Ela Não é Invisível

Ela Não é Invisível Marcus Sedgwick




Resenhas - Ela Não É Invisível


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nagilarh 28/01/2023

Ok, sequestrar o irmão e leva-lo para o outro lado do oceano, não é um bom plano!
Essa sinopse me comprou!
Mas algo importante, a protagonista é cega! E a história é contada a partir da percepção de mundo dela! O q me fez perceber o quanto eu dependo da visão pra perceber o mundo.
Laurett, Ben e Stan são maravilhosos!
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Sofi 28/12/2020

Ela não é invisível!????
A história fala sobre uma menina cega, a Laurette. O pai dela é escritor e está viajando a trabalho para escrever um livro sobre coincidências. Misteriosamente um caderno do seu pai aparece em NY e impulsivamente Laurette apesar da dificuldade pela falta da visão, rouba o cartão da mãe, sequestra o irmão de 7 anos, o Benjamin (embora ele não saiba disso) e parte sozinha rumo a NY com o intuito de recuperar o caderno do pai e também de desvendar aquele mistério e encontrar o pai que está incomunicável, porém muitos obstáculos aparecem no caminho de Laurette.
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Ju Oliveira 02/10/2015

Laureth, é uma adolescente de 16 anos, cega. Como não conhece o mundo através de seus olhos, ela não se sente mal ou triste por não poder enxergar. Seu braço direito e companheiro inseparável quando está em casa é o irmão caçula Benjamin, de apenas 7 anos. Através de aplicativos especiais para deficiente visual, instalados no computador de seu pai, ela tem a função de checar regularmente os email encaminhados a ele, que é um famoso escritor. Ao ler um desses emails, ela percebe que algo está errado e toma uma arriscada decisão.

O email informava que o caderno de anotações de seu pai, do qual ele não se separa nunca, foi encontrado em Nova Iorque. O estranho é que o pai de Laureth viajou para Áustria e não para os Estados Unidos. Tentando de todos os meios, entrar em contato com o pai e não obtendo resposta, Laureth decide partir para Nova Iorque a procura do pai. Com a ajuda do irmão Benjamim eles partem rumo ao desconhecido, já que os dois jamais viajaram sem os pais. Laureth precisa o tempo todo ser guiada por Benjamim, mas eles já são tão acostumados com esse ritual que só alguém que realmente saiba que ela é deficiente visual poderia perceber. Senão, passariam tranquilamente por um casal de irmãos de braços dados.

Ao recuperar o caderno do pai, eles irão seguir as poucas pistas que conseguem encontrar, um nome de hotel e vários relatos de Edgar Allan Poe. No decorrer do dia, Laureth acaba percebendo que o assunto que seu pai tanto se dedica, as coincidências, podem estar mais presentes na vida do que qualquer um poderia imaginar.

Ela não é invisível tem uma narrativa que flui facilmente. Os personagens são extremamente carismáticos. Fui conquistada por Laureth e seu irmãozinho já nas primeiras páginas. Percebe-se nitidamente o grande conhecimento que o autor tem do assunto “coincidências”. Como por exemplo o número 354, que está presente em diversos momentos da narrativa, inclusive em diversos títulos de capítulo, com três palavras de 3, 5 e 4 letras. Achei isso fascinante! O autor cita alguns fatos verídicos e nomes de alguns estudiosos no assunto, como Albert Einstein e Carl Jung.

