Para Continuar

Para Continuar Felipe Colbert




Resenhas - Para continuar


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Juliana 03/09/2015

Para Continuar - Amei!
Para Continuar é o tipo de livro que logo nas primeiras páginas mostra que veio para conquistar! E conquistou mesmo.

Leonardo César é um jovem de 20 anos que está cursando a faculdade de Design. Sua grande frustração é sofrer de uma doença no coração que lhe impossibilita realizar simples atividades como andar de bicicleta e correr. Ou seja, sua liberdade é sempre limitada por este ou aquele risco.

É na volta da faculdade em mais um dia entediante que Leo avista uma jovem "de olhinhos puxados", Ayako. Ali mesmo, no metrô de São Paulo. Após um breve contato, ela (que ele nem sabe o nome ainda) desembarca na estação da Liberdade e desaparece, deixando no rapaz um sentimento novo e intenso.

Sem conseguir esquecer a delicadeza da desconhecida jovem, Leo se vê fascinado pela misteriosa japonesa (sim, ele sabe diferenciar japoneses, chineses...). O rapaz então decide fazer de tudo para reencontra-la, mesmo sem saber como. A desconhecida estranhamente transformou algo nele, e para melhor. Enquanto conta com o destino para ocasionar um novo encontro, enfrentará os cuidados excessivos de seus pais, as limitações impostas pela doença instável (que só piora) além de acontecimentos inesperados com a amizade que ele imaginava que fosse eterna.

"Essa é a grande ironia da minha vida... Meu coração faz um péssimo trabalho e sou eu que pago o pato."

Quando finalmente encontra a misteriosa Ayoko, ela está rodeada por seu sábio avô (dono da antiga loja de luminárias), pelo desconhecido Ho e por um segredo antigo e profundo, cuidado dia após dia pela jovem. A história pode parecer um tanto confusa, mas lhe garanto que não é. Na verdade a história é uma deliciosa mistura de romance e mistério.

L.C me conquistou por ser um personagem completamente possível de existir, a escrita do autor fez com que eu sentisse que poderia encontrar Leo qualquer dia por aí, no metrô de São Paulo. Já Ayako é extremamente linda, tímida e misteriosa. Então os dois formaram um casal muito agradável, que receberá durante todo o livro o apoio e a torcida do leitor.

A escrita do autor é simples e rápida. Os acontecimentos da história sempre deixam um gostinho de quero mais e logo "apenas mais capítulo" não basta. O cenário é encantador, principalmente porque se passa em São Paulo, no bairro da Liberdade. Brasil, meu povo! Realmente precisamos de mais livros ambientados aqui.

O livro é relativamente fino e mesmo assim conseguiu contar muito bem a história. Como já disse antes, livros assim deveriam ser exemplo, porque contam uma boa história da forma correta e sem aquela enrolação apenas para preencher página. Além disso, a diagramação também está maravilhosa, sério! E o marcador que a editora enviou junto com o livro (autografado!!) é muito, muito, muito fofo.

Enfim, eu simplesmente adorei a leitura e a recomendo para todos, todos mesmo, já que o livro entrou para meus favoritos!

site: http://jupseds.blogspot.com/
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Cia do Leitor 28/08/2015

Para continuar
Foi em setembro de 2014 que fui contatado pelo autor Felipe Colbert no inbox do Facebook. Surpresa e muito feliz recebi um convite para ser a leitora beta de sua nova obra PRA COMEÇAR publicada pela nossa parceira Editora Novo Conceito, a proposta era a seguinte: "Leia e seja sincera. Preciso de pessoas bastante críticas, que observem cada detalhe." - Pensei: "Nossa que responsabilidade. Ser beta de um livro do aclamado Felipe Colbert!" Bom, aceitei o desafio.
É com muita honra que aqui estou pra contar-lhes um pouco da minha experiência e dar-lhe as minhas sinceras impressões.

RESENHA

Conhecemos Leonardo César, um jovem de 20 anos que sofria de uma rara doença cardíaca da qual o impedia de ter uma vida considerada normal para pessoas de sua idade. Nada de esforços físicos, grandes emoções, até mesmo um mero susto poderia levá-lo ao hospital.

Vivia sobre os cuidados excessivos e minuciosos de seus pais, que temiam por sua delicada saúde, de forma que aumentava a frustração de Léo, por não ter liberdade. Sentia-se sufocado com toda a pressão que sofria por causa dos riscos que corria. Devido a esses sufocantes cuidados, ele mal podia sair de casa pra curtir um programinha básico. Sua vida era tediosa, com a rotina de ir e vir da escola e nada além. Pra não piorar a sua situação, contava com a companhia e de seu amigo de infância, Penker, juntos curtiam o programinhas light e sem menor esforço físico, tais como jogos de game, filmes e uma boa conversa fora.

