Os homens que não amavam as mulheres

Os homens que não amavam as mulheres Stieg Larsson




Resenhas - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres


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Dri F. @viagenscomlivros 06/07/2020

A leitura mais tensa que já fiz ...
Resenha Os homens que não amavam as mulheres | Série Millennium #1 | Stieg Larsson | @companhiadasletras |

Deixa te falar uma coisa: OOOOOO leitura tensa, meu pai !
Ainda não sei muito bem o que escreve nessa resenha sabe. Faz muuuuuito tempo que eu tenho o e-book dessa série e mais tempo ainda que eu tenho curiosidade em saber dela.
Mas eu adiava porque eu tenho um único bloqueio de leitura nessa vida (que eu saiba pelo menos heheheh) que é livro com violência contra mulheres. Eu tenho muita dificuldade de ler sobre isso, independente de violência física, psicólogo, sexual ou o que for que inventarem sobre isso.
E veio esse livro é PAH!


A sinopse fala basicamente sobre um jornalista que depois de um fiasco em sua carreira, é contratado para descobrir o desaparecimento de uma moça a 30 anos atrás. Ele aceita esperando que no fim desse trabalho ele vá receber informações sobre o cara que ferrou com a carreira dele.
E onde entra a famosa Lisbeth Salander nessa história? Ela é uma hacker inicialmente contratada para ajudar o jornalista, mas que vai se envolvendo com todo o rolo também.

Vamos as considerações que eu consegui tirar.
O autor tem uma escrita muito incrível mas achei cansativo o excesso de detalhes de tudo. São várias tramas rolando ao mesmo tempo na história, não só o desaparecimento, mas a briga entre Mikael e o cara que ferrou ele, e também passagens só da Lisbeth onde da pra entender minimamente algumas coisas sobre ela, e isso tudo junto e misturado cansa um pouco.
A história do desaparecimento é sensacional do ponto de vista da trama em si, mas vou confessar algo que nunca havia feito em leituras antes: pulei muuuuitas páginas.
Não tive estômago ou competência emocional para ler a quantidade de violência que é descrita nesse livro.
Ele é pesado. A trama me revirava o estômago e nunca um título fez tanto sentido para mim quanto esse. Não consegui e passava páginas sem ler só vendo algumas palavras chaves que já me diziam que não dava para mim.
Se isso prejudicou minha leitura? Acho que não. Consegui entender a trama toda e o que o autor queria que fosse entendido porque fica muito claro que você vai precisar ler o próximo para saber mais sobre Lisbeth.
Agora ainda não sei se lerei o próximo heheheh mas confesso que estou bem curiosa para dar continuidade mas com medo do que me espera.
Você já leu? Me conta por favoooorrr ..

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Antônio Carlos 01/05/2021minha estante
Um dos melhores livros que li na vida. Simplesmente maravilhoso. Cinco estrelas fácil. Stieg Larsson é genial e inesquecível.




Aline.Deodato 05/06/2020

Um dos melhores livros policiais que já li até hoje
Volume 1 da trilogia Millennium.
O livro é muito bem escrito, os temas abordados aqui são muito atuais e importantes.
A trama se passa na ilha fictícia de Hedestad, Suécia, onde Mikael e Lisbeth a princípio investigam o desaparecimento de Harriet Vanger, que tem ligação com uma série de assassinatos brutais com mulheres.
Com sua personalidade complexa, Lisbeth Salander é uma das melhores personagens femininas que já li.
O enredo é muito bem construído e o final bastante verossímil.
Espetacular.
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bru 25/04/2021

Lisbeth rom pom pom ?
Ganhei essa trilogia de presente em 2019 e enrolei ao máximo para dar início pois não queria ficar presa ao fechamento de livros.

Amo thriller, é meu gênero favorito, então, não foi muito difícil me envolver com o livro.

O que menos gostei foi o fato do autor ser completamente descritivo, não consigo ter tanta concentração quando ele começa a relatar tudo que está no ambiente e/ou todos os livros que possuem em uma estante. Não vejo relevância nenhuma nisso.

A primeiro livro gira em torno de um jornalista que comete um erro, porém, todos sabemos que a estrela maior é dona Lisbeth Salander rom pom pom e acreditem, a história só fica animada quando ela aparece.

No meio do livro achei que poderia ter uma vaga ideia de como desenrolaria e tomei um plot twist bem na minha cara E EU AMEI.

Não é um livro fácil de se ler, tem algumas partes completamente nauseantes. Então, se for sensível a estupro ou coisas do tipo, não recomendaria a leitura.

Voltando mais uma vez a estrela do livro dona Lisbeth, caras, eu amei essa mulher, e digo que ela seguiu completamente o que titia Rihana man down nos ensina ???