O que mais me marcou na história, foi o ponto de vista de Laureth, como ela “enxerga” o mundo, como se sente em relação às pessoas, que muitas vezes se apiedam de sua condição. Foi uma verdadeira lição de vida, perceber a alegria e disposição com que Laureth encara a vida. Uma história muito fofa com uma pitada de suspense e mistério. Leitura super recomendada! :)

site: http://juoliveira.com/cantinho/resenha-ela-nao-e-invisivel/
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gabi.2 01/05/2023

Recomendo pra quem está começando a ler ou para alguma criança. O livro tem uma diagramação boa e uma capa bonita
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Bru 07/09/2015

Não fique com dó
Laureth tem 16 anos e é cega. Seu pai que é um escritor famoso que está escrevendo um novo livro, mas está com dificuldades em terminá-lo. Ele a paga para ler seus emails e respondê-los. Ele faz uma viagem pra Áustria e fica sem contato. Ela lendo os emails, acaba recebendo um de alguém que diz que encontrou o caderno que o pai sempre fazia anotações em NY. Então ela resolve fugir com seu irmão de 7 anos para lá. A viagem é super conturbada e misteriosa.

Não achei a história desse livro extraordinária, mas a intenção e a forma como ele foi escrito sim. O irmão dela é muito fofo, independente como ela e a ajuda muito durante a viagem. No decorrer do livro descobrimos que ele tem uma ''doença'' rara (que eu não vou falar e não é nem de perto o foco principal do livro), mas eu nunca ouvi falar e achei super original, e a forma que foi tratada foi bem legal. Os personagens secundários são bem construídos, um deles até ? Apesar de não enxergar, a descrição do local não pecou em nada. O que eu mais gostei nessa leitura foi a lição que eu tirei pela forma que eu passei a olhar para um cego (que me fez refletir bastante) e como foi muito bem tratada no livro. Super rápida a leitura, recomendadíssimo.

site: Instagram: @livrossaomemorias
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Karini.Couto 29/07/2015

"Então mamãe começou a chorar e disse que sentia muito, mas falei para ela que não ficasse assim, porque não dá pra sentir falta de algo que a gente nunca teve, porque não estou triste por ser assim. Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota."

Uma história divertida e cheia de mistérios que mescla realidade e ficção, em um tom maravilhoso que encanta o leitor do começo ao fim.

Jack Peak é um conhecido e aclamado escritor que resolve escrever algo diferente e marcante. Ele já cansou de ser apenas o escritor de livros legais, quer escrever algo que realmente mexa com as pessoas. Um livro com coincidências e para isso ele faz o que todo bom escritor faz: uma oficina – ou estudo aprofundado do conteúdo que deseja empregar em sua escrita.

Com isso estuda nomes como Poe e Jung. E também resolve fazer uma viagem para a Suíça para abrir novos horizontes de pesquisa e obter mais experiências para o livro.

Em dado momento, sua filha Laureth recebe uma ligação pedindo um resgate pelo livro do breu, uma espécie de caderno pessoal de anotações que seu pai não deixa um minuto sequer. E a pessoa pediu que ela e seu pai seguissem para Nova York; porém suas tentativas de contato com seu pai são todas frustradas e a cabeça dela fica cheia de perguntas, afinal seu pai foi para a Suíça, o caderno é com um membro do corpo dele, o que está acontecendo?

Laureth, preocupada resolve embarcar com seu irmão Benjamin para Nova York e descobrir o que está acontecendo. Essa aventura será inesquecível e recheada de acontecimentos que irão mudar a vida de todos.

"Por que às vezes nos esquecemos do quanto amamos uma pessoa, até que a perdemos? Por que somo tão idiotas? Não deveríamos sempre lembrar que as pessoas que amamos são mais importantes que qualquer outra coisa?"

Para aqueles que não leram o livro; nossa querida Laureth é deficiente visual e seu irmão Benjamin, de apenas sete anos, serve como seu guia juntamente com seu corvo de pelúcia, chamado Stan; ele é muito esperto e possui fixação em HQS. Os dois são personagens extremamente cativantes e nos prendem a sua jornada sem muito esforço. Os dois formam uma dupla incrível e é difícil escolher qual dos dois personagens eu amei mais.

Ela não é invisível é uma dessas histórias que eu não esperava muito e conquistou meu coração. A capa está bastante alegre e chama o leitor, a revisão está muito boa. O autor escreve muito bem, com uma caracterização perfeita tantos dos personagens como do ambiente, nos passando completa ideia do que ele realmente está falando.

