Perdão Mortal

Perdão Mortal Robin LaFevers




Resenhas - Perdão mortal


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sweetmoon0 20/07/2020

Gostei muito!!
O livro me prendeu até o final
Bia 24/07/2020minha estante
Tem indício de algum triângulo amoroso mesmo que o foco do livro não seja o romance?




spoiler visualizar
Thais 30/05/2021minha estante
Moça, coloca o alerta de spoiler na sua resenha!




Menace 13/10/2021

Perdão Mortal
? Quando você estiver pronta, ou mesmo se nunca estiver, meu coração pertencerá a você até que a morte nos separe. O que quer que isso signifique quando você está se comprometendo com uma das servas da Morte.

Eu vou fazer a resenha desse livro, mas no momento eu tô PUTA por conta do final.?
Polyana Pinheiro 15/01/2022minha estante
lê o próximo que talvez Ismae apareça e cite algo sobre o final




Nai 01/08/2016

Muito bom!
Recomendo totalmente!

O livro é otimo. Intrigante, envolvente e surpreendente.

Fiquei presa nela e nas possibilidades.

Muito bem escrito, não se torna cansativo e te impulsiona a ler.

Adorei!
Bina 07/08/2016minha estante
Realmente é um livro incrivel, peguei ele as 4 da manhã dizendo 'Vou ler só um capitulo antes de dormir' e a historia me prendeu tanto que quando vi já havia amanhecido. Simplesmente não consegui larga - lo até chegar ao final.




Sara277 01/05/2020

Favoritado
Uma fantasia super envolvente, e que foge dos clichês do gênero. Temos uma protagonista que passou por desafios e os superou e se tornou mais forte. Gostei bastante da vertente religiosa que a história apresenta, que no início parece algo bastante sombrio e que vai sendo desvendado de uma forma surpreendente ao longo das páginas. Recomendo muito a leitura.

"Não é do santo que desconfio, demoiselle, só dos humanos que interpretam Seus desejos. Em minha experiência, os humanos são todos muito falíveis."

"Um coração não podia servir dois mestres."

"Pois a morte não é assustadora, nem má, nem impiedosa, é simplesmente a morte. Além disso, os domínios de Mortain têm grande beleza. Não há fome, frio, nem dor."

"As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ouvir e ver."

"Você serve a um Deus sombrio, filha, mas lembre-se: Ele não é desprovido de misericórdia."

"Era isso o que eu queria ser. Um instrumento de misericórdia, não de vingança."

"Eu não era mais uma criatura do convento, mas meu verdadeiro eu, nada além de uma filha de Mortain."

"Pois, embora eu fosse a filha da Morte e caminhasse em Suas sombras escuras, às vezes as trevas podiam ceder espaço para a luz."
Rafael39 15/08/2020minha estante
Não acredito q tu leuuu, amooo as freiras assasinas




Dani 24/08/2016

Muito Bom!
No inicio da leitura, não estava certa se esta iria me agradar. Ismae começou com uma personalidade bem infantil, e que inicialmente me irritava bastante. Mas ela cresce muito durante os eventos da história e terminei a leitura gostando muito da personagem.
Um romance histórico com muita intriga política, romance na medida certa e um universo bem construído. Não é um livro cheio de ação, mas a escrita flui de uma forma que, uma vez que realmente entrei na história, não conseguia para de ler.
Pode ser lido como um volume único, pois tem uma conclusão bem fechada, mas fiquei bem curiosa em conhecer a história da Sybella e Annith e pretendo ler os outros volumes.
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Jaiza 02/05/2024

Ismae!
De início eu posso começar dizendo que: simplesmente amei a protagonista, a forma como inicia a história dela, sendo uma lutadora mesmo em pensamentos passando por toda a situação que estava.

A trama sobre o convento, a história em si, me prendeu bastante, às armações da corte, como sempre eles estavam em busca de estratégias para proteger a duquesa e seu reino.

Acredito que eu senti falta de um pouco mais de explicação sobre o Deus que ela segue, como aqueles que eles matam eram marcados, como que funcionava essa parte, acho que nesse ponto ficou uma lacuna, que a autora até o momento não preencheu, pode ser que venha a fazer nos demais livros.

