Freakonomics

Freakonomics Steven D. Levitt




Resenhas - Freakonomics


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Gabriel Lucas 10/09/2010

Sempre quis ler Freaknomics e raramente um livro cumpriu tanto a sua expectativa. Sonho em saber formular perguntas (e conseguir responde-las) como Levitt.
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willian1969 17/08/2010

O lado oculto pode ser o melhor
Um dos meus favoritos.
Não pela estrutura narrativa, que é bem básica e de fácil entendimento, mas pelo conteúdo do livro.
É um livro que revisito de tempos em tempos, durante os momentos ociosos para dar uma relaxada.
Fascinante é a melhor palavra para definir o título. O livro faz você ver com outros olhos, aspectos comuns das coisas.
O livro te deixa de boca aberta e você fica pensando em como diabos você nunca tinha parado para pensar nisso... tava na sua cara e você nunca percebeu...
E é justamente aí que mora a qualidade de um bom livro, ele te faz pensar em coisas que por mais básicas que sejam você nunca parou pra pensar antes.
Recomendo.
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Rodrigo 04/08/2010

Exemplos da cultura norte-americana
O livro consegue mostrar o que pretende, demonstrar a utilidade da estatistica no dia a dia. Mas uma ressalva, a maioria dos exemplos (e quase todo o livro são exemplos), falam a respeito da cultura norte americana, para quem não tem muito noção da mesma fica um pouco chato.
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Ari 26/04/2010

Questiona muito o que está por aí
Excelente livro, questiona bastante as coisas que estão por aí e traz para uma lógica puramente econômica diversas das coisas que se fala no dia a dia, uma vez que a cabeça do ser humano traz outros valores arraigados. Todos os capítulos e discussões são interessantes, principalmente ao sobrepormos valores éticos e morais com valores econômicos.
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Antonio Luiz 15/03/2010

Economia à Frankenstein
Já em 1897, Durkheim mostrou em "O Suicídio" como estruturas sociais e econômicas condicionam decisões íntimas, mas em 2005 essa noção parece cair, ao menos sobre os leitores da dupla formada pelo economista Steven Levitt e pelo jornalista Stephen Dubner, como uma revelação genial e ousada.

Seu texto mais polêmico, “Onde foram parar todos os criminosos?” procurou mostrar como as razões da “sabedoria convencional” são insuficientes para explicar a queda da criminalidade nos EUA dos anos 90.

A redução do desemprego, o aumento da aplicação da pena capital, as mudanças (tanto restritivas quanto permissivas) nas leis sobre armas e o envelhecimento da população são pouco relevantes, o aumento do encarceramento explica uns 30% da queda, o reforço do policiamento 10% e o barateamento do crack (por reduzir os conflitos entre gangues) 15%. O fator mais importante, conclui, foi a queda da natalidade entre mulheres pobres, jovens e solteiras desde a liberação do aborto em 1973 e a conseqüente redução do número de jovens marginalizados, duas décadas depois. A conclusão é plausível, ainda que superficial: muito mais fundamentais são as razões que empurram para o crime os filhos de tais mães.

Por razões óbvias, o artigo foi atacado tanto por religiosos quanto por liberais. Ao tentarem responder, os autores cometeram uma emenda que até o prefaciador da edição brasileira de "Freakonomics", Cláudio Haddad, julgou pior que o soneto. A um ensaio sociológico (até certo ponto) defensável, acrescentaram um disparate pseudo-econômico. Atribuíram a um recém-nascido o “valor” de 100 fetos. Assim, o 1,5 milhão de abortos anuais nos EUA “equivaleria” a 15 mil mortes, mais que a redução no número de homicídios supostamente proporcionada por eles.

O mantra de Levitt – “o moralismo representa a forma como as pessoas gostariam que o mundo funcionasse, enquanto a economia representa a forma como ele realmente funciona” – implica identificar sua especialidade com a totalidade da ciência. Ou, pelo menos, das ciências humanas: em entrevista à revista Veja de 16 de novembro admitiu que “outras ciências têm contribuições importantes... como a neurociência ou a biologia evolucionista”.

Interessante. Na prática, seus momentos mais curiosos são os que fazem uso de sociologia – ainda que tosca e superficial – enquanto as referências à economia propriamente dita rendem tropeços e banalidades.

