carreira de cantor de rock, Lestat se enfronha no candomblé e espiritismo, pelas mãos de David Talbot, um amigo mortal que recusa sua oferta de sangue negro. Torturado por seu amor, suas dúvidas e sua solidão secular, Lestat sonha ser humano outra vez. Ver o sol, beber e comer como qualquer outra pessoa
Yasmayfair 19/01/2013minha estante
Isso não é uma resenha...




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Ana 09/03/2012

Para quem gostou muito da "Entrevista com Vampiro" e "Vampiro Lestat", achei a leitura um pouco massante no início do livro. Depois das 150 páginas você começa a se envolver de verdade, porém o final também deixou a desejar. Esperava um pouquinho mais.

Lestat, como sempre, embarca em mais uma facinante descoberta dentro dos segredos sobrenaturais: A troca de corpo. O vampiro troca de corpo com um antigo membro que foi expulso da Talamasca e se vê mortal novamente. Só que quando chega a hora de voltar ao seu corpo de vampiro, Lestat descobre que "James" fugiu com o seu corpo e não tem a mínima intenção de devolvê-lo. A partir daí Lestat começa a saga em busca de seu antigo corpo e também do conhecimento de sua própria consciência, sempre aparado pelo seu amigo Davi.
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Nasa 24/02/2012

O Ladrão de Corpos
Você trocaria de corpo com alguém? Sei lá, com alguém mais forte? Mais bonito, imortal e poderoso…? Bem, se você pensou nessas alternativas, então você com certeza trocaria. O que faz essa coisa ser tão interessante, é que, quem troca acredita que está fazendo um bom negócio. Pessoalmente eu faria a experiência, mas vou deixar meus motivos em segredo.

A pergunta rondou minha cabeça por duas semanas, que foi o tempo que levei lendo o livro “The tale of the Body Thief”, O Ladrão de Corpos, de Anne Rice. A Imagine Entertainmet de Ron Howard comprou os direitos dos livros em parceria com a Reliance Big Entertainment. O roteiro vai ser escrito por Lee Patterson. Alex Kurtzman e Roberto Orci estão entre os produtores. Vamos ver no que vai dar.

Quando li Entrevista com o Vampiro, encontrei respostas para muitas das coisas que pensava, sonhava e acreditava serem reais. Anos depois li o vampiro Lestat em três dias, o livro me foi emprestado e tinha de ler rápido, mas a história ficou em mim, em meus poros. Depois disso li outros livros e me prometi ler todos os outros escritos por Anne Rice, então estou no meio do caminho. Anne Rice é uma das minhas escritoras favoritas. Tenho colecionado matérias de jornais sobre seus livros, sua vida e lamentei profundamente não ter podido vê-la na última bienal.

O Ladrão de Corpos, é narrado por Lestat o que por si só já é um presente, adoro o modo como ele transmite a história, sua mente fervilhante e cheia de conceitos extremamente livres e completamente aceitais e condenáveis me fascina.

Não posso imaginar com fidelidade de detalhes e sensações, o que seriam dois ou três séculos vivendo na escuridão da noite, sem comer, sem sexo. Verdadeiramente desconheço o peso de tal expectativa para alguém imortal, belo e poderoso que pode atravessar o mundo em minutos sem pegar um avião, sem se limitar a tudo que nos prende, sem envelhecer. Poxa!Lestat estava entediado, nê? Só assim para fazer uma besteira como essa. Beleza foi uma grande aventura. Só sei que jamais trocaria meu corpo imortal com alguém, principalmente um mortal, para aproveitar algumas horas de sol, o prazer do sexo…?Hum…Sexo. Deixa para lá!

Lestat foi feito para ser um belo transgressor, aquele que vai além porque ele assim deseja. Ele pode e faz o que nenhum outro imortal sonha fazer, mesmo que isso represente sua aniquilação, revelar os outros, colocar seu belo e loiro corpo em perigo. É, Lestat é o cara! O desbravador curioso e corajoso.

O que me chocou no livro foi à atitude de Louis. Leiam e descubram o que ele fez, e se perguntem se ele mereceu o perdão posterior de Lestat.

O livro nos leva ao limite da vida de um mortal para percebemos sem rodeios o quanto somos frágeis e limitados. Juro que senti a frustração dele quando afirmou sentir dificuldade visual. A visão de um imortal é sem dúvida nenhuma o dom que realmente invejo.