Fora isso, achei adorável o romance de fundo que vai se desenrolando junto com as tramas da corte, como eles vão se conhecendo, e amadurecendo junto, e o fim que eles tem, é super favorável e condiz com tudo que viveram, nada forçado para um final feliz, apenas algo que ocorreu durante toda a construção do próprio.

A personagem ismae, e sua relação com o convento foi o que achei mais bem desenvolvido, como ela toma a frente da sua própria vontade, e sai do controle da abadessa, fazendo com que fique claro que ela segue o seu Deus, e não as vontades e particularidades do convento.

É isso, resumidamente amei! li super rápido considerando que conciliei com estudos, serviço e outras coisas, ou seja me prendeu o suficiente pra isso!
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Janaína Martins 20/01/2016

O que são Freiras Assassinas?
Lá estava eu em uma feira do livro, numa tarde de setembro, quando me deparo com esta linda capa vermelha, que de cara já me encantou, e apesar da capa ter ajudado muito na compra deste livro, não foi só isso que me cativou, porque quando li a sinopse de Perdão Mortal pensei que seria como tudo que já li, eu só não sabia que estava redondamente enganada. Pois eu confirmo a vocês que Perdão Mortal possui um desenvolvimento totalmente novo.
"Boas intenções são apenas mentiras que os fracos contam para si mesmos." Pag. 23
A história tem um ponto inicial de três anos antes do tempo onde o livro inteiro se passa, e esses cinco que capítulos que precedem o desenvolvimento da história apenas contam como foi o trágico inicio da vida de Ismae, com o pai que a abusada dela, com a mãe que tentou matá-la ainda no útero e com o seu primeiro marido violento. Pois é as autoras andam adorando protagonistas traumatizadas. E sem esquecer é claro como ela foi parar de fato no Clã das Freiras Assassinas. Enfim, esses fatos do seus primeiros 16 anos de vida a fazem uma personagem forte, feminista e independente.
"As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ver e ouvir" Pag. 290
Como eu antes de ler este livro, você não deve estar entendo como funciona de verdade esse convento de freiras assassinas, mas pode se acalmar que não é nada tão absurdo. As freiras desse convento são todas devotas Saint Mortain, Deus da Morte, e elas foram, de certa forma, abençoada com dons que esse Deus as deu, e esses dons as ajudam matar homens traidores da Bretanha (o livro se passa na Bretanha), e elas acreditam que é o próprio Deus delas que as mandam realizar o ato de assassinar traidores.
"Pois a morte não é assustadora, nem má, nem impiedosa, é simplesmente a morte." Pag. 271
O livro é narrado em primeira pessoa por nossa protagonista Ismae, e a história começa lá pelo capitulo seis quando Ismae recebe sua primeira missão de assassinato depois de três anos no convento, missão a qual ela realiza com êxito. E na sua terceira missão ela é enviada junto com Duval, irmão bastardo da Condesa da Bretanha, para a corte, onde ela vai encontrar e ajudar a executar traidores da condessa, e bem você já pode começar há imaginar um climinha entre esses dois. Enfim, é da ai que a história começa a partir.
"Foi um beijo magnífico e vigoroso, e senti apenas uma tristeza profunda por talvez ser seu último" Pag. 378
De fato o que mais me impressionou no livro inteiro foi a narrativa da autora, LaFevers que conseguiu me fazer ler sobre política e não achar insuportavelmente chato. Sinceramente se você leitor, quiser começar a entrar nesse estilo de leitura eu recomendo muito este livro. E o segundo fato apaixonante na escrita da Robin foi os incríveis e fortes personagens da história, Duval e Ismae junto são praticamente invencíveis, isso foi o que mais gostei, nada de romance clichê e previsível. E voltando a política, o livro todo gira em torno de quem é o traidor da Bretanha, e o grande problema do desfecho da história foi a autora nos contar quem era o farsante uma oitenta paginas antes do fim do livro, porque sinceramente, eu esperava que nessas oitenta páginas houvesse um grande conflito e não houve, porque por algum milagre divino, reforços improváveis aparecem bem na hora, salvando o dia. Entretanto, o livro foi inteiramente muito bom, e por ser uma leitura grande (densa e às vezes meio parada) o livro é ao mesmo tempo muito bom. Minha nota foi: 4,2/5,0

