A Ascensão da Sombra

A Ascensão da Sombra Robert Jordan




Resenhas - A Ascensão da Sombra


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Anderson 17/11/2015

Pela Luz, que obra!!!
A Roda do Tempo me conquistou desde o primeiro livro - O olho do Mundo -. De cara vi que se tratava de uma grandiosa obra de literatura fantástica.

A Ascensão da Sombra é o quarto livro da série. O crescimento da trama e dos personagens faz dele o melhor livro da série, até agora, não só por isso, mas também pela soberba escrita de Robert Jordan, descrevendo ricamente a obra; ele narra os acontecimentos envolvendo Rand, Perrin, Mat, Egwene, Nynaeve, Elayne, Faile, Moiraine, Min, entre outros inúmeros de personagens com maestria. O livro tem quase 1000 páginas, mas em nenhum momento se torna maçante, a cada final de capítulo o leitor fica ansioso para o próximo. Como todos os finais dos livros d'A Roda do Tempo, ficou aquela vontade de quero mais, muito mais!

É difícil curar a ressaca literária d'A Roda do Tempo, porque a magia dessa série encanta, fascina, deslumbra qualquer leitor.
Agora vem aquela espera pelo próximo volume. Que me queime!

Pra quem gosta de literatura fantástica, super recomendo essa série.




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Nico 18/01/2017

Genialidade nas entrelinhas
Num primeiro momento, o Leitor, pode pensar "que história mais ou menos" mas é apenas por esperar a grandeza num momento.

É verdade que em quesito de guerra a história não tem sido tão intensa. Os combates são poucos e ainda não tiveram grande importância. Mas os embates psicológicos dos personagens fazem o livro ser sensacional.

Os personagens secundários são bem escritos, desenvolvidos e tratados. Não são meros detalhes a história principal. Eles tem vida e vida muito mais intensa do que o Rand. Perrin e Mat nos conquistam a cada página.
Faile, Elayne, Min, Egwene, Nyaneve, Moraine e outras personagens femininas, são de muitas maneiras melhores do que qualquer outra personagem nos livros de fantasia. Elas são cheias de vontades, desejos e manias. Ao contrário de muitas personagens que só estão na história para fazer par romântico com o mocinho.

É incrível ver como um autor pode abrir tanto seu universo sem perder a naturalidade, sem sufocar o leito. ROBERT Jordan é, sem dúvidas, um escrito genial desde a trama principal até às entrelinhas.
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Gabriel 04/03/2017

Menos aventura, mais diplomacia e tensão política.
No quarto volume de A Roda do Tempo, A Ascensão da Sombra, a saga de Robert Jordan adentra numa nova fase onde os protagonistas deixam um pouco de lado o sentimento de rejeição aos seus destinos presente nos três primeiros livros da série e passam a aceitar mais os papéis predelineados a si mesmos. Agora, a missão que esses personagens têm em mãos é administrar suas ações de maneira a torna-las as mais proveitosas possíveis para seus cargos na história. Não suficiente esse amadurecimento moral, o tom político que outrora dera as caras rapidamente na série, como também o floreamento amoroso e sensual, somado ao certo grau de antiheroismo de alguns personagens, cresce aqui exponencialmente, tornando as tramas mais complexas e segregando o velho tom aventuresco de anteriormente, oferecendo uma roupagem mais séria para a saga.

Há uma dualidade estonteante presente nesse quarto capítulo da obra de Jordan: sem sombra de dúvidas, esse é o livro cujos acontecimentos apresentam-se em maior escala, seja pela quantidade de núcleos que o grupo de protagonistas se divide, como também pela sensação de convergência que os principais elementos da série (seja os Filhos da Luz, os Aiels, os Seanchan, os Abandonados, entre outros) têm aqui, entrelaçando-se de diversas maneiras e catalisando mudanças que refletirão nas próximas partes da saga. Essa culminância escalar que permeia A Ascensão da Sombra, no entanto, não implica que o livro seja mais frenético do que os outros em grande parte do tempo. A gigante quantidade de páginas desse volume me parece mais justificada pela abrangência de personagens do que propriamente por uma ação desenfreada de altas proporções. Sendo assim, há uma epicidade nessas tramas que é contraposta pelo desenvolvimento mais truncado da história.