O final, se tratando do Mikael achei bem chatinho, mas como dona Lis fez jus o seu nível, ficou ok.

Não sei quando e se vou ler as continuações, mas esse primeiro é bem interessante.
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Lu 22/01/2010

Este é um livro realmente interessante. Pelo menos pra mim, pois se tem a chance de conhecer um pouco da Suécia e como as pessoas vivem lá.

De qualquer forma, as coisas demoram um pouco a esquentar. O protagonista é um pouco chato. E é justamente quando eu estava pra largar o livro que entra a personagem mais interessante: Lisbeth. Estranha, brutal e brilhante, ela ilumina - de uma forma um tanto sinistra, é verdade - a história. É a partir de então de "Os homens que não amavam as mulheres se torna um livro irresistível. O final é surpreendente. Vale muito a pena.
Babi 19/06/2010minha estante
estou lendo e adorandooo, não sei se você sabe, mas saiu filme, a versão sueca, acho que até o ano que vem sai a versão americana. Já falei que adoro filmes baseados em livros né?


Glenda 30/05/2011minha estante
Vale MUITÍSSIMO a pena ler!
Nossa, vc pensa exatamente como eu, Lu, incrível! Também achei o começo muito parado, meio chato. Quando tava começando a ficar com medo pensando ter feito uma mau negócio comprando o livro, eis que aparece Lisbeth Salander. Realmente, o livro se torna irresistível.


Kathlyn 07/01/2012minha estante
A Lisbeth é o que salva o livro, pq ele é parado, monótono (pelo menos até a pagina 323, que foi até onde eu li para vir ler resenhas e decidir se vou até o fim ou se paro) e várias vezes eu perdi o foco da história pq ele não começa o suspense e vai até o fim. É de fato um livro que aborta vários temas importantes (tipo a vida sofrida de Lisbeth), mas essa mistureba toda perdeu o foco da história que DEVERIA ser o tal sumiço da Harriet, já que é isso o que está na sinopse. Eu sinceramente espero que quando eu chegar na pagina 522 eu não me arrependa de ter lido.


Felipe 15/03/2012minha estante
Acredito eu que a parte que vc não gostou assim como eu, é quando ele fala do Wennestron. Achei chato, fora isso, ótima história.




Charlie 03/01/2011

mas bah, que merda...



Séerio, não gostei!!!! Primeiro: a forma como ele narra algumas coisas não me agradou em nada. Meio estranho, fora a parte de economia, que, BAH, PELO AMOR DE DEUS NÉ!
Por que? Me digam pelo amor de Deus por que fizeram tanto marketing com esse livro?
Pelo prólogo, fiquei quase entusiasmada. Mas aí o autor começou a falar daquela flor idiota. Acabou. Tirou TODA a graça. Eu não sei vocês, mas não curto muito encontrar em um livro de romance policial a ORIGEM DE UMA FLOR.
Mas o que vem depoiszzzzzzzzzzzroinc. Pura enrolação, e aposto que só para deixar o livro mais longo o cara demorou tanto pra escrever que logo depois morreu...-brinks
E onde está a lógica do crime? Onde está a resolução com o cérebro dos VERDADEIROS romances policiais.
Não sei o que alguém vê de tão interessante nesse livro. Modinha para adultos, né não?
Lisbeth pode até ser interessante, mas há algumas coisas contraditórias quanto a ela: Se ela não fala/relaciona com ninguém, como conheceu sua amante? É.. hã?
Tem um final perfeitamente tosco, sério, esse final foi tosco demais, muito aleatório, pois o autor ao menos tinha levantado suspeita sobre alguém. Antes do final eu ainda tava gostando, quase. Stieg Larsson quis deixar o livro dele interessante puxando demais para o lado do crime sexual, o que pelo que vi, as pessoas acham interessante por não ser clichê, só que é totalmente apelativo.
Eu tenho até uma teoria: O livro fez sucesso por que o autor morreu. Só uma teoria.
Fãs de Millenium: Não me odeiem, é só meu ponto de vista sobre o livro.Tá, você vão me odiar. Todo mundo me odeia ;D

aaaaah, o livro me fez refletir, sim: como pode as pessoas serem tão sem o que fazer de lerem isso em um dia!! zzzzzzzzzroinc
Renato 04/01/2012minha estante
Sim realmente teve partes, que mais vamos dizer assim "profissional" que eu me perdia, mas no geral dá pra você entender direitinho a leitura.
Ao contrário do que você disse O Final é surpreendente sim, pelo menos pra mim, que tinha horas que achava que tinha sido uma pessoa que tinha "matado" ela e horas achava que tinha sido outra.
O Livro é perfeito!