O primeiro capítulo do best-seller – “O que os professores e os lutadores de sumô têm em comum?” – abre-se com a discussão de uma experiência em creches de Israel. Um par de economistas sugeriu uma solução para o problema dos atrasos dos pais em recolher as crianças – multá-los em US$ 3 a cada atraso – e a testaram. O número de atrasos passou de oito para vinte por semana.

Foi um erro, concluem os autores, substituir um incentivo moral por um incentivo econômico: ao serem intimados a pagar a multa, os pais se isentaram de culpa e passaram a julgar o atraso algo bem menos grave. Algo parecido se dá na doação de sangue: é desestimulada, verificou-se, quando retribuída também por uma pequena remuneração e não por simples elogios pelo altruísmo.

As “doações” provavelmente acabariam por aumentar se o incentivo econômico fosse realmente substancial, mas outros problemas surgiriam: se um litro de sangue se tornasse tão valioso, muitos procurariam obtê-lo na ponta da faca. Outros “doariam” acima dos limites seguros, fraudariam atestados de saúde ou mesmo tentassem vender sangue de animais.

Tão sensato quanto pouco economicista. Mas a coerência não é um dos pontos fortes de Levitt: na entrevista à "Veja", aplaudiu propostas do colega Richard Posner de permitir a compra e venda de crianças abandonadas e de órgãos humanos, apesar de os riscos serem obviamente análogos, se não mais graves.

Outro artigo, “Por que, afinal, devemos votar?” (jornal Valor, 20 de novembro de 2005), comenta que ir à cabine eleitoral (em um país onde o voto não seja obrigatório, bem entendido) é embaraçoso para qualquer economista que se preze: um desperdício de tempo, esforço e oportunidades, pois um voto individual não afeta, na prática, o resultado final: “um indivíduo racional deveria abster-se de votar”.

Levitt levanta hipóteses para explicar por que votamos: talvez acreditamos erroneamente que afetaremos o resultado, ou votemos pelo direito de fantasiar que isso terá algum impacto nas políticas governamentais, ou ainda para não sentir a culpa de faltar ao dever cívico. Por fim, adere à explicação da colega Patricia Funk: votamos para sermos vistos a cooperar com a comunidade – algo supostamente provado pela queda da participação eleitoral na Suíça quando se permitiu o voto por correspondência, visando reduzir o “custo” de votar.

Esta interpretação ignora questões óbvias. Se a boa opinião de outros é o único ganho percebido, por que outros suíços continuam a votar? Ou por que porcentagens maiores votam espontaneamente em várias grandes cidades de outros países, nos quais as sanções informais por não ser visto numa cabine eleitoral são insignificantes?

Os suíços diminuíram sua participação só por não haver ninguém para ver se cumpriram ou não seu dever cívico? Ou porque a nova modalidade banalizou o ato de votar, ao extinguir o rito tradicional de ir à seção eleitoral e comentar a eleição com os vizinhos? E por que a participação geralmente aumenta, em qualquer país de voto facultativo, quando há escolha entre alternativas cujas diferenças podem parecer decisivas e diminui quando todos os candidatos ou partidos eleitoralmente viáveis se mostram muito semelhantes?

Tanto do caso das creches quanto das urnas, pode-se concluir quase o contrário do que Levitt apregoa: em certo sentido, a economia neoclássica representa o modo como os economistas ortodoxos gostariam que o mundo funcionasse, mas muitas vezes é a “moral” que dita como ele realmente funciona.

Não uma moral filosófica e abstrata: uma simples solidariedade de grupo (que pode, ao mesmo tempo, ser egoísmo de classe). A capacidade humana e racional de pensar não do ponto de vista estritamente egoísta e individualista do “homem econômico racional” da teoria neoclássica, mas como membro de uma comunidade, território, etnia, classe social ou corrente política, que é capaz de compreender como a soma de atos individualmente irrelevantes tem conseqüências para sua categoria e, através dela, para o próprio indivíduo.

De volta a "Freakonomics", “O que faz um pai ser perfeito?” trata da irrelevância estatística, para o sucesso escolar, de muitos fatores de ansiedade de pais e educadores: o quanto a criança assiste à televisão, se vai a museus, se apanha dos pais, se estes estão separados, se estes lêem para a criança, se a mãe trabalha fora... Muito mais decisivo é o nível socioeconômico e o grau de instrução dos pais – nas palavras de Levitt, não o que “fazem”, mas o que “são” (ou “têm”?).