Mas, foi no dia em que Léo retornava da faculdade, no metrô, que ele deparou com a imagem que o faria desejar mudar sua vida. Lá estava ela, uma garota de aparência oriental, com cabelos negros e longos, sentada a sua frente de cabeça baixa, parecia distante, concentrada em seus próprios pensamentos. Sua quietude e simplicidade atraiu a atenção de Léo, que encantou-se com a beleza singular da jovem e o fez desejar tê-la em seus braços.

E assim se fez. Após aventurar-se no bairro da Liberdade com o propósito de conhecer a linda Ayako, Léo percebe que estava destinado a passar por desafios perigosos para conquistar o coração de bela sansei. O destino iria lhe pregar peças, mas, ele era obstinado e não voltaria atrás, até que a luz de um lindo amor brilhasse.

IMPRESSÕES:

Quem me conhece sabe que sou fascinada pela cultura japonesa, por temas orientais, tradições, vestimentas, etc. Então, não foi difícil me sentir envolvida pela história, por toda a magia que contemplei a cada virar de páginas. No entanto, percebi que não era uma história típica japonesa e sim, um romance rodeado de mistérios e misticismo, e que se passa em um ponto turístico, conhecido como o Japão do Brasil, o tão famoso Bairro da Liberdade em São Paulo.

Felipe conduziu bem toda a trama em torno da vida dos protagonistas que dividiam cada qual uma amargura e insatisfação pelas condições difíceis que viviam. A união entre eles fez estabelecer um elo não só de amizade, mas de cumplicidade e apoio.

Todos os personagens foram bem desenvolvidos, existia ligações entre eles que dificultavam a harmonia dos pombinhos, mas que eram necessários para que a trama ficasse ora mais excitante, ora comovente.

Léo, adorei o jeito irônico dele. Suas tiradas e comentários sarcásticos, um humor ácido que me fez lembrar dos jovens otakus do qual tenho contato, apesar de cabeça dura ele era decidido, passou tanto tempo a mercê da vontade de seus pais que quando resolveu seguir seus próprios desejos abusou da sorte!

Seu amigo Penken é igualmente engraçado e trouxe um pouco de descontração na estória, de forma que, a trama não ficou tão pesado e deu uma certa leveza natural.

Ayako, tão jovem e tão cheia de responsabilidades, escolhas e dedicação... Ela tinha um segredo de família e com ele vinha o sacrifício, e estava prestes a ser revelado, caso isso acontecesse, tudo que protegeu a vida toda iria ruir. Mas, pra tudo tem seu preço, no decorrer da estória descobrimos o preço de Ayako. Tinha momentos que desejei ajudá-la, e outros apenas sacudir seus ombros e gritar: Acorda! Larga tudo e viva!

Ojii-san, avô de Ayako, um sábio ancião de princípios, gostava de manter os hábitos da terra natal, mas talvez por viver tanto tempo no Brasil, por sua experiência de vida, teve que adaptar-se aos nossos costumes. Aprendeu que no amor não existe barreiras e usou desse ensinamento para mostrar a Ayako que arriscar-se vale mais que, passar a vida inteira na escuridão com medo de viver. Por mais doloroso o trajeto, o final sempre será satisfatório.

Ho, perfeito personagem, tem um papel importante não só na vida de Ayako, como para o desenvolver da história. O coitado vive um amor platônico que vai aos poucos aflorando de forma triste, pois, segundo Ayako ele é apenas uma criança, age como tal, e o sentimento que tem por ele é de afeito e proteção. Fiquei triste com o final dado pra ele, mas, foi o certo a se fazer. Ele simbolizou o amor imortal, a esperança e a vida. Ele provou que todos nós estamos aqui com um propósito, seja pra finalizar o que foi deixado pra trás, ou ajudar o próximo. Triste e lindo ao mesmo tempo.

Ao todo, me comovi o com o dilema de Ayako e Léo, solidarizei com a deficiência mental de Ho, quis matar Kong por ser tão mesquinho e rude com seu primo, me envolvi com a trama, fiquei curiosa quanto a historia bem bolada das lanternas, me perguntei de onde o autor havia tirado tais informações. E assim como Léo, eu cacei, procurei e nada encontrei. Estava na cabeça do gênio que escreveu essa obra. Simples assim! rsrs

Como eu li o manuscrito que estava em fase de revisão e alterações, quando finalizei a leitura eu sentia que ficara faltando algo no final, foi como fechar um livro incompleto (mas, estava de fato incompleto!). Eis que Felipe me enviou a cópia finalizada e posso afirmar. Estou muito feliz e orgulhosa que tenha usado uma sugestão minha pra concluir a obra. Nossa, foi como me ver naquelas ultimas páginas, em 07/07/2007 quando visitei a Liberdade em plena Tanabata Matsuri. Lacrimejei, me emocionei e sorri satisfeita. Sim Felipe, nada faltou, ficou perfeito!

Indico aos amantes de um romance mágico e cheio de mistério. Pra quem gosta de se emocionar e sonhar com finais marcantes. Leia e viva Para continuar.

Resenha de Nizete Ribeiro

site: http://ciadoleitor.blogspot.com/2015/08/resenha-para-continuar-de-felipe.html
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