"Uma farsa criada para ganhar minha confiança. E, como um pobre coelho burro, eu tinha caído em sua armadilha." Pag. 221

site: http://marjebooks.blogspot.com.br/2015/12/resenha-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Clã 03/10/2015

Clã dos Livros - Perdão Mortal
Ismae cresceu sabendo ser amaldiçoada. Ela carregava no corpo manchas causadas pelo veneno tomado por sua mãe durante a gravidez e por ter sobrevivido, todos a tratavam como se tivesse sido gerada pelo próprio Deus da Morte.

Acostumada aos maus tratos constantes do pai e de um quase marido, Ismae guardava um rancor profundo dos homens, tentando apenas ser aceita e entender seu papel no mundo. Porém as surpresas do destinos a levaram até o convento de Saint Mortain, o santo padroeiro da morte e lá ela descobriria sua verdadeira vida.

"Saint Mortian? O santo padroeiro da morte. Fui tomada por um tremor de desconforto. "

Ao chegar ao mosteiro, Ismae descobriu ser realmente uma das filhas de Saint Mortain, com obrigações e poderes especiais. Ela agora deveria ser treinada nas artes da luta, defesa, venenos, morte...

"- Como se serve à Morte? devo passar a vida recolhendo corpos numa carroça de cadáveres?A madre superiora piscou.- Nós realizamos o desejo de Mortains quando Ele quer alterar a trama do tecido da vida por algum própósito."

"Se decidir ficar, você será treinada nas artes do Deus da Morte. Vai aprender mais maneiras de matar um homem do que imaginou ser possível. Vamos treiná-la a ser furtiva e astuta e desenvolver todo tipo de habilidade que assegure que nenhum homem jamais volte a ser uma ameaça para você."

Ismae passa alguns anos no mosteiro, lá faz amigas valiosas e desenvolve novas habilidades.
É mandada em algumas missões e mesmo nervosa, consegue ver a mancha da morte, marca deixada pelo santo para que saiba de que maneira a vítima deve morrer. Poucas são as noviças capazes de enxergar a mancha, o que demonstra que Ismae tem algumas habilidades mais desenvolvidas.

Como uma assassina ainda com pouca experiência, Ismae se depara com alguns desafios, mas ela sempre retorna ao mosteiro após suas missões.

Porém quando Anne, duquesa da Bretanha corre grande perigo, Ismae é mandada junto com Gavriel Duval, um nobre bretão, para a corte. Ela deve fingir ser sua amante, descobrir quem é o traidor a serviço da França e matá-lo.

Gavriel é um jovem nobre, bonito e honrado, que está determinado a proteger duquesa Anne das conspirações políticas e de um casamento que poderá destruir a Bretanha.

A jovem assassina vai se deparar com desafios muito maiores do que pensava, com conspirações políticas perigosas envolvendo personagens inesperados e fazendo-a questionar sua independência e suas escolhas.

Ela também sente, pela primeira vez, uma forte atração por um homem, pelo qual alimenta um misto de admiração e dúvidas, já que Gavriel é um dos suspeitos de traição.

"Irritava-me estar penosamente consciente de todo movimento que ele fazia, desde remover a capa do ombro até retirar as luvas de couro. Suas mãos me fascinavam, e lembrei da sensação delas em minha cintura, esfregando meus braços. Forcei-me a olhar para o outro lado."

Insegura se deveria seguir seus instintos e seu coração, ou as ordens de sua superiora, Ismae vai amadurecer e fazer grandes conquistas.

Ambientado na França medieval, com fatos históricos reais como pano de fundo, o enredo de Perdão Mortal é muito bem amarrado e fascinante. Com aventura, fantasia, romance e emoção, a autora conseguiu fazer uma mistura esplêndida, toda narrada em primeira pessoa por Ismae.

Minha mente está cheia de adjetivos para definir Perdão Mortal que agora está entre os meus favoritos.

Já estou contando os dias para a chegada dos outros livros, que contarão a história de outras duas noviças do convento.

