De repente, nas profundezas do bosque

De repente, nas profundezas do bosque Amós Oz




Resenhas - De Repente, Nas Profundezas Do Bosque


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Luiza 03/07/2021

Uma fábula fantasiosa e imersiva, que expressa muito em poucas palavras. Mesmo com a estrutura infantil, é um livro adequado para todas as faixas etárias.
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Garuda 25/08/2020

Obra-prima.
Linguagem simples e direta, mantendo-se agradável e criativa. Equilíbrio de (narr)ação, descrição e diálogo. A experiência do tempo durante a leitura é peculiar, parece suspender a passagem do tempo, tudo ocorre num limbo pré-temporal, intemporal, mitológico, suspenso. Para quem estuda a criação ficcional é de suma importância estudá-lo, pois exibe a complexidade de Janus Bifronte da literatura moral didática, da literatura infantil, em suma, do conto de fadas. Ao contrário do que se esperaria de uma modernidade literária, o que está em jogo aqui é uma simplicidade intensa, viva, como os seres vivos são intensos e simples e permanecem misteriosos e inacessíveis.
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studygaabss 04/08/2021

Encantada
O livro possui uma escrita bem fácil, não é cansativo e ainda possui capítulos curtos, o que tornou a leitura ainda mais rápida.
A sinopse do livro em si já é um show, os personagens que conviveram com os animais negando a existencia deles e fazendo seus filhos acreditarem, além de virarem essas crianças contra sua professora e outros personagens que estavam certos da existencia dos animais!
Gostei demais de como foi abordado como todos nós vivemos no mesmo mundo, então tomar conte dele faz parte do legado de cada uma das pessoas. Achei uma forma direta e lúdica de demosntrar isso.
Mais incrível ainda foi a criação do vilão/mocinho Nehi. O fato de culparem ele pelo sumiço dos animais, porém descobrirmos que os animais possuem uma consciência e que foram porque quiseram. Muito bom!
Uma coisa que me incomodou foram os diálogos, que muitas vezes me confundiram. Eles eram escritos no meio do texto, sem o uso de travessão. Muitas vezes não sabia se era uma narração ou se já era um personagem falando.
O final também me deixou com curiosidade, por mais que eu entenda que possui um propósito. Cheguei a dar risada por não ter imaginado aquele final, pois pessoalmente era o mais coerente para mim, afinal eram duas crianças que estavam recebendo todas aquelas informações de tudo que havia acontecido me sua aldeia.
Recomendo a leitura por ser um livro gostoso e que nos leva a refletir.
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23/09/2020

resenha
Aceitar ou não o diferente. Assumir ou não a responsabilidade sobre os próprios atos e suas consequências. Ter compaixão, ter força para recriar um mundo supostamente mais justo. Essas são as reflexões que esse livro me suscitou.
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Rach 17/09/2020

Uma história infantil lindíssima.
Confesso que me surpreendi!
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rolina 14/03/2021

muito bom
um livro curtinho, mas traz um aprendizado enorme, aprendi que o medo e o bullying se enraízam nas pessoas, mesmo que elas neguem isso
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RenanDuarte 02/04/2021

É a primeira vez que li algo do Amós Oz, achei bastante envolvente, voltada ao público infanto-juvenil (a minha edição peguei naquelas estantes do metrô, tem a assinatura de uma garota da sexta série). O livro fala da relação homem-natureza de forma bem interessante e original. Rápido de ler.
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Gui do Amaral 03/10/2020

Não falo sobre a sinopse. Falo sobre minha opinião.
É uma leitura interessante. Faz uma reflexão sobre a interação entre os seres humanos e o respeito entre eles. Esperava que seria melhor e a organização do texto é meio confusa (em termos de pontuação).
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Washington 21/03/2020

Uma fábula espetacular!
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clarinha 22/08/2021

Perfeito??
Esse livro é muito bom!! Quando comecei a ler não entendia nada, mas ao longo da leitura você entende tudo! E o final inesperado, super recomend
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yokojimih 07/08/2022

De repente, nas profundezas do bosque - Amós Oz
Primeiro livro que li deste autor e sério, que preciosidade de livro!!!

O livro conta com uma linguagem simples, com um eu lírico forte e dividido em capítulos curtos, o que para mim, tem um ponto muito positivo, pois, li extremamente rápido.

