Juliana 09/04/2020
Chuck Palahniuk apenas sendo Chuck Palahniuk...
Para quem conhece o estilo de escrita do autor Chuck Palahniuk já sabe o que esperar desse livro... um enredo com muitas coisas loucas, bizarras e nem um pouco triviais... Achei interessante como ele conduz a história na forma de crítica do estilo “soft porns/mommy porn” que fazem sucesso atualmente. O enredo em geral é bem simples, uma leitura fácil e nada de tão fantástico, mas ainda sim prende sua atenção. Particularmente, acho interessante a escrita de forma curta, seca e irônica do autor.
Em “Clímax”, Palahniuk traz a história de Penny Harrigan, uma jovem mulher que trabalha em grande escritório de advocacia em N.Y. onde leva uma vida simples e eu diria até um pouco medíocre, até encontrar o bilionário C. Linus Maxwell ou “ClíMax”, que pode ter e já teve as mulheres mais cobiçadas da terra. Tudo caminha para um romance erótico com diversos tons de alguma cor famosa por ai, mas não é bem isso que acontece...Penny vira uma “ratinha” de laboratório para uma nova linha de produtos eróticos do bilionário que tem diversos planos de dominação mundial...Bom não irei adentrar mais na história, mas durante alguns trechos de sobriedade, Palahniuk é certeiro em suas acusações, que em parte serve como um tapa na cara em algumas questões da sociedade... E um último conselho ao ler o livro, ao invés de encanar as situações como absurdas e ilógicas, divirta-se com ele.