Ela Não é Invisível

Ela Não é Invisível Marcus Sedgwick




Resenhas - Ela Não É Invisível


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Yasmin 17/09/2015

Uma bela história, mas com fim abrupto
Conheci Marcus Sedgwick dois anos atrás quando me deparei com uma trilogia sua lançada por aqui e tive chance de conhecer sua escrita na série de contos de Doctor Who, por isso quando a Galera lançou Ela Não É Invisível fiquei bastante curiosa. A escrita do autor é marcante, sua narrativa sempre envolve elementos criativos e novos. Em sua estreia no gênero jovem adulto o autor não passa muito longe de sua identidade trazendo elementos únicos em uma trama inusitada que conta uma história diferente ao mesmo tempo em que fala de preconceito e aceitação. Uma trama onde é preciso sensibilidade para encontrar as entrelinhas. Conheçam.

Laureth sabia que tinha algo errado com o pai no momento em que se deparou com o estranho e-mail. Ela já estava acostumada a conferir os infinitos e-mails que seu pai, o escritor Jack Peak recebia dos mais variados tipos de fã, porém ao receber de um tal Michael Walker um e-mail avisando que tinha encontrado o caderno de anotações de seu pai em Nova York ela sabia que tinha algo muito errado. Seu pai deveria estar na Áustria ou Suíça e não do outro lado do Atlântico, e além disso ele jamais largaria seu caderno. Com a mãe viajando para a casa de sua tia sem acreditar em sua preocupação Laureth toma a arriscada decisão de viajar para Nova York, o que não seria nada demais se ela não fosse cega e precisasse levar seu irmão de apenas sete anos. Com ajuda de Benjamin eles conseguem embarcar e chegar a movimentada Nova York e depois de resgatar o caderno de seu pai com o estranho Michael, que ao contrário do que o e-mail sugere é apenas um garoto, Laureth começa a seguir as poucas pistas que tem. Um nome de hotel, um quarto e alguns relatos sobre Edgar Allan Poe. Porém à medida que o dia passa ela começa a duvidar se fez a escolha certa, cansada e sem saber onde mais procurar Laureth encontrará respostas onde menos espera e verá que as coincidências que seu pai tanto pesquisa podem sim existir.

É essa a premissa que move o livro de Marcus Sedgwick e com sua narrativa única o autor nos conta três histórias em uma. Através do ponto de vista único de Laureth conhecemos sua história, sua vida de cega e o modo completamente diferente do glamourizado por séries e filmes que ela vê, ou melhor sente o mundo. Além de sua fascinante história temos o desaparecimento de seu pai, um escritor que fez muito sucesso com livros divertidos e que agora pesquisa com uma quase obsessão coincidências, e fechando temos diversas passagens do caderno do pai dela, todas muito interessantes e que enriqueceram ainda mais o livro. Com descrições diferentes e um desenrolar de ritmo tenso o livro envolve o leitor com sua situação inusitada e seus personagens diferentes.

Laureth é uma ótima protagonista, consegue passar toda a insegurança de ser cega, estar apenas com seu irmão mais novo em uma cidade gigante como Nova York sem conhecê-la. Benjamin é o alívio da história, um garoto diferente, inteligente que ao lado de seu corvo rouba diversas cenas. O único ponto que me deixou frustrada foi Michael, o garoto tem uma história interessante e o autor não explorou isso. Poderia ter deixado ele seguir ao lado de Laureth e Benjamin na procura deles, mas não. Uma pena aposto que teria melhorado ainda mais o livro. O fim chegou abruptamente, mas ainda bem que fez completo sentido amarrando muito bem a história. É como eu disse, só faltou Sedgwick desenvolver a história de Michael para o livro ser perfeito.