Kathlyn 07/01/2012minha estante
Amigo.. concordo plenamente. Acho que nem o diabo teria paciência de ler esse livro. kkkkkk


Rafael Bach 24/09/2012minha estante
Os capítulos do livro rastejam a passo de tartaruga, prolixidade a parte, a história é até interessante, porém, o desfecho do mistério não compensa a longa espera. Ser obrigado a saber quantos sanduíches Mikael comia e quantos cigarros fumava a cada 2 minutos não é nem de longe algo agradável, no entanto, é um ótimo remédio para insônia. Ponto positivo para a personagem Lisbeth, sua introdução na história e o modo como a personagem foi desenvolvida, apetecem a curiosidade para seguir adiante rumo aos próximos volumes da triologia, porém, só de imaginar a rotina TÃO EMOCIONANTE de Mikael Blomkvist sendo esmiuçada nos mínimos detalhes novamente, as pálbebras não relutam em recomeçar a descer!


LuliFiedler 14/01/2013minha estante
Você sabe que a história não é um romance policial, certo? Apesar de ter sido erroneamente encaixado assim pela editora brasileira. Talvez as suas expectativas não condiziam com o livro que, ao meu ver, servia de introdução para os outros que viriam a frente (afinal a intenção era que fosse um decálogo).
O livro também servia principalmente como uma forma de eternizar e desabafar os problemas que o próprio Stieg vivenciou em sua vida como repórter investigativo. O Mikael é de certo modo uma versão romantizada dele próprio e a Lisbeth uma menina que ele viu ser estuprada e morta por 3 homens na rua durante sua adolescência, mas que não conseguiu salvar.
Quanto a história da Lisbeth e como ela se relaciona com sua amante é contada nos outros dois livros, que para mim dão todo um novo sentido a história do primeiro.
Por fim, só gostaria de abrir um parênteses:
como as pessoas podem ter tão pouco o que fazer para ler isso em um dia - seria a melhor construção para a sua frase =)
Boa leitura para nós ^^




Isis Porto 29/12/2020

Incrível
Fui sem muita expectativa e o que recebi foi um livro incrível e que me prendeu do início ao fim, criei meio mundo de teoria e chegou em um momento que eu desisti de criar teorias porque já estava ficando louca com tanta reviravolta.
Agora quero todos os outros livros dessa série.
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Leitora 12/12/2022

A história é boa e é interessante a história ser em um lugar na Suécia e não em Londres ou nos EUA, mas poderia ter umas 300 ou no máximo 400, tinha partes em que o autor parecia que escreveu só pra fazer um information dump, que ele poderia ter colocado de um jeito diferente e muito mais curto na história. Apesar de eu ter gostado, tinham partes da história que eram extremamente pesadas, principalmente relacionadas a Lisbeth, e que não precisavam estar lá, ou se o autor realmente quisesse, ele poderia ter escrito de uma forma que não desse um choque tão grande. Achei legal, mas não releria e nem vou ler os próximos.
Vann.Deodato 12/12/2022minha estante
Ja tentei ler esse livro umas 10x. Mas nunca saio das 50 primeiras páginas. Acho muito lento e chato esse início.




Gabriel 07/01/2022

Começando o ano com um 5* favoritado...
"Não existem inocentes, apenas diferentes graus de responsabilidade".

Começo dizendo que esse é o melhor livro de suspense que eu já li na vida. Tudo nele é bem pensado e desenvolvido (personagens, tramas, ambientação, plots e etc.).

No início da leitura eu estava estranhando o tom da narrativa, mas digo que me acostumei com ele conforme ia lendo. A escrita do Stieg Larsson é muito envolvente e a forma com que ele une um mistério sobre um desaparecimento de alguém, intrigas familiares, inúmeras críticas sociais (misoginia, violências das mais variadas formas, abuso econômico e etc.) e ainda traz elementos históricos me conquistou de mais.

Depois de chegar em uns 25% do livro eu simplesmente não conseguia mais parar de ler, a investigação tem um ritmo bem rápido e instigante.

Os personagens desse livro são muito bem desenvolvidos e tudo mais, mas a Lisbet é a melhor coisa da história, de longe. Todos passos dessa mulher são geniais.

Não achei o final do livro incrível (não é ruim, mas eu achei que seria mais surpreendente em alguns sentidos), mas a narrativa como um todo é praticamente impecável e seria desonesto da minha parte não avaliar esse livro como 5* e marcar ele como favoritado.