O fato de termos uma menina cega e uma criança na história não significa que seja um livro bobinho, pelo contrário eles foram uma grande sacada com suas idades, e suas deficiências o que lhes falta de um lado, sobra de outro.

"(...) Invisível? Não; ninguém iria querer ser assim. Sem que ninguém notasse sua presença ou falasse com você. No fim das contas, acabaria sendo solitário de mais."
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Léo 16/07/2015

Resenha em breve no blog Segredos Entre Amigas
Jack Peak é um conhecido escritor, mas quando resolveu deixar de lado seus livros "engraçados" para mostrar sua versatilidade em escrever conteúdos mais adultos, seu reconhecimento diminuiu bastante. As pessoas preferem o antigo Jack, o dos livros engraçados.

Laureth tem dezesseis anos e é filha de Jack. Desde pequena ela vem acompanhando o trabalho do pai da forma que pode. Ela é cega, mas essa privação não lhe atrapalha em nada. Pelo contrário, Laureth é muito independente. Ela trabalha com o pai, respondendo os e-mails de fãs que chegam todos os dias.

Há anos Jack está trabalhando em um livro sobre coincidências, mas o projeto não flui. Enquanto isso ele não escreve mais nada e sua obsessão pelo tema - e pelo número 354 - é cada vez maior. No momento, Jack está viajando para pesquisar sobre seu livro e há dias não se tem notícias dele.

A mãe de Laureth parece não estar nem aí para o sumiço do marido, mas a garota fica preocupada quando recebe um e-mail dos Estados Unidos, onde um homem diz ter encontrado o livro breu do seu pai, um caderno onde ele anota todas as ideias para o livro. É como se fosse seu diário pessoal.

O problema é que Jack devia estar em algum lugar na Áustria ou na Suíça, mas se ele está ali pela Europa, como o livro breu foi parar nos Estados Unidos? Assim, Laureth toma a decisão de recuperar o livro do pai e encontrá-lo a todo custo. Ela rouba o cartão de crédito da mãe, falsifica uma autorização e compra duas passagens para Nova Iorque, uma para ela e outra para o irmão, Benjamin, de apenas sete anos.

Essa é com certeza a coisa mais maluca que Laureth já fez na vida. Sequestrar o irmão mais novo e viajar para Nova Iorque sozinha sem ter noção do que vai encontrar? Munida com o cartão de crédito, seu precioso iPhone e tendo o irmão como guia, Laureth parte nessa jornada da Inglaterra para a América. Mas o que o destino reserva para uma adolescente cega e seu irmão na cidade que nunca dorme?

Querem saber o que vai acontecer? Então não deixem de ler.

Meu interesse inicial por esse livro se deu pela capa e pelo título. Solicitei para a editora mês passado e me aventurei na leitura sem saber muito bem o que esperar, já que preferi não ler a sinopse. Eu estava preparado para tudo, menos para essa história incrível.

A escrita de Marcus Sedgwick é sensacional. Tudo narrado em primeira pessoa, sob a visão da protagonista, só torna a experiência de leitura mais incrível. Marcus conseguiu me prender logo nas primeiras linhas e me conectar ao mundo de Laureth. Sua escrita é delicada e fluida e é tão real que chega a ser palpável. Conhecer o mundo pelos olhos de uma garota cega foi um grande baque, ao perceber a importância das pequenas coisas.

De prontidão já conhecemos a vida de Laureth e sua relação com a família. A menina idolatra o pai e admira sua incessante jornada de escrever os livros. Ela é um pouco distante da mãe e, por ficar a maior parte do tempo na escola, também não é muito próxima do irmão.

Benjamin é um garoto solitário. Ele possui o que a família chama de Efeito Benjamin. Todo equipamento eletrônico que ele toca, estraga. Assim, ele não pode interagir com os outros meninos da sua idade, que passam mais tempo no computador e no videogame. Dessa forma, Ben passa mais tempo em seu quarto, com as histórias em quadrinhos e seu fiel escudeiro, Stan, o corvo de pelúcia.