Leitura rápida, bela e envolvente. Adorei o modo como o (...)
Termine o último parágrafo em:

site: http://www.cultivandoaleitura.com.br/2015/08/resenha-ela-nao-e-invisivel.html
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Rafaela Rezende 30/09/2015

Meio termo
Então, quando li a sinopse desse livro, gostei de cara. Mas lendo o livro, não sei, não foi uma leitura que me prendeu, mas recomendo para quem está buscando uma leitura diferente.
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Bru 22/03/2019

Personagens mal aproveitados...
Típico livro que você fica até triste ao final da leitura, pois jurava que seria uma estória incrível, maaaaasss...
Infelizmente a leitura não é apaixonante. O enredo é bacana, mas não me senti fisgada pela estória contada e nem pelo mistério que o autor desenvolveu.
Muito fraco, infelizmente.

Maaaas, pelo menos a Laureth e o Benjamin são apaixonantes, funcionariam muito bem em outro contexto. Foram muito mal explorados, tá aí minha tristeza.
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Ana 21/12/2015

Como eu não leio sinopses, comecei o livro sem saber que Laureth é deficiente visual. Foi só quando ela teve dificuldades ao entregar os bilhetes de embarque no balcão de check-in que eu percebi que havia algo diferente com a garota. E, ao perceber isso, fica claro porque ela sequestrou seu irmão mais novo para viajar de Londres à Nova York.

A história começa no aeroporto, mas aos poucos ela explica seus motivos: Encarregada de responder os e-mails que os fãs enviam a seu pai - um escritor famoso -, Laureth esbarra em um e-mail em que o autor informa que encontrou o caderno de seu pai em Nova York. Preocupada com seu pai, que não atende suas ligações e que deveria estar em uma viagem de pesquisa na Áustria, Laureth tenta convencer sua mãe de que seu pai está em perigo, mas com o casamento já abalado, sua mãe não se abala pela preocupação da filha.

Laureth decide então que ela precisa ir aos Estados Unidos em busca de seu pai, e leva junto seu irmão Benjamin. Ele, por sua vez, leva seu inseparável amigo: Stan, um corvo de pelúcia.

No decorrer da história, peculiaridades de seu irmão também podem ser notados. O efeito Benjamin afeta grande parte dos eletrônicos, fazendo com que eles pifem mediante seu toque ou proximidade. E com essa sua "habilidade" ele consegue destruir o sistema de entretenimendo do avião inteiro.

Tendo como pistas apenas o caderno de seu pai, recuperado por Michael, os dois irmãos precisam procurar pela cidade por seu pai e, com a (falta de) informações que obtém, a hipótese de que ele pode estar em perigo parece se confirmar.

Ela não é invisível me surpreendeu. Eu não sei explicar o que esperava encontrar tendo lido apenas o título do livro, mas gostei muito de como a deficiência visual de Laureth é retratada e de como isso não é o assunto do livro. O plot do livro é de uma adolescente e uma criança que fugiram (ou foram arrastados) de casa, em uma cidade desconhecida, tentando desvendar um mistério e encontrar seu pai. Os "problemas" de Laureth e Benjamin são apenas características. Eles não impõe obstáculos intransponíveis ou crises existenciais. A cegueira de Laureth é apenas parte de quem ela é, não é algo que a impede de realizar o que ela quer realizar.

site: www.quasemineira.com.br
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Rotina Agridoce 22/12/2015

Laureth Peak e seu irmão Benjamin de sete anos estão no movimentado aeroporto de Heathrow tentando embarcar em um avião para Nova York. O que parece simples, não é para Laureth. Aos dezesseis anos, ela é cega e deve contar com seu irmão mais novo para liderar o caminho. Seu pai sempre a ensinou a ver padrões, conexões e descobrir respostas para quebra-cabeças, mas agora isso não a está ajudando a descobrir por que seu pai foi para Nova York se ele disse que ia para a Suiça? Ele não atende o telefone, simplesmente sumiu. Para obter respostas, Laureth precisa ir atrás de qualquer pista que aparecer.

"...não estou triste por ser assim. Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota."