O título faz todo sentido com o plot da narrativa, mas também se adapta à nossa realidade perfeitamente. Não vejo a hora de ler as continuações.
Tuts 07/01/2022minha estante
Deve ser muito bom mesmo


Gabriel 07/01/2022minha estante
Muito bom é pouco, é espetacular


Guxta 08/01/2022minha estante
Não sei muito bem o motivo, mas no final do ano passado meu deu a louca e peguei a trilogia original e consegui o 4 e 5 pela troca aqui no Skoob (esses últimos não são do Larsson). Parece que é um exemplo daqueles livros que já foram líderes de venda, sumiram e, de uma hora para outra, começam a ficar populares de novo.

Tá na lista desse ano.


Gabriel 08/01/2022minha estante
Falam muito bem da trilogia original (tanto que a media deles no skoob é altíssima), mas já os outros não são nada amados pelos leitores




Poliana.Piovezana 21/06/2022

Já havia iniciado a leitura anos atrás?
E resolvi iniciar novamente. É um livro maravilhoso, do ponto de vista da qualidade da trama, dos personagens e do desfecho.
flavioadsilva 21/06/2022minha estante
Acho o filme muito, muito bom.


duda 21/06/2022minha estante
começei a ler mas não consegui engatar :( queria mto ler


Poliana.Piovezana 22/06/2022minha estante
@flavioadsilva fala do filme sueco? O de Hollywood não gostei.


Poliana.Piovezana 22/06/2022minha estante
@duda o livro é fantástico! A sequência surpreendente? estou lendo o segundo




Bella 09/09/2022

Como que solta um livro desse?!
Esse calhamaço que me levou 5 horas de leitura , um suspense maravilhoso que te prende no livro, os personagens são maravilhosos e bem contruidos, um romance fora de contexto , e um segredo de família que so é revelado no final.
Eu gostei bastante da leitura, já vou iniciar o livro dois, porque sei que vai ser tão bom quanto esse !
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Rafa S. 15/02/2010

O livro não é ruim, mas não achei tão bom quanto dizem ser... ( RESENHA COM SPOILERS )
Não quero tirar o mérito do autor, mesmo porque isso seria impossível após tanto sucesso. Mas, com todo o respeito a quem achou o livro excelente, para mim livro de Stieg Larsson foi um pouco decepcionante. O fato é que certas incoerências e escolhas do autor diminuíram em muito meu apreço pela obra. A resenha possui SPOILERS ( trechos importantes da obra ) e, portanto, NÃO deve ser lida por quem não leu o livro e pretende lê-lo.



O primeiro ponto que me chamou a atenção foi a incoerência do autor ao construir a personalidade de Lisbeth Salander. Salander é em vários pontos descrita como uma mulher forte. A hacker chega a lutar, e vencer, fisicamente Martim na parte final do livro. Não obstante isso, Salander, de maneira inexplicável, se deixa abusar pelo seu segundo tutor, e sem oferecer praticamente resistência alguma.



Além disso ela se deixa molestar, salvo me engano, para conseguir um cheque porque precisava do dinheiro. Ora, ela trabalhava numa grande empresa, será que Dragan ( que gostava muito dela ) não a teria ajudado com a questão financeira? Até onde me lembro um dos motivos pelos quais ela se deixa abusar é a necessidade de comprar um notebook. Será que seu chefe rico e que a considerava a melhor funcionária, lhe negaria um notebook? Eu acredito que não. Bem, talvez ela não quisesse pedir a ele o notebook, correto? Eu ainda consideraria a opção de pedir a ele o notebook melhor do que a opção de ser molestada.



Além disso, outros aspectos na Hacker me chamaram a atenção. Veja bem, Salander é descrita como muito inteligente, mas ao ser molestada qual a solução por ela encontrada para oprimir seu molestador? Se deixar ser molestada de novo para filmar o ato. Será que não havia opção mais inteligente a ser tomada? Se ela queria o levantamento da tutela porque não pediu isso ao primeiro tutor que gostava dela? Salander acreditava que o bondoso tutor viveria para sempre ou que seria bom passar a vida toda sendo tutelada? Outro ponto que parece estranho é o fato de uma personagem que ama a liberdade e não gosta de receber ordens, aceitar, sem nada fazer, passar anos sendo tutelada. Salander não é boa em disfarces como mostra o fim do livro? Por que não fingiu ser normal para ter liberdade de poder utilizar como bem quisesse o próprio dinheiro?



Outro ponto que me chamou a atenção na obra é que Mikael após ser alvo de um atirador, janta ou faz um lanche ( não me lembro bem ) na varanda da casa onde estava hospedado. Eu particularmente acredito que nenhum ser humano faria isso, ainda mais um personagem que, segundo o autor, teria tido treinamento militar.



Também não entendi a razão pela qual Martim opta por passear na frente da casa de Mikael e Salander enquanto aquele está em seu porão e esta está nos arquivos. Ele não ia ser avisado pelo guarda dos arquivos quando Salander deixasse o local?



