Adeus às armas

Adeus às armas Ernest Hemingway




Resenhas - Adeus às armas


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Bianca 26/03/2023minha estante
??????????




Cris @cristinadaitx 11/02/2020

Não há, em minha opinião, um autor que entenda e descreva melhor o comportamento humano. Aqui, esse grande autor nos descreve os horrores de uma guerra e a luta que um homen trava para livrar-se dela. Na sua concepção, as guerras não têm sentido se não provocar a morte de muitos para o proveito de poucos.
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thelondonriver 24/06/2022

Ave Maria que sofrimento... É o terceiro livro que eu leio do Hemingway, e acredito que só com esse eu peguei realmente qual é a da escrita dele, e não é algo com que eu esteja muito acostumada, o que acaba sendo um pouco difícil às vezes, pelo fato de que acaba sendo uma coisa meio linear, sem um só grande acontecimento. É meio como a vida né. Eu acabei gostando desse livro bem mais do que eu esperava, e acredito que essa melancolia toda dá uma beleza muito única a tudo isso.
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Lucas1429 22/03/2017

Não leia este livro (depois não diga que não avisei)
Se aventurar na obra de Hemingway é sinônimo de se aventurar num mar de emoções subjetivas. Ou seja, cada um reage de uma maneira distinta, ou de várias maneiras, a cada livro do autor.

Me considero um leitor voraz de Ernest, já tendo lido muitos de seus livros, porém nenhum me tocou tanto quanto este bendito "Farewell to arms". Nele, Hemingway mistura parte de sua vida pessoal com a ficção da qual era indubitável gênio.

Adeus às armas é uma história simbólica, forte e que exige do leitor atenção e coração. Não se lê uma obra como esta de mente fria, o doce desta leitura é tê-la aos poucos, como os "Capris" bebidos pelo tenente Henry no decorrer do livro, para assim apreciá-lo mais.

Neste livro, temos a história de Henry, um tenente americano que se junta ao exército italiano na primeira guerra mundial. A guerra, travada no norte italiano - contra os austríacos - é bem detalhada, assim como os locais em que o tenente passa. Durante a guerra, Henry conhece Catherine Barkley, uma enfermeira britânica que mudará sua vida.

Quem lê esta rápida sinopse escrita por mim imagina um velho clichê, daqueles que poderiam ser contados em um livro de John Green, porém Hemingway não ganhou um Prêmio Nobel de Literatura a toa. A tarefa de ler seus livros demanda muita vocação por parte do seu leitor, não é para qualquer um, assim como são as obras dos grandes gênios da literatura mundial. Seus diálogos são encantadores, suas descrições são tão fantásticas que o gosto do conhaque bebido por Henry em Milão quase me toca o sabor durante a leitura. Ora, o simples fato de ser uma obra escrita por tal autor já revela a faceta qualitativa do seu conteúdo. Dispensa enrolações e resenhas. Dispensa explicações, é simplesmente uma tarefa prazerosa e incrível sua leitura.

Porém prepare o psicológico, as emoções, os sentimentos, sua mente. Na guerra, na ficção, na vida real, nem tudo é tão belo.
Paula 30/04/2017minha estante
Acho que você quis dizer um velho clichê que poderia ser escrito em um livro do Nicholas Sparks, ele que faz esses livros sobre romance e guerra clichezões, as temáticas de John Green não tem nada haver hahaha


Lucas1429 03/12/2017minha estante
HAHAHAH SIM, Paula! Acho que tava tão inebriado na hora de escrever que eu confundi os autores!!!!




Karinny 14/01/2019

Quem sabe no futuro...
Sou uma admiradora de Hemingway desde meu primeiro contato com o autor, lendo O Velho e o Mar. Lembro de pensar que gostaria de escrever como ele, sem rodeios e carregado de sentimento. A partir dessa minha estreia, com esse livro que, até hoje, é um dos meus favoritos, passei a ler um livro dele por ano, sempre em janeiro. Eis que chega 2019 e tiro da estante o já empoeirado Adeus às Armas... e que decepção! Os diálogos são tão rasos, que não consegui simpatizar com nenhuma personagem. O contexto histórico é atraente, mas a abordagem também é superficial e, apesar da descrição do território e de algumas batalhas, não fornece um pano de fundo que sustente a vontade de ler. A leitura é rápida, já que é repleto de diálogos curtos, meio folhetinescos, que não levam nada a lugar nenhum. Por amor ao escritor, darei uma nova chance ao livro, quando terminar de ler todos os seus romances e quando não mais lembrar de Catherine.
André 15/01/2019minha estante
Estou na metade do livro e o que me incomoda é o amor exacerbado entre os dois. Chega a ser infantil, mas talvez essa seja a intenção do autor... O mundo está desmoronando e o único refúgio seja esse amor ou esse momento.


