Vá, coloque um vigia

Vá, coloque um vigia Harper Lee




Resenhas - Vá, Coloque Um Vigia


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Victória Silva 30/01/2023

Sobre amor e decepção
O que fazer quando quem a gente mais ama nos decepciona?

O livro traz um conflito de gerações entre Scout e a família que vive numa pequena cidade no Sul dos EUA. Ela, que vive em Nova Iorque, tem pensamentos mais progressistas e acredita que a família também tenha. Mas descobre que não é bem assim.

Daí em diante acompanhamos seu conflito sobre como lidar com isso.

O livro é bom e a leitura é fluida. Só me incomodo que há bastante referências a outras obras que eu não conhecia.
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Mylaa0 28/01/2023

Independentemente das polêmicas envolvendo a publicação do livro eu não me decepcionei com a história. Apesar de ter achado que alguns trechos ficaram desconexos, gostei ver a visão mais realista de maycomb, com a scout já adulta? claro que alguns personagens acabaram perdendo o brilho que tinham, mas é consequência do amadurecimento do olhar da scout. Além disso, a história me deixou refletindo sobre a vida, nessa questão de conviver com o pensamento de gnt maluca, mas que é naturalizado na história
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Sara 26/01/2023

Talvez por amar "O sol é para todos", eu tenha criado muita expectativa em relação a esse livro é acabei me desapontado com ele. Adorei ver a Scout transformada uma mulher forte e autêntica , mas não gostei do desenvolvimento do enredo.
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André 16/01/2023

É bom? É bom! Mas não funciona como continuação
Eu me apaixonei por "O Sol é para Todos" e comprei "Vá, coloque um vigia" logo em seguida, visto que se tratava de uma continuação do primeiro. Pois bem, o livro é bom? É. Mas sem comparações ao primeiro livro de Harper Lee

O assunto do preconceito e do racismo aparece nesse livro também, porém em outra face. Agora ele é mostrado na visão da mulher Jean Louise, e não mais da garotinha Scout. O choque de ideias entre o norte desenvolvido e o sul agrário e com resquícios da escravidão é ponto chave da trama, que acompanha o progresso dos EUA nos anos 50.

Veja bem, não é que a história seja ruim ou que não seja condizente com o primeiro livro, não é tão por isso (ainda que a mudança de alguns personagens é um tanto quanto estranha). O que me incomoda é que o livro não consegue te prender como "O Sol é para Todos", talvez pelos personagens fracos ou pelo enredo que poderia ter sido melhor.

Eu prefiro tratar essa história mais como um livro solo e que os personagens não são os mesmo do primeiro livro de Lee do que como uma "continuação" mal feita do incrível "O Sol é para Todos"
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Anna 12/01/2023

Que livro!!!
Não achei tão bom quanto o primeiro, mas esse livro também é incrível. Fiquei triste em alguns momentos da leitura, dei risada nas lembranças de infância da Scout, me decepcionei em alguns pontos, mas indico muito esse livro para quem já leu "O sol é para todos".
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Mari 11/12/2022

Não gostei.
Ao ler O sol é para todos e logo em seguida ler este aqui, é muito frustante. Não parece que foi escrito pela mesma autora. Não tem a metade das lições que o outro livro transmite e eu não gostei. Para mim, foi a minha maior perda de tempo do ano.
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Mayara Mendes 08/12/2022

O livro é razoável se ler apenas ele, mas como não fui capaz de ignorar o sol é para todos não consigo ignorar as mudanças nas histórias os personagens alterados, as meias explicações. E falta de algumas.
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Mayhara 15/11/2022

Foca bastante na scout, mas não é tão necessário assim
Como diz a frase do momento, esse livro não entregou muito.
Como falei no título, ele foca mais na Scout, mas não gostei muito da maneira que ela é demonstrada, apesar de que faz parte de quem ela é. Quem leu O sol é para todos sabe do espírito dela quando criança! kkkk
Sem falar que como o livro foca nela, no final tem uma questão que fica solta. Talvez seja pra cabeça do pobe leitor ficar rodando e pensando "Viveram felizes para sempre ou nada rolou?" Mas pelo menos a questão principal ficou meio que resolvida.
Recomendo se quiser completar a série, digamos assim, mas se não ler você não perde muita coisa. Prefiro O sol é para todos é mil vezes.
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Eve 13/11/2022

Frustrante!
Eu fiquei muito frustrada com a leitura desse livro. O Aticus pra mim tornou-se um herói após a leitura do primeiro e encontrá-lo agora de uma maneira tão diferente foi um soco.

Até a metade do livro eu me sentia entediada com a leitura, daí pra frente o enredo começou a me instigar.

Traz algumas reflexões importantes mais para o final do livro, principalmente nas conversas da Scout com o tio. A tendência de idealizarmos nossos pais, figuras de referência, e como é importante mas ao mesmo tempo difícil pra nós o momento em que os reconhecemos como seres de carne e osso (e não mais super heróis) e portanto, passíveis de erros. Esse processo, embora possa ser experimentado de forma dolorosa nos possibilita desenvolver e perceber a nossa própria consciência e escolhas de forma independente.