Falando em Martim, ele descobriu o blefe de Mikael e, portanto, sabia que somente ele e Lisbeth sabiam de seus crimes. Me pareceu estranho ele desistir de viver enquanto ainda tinha chance de matá-los e encobrir todo o ocorrido. Na estrada ele levava evidente vantagem contra Salander que estava em uma moto.



Achei também estranha a opção de Harriet em enviar flores a Henrik. Foi uma opção do autor para criar um clima de mistério eu creio, mas, para mim, é algo destituído de lógica, uma vez que o próprio Martim poderia ver as flores e concluir que ela estava viva em algum lugar. Se ela se importava com os sentimentos de Henrik, teria feito algo a respeito usando Anita como intermediária. É o que qualquer ser humano faria na minha opinião.



Além desses fatores ( e posso estar enganado quanto a alguns porque demorei para ler o livro e não tentei memorizar tudo que me desagradou na obra ) certas escolhas do autor me pareceram, no mínimo, lamentáveis.



Primeiramente, o título dá a dica de que o vilão da estória não só é um homem, mas que também não age sozinho. O autor poderia ter usado esse fator criando uma surpresa no leitor e trazendo à baila uma assassina mulher. Isso seria interessante, pois em todo o livro há passagens com dados sobre mulheres sendo vítimas de violência masculina. Não obstante isso, Larsson optou pelo evidente, ou seja, vilão masculino e em multiplicidade.



Um aspecto que também achei desnecessário foi a vida sexual incomum dos personagens. No livro de Larsson todos, ou quase todos, os personagens possuem vida sexual incomum. Isso era realmente necessário? No contexto da obra fica a impressão de que na Suécia quase todas mulheres apanham e que um relacionamento comum entre namorados ou pessoas casadas é algo muito raro.



Por fim, o autor faz a opção de terminar o mistério da obra faltando várias páginas para o livro terminar, obrigando o leitor a acompanhar o desfecho enfadonho da disputa pessoal de Mikael contra Wennerstrom. A meu sentir, a disputa entre Mikael e o financista não daria um bom livro e isso porque não tem nada de interessante. Todos que adquirem a obra o fazem para acompanhar o mistério de Harriet e não para saber se a empresa de Mikael vencerá Wennestrom. Eu concordo que no contexto do livro o autor deveria dar um desfecho a esse ponto, mas será que precisava levar 30 páginas, ou mais, para tratar de um ponto tão secundário? O livro terminando com o desfecho do mistério de Harriet seria uma opção bem mais inteligente e emocionante. Esse foi o primeiro livro que li no qual o clímax da estória ocorre faltando dezenas de páginas para o livro terminar.



Bem, para concluir eu diria que a ideia central do livro é boa, e talvez eu somente tenha criado muitas expectativas em relação à obra, uma vez que li vários elogios à mesma. Contudo, e com respeito a quem gostou do livro, Os homens que não amavam as mulheres é, para mim, uma obra que peca por trazer em seu bojo inúmeras incoerências.

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Agora vou responder ao comentário da Amanda, que será o único comentário ao qual irei responder, uma vez que, ao que parece, minha resenha será tão criticada quanto foi o livro de Larsson por mim.

Bem, obviamente, eu sei que ao criticar um livro aclamado pelo público várias pessoas não irão concordar com o que eu disse, mas eu mantenho minha opinião de que a obra é incoerente em demasia Amanda. Se fosse pouco incoerente, eu não teria me dado o trabalho de escrever uma resenha.

Bem, eu mantenho a opinião de que Salander é a incoerência em pessoa. Eu não acho que é preciso se estar armada para uma mulher se levantar e sair do escritório de um advogado que lhe tocou os seios . Se Salander era apática deveria ser quase sempre assim, e não somente nesses trechos. Aliás, qual a utilidade desses trechos na obra?

Eu concordo que Lisbeth não iria pedir dinheiro a Dragan antes de ir ao tutor, ela é descrita como gênio e não como vidente, mas continuo a achar incoerente a aceitação passiva dela. Erika não pode lhe dar um abraço num trecho do livro, mas o advogado nojento pode lhe tocar os seios?

Salander também é descrita como uma personagem que aparentemente não ficou com muito medo das ameças do advogado não Amanda, porque em nenhum momento ela demonstra muito medo por isso. Se ela realmente tivesse medo, teria mesmo tentado filmar um segundo abuso na casa do advogado? Eu sei que ela passa por um momento de dúvida ao saber que encontro seria na casa, e aí me pergunto como uma personagem inteligente não teria pensado que o advogado queria algo diferente do que poderia fazer num escritório. Será que Salander achou que o advogado queria um clima mais romântico?