Lestat faz a troca, toma medidas de segurança, contudo não existe seguro para cobrir troca de corpos, vale salientar. Então tudo começa a ruir, não lentamente, rapidamente. Doente, fraco, sem dinheiro, e finalmente a beira da morte. Apaixona-se, em minha opinião, por uma enfermeira efreira, é como se fosse um teste, algo pelo qual ambos tinha de passar e tentar sair ilesos, mas isso é impossível, de qualquer modo ele vive momentos de sexo e carinho, ela é bela porque é mortal e isso dói para um vampiro no corpo de um mortal. A fatalidade das coisas, a confusão de sentimentos, a expectativa, ser tudo e depois não ser mais nada são lições dolorosas e que nos fazem valorizar cada minuto das horas que passamos vivos.

A solução só aparece quando David Talbot, líder da Talamasca, encontra Lestat, ele se torna a luz no fim do túnel e respiramos aliviados com sua presença inglesa e organizada, fria e exata. David é um personagem doce, sensual, mas controladamente apaixonado por Lestat, entretanto para salvá-lo ele colocar sua própria vida em jogo.

O final é surpreendente, Lestat superou minhas expectativas, ou seria Anne Rice. Era isso que esperava, que eles me chocassem. Fizessem-me odiá-lo e amá-lo um pouco mais por fazer tudo que faria se fosse imortal.

Ler é provar daquilo que não temos a exata coragem para realizar, ou apenas acreditamos não ser capazes.
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ericanna 14/08/2011

Lestat mais intenso do que nunca
A História do Ladrão de Corpos é, até agora, o melhor livro das Crônicas Vampirescas. Uma história tensa e intensa, que explora o universo interior do Vampiro Lestat como nunca antes.

Anne Rice dosa realidade e sobrenaturalidade com maestria, além de nos mostrar um Lestat apaixonado, cruel e destemido. E louco. O cara é mesmo maluco. Mas não se pode negar que sua loucura seja interessante...

Recomendadíssimo!
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Geanne.Darc 26/05/2011

Lestat, sempre Lestat...
Lestat de Lioncourt, meu vampiro favorito. Meio anjo meio demônio... um charme irresistível e por vezes tão infantil que é impossível não se apaixonar por esta criatura impossível!
Neste livro maravilhoso que é imperdível para todos os fãs de Lestat e Anne Rice, nosso herói-vampiro demonstra ainda mais este encantador lado de menino mimado, que quando quer algo não há nada que o impeça de obter. Não mede muito as consequências e quando mede não se importa muito, mesmo que elas fujam ao seu controle (o que invariavelmente acontece) e se transforme num verdadeiro desastre.
Empolgado pela oportunidade de sentir todas as sensações humanas novamente, Lestat se deixa convencer por Raglan James, um mortal desconhecido, que lhe propõe uma troca de corpos. Mesmo os avisos de Louis e as desesperadas advertências de David Talbot não o impedem de embarcar nessa nova travessura.
Logo nos primeiros momentos como mortal e humano, Lestat se depara com as dificuldades de não ter mais seus poderes e a invulnerabilidade. Ultrapassando cada um dos revezes que aparece, começa a perceber que foi enganado por James e que nunca mais terá seu corpo de volta.
É hilário as situações em que ele se mete a medida em que vai descobrindo que odeia ser humano, que não suporta as limitações, as excreções e fragilidade dos mortais. Para piorar tudo ele se vê com pneumonia, num hospital cheio de doentes, muito parecido com os nossos hospitais públicos aqui no Brasil, dependendo unicamente da bondade de uma freira. Lestat, como qualquer criança mimada ao ser privada de seus brinquedos preferidos e do conforto a que está acostumada, se dá conta da grande besteira que fez e resolve que terá de conseguir seu maravilhoso corpo de volta de qualquer jeito.
Louis se recusa a ajudá-lo, Marius o deixa a mercê das consequências de seus atos e os antigos não vêm em seu socorro. A única pessoa que está ao seu lado neste empreitada é David Talbot, superior geral da misteriosa e, aparentemente, onisciente Ordem de Talamasca. Mesmo sem seus poderes e força sobrenatural e contando apenas com a engenhosidade de seu amigo humano e sua própria determinação, nosso herói parte atrás de Raglan James.
Isto é uma das coisas que me encanta em Lestat: sua persistência. Ele nunca se dá por vencido, nunca se vê derrotado e nunca aceita o fracasso. Esse é o segredo de seu sucesso: autoconfiança. E um tanto de vaidade, devo dizer. Afinal, ele não acredita que possa ser derrotado.