Amei e recomendo!

site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2015/10/resenha-perdao-mortal-livro-1-da.html
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GabiCrivellente 27/12/2016

RESENHA – PERDÃO MORTAL (ROBIN LAFEVERS)
os dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte. Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor. Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos.
Queridos leitores, nessa história vamos conhecer a Ismae Rienne. Uma garota que, na sua infância, acreditava ser amaldiçoada por conta de um veneno que a sua mãe tomou quando ainda estava grávida dela. Ela, obviamente, sobreviveu, mas ficou com uma mancha vermelha nas costas. Todos acreditavam que ela havia sido gerada pelo santo padroeiro da morte, Saint Mortain, considerado um dos nove deuses da Bretanha.
O seu pai a obrigou a se casar com um cara asqueroso. Após a cerimônia, ao tentar consumar o casamento, ele descobriu a “maldita” mancha. Com isso, ele bate nela e a tranca no porão. Para a sorte dela, o padre que celebrou o casamento a resgata e a leva para um convento. Ao chegar lá, a Ismae descobre que realmente possui alguns dons concedidos por Mortain, entre eles, saber quando uma pessoa vai morrer.
A abadessa explica como ela foi concebida e o motivo dela carregar os dons do santo. Além disso, esclarece qual o objetivo do convento, que é treinar mulheres geradas pelo Deus da Morte. Essas mulheres aprendem a desempenhar os seus deveres com rapidez e eficiência. Porém, para a Ismae ficar no convento, a madre superiora questionou se ela aceitaria as regras do santo, que era matar as pessoas que eram marcadas por ele. Então, ela aceitou servir ao Mortain.
Ao longo dos anos, a Ismae aprendeu como matar, ser furtiva, astuta, dominar todos os tipos de armas, manipular venenos e, principalmente, sobre o cenário político da Bretanha. Desta forma, após o sucesso da sua primeira missão, a abadessa pediu que ela matasse uma outra pessoa, que assim como a primeira, conspirou contra a duquesa da Bretanha, Anne. Ambas as missões seriam testes para saber se ela poderia, de fato, deixar de ser uma noviça para se tornar uma freira. O objetivo das missões era eliminar os traidores da duquesa.
Porém, nessa segunda missão, ela se deparou com o Gavriel Duval, um dos conselheiros mais próximos da Anne. Por causa do encontro deles, o Gavriel descobriu que a Ismae era uma das assassinas do convento que havia matado suas duas testemunhas, que seriam o ponto chave para ele descobrir quem era o traidor da duquesa. Então, ele foi ao convento para tirar satisfações com a abadessa. Após muitas discussões, ficou acordado que a Ismae o acompanharia, com o pretexto de ser apresentada à sociedade, mas para que pudesse identificar os outros traidores da corte e matá-los.
Leitores, gostei muito deste livro. A Ismae apresentou uma grande capacidade de lidar com situações inusitadas, mesmo com a sua falta de experiência fora dos portões do convento. Neste livro não espere freiras boazinhas, mas sim extremamente determinadas a cumprirem os desígnios do santo. Acho que a autora poderia ter aprofundado um pouco mais na história da nossa personagem principal, como a questão do casamento dela. Gostaria, também, que tivesse tido mais romance entre a Ismae e o Duval. Eu sei, sou romântica mesmo. Mas, fora isso, adorei a leitura. ☺
A série é uma trilogia, sendo que cada livro conta a história de uma noviça. O segundo será a história da Sybella, que conhecemos um pouquinho neste livro. Aqui a autora nos apresenta um mundo rodeado de detalhes históricos, intriga e traição.
A autora do livro, Robin LaFevers, foi criada lendo contos de fadas, a mitologia de Bulfinch e poesia do século 19. Não é de surpreender que ela tenha se tornado uma romântica incurável. Embora nunca tenha treinado como uma assassina ou se juntado a um convento, ela frequentou a escola católica por três anos, o que incutiu-lhe um profundo fascínio por rituais sagrados e o conceito do Divino. Ela está em uma busca de respostas para os mistérios da vida desde então. Embora essas respostas ainda sejam poucas, teve a sorte de encontrar seu verdadeiro amor, e está vivendo feliz para sempre com ele no sul da Califórnia. Para saber mais sobre a autora, clique aqui.
O livro possui 54 capítulos, narrado de forma linear cronológica, em primeira pessoa, pelo ponto de vista da Ismae. Ressalto que tem apenas um capítulo narrado pela Pauline. Em alguns momentos a autora optou por colocar no título do capítulo os nomes dos personagens (Kaden e Rafe) e em outros o título deles (príncipe e assassino), com o objetivo de confundir o leitor sobre quem é cada personagem.
Para a alegria dos leitores, todos os livros da trilogia já foram lançados aqui no Brasil.