Veja bem Amanda, o principal dever de um tutor é adminstrar o patrimônio do tutelado. Ao conceder a tutela o juiz não espera que ali nasça uma relação de quase paternidade, mas sim de supervisão e auxílio. Uma coisa são disposições legais Amanda, outra é a prática, a realidade, e o Juiz conhece a prática. Deixar Salander comandar seu patrimônio é prova de uma confiança enorme e por isso eu não tenho dúvidas de que o primeiro tutor lhe concederia a liberdade se ela assim desejasse. Não precisaria ser de imediato, poderia ser um pedido de liberdade dentro dos próximos anos. Ao invés disso a personagem que ama a liberdade e não gosta de ordens opta por chegar aos 23, 24 anos sendo tutelada? O livro não narra sequer uma elementar tentativa de obter a liberdade e, com todo respeito Amanda, não vejo nada de desrespeitoso em se pedir ao tutor a liberdade na idade dela não.

A opção de se deixar molestada ainda é curiosa para mim. Na melhor das hipóteses o trecho é algo que em nada acrescenta na obra. Lisbeth podia ter se levantado ao ter sido tocada no seios ( ido embora quando o tutor voltou a se sentar, ou lutado, como faria a Salander do fim do livro ) e ter pedido o dinheiro a Dragan. Mas nem isso era necessário. Ela poderia ter cometido um estelionato ainda mais simples do que o descrito no fim do livro, contra alguém que ela sabia não ser boa pessoa. As opções são tão diversas Amanda, que eu continuo a achar que a opção de ser molestada não é algo que uma gênia escolheria.

Bem, como nós sabemos Salander não existe na realidade, é apenas um personagem fictício. Eu só acredito que quem consegue fazer as coisas que ela faz no fim do livro, consegue se sentar na frente de um psicólogo e conversar como gente, apenas isso. Se ela consegue burlar a lei, os bancos, as proteções virtuais, a polícia etc etc etc, eu me pergunto se não conseguiria responder às perguntas simples que um psicólogo faria para saber se ela era, ou não, normal. Como eu disse, Salander é fictícia, e, portanto, pode ser dito que ela simplesmente não queria responder ao psicólogo. Mas então que não seja descrita como alguém que gosta de liberdade e não de ordens, pois não responder ao psicólogo é não buscar a própria independência.

Se você pesquisar um pouco Amanda, vai descobrir que não é preciso ser perfeito para se parecer normal aos olhos de pscicólogos. Salander não teria que fingir demais e nem se esforçar para parecer "normal", bastaria dar um bom dia e conversar como ela, aliás, faz em grande parte do livro. Contudo, quando estava em jogo sua liberdade ela achou mais conveniente não conversar e ganhar um tutor de presente?

Martim ter se matado faz todo sentido quando ele estava de carro e Salander de moto Amanda? Martim é descrito como alguém cruel, eu não acho que pessoas cruéis facilitem as coisas como Martim fez no final do livro não. O que eu quis dizer, e ao que parece não fui claro, é de que ele poderia ter deixado a moto se aproximar, matado Salander e depois voltado para pegar Mikael. As possibilidades são infinitas Amanda, e isso porque estamos falando de personagens fictícios. Eu até achei a luta no porão bem escrita, só achei estranho o personagem cruel e que tanto lutou no porão ter no meio da estrada se matado. Mas enfim, Larsson tinha que gastar dezenas de páginas com Wennerstron no fim do livro e isso impedia que a morte de Martim se estendesse mais ou se desse de um modo mais coerente.

Aliás, Martim escolheu atirar em Mikael correndo mas nunca quis tentar quando Mikael comia sentado na varanda da casa. Curioso esse Martim não? Deve ter sido esse lado curioso dele que o fez passear na frente da casa quando seria avisado da saída de Salander dos arquivos. Aliás, ele também é descrito como inteligente não é? Será que atirar com um rifle cuja bala seria analisada pela polícia era o modo mais inteligente de "sumir" com Mikael? Martim não fez sumir dezenas de mulheres sem deixar vestígios por décadas? Mas quando se vê ameaçado escolhe brincar de tiro com um alvo correndo?

Bem Amanda, eu disse que as flores poderiam indicar a Martim que ela estava viva. Em momento algum eu achei, ou disse, que Martim olharia para o mural e pensaria: "puts, agora ferrou, Harriet está viva!" Eu so acho, ou melhor, tenho certeza de que criaria uma possibilidade, e foi isso que eu disse. Na minha opinião, seria mais simples, e muito mais natural, pedir a Anita para contar a Henrik em segredo e pessoalmente que ela estava bem ( isso poderia ter sido feito anos depois, em qualquer lugar seguro. Anita poderia visitar Henrik no exterior, sabendo que Martim estava em outro continente, não poderia Amanda? ). Mas veja bem, a opção de enviar as flores é o ponto marcante do mistério ao início do livro e por isso eu entendo o uso do artifício pelo autor, contudo, isso não me impede de achar que é algo que ninguém faria.