Sam 06/01/2013minha estante
Concordo plenamente (Meio anjo meio demônio) - Assustador e encantador... xD




Angélica 03/05/2011

A História do Ladrão de Corpos
“A História do Ladrão de Corpos”, quarto volume das crônicas vampirescas, tem um estilo um tanto diferente dos seus predecessores. Mais lento, com menos personagens e com mais humor do que o normal, pode causar estranheza a quem já está acostumado com o estilo dos outros livros da série. O que não é algo necessariamente ruim.
A história é novamente narrada pelo vampiro Lestat que, após a dissolução de sua banda de rock, não anda lá muito feliz. Cansado de sua vida de vampiro, ele até tenta se matar – só para descobrir que já está tão poderoso que se tornou praticamente incapaz de morrer. Mas tudo muda quando o bebedor de sangue encontra Raglan James, um telepata capaz de roupar os corpos de outros mortais, e que lhe oferece uma proposta inusitada: trocar de corpos, por um certo período de tempo, com o protagonista. Lestat é alertado por todos a quem procura sobre o perigo de tal acordo, o que só faz com que ele queira cada vez mais voltar a experimentar as sensações de um corpo mortal.
Por mais que James apresente todos os sinais de ser um ladrão safado, Lestat não resiste à tentação e aceita o acordo. E o inevitável acontece: Raglan James não devolve o corpo do vampiro no prazo estipulado, deixando nosso protagonista preso em seu novo corpo mortal – do qual ele descobre não gostar tanto quanto esperava...
A partir de então o romance foca-se nas tentativas de Lestat a fim de adaptar-se à sua condição de mortal, ao mesmo tempo em que tenta encontrar uma maneira de recuperar seu corpo vampiresco. Este é provavelmente o livro que mais explora o lado cômico de Anne Rice nas Crônicas: é difícil não rir da falta de jeito de Lestat para lidar com seu novo corpo, e dos comentários mordazes que o mesmo faz sobre sua nova condição. Este tom mais bem humorado, porém, faz com que o livro transmita menos aquela sensação de desesperança tão trabalhada em seus predecessores, segunda a qual o mundo é um “jardim selvagem”, sem Deus nem lógica. Dos outros volumes mantém-se a sensualidade – afinal, Lestat não teria ficado tão tentado a trocar de corpos de o corpo oferecido por James não lhe fosse atraente.
Pode-se dizer que a finalidade desta história é fazer com que Lestat perca de uma vez suas ilusões sobre a vida mortal e aceite, de uma vez por todas, sua condição de vampiro. Se antes ele achava que o desejo de todo o vampiro era voltar a ser mortal, após a troca finalmente percebe que, apesar do horror de ter que matar para sobreviver, ele prefere mil vezes ser vampiro do que viver com todas as limitações mortais.
O estilo narrativo adotado pela autora é simples e eficiente: lembra muito o que ela utilizou em “O Vampiro Lestat”. Talvez algumas pessoas sintam-se decepcionadas com este “retrocesso”, após a narrativa muitíssimo bem executada de “A Rainha dos Condenados”; não acho, porém, que este seja um ponto fraco do livro, já que a narrativa de Rice é fluida e encaixa-se muito bem na história, a ponto de fazer-nos pensar que seria difícil contar aquele caso de outro jeito.
Concluindo, por mais que destoe de seus predecessores no que diz respeito à ação, terror e velocidade narrativa, “A História do Ladrão de Corpos” é uma leitura leve e muito agradável, que certamente merece uma chance. Se você gostou dos outros livros das Crônicas, dificilmente não irá simpatizar com este aqui.
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JH 28/04/2011

Lestat x Lestat
Poucos são aqueles que têm a oportunidade de desvendar os seus mitos e alcançar o ideal mais elevado de sua vida. Para Lestat, acostumado a sempre consumar sua vontade e arcar com as conseqüências dos seus atos, por mais negativas que fossem, a possibilidade da “troca de corpos” significava apenas uma coisa: resgatar um pouco do jovem humano que um dia fora há mais de 200 anos, antes que um monstro como aquele que ele mesmo era agora o arrebatasse do caminho natural de sua mortalidade e o lançasse na Trilha do Diabo. Pouco importava que tivesse de ceder seu poderoso corpo de vampiro para um ladrão mesquinho e vulgar. Ser humano novamente seria readquirir a redenção que todos os vampiros almejam, para viver uma vida sem culpa, sem a necessidade de matar.
Mas a experiência não fora o que Lestat idealizara; voltar a ser humano não era simplesmente dar continuidade àquela vida fabularizada que havia sido deixada para trás, mas sim aprender a lidar com a realidade da fragilidade e de todas as outras limitações humanas, tão aquém do poder dos olhos de vampiro. Então, mesmo depois de reencontrar a divina luz da manhã, e mesmo tendo provado da bondade pura e simples de uma freira missionária, Lestat não resistiu às duras provações de sua recém-adquirida humanidade: o homem desejava mais uma vez o poder do vampiro.