Se por um lado esse aumento de pontos de vista culmina numa narrativa mais lenta, tem-se como consequência positiva uma maior equipartição dos personagens. A dosagem das tramas individuais de cada protagonista é a mais coesa de todos os quatro volumes iniciais da série, evitando deixar certas figuras deslocadas na história. Rand apresenta ares mais autoritários e egocêntricos aqui, fruto da sua compreensão da relação que dantes tivera com Moiraine, que por sua vez empenha-se em retomar as rédeas do cada vez mais imprevisível jovem de Dois Rios, gerando uma relação fervilhante entre os dois personagens. Inquietante também é a maneira como o relacionamento a priori quase matrimonial entre Rand e Egwene decaí nesse livro, resultado da emergência de novos interesses amorosos, o extremo oposto do que se vê entre Perrin e Faile, cada vez mais próximos. Além disso, o oferecimento de novas informações sobre os Abandonados e outros grupos vilanescos, permitindo ao leitor conhecer a dinâmica entre seus integrantes, fornecem à obra mais um ponto positivo ao elevar tais personagens da categoria de “antagonistas da semana” para facções com divergências ideológicas internas.

Há uma expressão que descreve bem A Ascensão da Sombra, que é o exotismo cultural perpetuado durante todo esse volume. Entranhando de vez em sociedades que noutros livros destacavam-se apenas em curtos lapsos da história, como os Aiels, com suas percepções poligâmicas do casamento e diferentes idealizações de inimizade e honra, ou os Atha’an Miere e o seus constantes retiros à vida marinha, Robert Jordan repete o mesmo acerto dos primeiros volumes da série ao descrever cidades e povos e diferenciá-los quanto aos costumes um do outro, ainda que em alguns casos haja características semelhantes presentes, mas mesmo nessas situações percebe-se uma outra abordagem da mesma moeda pelo escritor, como na consternação populacional de Tear perante a pobreza e os constantes motins em Tanchico devido à crise socioeconômica da região. Dessa forma, há um enriquecimento mais intenso desse mundo nessa parte da saga.

A Ascensão da Sombra pode não ter conseguido equilibrar a sua enorme dimensão dos fatos com o ritmo, que oferece algumas vezes descrições não tão valiosas e repetições de mesmas informações que o leitor da série talvez já devesse saber a essa altura do campeonato, mas acerta ao sanar dúvidas sobre o universo fictício de Jordan, embora crie novas perguntas a serem respondidas, e dá igual atenção aos protagonistas desta história, tanto aos seus heróis como aos antagonistas, que recebem uma áurea mais dúbia sobre os objetivos que têm em mente. Finalizando quase que praticamente em aberto, há um considerável contingente de problemas a serem resolvidos pelos personagens principais dessa recomendável saga.
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Marcos Antonio 13/12/2017

A Ascenção das Sombras
Robert Jordan conseguiu me cativar com os 4 primeiros livros da Roda do Tempo. Tudo começa na cidade do Interior conhecida como Dois Rios, lugar onde a força estava presente, e de lá é Nos apresentado Rand al'Thor um simples agricultor e pastor, com seus amigos Perrin Aybara, Mateus Cauthon, Egwene al'vere e Nynaeve al' Meara. Rand é o Dragão Renascido, O que vem com a Aurora, o Car a Car, o Camoran todos o mesmo homem em profecias diferentes. Na mesma vila três rapazes que movimenta a roda do tempo e duas mulheres que podem canalizar.
Rand al'Thor se torna e agora faz ser conhecido como o Dragão Renascido possuidor de Callandor a espada que não é a espada. Rand consegue controlar mais o seu poder e forma de canalizar.
Rand al'Thor , Mat, Egwene , Morraine e toda a sua guarda partem para Rhuidean, no Deserto Aiel, onde Rand dará continuidade aos seus planos de preparação para a Última Batalha e Egwene será instruída sobre o mundo dos sonhos pelas Sábias Aiel. Mat também tem os seus próprios motivos para ir a Rhuidean.
Nynaeve e Elayne continuam a sua busca por Liandrin e suas asseclas da Ajah Negra, dessa vez junto ao menestrel Thom Merrilim e Juilin Sandar. O grupo parte para Tanchico, em Tarabon, onde uma das integrantes da Ajah Negra interrogadas afirma estar uma ameaça à vida de Rand
Perrin, Faile e Loial seguem para Campo de Emond, o vilarejo de onde vieram Rand, Mat, e próprio Perrin. Rumores dão conta de que os Mantos Brancos estão na região dos Dois Rios à procura de Perrin, a quem eles acusam de ser amigo das Trevas, prendendo todos aqueles que se recusam a colaborar com o processo. Em dois Rios ou Campo de Emond Perrin mostra o seu lado de líder e faz maravilhas por lá. Eu digo leiam é muito bom.
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João Vitor Gallo 23/09/2018