RESENHA COMPLETA:

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2016/12/resenha-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Cristiane 21/12/2016

Vou confessar que, quando vi a capa e a sinopse, eu fiquei muito empolgada para ler. Fiquei namorando por um tempo e foi então que solicitei os livros para a nossa editora parceira V&R e que agora, tem seu selo juvenil chamado Plataforma21.

Conhecemos nossa personagem principal Ismae Rienne. O livro todo é retratado pelo ponto de vista dela. A moça é filha de um plantador de nabos de uma pequena cidade, mas ele era uma pessoa horrível para ela. Para termos uma noção da sua ruindade, ele vendeu sua própria filha por três moedas de ouro para um homem chamado Guillo.

Ismae já sabia que sua vida seria um inferno vivendo com aquele homem horrível. Ela sentia seu pai triunfante por ter conseguido finalmente livrar-se dela. Ela já sabia que sua vida dali para frente seria terrível. A cerimônia de seu casamento com Guillo foi simples e rápida, para o desespero da moça. Depois de finalizada, o homem pede para que ela o espere em seu quarto. Ela sabia que seria horrível o que ia acontecer com ela, mas não tinha nada que ela poderia fazer.

“- Boas intenções são apenas mentiras que os fracos contam para si mesmos.(...)”

É então que nesse momento, o segredo mais íntimo de Ismae é revelado e o homem simplesmente a rejeita completamente e a tranca dentro de um porão. A moça fica sem entender e se sente até aliviada, mas ela ainda acha que não está segura. Algo de muito ruim ainda pode acontecer a ela.

Depois de ter adormecido sem perceber, ela é acordada por uma mulher dizendo que ia ajudá-la, mas ela tinha que ser rápida. Ismae não pensa duas vezes e foge com a mulher. Ela não fazia ideia para onde estava indo e nem se era alguma armadilha. Mas algo dentro dela, dizia para confiar e seguir em frente.

Foram muitos dias de viagem escondida, desconfortável, sem conseguir dormir ou comer direito, mas ela já se sentia mais segura. Sabia que estava muito longe de casa e que aquelas pessoas horríveis que a maltratavam, não estavam mais ao seu alcance.

Finalmente ela chega ao seu destino final. O convento de Saint Mortain o Deus da morte. Ismae não entende muito bem o motivo de estar ali, mas sabia que estava segura naquele lugar. A abadessa do convento explica que, ela é filha da morte e questiona Ismae sobre seu nascimento. Na mesma hora a garota explica que sua mãe tomou um veneno para tentar expulsa-la de seu ventre, pois a gravidez não era desejada, mas que não adiantou, e a consequência para ela da atitude da sua mãe, foi uma marca enorme em suas costas. A abadessa explica que por ela não ter morrido naquele momento, o Deus da morte a concebeu como sua filha. E então, Ismae entende o que ela está fazendo ali. Ela será treinada para matar em nome de Mortain. Se ela decidisse fazer seus votos, teria que servi-lo de todas as formas que ele precisar e desejar. O treinamento consistia em, aprender a manusear todo tipo de armas, facas, punhais e uma das coisas mais complexas e perigosas, aprender a manusear venenos de várias formas possíveis.

“Ser gerada por um dos santos mais antigos coloca sua linhagem em uma classe própria, uma classe tão intocável pela nobreza quanto a nobreza pelos plantadores de nabos.”