O pai de Laureth é um escritor renomado de livros humorísticos, mas após tentar sem sucesso outro tipo de escrita, ele fica obcecado por escrever um livro sobre coincidências e nisso ele parte para a Suiça para fazer pesquisas. Deixando sua filha responsável por responder seus emails. Ela recebe um email de um cara chamado Michael que diz ter encontrado um caderno de rascunhos de seu pai em Nova York. Primeiramente, ela tenta entrar em contato com seu pai, quando não consegue ela então toma a decisão de roubar o cartão de créditos da mãe, que não está nem aí com o sumiço dele, pois o casamento deles estava indo de mal a pior, ficou assim devido a obsessão do marido pelo novo livro, e toma a decisão de ir atrás de seu pai. Ela se aproveita que a mãe não vai esta em casa, devido a uma viagem para visitar a sua irmã, e assim ela e o irmão irão atrás de pistas, sempre correndo contra o tempo, para que sua mãe não se dê conta de seu sumiço.

Leia o restante no blog, acesse:

site: http://www.lostgirlygirl.com/2015/08/resenha-583-ela-nao-e-invisivel-marcus.html
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Nathalia 26/01/2016

Ela não é invisível
“...porque não sou triste por ser assim. Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota. “

Publicado no Brasil em 2015 pela editora Galera Record e escrita pelo autor Marcus Sedwick.

“Ela não é invisível” conta a história de uma família meio diferente de Londres. Narrado em primeira pessoa por Laureth, a filha mais velha de 16 anos do escritor Jack Peak, que desde que desistiu de escrever seus livros “engraçados” passa a viver obcecado por um novo livro de sucesso que tem como tema principal as coincidências da vida, e como elas podem deixar de ser apenas probabilidade e passam a ser algo especial para a pessoa que vive a coincidência. Tem também Benjamin, um garotinho de 7 anos extremamente inteligente e solitário, ele possui um super-poder chamado de Efeito Benjamin, onde qualquer material eletrônico que ele toca, estraga. E isso faz com que ele tenha que ficar longe de vídeo games e qualquer outro brinquedo eletrônico que seus amigos adoram jogar. Mas, para matar um pouco da solidão, Benjamin tem um melhor amigo, um corvo de pelúcia chamado Stan que o acompanha pra qualquer lugar. E tem Jane, a mãe, que é uma pessoa extremamente organizada, mas também que precisa ter muita paciência para fazer parte dessa família.

Como o pai de Laureth é um escritor famoso, ele recebe diversos e-mails por dia, e desde pequena Laureth é responsável por responder aos e-mails do pai. E faz isso com muito empenho. Mas, sabe o que é o mais legal? É que ela faz diversas coisas, Laureth é uma adolescente muito inteligente e isso se torna ainda mais incrível, porque Laureth é um adolescente cega.

Um dia Laureth recebe o e-mail de um senhor de Nova York, o e-mail informava que o Livro Breu havia sido encontrado. O Livro Breu era um caderno de anotações do seu pai, onde ele anotava todas as ideias repentinas que vieram a ele em algum momento. O Livro Breu era tão importante que chagava a ser sagrado. O pai de Laureth jamais perderia ele em qualquer lugar, muito menos em Nova York que é um lugar onde ele não deveria estar nessa época, segundo Jack ele estava fazendo uma pesquisa de campo para seu novo livro , na Europa. Não havia como ele estar em Nova York nesse momento e também, por que ele não atendia aos telefonemas? Seu pai jamais desaparecia dessa forma.

Laureth contou sobre o e-mail para sua mãe. Mas essa, nem deu muita credibilidade. Não se importava muito onde o pai estava, provavelmente ele voltaria assim que acabasse com suas desvairadas pesquisas de campo. Laureth ficou furiosa com a indiferença da mãe. Ela estava preocupada com o desaparecimento do pai e então decidiu que deveria ir procura-lo e começaria buscando o Livro Breu, pois a probabilidade de lá estar alguma informação que a levasse ao seu pai era grande.