A estória começa numa fase apática da existência de Lestat. Depois de tantos percalços, de uma vida cheia de altos e baixos, o vampiro agora encarava uma rotina de luxos e prazeres efêmeros desconexos, já distantes da arrebatação que sempre buscava. E neste momento, ele passa a questionar-se sobre o sentindo de seus atos e o significado das mortes que impunha aos humanos. O passado vem atormentá-lo na forma de Cláudia que, como um fantasma vingativo, surge em seus sonhos e espreita-o em momentos de pressão, símbolo da culpa que Lestat carregava por todos os atos impulsivos e perversos que acompanhavam sua existência. Por outro lado, a relação de amizade e admiração que nutria por David Talbot, unido à sua recusa em aceitar o Sangue Negro que Lestat constantemente oferecia-lhe, contribuíam para criar no vampiro um sentimento muito próximo da baixo-estima. Ora, então o poder e a existência do vampiro não eram suficientemente sedutores para levar alguém a abdicar de sua humanidade? Se para David, aquele ser admirável, a imortalidade e eterna juventude não valiam o custo de perder a bondade da qual os humanos eram capazes, então realmente, naquele momento, Lestat estava pronto para dar fim à sua existência sem valor.

Se até então acompanhamos a batalha de Lestat contra o mundo, em A História do Ladrão de Corpos o vemos travar uma intensa batalha contra si mesmo, e disto resulta que este é segundo livro mais dramático e intenso das Crônicas Vampirescas. Nos últimos momentos da estória, pode-se ainda ter o prazer de ver um Lestat muito semelhante àquele de Entrevista Com O Vampiro ressurgir, mais cruel e louco, como se, após atravessar a provação dos últimos acontecimentos, e por isso ter-se auto-redimido dos seus pecados, ele estivesse pronto para ressurgir, mais corajoso, mais ousado, removido de toda culpa.
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Raffa 11/04/2011

Muito bom, como qualquer outro livro da série! Final inesperado! Não tenho palavras pra descrever minha admiração pela Anne Rice.
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Indira 28/03/2011

A história do ladrão de corpos
Mais uma aventura do nosso herói (?) Lestat. O quarto livro das Crônicas Vampirescas de Anne Rice mostra o príncipe moleque, com todo seu espírito aventureiro, empreendendo mais uma bobagem.
Um feiticeiro que pode trocar de corpo com ele. Mais uma chance de ser mortal, o que ele acredita ser seu maior desejo.

O livro é muito bem desenvolvido, de rápida leitura, quando comparado ao seu antecessor A Rainha dos Condenados.
A história é deliciosa, e podemos ver claramente os altos e baixos da personalidade de Lestat, destemido e alegre, mas sempre necessitado de outros, cabeça dura e impetuoso.

Final realmente inesperado!

Altamente recomendada a leitura dos 3 livros anteriores, apesar de ser uma história totalmente desligada dos primeiros, pois os personagens citados são apresentados neles.
Apesar de achar que Anne "defende" demais Lestat (procura muita confusão, contudo poucas vezes fica realmente em maus lençóis), considero o livro muito bom!
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Fran 22/03/2011

Se eu achei que estava em crise existencial, quando me deparei com as condições psicológicas de Lestat, fiquei apavorada. Isso sim é Crise, com "c" maiúsculo!

Fiquei um tempinho sem ler Anne Rice, e estava sentindo falta da sua melancolia e divagações. Segui a ordem dos livros das Crônicas Vampirescas, pois mesmo no início de A História do Ladrão de Corpos Lestat afirmar que ele pode ser lido independentemente, eu discordo. É necessário, sim, conhecer os três primeiros livros da série para entender todas as citações e os porquês das situações.

Vamos ao enredo. Como a sinopse já diz, Lestat quer trocar de corpo com um mortal, e como sempre em sua vida, ele o faz sem pestanejar nem pesar pós e contras. E ele se dá mal, pra variar! Então ver nosso muso perfeito em condições humanas chega a ser hilário, quando não trágico.

Anne mostra todas as fraquezas humanas na forma mais nua e crua, sem se ressentir de mostrar claramente como somos seres inferiores, física e psicologicamente.

Como todo livro das Crônicas, ele é pesado, cheio de significado e de conteúdo. Impossível de devorar, mas mais impossível ainda de largar.
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Sam 25/01/2011

Com toda certeza é um livro que te prende, não dá vontade de parar de ler. Apesar de ter momentos bastante filosóficos, onde Lestat discorre sobre seus sentimentos em relação ao mundo, ao dom das trevas, em como ele odiou ser humano novamente, vc fica com aquela sensação do que vai acontecer, se Lestat vai conseguir seu corpo de volta, se vai fazer as pazes com Louis novamente... E qndo agente acha que tudo que tinha p/ acontecer já aconteceu, Lestat nos surpreende novamente, o desfecho é bem inesperado... é um excelente livro, como a maioria dos da Anne Rice.... agora Memnoch...
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