Essa viagem louca para os EUA aproximou muito Laureth de Benjamin. O menino é o guia da irmã, seus olhos, e faz tudo que ela não pode, sempre narrando o que vê para ela. Nesses momentos, é possível perceber o laço de carinho que eles tem um para com o outro. É emocionante de ver.

Os personagens foram muito bem desenvolvidos. Logo no começo já gostei de Laureth e conforme ia avançando na leitura, gostava mais ainda. Ela é uma menina determinada e não deixa sua cegueira lhe derrubar. Amei cada nuance da personagem. Quanto ao Benjamin, tem como não amar aquele menino? Ele é muito fofo e está sempre disposto a ajudar a irmã mais velha. Foi lindo ver a confiança e amor que ele tem por Laureth. Quero um Ben na minha vida.

Marcus Sedgwick mesclou a história com alguns trechos do livro breu de Jack Peak e foi uma experiência bem curiosa. Foi instigante conhecer mais da mente desse autor e ver seus pensamentos resumidos naquelas páginas. Além disso, Peak utiliza de fatos reais para caracterizar as coincidências, narrando fatos da vida de algumas personalidades conhecidas, tais como Carl Jung e Edgar Allan Poe.

Sobre a versão física, mais uma vez a Galera Record deu um show. A capa é linda e tem muito a ver com a história. O único problema é que a capa é soft touch e eu realmente não gosto desse material. A revisão está ótima, a diagramação é simples, a fonte é média e as folhas são amareladas.

Em suma, Ela não é Invisível é um livro fantástico que merece a atenção de todos. Eu com certeza recomendo essa história, que levou cinco estrelas e foi favoritado. Leiam, vocês não vão se arrepender!
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@luareisescritora @sempredoramando 31/03/2016

Ela não é Invisível
Um daqueles livros que você começa a ler sem esperar muito e acaba conquistada totalmente pela trama. Com um dose de mistério, Marcus consegue manter o leitor até o final, fazendo a cabeça do mesmo trabalhar montando teorias sobre o que pode ter acontecido para no final descobrirmos que era algo simples. Ás vezes nós seres humanos imaginamos demais e este livro demonstra isso. Os personagens são outro ponto positivo do enredo, a protagonista cega que demonstrou sua capacidade apesar de sua deficiência é incrivelmente cativante e seu irmão mais ainda. Terceiro personagem Ben que me conquista infinitamente. Para quem quer um livro legal, o qual se lê sem nem perceber as horas passando, recomendo este. Pretendo até procurar outro livro do autor para ler, pois ele já demonstrou ser um dos que merece minha atenção.

site: http://maniasdeumagarotasingular.blogspot.com.br/p/livros.html
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Jana 26/03/2016

Resenha de 01/2014
Nunca tinha lido nada do Marcus Sedgwick, mas lembro de que vi a capa de Shes Not Invisible na Amazon e me apaixonei sem nem ter lido a sinopse. Como ele foi lançado agora no final de 2013 (o livro está como edição de 2014), talvez ele demore a chegar no Brasil. Por isso eu resolvi ler no kindle e tornar essa obra o meu primeiro livro lido em 2014.

Shes Not Invisible nos traz a história de Laurenth, uma garota inglesa de 16 anos que tem um irmão de sete, o Benjamin. Eles são filhos de um autor que outrora fora muito conhecido por escrever livros considerados engraçados. Mas há tempos Jack Peak não escreve alguma coisa memorável e há mais tempo ainda ele tenta escrever um livro sobre um tema específico, um livro sobre coincidência.

Há outro detalhe importante em Laurenth: ela é cega. Mas não vá achando que o livro será sobre isso, por que não é. Claro que sua deficiência está em cada página da história, mas o objetivo de Sedgwick não é apenas falar sobre a cegueira. É falar, como diz a capa original, sobre obsessão, esperança, fé e, claro, coincidências. Jack Peak começou a ensinar sua filha a entender que o mundo também funciona por meio das coincidências, conjuntos e números. Como todas essas coisas estão interligadas e como tudo na vida é uma questão de perspectiva.

