spoiler visualizartorresp.rai 16/06/2021
Uma história que achei previsível, mas fui enganada.
Para mim até o final da história eu tinha certeza de quem era o autor das cartas, mas fui enganada e não acho que de um jeito bom.
Tudo estava fazendo sentido, um autor de cartas anônimas que continham linguagem explícita e sexual, alguém que reprimia uma raiva da maioria, ou de todos, da cidade Lymstock. Tudo me levou a acreditar que era a Megan, uma mulher de 20 anos que sempre foi negligenciada e tratada como criança, provavelmente com uma sexualidade reprimida e ignorada por todos na cidade (até que o protagonista e a irmã dele chegam e lhe dão atenção), alguém assim seria capaz de escrever tais cartas não é? Principalmente quando todas as pistas levavam a ela (como por exemplo quando o protagonista e um dos detetives veem alguém entrando em um dos edifícios da cidade, onde tem a máquina de escrever, e quando o protagonista volta para seu carro a Megan está lá, parada ao lado do edifício, perto do carro, para mim ai já estava claro que era ela).
Estava errada mas meio que me recuso a acreditar, teria sido um plot muito bom (ao menos para mim) se a autora das cartas fosse a Megan, e que a Agatha explorasse a ira de uma mulher tratada como um encosto, uma "criança".
Enfim, gostei da leitura mas não acho que foi um bom começo para ler as obras da Agatha Christie, fiquei muito ansiosa para saber como seria o desfecho da história e acabei me decepcionando com o final.