Karinny 15/01/2019minha estante
Pois é, André, o romantismo de ?tudo ou nada? faz muito sentido no contexto da guerra e entendi a intenção dele. O que me incomoda de verdade é que não emociona, em momento nenhum. As personagens não são profundas, como normalmente acontece com as criações de Hemingway. Os diálogos são quase bobos. Mas talvez ainda me falte sensibilidade para aproveitar a verdadeira mensagem do livro. Pretendo voltar a ele, num futuro distante.


André 17/01/2019minha estante
Terminei o livro nesse momento... Que final é esse meu Deus do céu???? Trágico pra caramba! O final é espetacular!




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TS.Meirelles 18/02/2018

..E ninguém consegue acabar com a guerra, porque todos já enlouqueceram. Há pessoas que nunca se dão conta disso..
Henry é um tenente americano que se alista no exército italiano como motorista e responsável pelas ambulâncias de resgate aos soldados aliados da Primeira Grande Guerra Mundial, nos fronts italianos com a Áustria. Henry conhece Catherine, por quem se apaixona e ama perdidamente, e com quem permeia todo o contexto da guerra, das relações e das expectativas de vida.

Hemingway, embora não seja um sentimentalista, é extremamente romântico. Isso é claro quando percebemos na escrita o fio cru da guerra, as atrocidades da carnificina, e como ele trata desses assuntos sem idealismos ou sentimentalismos, mas, na relação entre Henry e Catherine, há ali diálogos maravilhosos de um amor forte, inquebrável e profundo, marcado pela ideia romântica da fusão de dois seres em um, quase cristão. A construção dos diálogos me impressionou. Hemingway tem um jeito todo próprio de por os personagens em diálogos, sejam entre si ou consigo mesmos, em que as falas não são extensas (e cansativas) nem curtas (e simplórias), mas econômicas e muito realistas. Ernest não é um grande frasista, daqueles que impactam com uma bela frase construída, mas abraça com o conjunto.

OBS.: nessa edição da Bertrand Brasil há um grandessíssimo spoiler na orelha do livro, portanto, não leiam. rs. Pode não ser um grande spoiler pra todos, mas pra mim foi bem desnecessário.
Lucas 18/04/2018minha estante
Concordo, o spoiler foi desnecessário, a editora poderia ter um cuidado maior nesse ponto, costumo pular o prefácio pois já tomei outros spoilers em outros livros, mas não esperava de um tão grande assim logo na orelha do livro.




Stefânea 15/08/2017

Clássico.
"Saí para fora e senti-me solitário e vazio"
O amor de Mr. Henry e Miss Barkley é tão puro e amável que faz tudo ao seu redor parecer idiota e sem sentido. Hemingway escreve com clareza e simplicidade sobre um amor nascido em meio a tormenta. De certa forma, me faz pensar que guerras ainda continuam sendo travadas, mas há sempre uma fagulha de esperança.
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Wilton 12/10/2013

Narrativa esplêndida. Tradução primorosa de Monteiro Lobato. Às vezes o autor faz o que chamamos hoje de excessivas descrições, mas isso é uma das características de sua época. O livro prendeu-me a atenção do início ao fim. Por isso, dei a ele a nota máxima, 5.
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Tina 02/12/2023

Romance sem-sal
Terminei "Adeus às armas" pensando: é isso e acabou? Sério mesmo? Confesso que minhas expectativas em relação a essa leitura eram muito altas, ainda mais por ser considerado o melhor romance norte-americano ambientado na Primeira Guerra Mundial. Acompanhamos o romance de Frederic Henry e Catherine Barkley, ele, um soldado americano combatendo no exército italiano e ela uma enfermeira inglesa, também atuando na Itália. Os dois se conhecem por intermédio de Rinaldi, amigo de Henry, e acabam se apaixonando. Quando Henry tem sua perna seriamente ferida durante um confronto, é transferido para um hospital em Milão, para onde, logo após, Catherine também é enviada. Lá, Cath toma conta do amado durante sua recuperação e os dois se aproximam ainda mais. Quando Henry está recuperado, ele retorna ao front para combater, de onde voltará após deserção e será obrigado a fugir da Itália. Cath e Henry seguirão seu romance na Suíça. A escrita de Hemingway é simples, vai direto ao ponto, e os trechos sobre a guerra são incríveis. No entanto, o romance não me cativou. Não consegui me conectar com o casal, torcer por eles, sentir o que estavam sentindo. Achei um amor apressado, raso, com muito mais palavras do que gestos, um tanto bobo até. Fiquei extremamente decepcionada com esse aspecto, e ainda mais com o desfecho. Achei o fim frio, sem sentimentos, sem falar nos diálogos, um tanto quanto forçados. Para quem nunca leu Hemingway, não indicaria a leitura desse livro. Começaria por "Por quem os sinos dobram", por exemplo. De toda forma, o pano de fundo e a história são bons, com trechos marcantes, apenas peca na questão do romance.