Na última vez que Laurenth viu o pai, ele estava a caminho da Europa em uma viagem de pesquisa para o tão esperado livro. Quando a garota descobre que o inseparável caderno de anotações dele foi achado nos Estados Unidos, ela sabe que alguma coisa aconteceu. Sem conseguir se comunicar com o pai e com o descaso da mãe que não está muito preocupada com o paradeiro dele, Laurenth decide pegar um avião para Nova York e descobrir por si mesma o que aconteceu. Sabendo que não conseguirá chegar muito longe sozinha, ela leva Benjamin com ela. Ao chegar na Big Apple Laurenth e o irmão seguem os misteriosos rastros do pai e descobrem uma realidade um pouco sombria e algumas vezes perigosa.


Durante a história vemos como a relação entre os irmãos é bonita. Benjamim é o apoio de Laurenth, eles trabalham juntos em todos os sentidos. A garota tenta fazer com que sua cegueira passe despercebida, e na maioria das vezes ela consegue graças ao irmão que, apesar de sempre guiá-la, deixa a impressão para os outros que é a irmã mais velha quem o está guiando. Como disse, o fato de Laurenth não ver não é exatamente o ponto principal do livro é o desaparecimento do pai mas foi muito gratificante ler algo em que a protagonista enxerga o mundo de uma maneira diferente.

Laurenth diz diversas vezes que nunca desejou ver, afinal como ela poderia desejar algo que ela nem sabe como é? Ela aceita muito bem a falta de visão, mas as outras pessoas não. Em várias cenas vemos o desconforto das pessoas quando percebem que ela não pode enxergar. Mas a garota já está acostumada e está muito preocupada com o pai para poder ligar para o que os outros pensam. Não há nenhum momento em que a falta de visão ou a pouca idade dos irmãos atrapalhe o progresso da procura por Jack Peak. Surpreendentemente, os dois conseguem se virar sozinhos muito bem.

Laurenth é uma ótima narradora. Com ela o texto nunca fica exaustivo e a história dá muito pano pra manga então não me senti cansada nenhuma vez. A narrativa dela se revesa entre o presente e o passado, e é com esses flashbacks que conhecemos Jack Peak. Acompanhamos os irmãos apenas por um dia, mas essas 24 horas são suficientes para muitas coisas acontecerem e para fazer com que você perca totalmente a noção do tempo.

site: www.aquelaborralheira.com.br
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Driele.Moura 20/03/2016

Só digo isso
amiga e amigo eu só te digo um coisinha 354 É TUDO! Sério olha leia agora eu te garanto que não vai se arrepender???
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SMiletic 11/02/2016

São muitos os motivos para dar uma chance a Ela não é invisível
Eu costumo dizer que um grande vilão faz uma grande história, as vezes ele é mais importante que um bom herói.

Mas neste livro fui lembrada das várias coisas que nos fazem amar livros: dois protagonistas pelos quais você se importa, dos quais você realmente gosta.

Uma trama principal de suspense que faz você torcer por um final feliz e se sentir em uma montanha russa ao longo do caminho.

E um tanto de aprendizado. Sobre literatura, sobre física, sobre coincidências, a obsessão do pai de Laureth.

Um livro que merece uma chance.
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Nathalia 26/01/2016

Ela não é invisível
“...porque não sou triste por ser assim. Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota. “

Publicado no Brasil em 2015 pela editora Galera Record e escrita pelo autor Marcus Sedwick.