A Roda do Tempo tem sido uma das minhas séries de fantasia preferidas, o vasto e variado universo criado por Robert Jordan é muito convidativo e o autor não economiza na hora de criar culturas, costumes, personagens, locais e artefatos mágicos. É uma série que tende sempre para o épico, mas nem sempre a grandiosidade anda de mãos dadas com a intensidade e nesse volume as coisas começaram a ficar um pouco arrastadas.

Após tomar posse de Callandor Rand al’Thor finalmente aceita seu destino como o Dragão Renascido, mas ainda é atormentado pela dúvida de se será capaz de cumprir as profecias e salvar o mundo ou então está mesmo fadado a enlouquecer devido mácula de saidin. Decidido a fazer o que deve ser feito, ele, junto de Mat, Egwene e Moirane, se dirige para Rhuidean, no deserto Aiel, em busca de respostas e para se tornar aquilo que deve ser.

Enquanto isso a história se divide em outras subtramas com Nynaeve e Elayne seguindo uma pista sobre o paradeiro da Ajah Negra que as levam diretamente para Tanchico, uma cidade à beira do caos e de uma iminente guerra civil. Em Tar Valon, Min tem visões sobre uma catástrofe que se abaterá sobre a Torre Branca. Perrin, por sua vez, se dirige a Dois Rios quando toma conhecimento que os Filhos da Luz estão atrás dele e de Rand em sua cidade natal e deve finalmente aceitar o seu papel no Padrão como ta'veren.

A Ascensão da Sombra marca um ponto de virada na série, os personagens, ainda que um pouco hesitantes, passam por um processo de amadurecimento ao terem de lidar com o peso do dever. É o ponto de passagem onde descobrem quem são, aceitam seu lugar e tomam conhecimento do que podem e o que devem fazer.

Esse ponto ganha mais peso nas figuras de Rand e de Perrin, este último cresce bastante durante a história e rouba a cena em vários momentos, sem dúvidas é o destaque do livro em relação aos personagens. Ambos seguem bem a linha dos “heróis relutantes”, que não se veem como heróis de fato, ainda resistindo à ideia de que são algo a mais do apenas um pastor ou um ferreiro, mas as circunstâncias os obrigam a encarar o fato de que querendo ou não eles estão destinados a assumirem lugares de liderança e a fazer a diferença, adquirindo uma maior confiança no processo.

As partes que mais chamaram a atenção foram as em que Jordan expande ainda mais o seu já rico e extenso universo. É um mundo vivo, complexo e com grande pluralidade cultural, que abarca povos bem distintos com seus próprios costumes e pontos de vista. Os artefatos mágicos, os locais fantásticos de arquitetura única e as profecias também enriquecem ainda mais esse mundo, mas o que me chama mais a atenção é a própria mitologia do mundo e como ela aos poucos vai sendo desvelada, tanto em relação à Era das Lendas quanto o que aconteceu nos anos seguintes à Ruptura do Mundo. De longe a revelação sobre a origem dos Aiel foi ponto alto do livro, é uma daquelas partes que já fazem valer o livro todo.