Um livro que aborda várias críticas sociais tais como: bullying, preconceito, deboche e até mesmo a questão da própria liberdade do indivíduo.

Só gostaria que tivesse abordado um pouco mais sobre o final, já que ficou bem aberto o desfecho.

O ritmo do livro foi um pouquinho lento no começo, mas depois flui demais. Uma obra leve, mas que marca os nossos corações para sempre. Com certeza irei reler num futuro próximo.
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Emily Nascim. 19/07/2020

Profundo
É uma história que mexe com as sensações da infância, da curiosidade sobre o que é segredo, e do medo atinente à combinação desses dois elementos.
Também dialoga, às vezes de forma direta e às vezes metafórica, sobre o bullying e suas consequências psicológicas e sociais.
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@quixotandocomadani 13/09/2021

A indicação desse livro é para maiores de 12 anos, muitas escolas pedem essa leitura para seus alunos, o que achei ótimo porque o livro passa mensagens importantes:

- aprender a respeitar e saber conviver com as diferenças,
- questionar o que as pessoas falam
- a relação do homem com os animais

A história se passa numa aldeia onde os animais não existem, apenas os adultos se lembram da época em que os bichos existiam. Quando o sol se põe as pessoas se trancam em casa e as crianças são proibidas de entrar no bosque vizinho, onde mora o demônio das montanhas. Só que duas crianças, Mati e Maia, questionam as explicações dos adultos e decidem ver por si próprias o que há de verdade dentro do bosque.

É um livro que dá para ler numa sentada, boa pedida para depois de uma leitura longa ou quando queremos ler algo leve.

site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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Ronnie K. 22/05/2009

Nada de novo no front!
Aqui se dá o que normalmente ocorre quando um escritor convencional, digamos assim, um escritor de literatura adulta, resolve escrever uma espécie de fábula infanto-juvenil. Ou seja, tem-se uma linguagem caprichada, transparente, fluída, com inegável sabor e alguma inventividade a serviço de uma história que, por exemplo para adultos, ao contrário do que afirma o próprio escritor, certamente soará inócua, para dizer o mínimo.

Claro que isso é inevitável, em se tratando ao público a que se destina. Temos um forte conteúdo moralizante, um dircusro que prega a relação harmoniosa entre homens e animais e, sobretudo, um discurso anti-discriminatório na relação entre pessoas de diferentes índoles e personalidades. A narrativa bate muito nessa tecla: Não se deve desprezar, nem humilhar, nem debochar, nem zombar do próximo só porque ele é diferente e pensa diferente de nós. E também, não devemos maltratar os animais e sim preservá-los, e etc, etc, etc.

Não deixa de soar óbvio e repetitivo. Não há nenhuma novidade nesse discurso. Talvez para as crianças? Há algo de gratuito e forçosamente edificante no tom geral da narrativa. Falta-lhe tensão, conflito, o sabor da surpresa. Há a compensação de alguns personagens interessantes e originais. Porém, lamentavelmente mal explorados, são apenas esboçados. E, o que seria o clímax da historieta, a chegada das crianças ao centro dos acontecimentos, às profundezas do boque, revela-se, pelo menos aos olhos do leitor mais precavido, uma constrangedora xaropada de conotações bíblicas ao evocar de certa forma o 'sagrado' Jardim do Éden e toda a 'pureza' de um mundo primitivo e ideal.

Ainda assim, repito, pela linguagem refinada e vivaz, é bem recomendado para uma leitura infanto-juvenil.

TRECHO:

"Tudo isso porque à noite um grande medo tomava conta da aldeia. Noite após noite, todo o espaço exterior pertencia a Nehi, o demônio da montanha. Noite após noite, assim segredavam alguns pais a seus filhos, por trás das venezianas de ferro fechadas, noite após noite Nehi, o demônio das montanhas, desce de seu palácio negro atrás dos montes e dos bosques, visita as casas como um mau espírito, procura sinais de vida, e se por acaso encontra um grilo perdido, ou um único vaga-lume que veio parar aqui arrastado sabe-se lá de que distância pelos ventos do inverno, ou até mesmo um besouro ou uma formiga, imediatamente estende seu manto escuro, envolve e aprisiona toda criatura viva, e antes de o sol nascer retorna voando ao seu palácio assombrado, para além dos últimos bosques nas alturas dos montes eternamente cercados de nuvens"
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