Então, nesse final de semana ela aproveitaria que sua mãe iria viajar para a casa da sua tia e então comprou as passagens, sacou dinheiro, arrumou as malas, pegou Benjamin e Hans e partiram para os Estados Unidos. Laureth é uma adolescente muito corajosa, mesmo sendo cega e tendo apenas uma criança ao seu lado para a orientar na maioria das vezes, ela embarcou nessa aventura, afinal, seu pai é uma pessoa muito importante na sua vida.

A aventura é surpreendente. Cheia de coincidências e infortúnios. Eu gostei desse livro ao mesmo tempo que não gostei muito. Achei que faltou algum tempero no enredo, mas apreciei de verdade a personagem da Laureth e a forma como a cegueira é tratada, em alguns momentos ela dá uns tapas bem fortes na cara da sociedade. Outra coisa que eu gostei bastante é da integração entre Laureth e Benjamin, mesmo sendo cega, Benjamin confia nela de olhos fechados.

“Porque, sim, eu estava com medo. Sinto medo quase o tempo todo. Mas nunca admito isso pra ninguém. Não suporto admitir. Tenho que continuar fingindo que sou confiante, porque, se não fizer isso, se ficar na minha, me torno invisível. As pessoas me tratam como se eu não estivesse ali. [...] As pessoas acham que eu tenho muita confiança em mim mesma, mas não tenho nenhuma. Não acredito em mim, nem no que tenho capacidade de fazer, e ainda assim as pessoas acham que eu posso fazer o que quiser.
É assim que pareço ser, mas isso é uma ilusão. É uma farsa, nada mais.”

Não está na minha estante de livros favoritos, mas “Ela não é Invisível” não é desagradável. Acho que vale a pena a leitura.

site: http://epilogosprologos.blogspot.com.br/2016/01/resenha-ela-nao-e-invisivel.html
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Juliana Brandão 14/02/2018

Existencial
Falando em coincidências, a forma como este livro veio parar nas minhas mãos foi mais uma forma de inúmeras outras coincidências. É um livro leve, que vai nos ganhando a cada página, que nos relembra a existência do amor genuíno, da força nas fases difíceis e das boas pessoas que passaram por nossa vida. Relata a história de uma deficiente visual e suas observações sobre a vida nesse suspense existencial em que busca acima de tudo a sua consciência tranquila, a união de sua familia e mostrar que sentir saudade das pessoas que amamos vale a pena se podemos agir e fazer acontecer.

Deixo um trecho para reflexão e para mostrar que vale a pena dar uma chance a esse livro:

"Não me importo em ser cega. O que me incomoda são as pessoas me tratando como se eu fosse idiota... Sei que eles me amam. Sei que eles me amam como sou, mas também sei que foi difícil. É mais difícil pra eles do que pra mim, porque, pra mim, não enxergar é normal."
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Luciana 20/01/2018

Uma boa história!
O livro narra uma história um pouco fantasiosa de uma garota cega de 16 anos, que leva seu irmão de 7 anos da Inglaterra para NY (EUA), para encontrar seu pai, que ela acredita estar desaparecido!
Uma história fantasiosa, mas que prende, e você quer saber no que vai dar...Bom paga-se distrair!!
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Gy de Paula 11/01/2018

Enxergando além da visão
Esse livro nos convida a uma reflexão: como tratamos os que são diferentes de nós?
A história gira em torno de uma aventura vivida por Laureth, Benjamim é Stan.
Laureth é uma adolescente cega, Benjamin é seu irmão de sete anos - que sofre do chamado "efeito Benjamim" (só lendo pra saber :p), e Stan (abreviação de Stannous Chloridae) é o corvo que acompanha Benjamim sempre.
O pai dos garotos desaparece e eles decidem procurá-lo. Na verdade, Laureth decide ir e carrega Benjamim com ela. Então, eles partem da Inglaterra para os Estados Unidos em busca desse pai, que é um famoso autor de livros.
Sei que é um paradoxo, mas nesse livro consegui ver através dos olhos de um jovem cega. O livro é bem juvenil, leitura bem simples, eu diria até um pouco rasa. Mas valeu.
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Carol 02/02/2016