E então, depois de sair da sala da madre superiora ela conhece a noviça Annith. De cara as duas se tornam amigas e a garota ajuda a Ismae entender melhor como funcionam as coisas. Quando as duas chegam até o dormitório, Ismae vê uma garota com os braços amarrados. Sybella era o nome dela. A garota chegou até o convento muito agitada, não deixava ninguém se aproximar, parecia que a garota estava ficando doida. E então, ela não sabia exatamente qual era o objetivo de manterem ela ali. Ninguém conseguiu explicar o real objetivo do convento. Só depois de muita insistência é que a garota começa a ouvir o que todas têm a dizer sobre o local e começa a se acalmar.

Uma grande amizade entre Ismae, Annyth e Sybella começa, o que eu achei muito legal, ver a união delas, sempre querendo uma ajudar a outra a superar as dificuldades em algum tipo tarefa, uma ensinando a outra algo que já sabia. Como Sybella já teve experiências amorosas, ela ensina as garotas segredos de sedução e de como chamar a atenção de um homem. Sim, se fosse necessário, elas teriam que dormir com homens desconhecidos para conseguir cumprir a missão designada por Mortain.

Nos dois testes que Ismae fez a mando do convento, tudo deu certo. Ela viu a marca de Mortain nos dois homens que matou, a marca da morte, aquela que mostra que a pessoa está destinada a morrer. Só que, essa marca, com o tempo vai intrigar muito Ismae sobre o que realmente ela significa. Mas, como nem tudo são flores, parece que alguém não ficou muito feliz com as mortes causadas por Ismae. Conhecemos finalmente nosso querido Duval, que delicadamente invade a reunião que a madre estava fazendo com sua noviça e o Chanceler Crunard. Ele é irmão da Duquesa Anne, que está envolvida em uma confusão enorme entre a Bretanha e a França. A regente Francesa está querendo tomar o poder da Bretanha das mãos de Anne, mas Duval está tentando de tudo para impedir tudo isso, mas parece que seus planos de investigação foram atrapalhados pelo convento que dizia estar do lado da Duquesa. As duas mortes foram determinas pelo Chanceler Crunard, que era fiel a duquesa e queria ajudar a acabar com os traidores. A situação da Duquesa era bem complicada. Tinha sido prometida em casamento para vários homens e um deles o conde D’Albret, havia decido por si só que se casaria com ela a qualquer custo. Para conseguir se proteger da regente francesa, a duquesa teria que se casar para conseguir juntar forças e ter um exército a sua disposição, o que deixava as coisas ainda mais complicadas. Ela teria que se casar querendo ou não com alguém. Mas, Duval não deixaria de maneira nenhuma que a Duquesa se casasse com um monstro.

“As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ouvir e ver.”

É então que a abadessa decide mandar Ismae junto com Duval para que o convento tivesse dois olhos junto aos nobres que cercavam a duquesa. E foi ai que a primeira missão de Ismae estava para começar. Assim como Sybella, Ismae finalmente ia poder sair do convento e exercer suas habilidades especiais. Já Annyth, não se conformava em ter que ficar trancada naquele lugar sozinha, sem notícias de suas duas amigas.

Com a partida de Ismae para o castelo, a história muda muito, e fica bem intrigante. No começo, percebemos que Ismae serve ao convento fielmente e segue todos os passos que foram passados a ela. Até que, em certo momento ela desperta para a realidade. Todos somos seres humanos, será mesmo que podemos confiar o tempo todo um no outro? Outra coisa, Duval questiona Ismae em certo momento que como ela poderia matar alguém sem nem se preocupar em saber quem era aquela pessoa? E se a pessoa fosse inocente? E se a pessoa fosse uma peça fundamental para toda uma história e ela simplesmente matasse a pessoa sem nem tentar dar uma chance de para a pessoa mudar de ideia? O “e se” começou a perseguir Ismae e em muitos momentos a fez hesitar em cumprir ordens que deveriam ser seguidas. Fiquei muito feliz por isso, pois parecia que Ismae era uma marionete nas mãos do convento, e que faria sempre tudo o que eles pedissem sem questionar nada.

“- Então certamente todos deveriam ter a marca de Mortain pela traição.
- Apesar disso, não têm. Como eu disse, desconfio de que seu santo seja mais complexo do que seu convento a fez acreditar.”


