De repente, nas profundezas do bosque

De repente, nas profundezas do bosque Amós Oz




Resenhas - De Repente, Nas Profundezas Do Bosque


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clarinha 22/08/2021

Perfeito??
Esse livro é muito bom!! Quando comecei a ler não entendia nada, mas ao longo da leitura você entende tudo! E o final inesperado, super recomend
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estrelana 15/01/2022

não me prendeu do início ao fim, mas é muito bom
o livro é sensacional porque há um peso de crítica social nele.
o autor (amos oz) é conhecido por suas críticas sociais, porém essa está englobando meio ambiente e o trato com os animais. diria até que ele meio que pega para o vegetarianismo o. que é ótimo!! pois é sutil.

a crítica sobre como nós tratamos e como agimos com o que não conhecemos é pesadíssima, tanto que a todo momento ela é repetida.

embora todo o peso critico da obra, a leitura e a fluidez do livro é impressionante.
ele consegue ser leve e pesado ao mesmo tempo, te acariciar a face e estapea-la ao mesmo tempo.

como eu disse, embora não tenha me prendido por uma preferência de escrita mim (é bem parecido com os textos do Saramago), o livro é sensacional ?
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Guilherme Pedro 10/01/2021

Um livro curto, cuja escrita simples de Amós Oz consegue tocar fundo a trazer à tona questionamentos mais profundos sobre o convívio humano, ou, sobre como os humanos as vezes se desviam do que é ser humano. Uma leitura curta, prazerosa, que vai te acompanhar depois de passar pelo ponto final.
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@quixotandocomadani 13/09/2021

A indicação desse livro é para maiores de 12 anos, muitas escolas pedem essa leitura para seus alunos, o que achei ótimo porque o livro passa mensagens importantes:

- aprender a respeitar e saber conviver com as diferenças,
- questionar o que as pessoas falam
- a relação do homem com os animais

A história se passa numa aldeia onde os animais não existem, apenas os adultos se lembram da época em que os bichos existiam. Quando o sol se põe as pessoas se trancam em casa e as crianças são proibidas de entrar no bosque vizinho, onde mora o demônio das montanhas. Só que duas crianças, Mati e Maia, questionam as explicações dos adultos e decidem ver por si próprias o que há de verdade dentro do bosque.

É um livro que dá para ler numa sentada, boa pedida para depois de uma leitura longa ou quando queremos ler algo leve.

site: https://www.instagram.com/quixotandocomadani/
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RenanDuarte 02/04/2021

É a primeira vez que li algo do Amós Oz, achei bastante envolvente, voltada ao público infanto-juvenil (a minha edição peguei naquelas estantes do metrô, tem a assinatura de uma garota da sexta série). O livro fala da relação homem-natureza de forma bem interessante e original. Rápido de ler.
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Prosasuzana 18/11/2012

Quando comecei a ler o livro, pensei que seria uma fábula tradicional, daquelas infantis. Enganei-me. O livro dá uma lição de vida e se você prestar atenção vai encontrar escondido em meio à história, trechos que eu levarei comigo para o resto da vida. É uma história fofa e divertida, que ao mesmo tempo aborda assuntos sérios como discriminação, por exemplo. Vale a pena ler.
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Ingridibs 16/07/2021

"O castigo dos céticos é sempre duvidar,e duvidar até mesmo das dúvidas que eles próprios impõem. E o castigo dos desconfiados é suspeitar de tudo,dia e noite. Suspeitar até de si mesmos e das próprias suspeitas."
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Ronnie K. 22/05/2009

Nada de novo no front!
Aqui se dá o que normalmente ocorre quando um escritor convencional, digamos assim, um escritor de literatura adulta, resolve escrever uma espécie de fábula infanto-juvenil. Ou seja, tem-se uma linguagem caprichada, transparente, fluída, com inegável sabor e alguma inventividade a serviço de uma história que, por exemplo para adultos, ao contrário do que afirma o próprio escritor, certamente soará inócua, para dizer o mínimo.

Claro que isso é inevitável, em se tratando ao público a que se destina. Temos um forte conteúdo moralizante, um dircusro que prega a relação harmoniosa entre homens e animais e, sobretudo, um discurso anti-discriminatório na relação entre pessoas de diferentes índoles e personalidades. A narrativa bate muito nessa tecla: Não se deve desprezar, nem humilhar, nem debochar, nem zombar do próximo só porque ele é diferente e pensa diferente de nós. E também, não devemos maltratar os animais e sim preservá-los, e etc, etc, etc.