Ela Não É Invisível
Este é o primeiro livro lançado aqui no Brasil do autor Marcus Sedgwick pela editora Galera Record.O livro se chama "Ela não é invisível" e é composto por 256 pg,34 capítulos e é um thriller.
Laureth é uma garota cega,de 16 anos.Seu pai é um escritor famoso e está trabalhando em uma obra a anos,sua esposa acha que ele está obcecado e prestes a ter um ataque de nervos.Focado em dar prosseguimento a obra,o pai da garota vai viajar,deixando-a responsável por checar os emails de fãs encaminhados a ele,por meio de um aplicativo especial instalado em seu computador.
Tudo se encaminhava bem,até que algo chama a atenção de Laureth,um emailenviado por um cara que dizia estar com o caderno de anotações de seu pai(do qual ele nunca se separava)em Nova York,sendo que era para ele estar na Suiça.
A garota acha tudo aquilo muito estranho,e também juntando com o fato de seu pai não dar notícias a dias ela resolve ir falar com a mãe,A mãenão dá a minima,mas sabendo que o casamento de seus pais vai de mal a pior Laureth toma uma decisão muito arriscada,ela resolve roubar o cartão de credito de sua mãe e comprar passagens para Nova York,e partir a procura de seu pai,mas detalhe:ela não vai sozinha,ela leva seu irmão Benjamin de 7 anos.
E lá se vão os dois,ou melhor,os três,Laureth,Benjamin e seu corvo de pelúcia Satan,rumo a Nova York,mas a cidade grande guarda muitos perigos para uma jovem cega e seu irmãozinho de sete anos.
O livro é maravilhoso.A colocação que o autor faz de Benjamin é maravilhosa,ao invéz de ele ser uma típica criança de 7 anos que só dá trabalho e tem vários porquês,ele é bem responsável e praticamente os dois olhos da irmã.Quase todo o livro não se percebe que a personagem principal do livro é cega,e é interessante o fato dela não sentir falta de enxergar,por ser cega de nascença,o fato dela querer ser independente e correr atrás disso,é cativante.A linguagem é fácil de se ler e o autor é simplesmente incrível.Não tem o que tirar nem por desta obra maravilhosa de Marcus Sedgwick.Eu recomendo!
_Caroline Santos de Paula
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Steff 03/02/2016

Ela Não É Invisível – Marcus Sedgwick
Eu devo dizer primeiramente que estou super orgulhosa de mim por ter encontrado um livro tão fantástico naquelas estantes gigantes, maravilhosas e sedutoras da livraria. Geralmente eu dou um chute bem longe e acabo me arrependendo da compra, mas por incrível que pareça eu tenho tido umas leituras incríveis. Por isso estou tão ansiosa para trazer todas elas para vocês, até Setembro tem resenha toda terça-feira para vocês, não se preocupem de ficar sem resenha. Fiquei muito feliz quando descobri que o livro não é somente uma capa bonita, mas tem também uma história surpreendente e bem diferente, com um final lindo e emocionante. Não é bem isso que vocês querem saber, não é mesmo? Tá, vamos para a resenha.

Ela Não é Invisível conta a história de Laureth. A menina é uma adolescente de dezesseis anos, cega e é filha de um famoso escritor. Em troca de alguns trocados, ela tem a responsabilidade de responder mensagens de fãs, tudo feito por um leitor de e-mails, já que ela já nasceu sem enxergar. Ao checar a caixa de e-mails de seu pai, descobre que o caderno de anotações dele foi encontrado em Nova York. Jack, o pai de Laureth, está viajando em busca de informações para seu novo livro. A família imaginava que ele estava na Áustria, mas quando o caderno aparece nos Estados Unidos, a menina sabe que tem algo de errado. Decidida a encontrar seu pai de qualquer maneira, Laureth faz um plano, mas não sai tudo do jeito que ela planejou.