Acredito que ela só tenha realmente acordado, depois de conhecer a Duquesa e começar a perceber que a situação dela era tão difícil que ela deveria começar a usar a cabeça antes de usar uma faca. A história é repleta de revira voltas, traições e falsidade para todos os lados. Eu me surpreendi bastante com a leitura, principalmente por não ser nada cansativa, muito pelo contrário. O que me deixa feliz é já ter em mãos a continuação! Sinceramente, tenho muitas expectativas para o próximo livro que vai falar sobre Sybella. Tenho certeza que será uma leitura tão incrível como foi a desse primeiro livro.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/09/resenha-perdao-mortal.html#.WFst6FMrLIU
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Lane @juntodoslivros 10/10/2016

A vinda de Ismae Rienne ao mundo foi uma benção ou um desastre?
Ismae te uma marca vermelha em suas costas, do ombro esquerdo ao quadril direto. Isso é a prova de que sua mãe não a queria. Mal pode nascer e a mãe de Ismae usou veneno para expeli-la de seu útero deixando a mancha em suas costas. Ismae deveria ter morrido, mas não morreu. Muitos diziam que ela havia sido gerada pelo Deus da Morte e por esse motivo ela não morreu, mas teve que enfrentar a fúria de seu suposto pai.

Ismael teve uma vida miserável por 14 anos com o pai. Esse nunca lhe deu amor ou carinho. O que nunca faltava a Ismae era uma boa surra e com isso ela aprendeu que os homens nunca eram confiáveis e que eles queriam apenas brincar com as mulheres ao alcance deles. Além disso, as pessoas de sua aldeia a tratavam com desprezo. Ali não era seu lar. Mas a vida de Ismae está prestes a mudar.

No dia de seu casamento forçado com Guillo, Ismae teve a sorte de ser resgata de mais uma vida de submissão e socos. Ela é levada ao convento de Saint Mortain. O convento dedicado ao Deus da Morte

“Virei e tomei o caminho do convento, ansiosa para ver o que aqueles que veneravam a Morte queriam de mim.” Página 8

No convento, a abadessa Etienne De Froissard oferece a Ismae uma vida muito diferente da que ela levava. Ismae nasceu com dons especiais, esses são ferramentas que o Mortain lhe deu para fazer seu trabalho: matar pessoas, aqueles que o Mortain designar como um traidor da Bretanha, marcando-os para que apenas as filhas de Mortain possam vê-las.

Decidida a fazer o melhor por seu país e ser digna de seus dons, Ismae decide ficar no convento e treinar para se tornar uma assassina de Mortain. Por três anos, Ismae aprende várias habilidades de como matar um homem, que vão da utilização de punhais até as artes femininas. A partir de então, ela pode se defender de qualquer um que tente se aproximar sem seu consentimento.

Agora aos 17 anos, Ismae vai para sua primeira e segunda missão e sai delas bem sucedida, mas o destino quis colocar um obstáculo ainda maior para o cumprimento de sua terceira missão. Ela deve ir para a corte e descobrir se um certo nobre bretão não está envolvido em armações contra Anne, a duquesa da Bretanha. O nobre é Gavriel Duval, o meio-irmão de Anne.

Gavriel ama a irmã acima de qualquer coisa. Ele pretende proteger Anne e seu trono de qualquer um que queira fazer mal ao seu país ou a qualquer um dos dois. Ele sabe que Ismae é uma assassina de Mortain e precisará dela para ajudar a descobrir os traidores da Bretanha, mesmo sentindo que não deva confiar de todo nela.

As vidas de Ismae e Gavriel se entrelaçam e os dois vão ter que decidir se devem unir forças contra o inimigo comum ou ficar um desconfiado do outro e deixar escapar uma oportunidade de desfazer essa trama. Apesar de todas as desconfianças, o envolvimento amoroso dos dois é bastante sutil. Aos poucos as desavenças contra o ducado que aparecem no caminho, acabam unindo os dois. O livro não foca no romance, ele é mais voltado para as intrigas e traições políticas, o que deixa o romance ganhando força aos poucos e trama fica mais envolvente.