Verdade. Mas não novidade, para um leitor com alguma informação sobre sociologia da educação – mesmo restrita à orelha do clássico "A Reprodução", de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron: exceções à parte, a classe social condiciona o sucesso dos filhos mais que qualquer esforço pessoal. O que lhe causaria espécie seria a assimilação da “perfeição” dos pais às notas dos alunos. Será essa a sua responsabilidade mais importante?

Mas Levitt dirige-se a leitores formados na cultura da auto-ajuda e na ingênua fé na onipotência da vontade. Faz-se rei em terra de cegos ao vender noções batidas de pensamento sociológico e fazê-las passar por pensamento econômico original. Confundir economia com ciências sociais parece ser a chave de sua prestidigitação: permite-lhe deter a análise no ponto que lhe convém, camuflar complexidades e contradições e evitar questionamentos inevitáveis em outras disciplinas.

Diego.Gomes 19/01/2017minha estante
Bem legal. Também escrevi um resumo deste sumário aqui:
https://goo.gl/8KElxp




Helder 11/03/2010

Nada demais
Acho que este nao é mesmo meu tipo de leitura. O tempo inteiro achava que estava lendo um livro técnico, mas no fim estava mesmo era lendo um livro sobre nada.
O autor se faz perguntas esdruxulas e cria teorias. Vc acredita ou não.
Alguns métodos para comprovar suas teorias até são interessantes, como por exemplo o que descobre que professores fraudam provas, mas no geral o livro é americanizado demais. Além de ser extremamente preconceituoso. Todo pobre é negro, tem familia desajustada e nao tem futuro.
Seria legal se ele fizesse uma versao brasileira. Ia ter que rever muitas teorias. A parte do nomes é um tipico exemplo disso. Tenho certeza que se forem fazer um estudo sobre criação de nomes por aqui, vão ver que os nomes vem das telenovelas, e não de pobres copiando ricos. Falo isso por experiencia própria, pois nasci em 1973, ano da novela Selva de Pedra, cuja mocinha chama-se Simone. Por causa disso, só no ginásio, eu tinha 4 amigas Simones na minha turma. Surge ai mais uma teoria!!
Marta Skoober 28/08/2010minha estante
Concordo plenamente com você.


Helen Fernanda 01/04/2016minha estante
A pesquisa dos nomes foi feita só na Califórnia. É claro que aqui no Brasil o resultado seria outro. E se você acha que os autores insinuaram que todos os negros são pobres, você pulou várias partes em que eles comparam o desempenho das crianças brancas ricas com o das criancas negras ricas.




Paulo Montini 07/01/2010

Revisão geral
O livro basicamente fala de como o mundo nos engana com certezas de senso comum.
para quem é fã de teoria dos jogos, mais puxado pro lado da economia, o livro é um prato cheio!
rico em detalhes, está embasado em teorias acadêmicas com boa confiabilidade, e nos mostra que verdades que temos na cabeçã são apenas impressões de um mundo do qual nos engana.
como descobrir a corrupção que aparentemente nao existe nos textes de nivel escolar nos estados unidos? será que há realmente muita diferença entre um traficante de craque de rua negro e um empresário de empresa? como provar o preconceito contra negros nos EUA onde todos tentam negar que há?
pois bem, o livro desvenda meios para se chegar a isso. Seria muito positivo um aprendizado sobre estas técnicas e seu emprego em Brasília, precisamos de mais livros assim.
com métodos como este, podemos achar a corrupção que se oculta e se nega com vontade, mas que, por debaixo dos panos, ocorre diariamente no Brasil.
Ótimas recomendação.
Solts 18/03/2012minha estante
BOA TARDE. PAULO. GOSTARIA DE LHE INFORMAR QUE SOU AUTOR DE 2 LIVROS SOBRE O TEMA DE SOCIEDADES SECRETAS E QUE SE FOR DE SUA CURIOSIDADE DE SABER O QUE SE ESTUDA NAS MESMAS..ALEM DO QUE SAO..VEJA MEUS LIVROS SOCIEDADES SECRETAS E OCULTISMO E SOCIEDADES SECRETAS E MAGIA.. UM ABRACO E PARABENS PELA RESENHA. A EDITORA E CLUBE DE AUTORES. E SOU MARIANO SOLTYS




Pedro Moreno 31/12/2009

Economista ou não, leia!
A primeira impressão que se tem ao ler a capa deste livro é achar que se trata de um livro de auto-ajuda. Ao ler a capa lembra um livro de economia mais "alternativo".

