.GABI. 16/02/2024
Stephen King, me ensina a ser você
Primeiro do Mestre, esse ano.
Não gosto de fazer sinopse, então, vamos direto para as minhas considerações:
Um início de muitas perguntas, sentimentos inexplicáveis, a vontade de entrar em uma das páginas e tirar Paul daquele pesadelo era avassaladora.
Que Annie era louca todos nós sabemos, até achei por poucas páginas que ela só era um fã mesmo, mas, depois de "Doces Memórias", ela tornou-se uma das minhas vilãs favoritas.
Wilkes tinha um temperamento visivelmente explosivo, a bipolaridade dela tirava-me do sério(mas os "palavrões" fechavam a minha a cara na hora em que lia), nunca tinha como prever o seu próximo passo, King meu amigo, como diabos você escreveu esse livro??
Já Paul, me fascinou pelo seu humor sarcástico, diante da desgraça, a sua inteligência(sem os remédios)era absurda, a forma que ele manipulava o gênio de Annie era invejável. (quando funcionava)
E o final?? Incrível, os melhores livros para mim, são aqueles que há várias possibilidades para o fim e raramente você acerta, o coração acelera e você não para até ler o último ponto. Assim foi Misery!
Enfim, leiam para saber mais, adorei a leitura super-rápida, não acreditem em quem fala mal, essa pessoa não leu direito.
Misery, um livro aterrorizante, incrivelmente real e de uma tensão desesperadora.
*BÔNUS*
A minha mãe teve uma teoria para o final, que cogitei estar correta.
Segundo ela, Paul sofreu o acidente e foi para o hospital, ele realmente era diariamente drogado e tinha uma enfermeira, só que a tortura, a loucura e até mesmo a personalidade de Annie, era tudo fruto da sua imaginação.
Creio que esse seria um final para outro escritor, não para o tio King.