Mas ao final do livro eu fiquei me sentindo meio perdida, triste, angustiada, com um pouco de raiva também, rs. O Sol é para Todos foi um livro muito importante pra mim e que deixa uma mensagem incrível, a sensação após ler esse é que diminuiu um pouco o brilho que esse primeiro livro teve sobre mim...
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asiwithbooks 04/11/2022

A Visão mais Ampla e Rica que deveria ficar guardada
Eu entendo perfeitamente que Harper Lee é um grande nome da literatura americana e que O Sol é Para Todos é um dos grandes livros estudados no currículo escolar estadunidense, mas sinto que faltam textos de apoio para leitores internacionais entenderem o tom e compreenderem o contexto do tema para não caírem em lorotas.

Mas me assusta ver que esse livro seja uma continuação da história de Atticus Finch que simplesmente destrói completamente a imagem que é criada dele no primeiro livro lançado. No primeiro livro, no auge do personagem "Salvador Branco", Atticus é leal à legislação e à lei para advocar a favor de um homem negro erroneamente acusado de um crime horrível. Neste livro, existe o debate sobre o envolvimento do homem com grupos extremistas da época. E a própria filha, desde o começo, tem dúvidas quanto à índole do pai.

A gente saiu então de um personagem que defende o que é certo para um personagem que é passível, e, de acordo com a própria narrativa, isso acontece pois é um homem branco, velho, que mora no sul dos EUA quando a grande discussão sobre como a sociedade da época estava lidando com descendentes de escravos no país, e que a partir de tudo isso e sua idade, Atticus era passível de agora sair falando para a filha sobre como é lógico participar dessa reunião para "deixar os amigos próximos mas os inimigos mais próximos ainda." Porém em nenhum momento é possível compreender que o que Atticus fala e o que Scout escuta são coisas diferentes. É possível sentir mais disso com as conversas com o tio ao final do livro do que com todas as conversas com o pai.

A única coisa que eu gostei foi como o livro se propôs a trabalhar muito mais na ideia de como em algum momento da nossa vida adulta a imagem do pais herói é completamente quebrada, pois, uma vez que você também é adulto, consegue apontar mais claramente as falhas dos pais do que quando criança ( que você pode até identificar, mas muitas vezes não sabe expressar). A única grande discussão boa foi uma com o Tio sobre como a Scout sempre deixou o pai em um altar para cultuá-lo, e agora ela está desesperada, angustiada, pois ela precisa aceitar que ele não é tão perfeito.

Mas, mesmo para a época que foi escrito, é possível apontar outras obras que trabalham a mudança da sociedade. É a década de Fahrenheit 451, O Homem Invisível, On The Road, Bonequinha de Luxo, A Assombração na Mansão Hill... Livros que possuem já outras formas de abordar esse tipo de assunto do que essa visão muito engessada apresentada nessa edição post-mortem de Harper Lee.
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desses... 31/10/2022

Vi algumas pessoas indicarem esse livro como continuação de "O Sol É Para Todos", mas pesquisando, descobri que acredita-se que "Vá, coloque um vigia" tenha sido escrito antes de "O Sol é Para Todos", servindo como uma base para a autora repensar, e escrever seu livro de grande sucesso. O que faz bastante sentido, e justifica muitas coisas.
Enfim, resolvi encará-lo como um complemento à primeira obra lançada, não importa a ordem.
Achei a leitura um pouco mais arrastada no começo, porém, foi importante para construir um contexto para o restante da história. Já chegando à metade do livro, é que ele prende a gente de fato. Por apresentar uma situação quase que oposta ao primeiro livro, demorei pra acreditar que ela não estava entendendo errado, ou que havia uma explicação para aquilo, e acho que me decepcionei com Atticus tanto quanto a Scout. Talvez por isso, o processo dela, de encarar sua própria consciência e amadurecimento, foi muito mais palpável, compreensivo e sensível.
Não dá pra dizer que é tão bom, envolvente e emocionante quanto O Sol É Para Todos, mas é uma leitura gostosa, e com certeza válida.
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Lauana.Rorigues 27/10/2022

Meus trechos preferidos, mostrando esse livro incrível, amei
Scot cresceu e se tornou mais imponente do que quando criança, num sentido bom, é claro. É um livro que aborda muita coisa revoltante que ainda acontece atualmente e nos faz refletir sobre nosso presente, além de tirar muitas risadas.

"Tem alguma coisa errada comigo, o problema é comigo. Tem que ser, porque todas essas pessoas não podem ter mudado assim. Por que eles não ficam de cabelos em pé? Como podem acreditar piamente em tudo o que ouvem na igreja e depois dizer o que dizem, e ouvir o que ouvem e não vomitar? Eu pensei que fosse cristã, mas não sou. Sou outra coisa, e não sei o quê. Tudo o que sei sobre o que é certo ou errado aprendi com essas pessoas... essas mesmas pessoas. Portanto, o problema sou eu, não eles. Alguma coisa aconteceu comigo.
"Estão todos querendo me dizer, como um estranho eco, que a culpa é toda dos negros... Mas é tão certo que a culpa é dos negros quanto é certo que eu posso voar, e Deus sabe como eu tenho vontade de sair voando pela janela agora mesmo.

"Lembre-se disto também: é sempre fácil olhar para o passado e ver como éramos ontem ou dez anos atrás. Difícil é ver o que somos hoje. Se conseguir fazer isso, vai sobreviver."

"Quando, no curso da história humana, se faz necessário que um grupo de pessoas dissolva os laços políticos que mantinha com outro, então esse grupo é comunista."
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