As duas alternativas estão erradas.

Freakonomics não é um livro de economia. É um livro sobre coisas normais e , muitas vezes, até banais. Os autores usam da economia e seus recursos para dissertarem.

Corrupção no sumô, tráfico de drogas, provas de escola e muitos outros assuntos ,que não geram interesse para estudiosos, são dissecados e exemplificados neste ótimo livro. Leia e entenda um pouco mais do mundo à sua volta.
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Pelegrino 08/12/2009

Os autores misturam fatos e estatísticas que surpreendem qualquer pessoa; trata-se de diversos pontos que são ligados de forma a se dar uma compreensão mais ampla de eventos econômicos e sociais ocorridos.
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Bruno T. 29/08/2009

Excelente livro, que merece a fama e as resenhas favoráveis que já recebeu. Extremamente original e bem escrito, abordando temas variados e, aparentemente, de pouco interesse, prende a atenção do início ao fim. No final desse ano, deverá ser um publicado o "Freakonomics 2" e não vejo a hora de poder lê-lo. Na mesma linha, explorando idéias semelhantes, os três livros do Malcolm Gladwell, que não chegam ao nível do Freakonomics mas também são boas opções de leitura.
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Jumpin J. Flash 28/08/2009

Talvez o começo de um novo filão literário
Esse livro parece ter deflagrado uma sucessão de outros livros sobre Economia (o que achei totalmente excelente), e só por isso já tem o seu mérito. Além disso, ainda mostra como o ferramental econômico e econométrico pode ser usado para analisar situações do cotidiano, sempre com resultados surpreendentes e que desafiam o senso comum. Hoje os economistas analisam intenções de voto em políticos e frequência a cultos religiosos, e (continua...)
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Marcos 30/07/2009

Questionador
Um livro que desconstrói mitos e te põe pra pensar. Só isso já seria argumento suficiente para lê-lo. A leitura é fácil e nenhum entendimento prévio de economia é necessário. Livro para leigos curiosos.

Apesar das 5 estrelas e considerá-lo um de meus favoritos, tem seus defeitos. É chamada a atenção para a diferença entre correlação e causalidade logo no início, mas os próprios autores caem nesses erros. Não concordo com todas as conclusões colocadas. Já dizia um ditado, "estatística é a arte de torturar números para que eles digam o que você quer". Na minha opinião, forçaram a barra para convencer o leitor de determinados dogmas deles.

No entanto, só de fazer as pessoas despertarem da inércia do senso-comum e colocá-las para pensar já é uma leitura recomendada. Fala ainda de um tema muito atual: a assimetria da informação. Estamos em plena era do conhecimento e este é um tema que deveria ser mais abordado nas escolas e nos debates diários. Enfim, se você não tem preguiça de pensar e refletir, este é um livro para você.
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@Agulha3al 25/07/2009

Assimetria informacional
Saber sempre foi um bem... Nesse livro você de perguntas, aprendemos a ver um pouco além dos fatos do codtidiano e suas implicações.
Trecho do livro:

".. a informação é um facho de luz, uma vara, um galho, um freio, dependedo de quema controla e da maneira como o faz. a informação possui tamanho poder que a suposição de tê-la, ainda que inveridica, já cria a impressaõ de competência..."

Desejo boa leitura!
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LaraF 29/06/2009

o livro traz uma visão bem 'não-convencional' da economia. interessante por fazer conexões inovadoras entre os fatos (por exemplo, a redução da criminalidade com a liberação do aborto), porém, apesar de ser um livro muito bem escrito, comete alguns deslizes: primeiramente é totalmente voltado a realidade norte-americana, segundo, possui alguns 'tons' de preconceito racial no final (o que também é tipicamente norte-americano). Mas vale a pena para percebermos que as coisas mais inusitadas podem afetar a realidade economica.
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werez 23/04/2009

Faltou uma Conclusão
O livro começa de uma forma surpreendente, mostrando o por que se tornou um grande best-seller. Mas, com o passar do livro, mostra a falta do escritor, mostrando que o livro não é nada mais que uma conversa entre amigos. Falta também um final ao livro que trás um apêndice inútil com milhares de nomes de crianças.
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