Ainda que tenha gostado bastante do livro esse acabou sendo o volume que mais tenha críticas a tecer a respeito. Veja bem, é uma história que beira as mil páginas, mas uma boa parte poderia ter sido cortada que não faria diferença alguma. É muita enrolação desnecessária, e a história avança lentamente devido a desvios, repetições dispensáveis ou até mesmo trechos que não levam a lugar algum. Alguns cortes teriam deixado o livro mais dinâmico e a história mais objetiva e agradável.

Também não gosto de como o autor repete a fórmula de usar um dos Abandonados para criar o clímax no final. Até aí não teria nada de errado se eles fossem melhores desenvolvidos ao longo da trama e não aparecerem apenas nos últimos capítulos para oferecerem uma oposição derradeira aos heróis e dar o desfecho da história com uma batalha. Tirando Lanfear, eles só aparecem durante uns poucos capítulos e saem logo de cena, são bem pouco aproveitados para um grupo tão interessante de antagonistas.

Apesar das críticas esse foi um livro que gostei muito, esperava mais, não minto, mas mesmo assim foi uma leitura bem divertida, ainda que um pouco cansativa pelo ritmo mais lento, contudo os bons momentos fazem valer o livro. A Ascensão da Sombra é um livro que indico sem medo dentro de uma série que recomendo fortemente. E ainda estamos apenas no começo dessa história, há muito pela frente.
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Yanna Paula 26/06/2020

Como voltar para casa...
É difícil expressar o que sinto quando pego um dos livros da série para ler e a única coisa que consigo imaginar é em uma sensação de volta para casa.
Eu adoro a escrita do Robert Jordan e, principalmente, em como ele construiu os seus personagens. Em cada livro, ele me surpreende por tratar e evoluir os Ta'veren de uma forma que dá até orgulho.
O Perrin nesse livro está sensacional e o Rand voltou a ter mais capítulos, sendo esse um dos aspectos que me incomodou no Dragão Renascido, mas ainda espero um melhor tratamento quanto as mulheres. A personalidade de algumas é terrível e elas sempre me parecem querer mandar em tudo o que acaba pesando um pouco.
A história evolui bem também e quero muito saber para onde ela se encaminhará já que o final é bem interessante e promete muito.

Recomendo sempre a série e se em algum momento alguém desistiu continue, pois vale a pena.
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@livrostasticos 19/02/2020

A Ascensão da Sombra
O que dizer desse livro? Assim como os outros achei o livro muito bom e acho que o teria favoritado se não fosse pelo começo lento, tão, tão lento... Mas tirando isso o restante do livro foi de tirar o fôlego. A Ascensão da Sombra é um calhamaço com 991 páginas, que no fim já nem parecia tanto assim, deixando aquele gostinho de quero mais. Não sei nem como descrever como o autor pegou aquele clichê de "o escolhido" e conseguiu fazer algo tão incrível e diferente! Uma das coisas que mais gostei é que aqui tive aquela sensação de que essa história é definitivamente muito maior do que eu esperava, agora, uma série de 14 livros já não parece um exagero!
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Joao.Felipe 20/03/2020

Série tá melhorando!
Esse livro foi bem superior ao anterior, tem muito mais de Rand e Perin, deixando o livro muito mais interessante..... MAS ainda mantém os mesmos problemas de ritmo, 100 páginas boas e 100 lentas e por aí vai!
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LP_Chaun 13/04/2020

Muito bom, mas...
Leitura muito interessante que amplia o mundo que os anteriores revelaram com quatro linhas narrativas que se interligam, mas em determinados momentos isso irrita, esta lá você gostando da história e bum, pula pra outro personagem, aí você está esquentando e gostando da nova narrativa e bum, muda de novo. Essa constante troca não me agradou, mas as histórias são boas.
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Feehsousa 19/04/2020

A ascensão da sombra
O quarto livro da roda do tempo é sem dúvida o meu preferido, até o momento. Todo o desenvolvimento é feito de um modo que o livro fica muito mais interessante a cada página que passa.
O livro é divido em três arcos principais que, diferente dos livros anteriores, não se convergem no final, mas cada um deles possui um desenvolvimento incrível e um final surpreendente.
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dulcegdorta 18/05/2020

As vezes fiquei irritada com o tamanho da soberba de alguns personagens. Mas até que gostei, de boa parte do resto.
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