“Ela não é invisível” conta a história de uma família meio diferente de Londres. Narrado em primeira pessoa por Laureth, a filha mais velha de 16 anos do escritor Jack Peak, que desde que desistiu de escrever seus livros “engraçados” passa a viver obcecado por um novo livro de sucesso que tem como tema principal as coincidências da vida, e como elas podem deixar de ser apenas probabilidade e passam a ser algo especial para a pessoa que vive a coincidência. Tem também Benjamin, um garotinho de 7 anos extremamente inteligente e solitário, ele possui um super-poder chamado de Efeito Benjamin, onde qualquer material eletrônico que ele toca, estraga. E isso faz com que ele tenha que ficar longe de vídeo games e qualquer outro brinquedo eletrônico que seus amigos adoram jogar. Mas, para matar um pouco da solidão, Benjamin tem um melhor amigo, um corvo de pelúcia chamado Stan que o acompanha pra qualquer lugar. E tem Jane, a mãe, que é uma pessoa extremamente organizada, mas também que precisa ter muita paciência para fazer parte dessa família.

Como o pai de Laureth é um escritor famoso, ele recebe diversos e-mails por dia, e desde pequena Laureth é responsável por responder aos e-mails do pai. E faz isso com muito empenho. Mas, sabe o que é o mais legal? É que ela faz diversas coisas, Laureth é uma adolescente muito inteligente e isso se torna ainda mais incrível, porque Laureth é um adolescente cega.

Um dia Laureth recebe o e-mail de um senhor de Nova York, o e-mail informava que o Livro Breu havia sido encontrado. O Livro Breu era um caderno de anotações do seu pai, onde ele anotava todas as ideias repentinas que vieram a ele em algum momento. O Livro Breu era tão importante que chagava a ser sagrado. O pai de Laureth jamais perderia ele em qualquer lugar, muito menos em Nova York que é um lugar onde ele não deveria estar nessa época, segundo Jack ele estava fazendo uma pesquisa de campo para seu novo livro , na Europa. Não havia como ele estar em Nova York nesse momento e também, por que ele não atendia aos telefonemas? Seu pai jamais desaparecia dessa forma.

Laureth contou sobre o e-mail para sua mãe. Mas essa, nem deu muita credibilidade. Não se importava muito onde o pai estava, provavelmente ele voltaria assim que acabasse com suas desvairadas pesquisas de campo. Laureth ficou furiosa com a indiferença da mãe. Ela estava preocupada com o desaparecimento do pai e então decidiu que deveria ir procura-lo e começaria buscando o Livro Breu, pois a probabilidade de lá estar alguma informação que a levasse ao seu pai era grande.

Então, nesse final de semana ela aproveitaria que sua mãe iria viajar para a casa da sua tia e então comprou as passagens, sacou dinheiro, arrumou as malas, pegou Benjamin e Hans e partiram para os Estados Unidos. Laureth é uma adolescente muito corajosa, mesmo sendo cega e tendo apenas uma criança ao seu lado para a orientar na maioria das vezes, ela embarcou nessa aventura, afinal, seu pai é uma pessoa muito importante na sua vida.

A aventura é surpreendente. Cheia de coincidências e infortúnios. Eu gostei desse livro ao mesmo tempo que não gostei muito. Achei que faltou algum tempero no enredo, mas apreciei de verdade a personagem da Laureth e a forma como a cegueira é tratada, em alguns momentos ela dá uns tapas bem fortes na cara da sociedade. Outra coisa que eu gostei bastante é da integração entre Laureth e Benjamin, mesmo sendo cega, Benjamin confia nela de olhos fechados.

“Porque, sim, eu estava com medo. Sinto medo quase o tempo todo. Mas nunca admito isso pra ninguém. Não suporto admitir. Tenho que continuar fingindo que sou confiante, porque, se não fizer isso, se ficar na minha, me torno invisível. As pessoas me tratam como se eu não estivesse ali. [...] As pessoas acham que eu tenho muita confiança em mim mesma, mas não tenho nenhuma. Não acredito em mim, nem no que tenho capacidade de fazer, e ainda assim as pessoas acham que eu posso fazer o que quiser.
É assim que pareço ser, mas isso é uma ilusão. É uma farsa, nada mais.”