Laureth então decide ir para os Estados Unidos em busca do pai. Enquanto a mãe faz uma curta viagem, ela sequestra seu irmão de sete anos de idade, rouba o cartão de crédito da mãe, compra passagens só de ida para a América sem avisar ninguém e nem mesmo informa seu irmão qual será o plano de viagem. A confusão de Laureth começa quando ela percebe que está em uma cidade enorme, com seu irmão que não para de fazer perguntas e ela não faz ideia de onde começar a procurar seu pai. Com o caderno de anotações dele em mãos, a menina começa a descobrir pistas do paradeiro de seu pai e indícios que a obsessão dele pelo novo livro está fora de controle. E isso nem é o pior de tudo! Imagine os perigos da cidade grande para uma menina cega e uma criança de sete anos. A dúvida que não sai da cabeça dela é decidir se deve ou não ligar para sua mãe, dando fim a toda essa bagunça ou se continua nesse busca misteriosa pelo seu pai desaparecido.

Esse foi um livro que me surpreendeu muito. Tanto na escrita quanto no próprio desenvolvimento da trama. Devo dizer também que não foi algo previsível, eu nunca esperaria um final daqueles. Este é um livro que mexe mesmo conosco, faz nos envolvermos, sentir o que os personagens estão sentindo. O que me mais me chamou atenção foi o fato da menina ser cega e mesmo assim ser uma personagem incrível, ser totalmente madura e forte. O livro aborda um pouco também sobre o preconceito com os deficientes, diz sobre o racismo e como nos devemos ser gratos pelo o que temos. Assim que terminei de ler esse livro, eu o fechei, fiquei olhando para a capa e pensando… realmente há pessoas que não tem oportunidades como a nossa, de poder enxergar, falar ou ouvir, mas se formos parar para refletir, perceberemos que elas são mil vezes mais agradecidas pelo que tem do que nós. Eu encarei esse livro não só como uma ficção, mas como uma lição de vida.

“Uma coisa: você vai saber como ela sente , vai poder amar uma jovem moça que nunca quis ter olhos para ver claro como tem valor tudo que tinha, como paz, força e amor.”


site: https://smudoliterario.wordpress.com/
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SMiletic 11/02/2016

São muitos os motivos para dar uma chance a Ela não é invisível
Eu costumo dizer que um grande vilão faz uma grande história, as vezes ele é mais importante que um bom herói.

Mas neste livro fui lembrada das várias coisas que nos fazem amar livros: dois protagonistas pelos quais você se importa, dos quais você realmente gosta.

Uma trama principal de suspense que faz você torcer por um final feliz e se sentir em uma montanha russa ao longo do caminho.

E um tanto de aprendizado. Sobre literatura, sobre física, sobre coincidências, a obsessão do pai de Laureth.

Um livro que merece uma chance.
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Driele.Moura 20/03/2016

Só digo isso
amiga e amigo eu só te digo um coisinha 354 É TUDO! Sério olha leia agora eu te garanto que não vai se arrepender???
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Jana 26/03/2016

Resenha de 01/2014
Nunca tinha lido nada do Marcus Sedgwick, mas lembro de que vi a capa de Shes Not Invisible na Amazon e me apaixonei sem nem ter lido a sinopse. Como ele foi lançado agora no final de 2013 (o livro está como edição de 2014), talvez ele demore a chegar no Brasil. Por isso eu resolvi ler no kindle e tornar essa obra o meu primeiro livro lido em 2014.

Shes Not Invisible nos traz a história de Laurenth, uma garota inglesa de 16 anos que tem um irmão de sete, o Benjamin. Eles são filhos de um autor que outrora fora muito conhecido por escrever livros considerados engraçados. Mas há tempos Jack Peak não escreve alguma coisa memorável e há mais tempo ainda ele tenta escrever um livro sobre um tema específico, um livro sobre coincidência.