"[...] aos que trazem coragem a este mundo, o mundo precisa quebrá-los, para conseguir eliminá-los, e é o que faz. O mundo os quebra, a todos; no entanto, muitos deles tornam-se mais fortes, justamente no ponto onde foram quebrados. Então, os que não se deixam quebrar, o mundo os mata".
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livroscit 13/04/2023

Quanto mais eu leio, mais eu tenho a certeza que conhecer o contexto e um pouco da trajetória do escritor, faz toda a diferença para a apreciação da leitura.

No final do ano passado, eu li em Leitura Coletiva o livro O Velho e O Mar, de Ernest Hemingway. Foi meu primeiro contato com o escritor.

O livro é curtinho, mas muito marcante, tenho resenha na minha página @livroscit em 14/01/2023, onde afirmo que o escritor ganhou uma fã... (ganhou mesmo!)

Aceitei o convite para ler Adeus às Armas com um novo grupo de leitura coletiva, que deixo aqui registrado o quanto eu gostei de ter participado. Foi conduzida nossas metas recheadas de um papo muito gostoso e descontraído.

Olhando pela perspectiva do escritor, em minha humilde análise, observei que o nosso herói de guerra, o tenente Henry, foi usado pelo escritor de forma autobiográfica, para vingar um "fora" que ele teve de uma enfermeira...???

Quando iniciei a leitura, já esperava que NÃO teria um romance em mãos, mas uma história muito bem escrita, por um dos escritores mais respeitado por seus diálogos sincronizados e de leitura dinâmica.

Foi um custo parar nas metas estabelecidas ?

Nosso tenente Henry, assim como Ernest Hemingway, serviu o exército na guerra como motorista de ambulância e foi ferido em um ataque. Sem dúvida, foram as melhores descrições em um confronto que já li.

Ele vai para o hospital e reencontra a enfermeira que tinha conhecido antes de ser ferido, nesse momento começa um romance "surreal" para um casal em plena guerra, tem de tudo, vinhos, fuga de barco com noite estrelada, quase presos pelas patrulhas, romance em cabanas com neve... Pronto, parei ?

Eu quero muito ler mais um livro dele e quero que vocês me indiquem, pois eu amei essa leitura, foi dentro das minhas expectativas e gostaria muito de ouvir sua opinião, se vocês já leram algum livro dele...
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estante_fleur 20/04/2024

"Por favor. Por favor. Tudo farei por ti, Deus querido, se a salvar."

Esta foi a história mais triste que já li. Amor e guerra. Que doloroso tentar me pôr no lugar. O mundo é mesmo para os fortes e como Hemingway bem disse:

"O mundo quebra a todos... os muito bons, os muito meigos, os muito bravos, indiferentemente"
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Luiz Miranda 16/05/2020

Gigante Americano
Segundo romance de Hemingway e seu primeiro bestseller. A trama é baseada em suas experiências no front italiano da 1° guerra mundial, onde atuava como motorista de ambulância, tal qual o protagonista.

O Sol Também se Levanta já era muito bom. Adeus às Armas da um passo adiante e chama a atenção do mundo para o surgimento de um novo grande escritor americano. Sua prosa é límpida, precisa como um relógio. Revela um intenso poder narrativo usando somente as palavras corretas e necessárias (boa tradução do Monteiro Lobato, diga-se).

Hemingway não tem pressa, não espere ritmo cinematográfico. Ele vai delineando calmamente a situação até chegar onde deseja. Um texto sem gordura e com muitos momentos de brilho. Uma verdadeira escola para todos que pretendem um dia se aventurar pela escrita.

Entendo perfeitamente o fascínio que causa até hoje. Biblioteca básica, sem dúvida.

4,5 estrelas
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Ciro 19/09/2015

Perspectiva
A primeira vez que li, entendi o livro como sendo uma bela história.
Hoje, mais de 10 anos após, reli o livro e entendi que sua excelência não está na bela história contada, na menção nostálgica dos sítios em que a história se desenvolve, mas na perspectiva do protagonista, ao lidar com eventos de vida e morte, e com os relacionamentos, dentro das circunstâncias da história.
Hemingway não se esforça para criar um protagonista heroico, mas sim em criar caracterizá-lo como pessoa comum, ainda que dotado de vida prévia (à história) privilegiada, e no impacto que seu alistamento em exército estrangeiro para lutar a 1ª Guerra por exército que não era de seu país Natal causaram em sua vida.
A propósito, a temática do guerreiro expatriado, que luta não por patriotismo, mas por identidade com a terra em que escolheu viver (ou à causa) também é muito bem explorado em "por quem os sinos dobram";
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