Não está na minha estante de livros favoritos, mas “Ela não é Invisível” não é desagradável. Acho que vale a pena a leitura.

site: http://epilogosprologos.blogspot.com.br/2016/01/resenha-ela-nao-e-invisivel.html
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Yasmin 17/09/2015

Uma bela história, mas com fim abrupto
Conheci Marcus Sedgwick dois anos atrás quando me deparei com uma trilogia sua lançada por aqui e tive chance de conhecer sua escrita na série de contos de Doctor Who, por isso quando a Galera lançou Ela Não É Invisível fiquei bastante curiosa. A escrita do autor é marcante, sua narrativa sempre envolve elementos criativos e novos. Em sua estreia no gênero jovem adulto o autor não passa muito longe de sua identidade trazendo elementos únicos em uma trama inusitada que conta uma história diferente ao mesmo tempo em que fala de preconceito e aceitação. Uma trama onde é preciso sensibilidade para encontrar as entrelinhas. Conheçam.

Laureth sabia que tinha algo errado com o pai no momento em que se deparou com o estranho e-mail. Ela já estava acostumada a conferir os infinitos e-mails que seu pai, o escritor Jack Peak recebia dos mais variados tipos de fã, porém ao receber de um tal Michael Walker um e-mail avisando que tinha encontrado o caderno de anotações de seu pai em Nova York ela sabia que tinha algo muito errado. Seu pai deveria estar na Áustria ou Suíça e não do outro lado do Atlântico, e além disso ele jamais largaria seu caderno. Com a mãe viajando para a casa de sua tia sem acreditar em sua preocupação Laureth toma a arriscada decisão de viajar para Nova York, o que não seria nada demais se ela não fosse cega e precisasse levar seu irmão de apenas sete anos. Com ajuda de Benjamin eles conseguem embarcar e chegar a movimentada Nova York e depois de resgatar o caderno de seu pai com o estranho Michael, que ao contrário do que o e-mail sugere é apenas um garoto, Laureth começa a seguir as poucas pistas que tem. Um nome de hotel, um quarto e alguns relatos sobre Edgar Allan Poe. Porém à medida que o dia passa ela começa a duvidar se fez a escolha certa, cansada e sem saber onde mais procurar Laureth encontrará respostas onde menos espera e verá que as coincidências que seu pai tanto pesquisa podem sim existir.

É essa a premissa que move o livro de Marcus Sedgwick e com sua narrativa única o autor nos conta três histórias em uma. Através do ponto de vista único de Laureth conhecemos sua história, sua vida de cega e o modo completamente diferente do glamourizado por séries e filmes que ela vê, ou melhor sente o mundo. Além de sua fascinante história temos o desaparecimento de seu pai, um escritor que fez muito sucesso com livros divertidos e que agora pesquisa com uma quase obsessão coincidências, e fechando temos diversas passagens do caderno do pai dela, todas muito interessantes e que enriqueceram ainda mais o livro. Com descrições diferentes e um desenrolar de ritmo tenso o livro envolve o leitor com sua situação inusitada e seus personagens diferentes.

Laureth é uma ótima protagonista, consegue passar toda a insegurança de ser cega, estar apenas com seu irmão mais novo em uma cidade gigante como Nova York sem conhecê-la. Benjamin é o alívio da história, um garoto diferente, inteligente que ao lado de seu corvo rouba diversas cenas. O único ponto que me deixou frustrada foi Michael, o garoto tem uma história interessante e o autor não explorou isso. Poderia ter deixado ele seguir ao lado de Laureth e Benjamin na procura deles, mas não. Uma pena aposto que teria melhorado ainda mais o livro. O fim chegou abruptamente, mas ainda bem que fez completo sentido amarrando muito bem a história. É como eu disse, só faltou Sedgwick desenvolver a história de Michael para o livro ser perfeito.

Leitura rápida, bela e envolvente. Adorei o modo como o (...)
Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/08/resenha-ela-nao-e-invisivel.html
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