Sobre as pontas soltas, como eu disse, Larsson precisava sim dar um desfecho à questão do financista. Minha dúvida era se ele precisava fazer o leitor sofrer com o fim do livro ou se realmente acha que a disputa com Wennestron era interessante. Tudo que acontece após o desfecho do mistério poderia ter sido resumido em poucas páginas Amanda. O autor, por exemplo, não precisava descrever até o preço dos alimentos que Salander comprou ao cometer o estelionato. Um começo de livro arrastado é compreensível para mim, mas eu mantenho a opinião de que ser prolixo no fim do livro fez cair a qualidade da obra. O clímax no fim é algo que vemos em todas boas estórias, sendo usado até em trailers.

Bem, legal da parte do Larsson escrever o livro para denunciar os maus tratos das mulheres Amanda. Eu só não sei ao certo se isso determinava que ele desse dicas no título do livro e no decorrer dele sobre quem era, ou eram, os vilões. Por exemplo, os dados sobre violência poderiam vir ao final do livro, e todos de uma vez, causando um impacto ainda maior no leitor. Mas isso é só um exemplo, eu nem sei se para as pessoas em geral o título do livro ajudou a saber o sexo do vilão Amanda. Eu só acho que um bom escritor de mistério faz com que este seja o maior possível, e apesar de NÃO TER ACHADO O LIVRO RUIM, várias incoerências me chamaram a atenção.

Eu sei que todos os livros possuem certas incoerências, e não preciso que um livro seja perfeito para que eu o considere um ótimo livro Amanda. Eu nem espero que todos concordem com as incoerências que citei. Somente optei por escrever a resenha, porque o livro, para mim, possui incoerências em EXAGERO. Um pouquinho a gente perdoa né?
+ amanda + 15/02/2010minha estante
Acho que você acabou por analisar demais coisas que são simples.



Lisbeth ganhou de Martin fisicamente ao fim do livro simplesmente porque o pegou desprevinido e estava "armada". Uma ferramenta de combate e um timing decente com tal ferramenta pesa mais que força bruta. Ela não podia recorrer à isso durante os estupros.



Salander É uma criatura apática que provavelmente já foi estuprada e espancada diversas vezes em sua vida como seus diálogos com Mikael sugerem. Isso desenvolveu nela uma indiferença ao estupro - repare, ela não sofre qualquer tipo de pós-trauma, só deseja vingança.



Ela não pediu dinheiro anteriormente à Dragan por um motivo óbvio - quando ela entrou no escritório de seu tutor para pedir dinheiro, ela ainda não sabia que o cara era um tarado. Recorrer a Dragan antes de seu próprio dinheiro ( coisa que o tutor controlava ) era ilógico.



Além do mais, ela não deixou-se molestar apenas para pegar a grana mas também porque seu tutor ameaçara acabar com a vida dela caso ela não se comportasse.



Salander sempre faz uso dos meios que mais podem trazer benefícios a ela. Sim, ela deixou-se molestar uma segunda vez, mas isso trouxe a ela o controle total sobre o seu tutor, algo que Lisbeth não poderia ter obtido simplesmente por uma denúnica - como mencionado, seria a palavra de uma retardada mental contra a palavra de um profissional de currículo impecável.



Nada nos garante que seu primeiro tutor daria-lhe o levantamento da tutela de bom grado. Conceder liberdades é diferente de conceder tudo. E ela não quis pressioná-lo nesse aspecto porque o respeitava.



Lisbeth é boa em disfarces, mas uma coisa é montar um disfarce superficial para um dia ou uma semana e outra completamente diferente é montar um personagem, casca e interior, convincente o suficiente para fazê-la ser aprovada nos diversos testes psicológicos e entrevistas.



Martin ter desistido de viver faz todo o sentido. Ele poderia fugir sim, e sabia que Mikael estava blefando, mas deve ter chegado à conclusão óbvia de que Mikael estava aproveitando o tempo sozinho para informar a polícia. Ele não só iria para a cadeia como teria o peso do completo desmoronamento da empresa sobre suas costas quando o escândalo chegasse à imprensa.



O livro não nos informa se Henrik contou a Martin sobre o fato de que Harriet lhe presenteara com uma flor um dia. Naquela época, ele nem morava em Hedestad. Seria impossível fazer a conexão do nada. Além do mais, Martin havia aceitado a versão que dizia que Harriet fora assassinada por um terceiro e é provável que ele concordasse com Henrik, acreditando que aquilo era apenas uma forma do assassino torturá-lo.