Não deixa de soar óbvio e repetitivo. Não há nenhuma novidade nesse discurso. Talvez para as crianças? Há algo de gratuito e forçosamente edificante no tom geral da narrativa. Falta-lhe tensão, conflito, o sabor da surpresa. Há a compensação de alguns personagens interessantes e originais. Porém, lamentavelmente mal explorados, são apenas esboçados. E, o que seria o clímax da historieta, a chegada das crianças ao centro dos acontecimentos, às profundezas do boque, revela-se, pelo menos aos olhos do leitor mais precavido, uma constrangedora xaropada de conotações bíblicas ao evocar de certa forma o 'sagrado' Jardim do Éden e toda a 'pureza' de um mundo primitivo e ideal.

Ainda assim, repito, pela linguagem refinada e vivaz, é bem recomendado para uma leitura infanto-juvenil.

TRECHO:

"Tudo isso porque à noite um grande medo tomava conta da aldeia. Noite após noite, todo o espaço exterior pertencia a Nehi, o demônio da montanha. Noite após noite, assim segredavam alguns pais a seus filhos, por trás das venezianas de ferro fechadas, noite após noite Nehi, o demônio das montanhas, desce de seu palácio negro atrás dos montes e dos bosques, visita as casas como um mau espírito, procura sinais de vida, e se por acaso encontra um grilo perdido, ou um único vaga-lume que veio parar aqui arrastado sabe-se lá de que distância pelos ventos do inverno, ou até mesmo um besouro ou uma formiga, imediatamente estende seu manto escuro, envolve e aprisiona toda criatura viva, e antes de o sol nascer retorna voando ao seu palácio assombrado, para além dos últimos bosques nas alturas dos montes eternamente cercados de nuvens"
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elisaspa 14/11/2022minha estante
concordo KKKKKK escola estraga tudo mesmo




Nara Jr 07/01/2014

Fábula vegetariana?
Amós Oz é um mestre da escrita, um redundante das palavras e um experimentador literário. Mas isso não quer dizer que sua obra seja sempre palatável. Por outro lado, seus livros infantis são menos crus, pois ele evita oferecer sexo aos seus leitores mirins, embora não consiga deixar de fazer alguma alusão.

Apesar do estilo confuso e do comportamento contraditório dos personagens, “De repente, nas profundezas do bosque”, aclamado pela crítica como “fábula moderna”, prende o leitor durante a primeira parte graças ao suspense bem costurado. Ao chegar à segunda metade do livro, porém, a alegoria torna-se explícita, desagradando os menos afeitos à linguagem parabólica.

Sua mensagem final de harmonia cósmica é assaz direta:

“Até que um dia pode ser que ocorra uma mudança nas almas, e então nós desceremos do monte e quem sabe nascerá em nós um novo coração, em todas as criaturas, pessoas, animais e aves, e todos os carnívoros se habituarão a comer carnemônias [uma espécie de soja que substitui a carne] em vez de caçar. Até que possamos também nós, eu e todos os meus amigos, e até Nimi, o potro, sair da densidão do bosque e voltar à aldeia, e viver os dias da nossa vida nas casas, pátios, campos, pastos e às margens do rio. O meu desejo de vingança ruirá e se soltará de mim como a pele seca de uma cobra, e nós poderemos trabalhar, amar, passear, cantar, brincar e conversar sem devorar e sermos devorados, e também sem debochar um do outro.”

É evidente que tal harmonia alude aos ideais pacifistas de ordem política do autor, que vivenciou em primeira pessoa as rusgas entre israelenses e palestinos. Para Amós Oz, a cessação do conflito é de mais interesse para ambas as partes contendoras do que a manutenção de posições sustentadas durante um longo período.

Contudo, sua alegoria da harmonia universal parece incluir o vegetarianismo radical. Não fica claro se o autor se apoiou no ideal vegetariano da protologia ou do messianismo bíblicos, ou se apenas extrapolou os limites da razoabilidade.
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Rubens 06/01/2021

"Uma fábula para todas as idades"
O livro é narrado de forma simples e infantil (característica que infelizmente vamos perdendo ao longo da vida), o que o torna mais tocante e reflexivo.
É uma história curta que reforça a importância de questionarmos as normas de comportamento que imperam ao nosso redor, de sermos mais gentis, amigáveis e de aceitarmos e incentivarmos as diferenças e individualidades de cada pessoa.
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Val | @livre_se_clube 03/01/2021

Tocante e sensivel
Uma fábula para todas as idades sobre tolerância, respeito e amor. A escrita de Amós Oz é única em sua poesia sensível e cheia de delicadeza. Meu primeiro lido do autor.
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Lilo Dias 07/09/2022

Comecei a ler este livro em 2012, quando ainda estava no sétimo ano do fundamental, nunca tive interesse por ele.
De um tempo para cá, achei necessário lê-lo por completo, e consegui.
O livro nada mais é do que uma fábula sobre o respeito ao próximo, interessante, mas pelo tamanho e por não haver motivo para tal, torna-se cansativo.
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