Há outro detalhe importante em Laurenth: ela é cega. Mas não vá achando que o livro será sobre isso, por que não é. Claro que sua deficiência está em cada página da história, mas o objetivo de Sedgwick não é apenas falar sobre a cegueira. É falar, como diz a capa original, sobre obsessão, esperança, fé e, claro, coincidências. Jack Peak começou a ensinar sua filha a entender que o mundo também funciona por meio das coincidências, conjuntos e números. Como todas essas coisas estão interligadas e como tudo na vida é uma questão de perspectiva.

Na última vez que Laurenth viu o pai, ele estava a caminho da Europa em uma viagem de pesquisa para o tão esperado livro. Quando a garota descobre que o inseparável caderno de anotações dele foi achado nos Estados Unidos, ela sabe que alguma coisa aconteceu. Sem conseguir se comunicar com o pai e com o descaso da mãe que não está muito preocupada com o paradeiro dele, Laurenth decide pegar um avião para Nova York e descobrir por si mesma o que aconteceu. Sabendo que não conseguirá chegar muito longe sozinha, ela leva Benjamin com ela. Ao chegar na Big Apple Laurenth e o irmão seguem os misteriosos rastros do pai e descobrem uma realidade um pouco sombria e algumas vezes perigosa.


Durante a história vemos como a relação entre os irmãos é bonita. Benjamim é o apoio de Laurenth, eles trabalham juntos em todos os sentidos. A garota tenta fazer com que sua cegueira passe despercebida, e na maioria das vezes ela consegue graças ao irmão que, apesar de sempre guiá-la, deixa a impressão para os outros que é a irmã mais velha quem o está guiando. Como disse, o fato de Laurenth não ver não é exatamente o ponto principal do livro é o desaparecimento do pai mas foi muito gratificante ler algo em que a protagonista enxerga o mundo de uma maneira diferente.

Laurenth diz diversas vezes que nunca desejou ver, afinal como ela poderia desejar algo que ela nem sabe como é? Ela aceita muito bem a falta de visão, mas as outras pessoas não. Em várias cenas vemos o desconforto das pessoas quando percebem que ela não pode enxergar. Mas a garota já está acostumada e está muito preocupada com o pai para poder ligar para o que os outros pensam. Não há nenhum momento em que a falta de visão ou a pouca idade dos irmãos atrapalhe o progresso da procura por Jack Peak. Surpreendentemente, os dois conseguem se virar sozinhos muito bem.

Laurenth é uma ótima narradora. Com ela o texto nunca fica exaustivo e a história dá muito pano pra manga então não me senti cansada nenhuma vez. A narrativa dela se revesa entre o presente e o passado, e é com esses flashbacks que conhecemos Jack Peak. Acompanhamos os irmãos apenas por um dia, mas essas 24 horas são suficientes para muitas coisas acontecerem e para fazer com que você perca totalmente a noção do tempo.

site: www.aquelaborralheira.com.br
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@luareisescritora @sempredoramando 31/03/2016

Ela não é Invisível
Um daqueles livros que você começa a ler sem esperar muito e acaba conquistada totalmente pela trama. Com um dose de mistério, Marcus consegue manter o leitor até o final, fazendo a cabeça do mesmo trabalhar montando teorias sobre o que pode ter acontecido para no final descobrirmos que era algo simples. Ás vezes nós seres humanos imaginamos demais e este livro demonstra isso. Os personagens são outro ponto positivo do enredo, a protagonista cega que demonstrou sua capacidade apesar de sua deficiência é incrivelmente cativante e seu irmão mais ainda. Terceiro personagem Ben que me conquista infinitamente. Para quem quer um livro legal, o qual se lê sem nem perceber as horas passando, recomendo este. Pretendo até procurar outro livro do autor para ler, pois ele já demonstrou ser um dos que merece minha atenção.

site: http://maniasdeumagarotasingular.blogspot.com.br/p/livros.html
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