Harriet não tentou formas explícitas de contato indireto justamente por temer que qualquer descuido fizesse com que a informação chegasse à Martin. O livro não comenta o tempo inteiro sobre formas modernas e pouco falhas de investigação, conduzidas pelo menor deslize de seus alvos?



Larsson optou pelo evidente, sim. Mas não se esqueça que um dos objetivos desse livro é servir como denúncia aos inúmeros casos de violência de HOMENS contra MULHERES na Suécia. Optar por uma vilã teria sido original, mas completamente contra a proposta.



Meu caro, o próprio livro deixa claro que uma em cada duas mulheres na Suécia já sofreu / sofre violência de um homem. O fato dele ter passado a impressão de que "na Suécia quase todas as mulheres apanham" foi coerente com dados reais.



Concordo quanto ao clímax, mas isso teria deixado pontas soltas. Incoerência.



Mesmo que o livro apresente uma ou outra incoerência além das que você citou nessa resenha ( que no fim das contas nem são tão incoerentes assim ), isso é normal em qualquer obra.


Raphaella 18/11/2011minha estante
Nossa, Rafa, concordo com você. Não tinha lido sua resenha porque queria ler o livro diante de toda a comoção causada. Mas quando eu acabei, só pude pensar "como tanta gente ama esse livro?".
Também achei o maior absurdo ele ficar na janela, o "tiro ao alvo", o estupro, etc, etc...


Killjoy 28/01/2012minha estante
FINALMENTE alguém achou ilógica a porcaria das flores e os 40 mil anos da mulher longe. Nossa, um abraço e um beijo no seu coração. Achei muito absurda e tosca essa parte.

Ter medo de ser descoberta por um ou dois anos tudo bem agora TUDO ISSO que ela teve enquanto já estava mandando sinais? Faça-me o favor. Poderia enviar a porcaria de uma passagem de avião junto com a flor.

E oque irrita mais é que a história inteira se apoiou nisso como O grande mistério. Sendo que não passava de uma babaquice. Se tivesse ficado só na história de verdade seria muito mais interessante.


Marcos Brito 04/02/2014minha estante
Concordo plenamente contigo,nada de mais neste livro.


Lize 19/03/2016minha estante
Apesar de amar essa trilogia e defendê-la com unhas e dentes, tenho que concordar com todos os pontos que você citou.




Manda 25/09/2020

uma história envolvente
Antes de ler o livro, tinha visto o filme e gostei muito. Mas ler so me fez amar ainda mais a história, porque, obviamente, o livro é mil vezes mais rico em detalhes e tem ?cenas? a mais.
Acho que li as 500 páginas em 5 dias, de tão fissurada que fiquei em tudo. A investigação e tudo o mais me deixava ansiosa e querendo sempre saber o desenrolar.
A relação do Mikael e da Erika me agradou mais do que no filme, porque no filme era algo raso e não era possível ter noção da amizade deles. Também passei a gostar mais da Lisbeth, que no livro se pode ter real dimensão dos seus sentimentos e dificuldades.
Uma obra bem escrita, bem narrada e com uma história nada cansativa e mega envolvente. Com certeza lerei o restante.
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Liaaaaaakskddnfibrje 09/12/2021

FODA
que livro incrível minhanossaaaaa!!!!
confesso que não fui pego pelo plot principal:/
mas ainda sim, incrível!!!
os personagens são PERFEITOS(virei cadelinha da Salander!)
todo o mistério e as investigações são viciantes e é o tipo de livro que quando você não ta lendo, ta pensando sobre.
virou um dos meus favs da vida!!!
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nath* 09/07/2009

Digamos que o autor é um pouco prolixo. Poderia ter feito um trabalho excelente também em bem menos páginas. Mas achei o livro muito bom.
Quando se descobre realmente qual é a do livro e as coisas começam a acontecer, não dá vontade de largar mais. Você quer saber mais e mais onde a história vai dar. E o resultado é um final surpreendente e excelente.
Mas não consideraria o livro como mistério/policial, para mim, é mais um drama com uma trama muito bem trabalhada e envolvente.
Bruna 19/09/2010minha estante
Concordo plenamente!


Kathlyn 07/01/2012minha estante
Muita enrolação pra pouca coisa. Livro totalmente massante, e quando vc pensa que vai começar a pegar o ritmo, ele começa a falar de algo nada a ver.. Nas 250 primeiras paginas só pensava em desistir, mas sou guerreira e não desisti. Mas que é um livro entediante, ah isso é!




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