O livro é no estilo medieval e se passa entre 1485 e 1488, na Bretanha. A autora utilizou alguns fatos e personagens históricos reais para o embasamento da história, o que dá uma verossimilhança ao livro. A história é narrada em primeira pessoa pela visão de Ismae. A diagramação do livro está ótima e a imagem da capa combina bastante com a história. O que me incomoda, como sempre, é o material do qual a capa é feita: soft touch.

Confesso que Ismae me irritava às vezes, mesmo tendo seus motivos para isso. Passou 14 anos presa com seu pai, um homem horrível que só lhe causava dor e sofrimento. Não é a toa que ficou tão desconfiada sobre as intenções dos homens. E agora que seu coração resolveu se abrir, ela não sabe se deve confiar em Durval ou continuar apenas seguindo os desejos do convento.

“– Temo que seja isso que meu convento espera. – disse a ele. – Elas podem nos treinar nas artes do amor, mas nossa mente e coração pertencem firmemente a Mortain.
– Eu discordo de seu convento. – disse. – Por que temos coração então?” Página 268

O livro tem a grossura que tem e não é à toa. A história é bem construída. Muitas coisas vão acontecendo e vamos vendo uma noviça bastante furtiva e um nobre muito leal, mas não posso deixar de comentar que em alguns momentos me senti jogada em algumas revelações. Eu tive a sensação de que alguns detalhes que apareceram no decorrer da história poderiam ter sido inseridos de forma antecipada, mas isso não tira o mérito da história. Robin me conquistou e me deixou com o gosto de quero mais para os próximos livros.

Perdão Mortal é o primeiro livro da série O Clã das Freiras Assassinas. A série tem mais dois livros já lançados: Divina Vingança e Amor Letal. Olhem essas capas, não são lindas? Louca para lê-los!!!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Maycon 12/01/2017minha estante
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Lane @juntodoslivros 12/01/2017minha estante
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Tamirez | @resenhandosonhos 27/09/2016

Perdão Mortal
Devo confessar que o que me fez ter interesse por ler esse livro foi o nome dado a essa trilogia, “O Clã das Freiras Assassinas“, e que bela surpresa foi ter conhecido a história de Robin LaFevers. Como fã de fantasia sempre gosto de desbravar novos universos e tenho uma queda também por tramas que tem um certo background histórico.

Em Perdão Mortal a autora cria uma trama fantástica alinhavando ela com um contexto histórico bem detalhado e toda uma trama política medieval dos anos 1400. Isso, aliado ao fato de que os personagens parecem bem concisos, fazem com que a história seja bem desenvolvida. Uma das birras que tenho é sempre quando vejo o romance ter mais destaque do que o contexto da história e coisas importantes, como o background mágico e político ser deixado de lado para dar voz a esses outros aspectos e, certamente, não é o que acontece aqui.

“Ele me deu vida, e tudo o que eu precisava fazer para servi-Lo era viver. Intensamente, e com todo meu coração. Com essa descoberta, veio uma compreensão completa de todos os dons que Ele havia me concedido.”

Há sim romance no livro, mas ele em momento algum toma o protagonismo na história. Aliás, aconteceu algo bem interessante aqui. Ao invés da mocinha perder completamente a noção de tudo por amor e fazer altas idiotices, é exatamente esse sentimento que faz com que ela questione algumas ordens duvidosas que lhe são dadas.

Ela deve muito ao convento e passou por um extenso treinamento onde aceitou o fato de ser uma serva de seu pai, esse Santo da Morte. Ela acredita, assim como todas as meninas do convento, que ele marca as pessoas e passa sua vontade para a abadessa através de uma vidente. Uma ordem então é dada a elas e devem matar aqueles que possuírem a marca, podendo eliminar também quem não tiver, caso se faça necessário ou a marca se manifeste sem o prévio aviso.

Porém, tudo nessa história é misterioso e fica a dúvida no ar por vezes sobre as motivações de cada um na história. São os sentimentos de Ismae que fazem com que ela comece a questionar um pouco disso também. Ela não fica cega ao que lhe é dito, ela procura suas próprias verdades e vai além do que foi ensinada, surpreendendo o leitor por não apresentar um perfil mais típico.

E, mesmo sendo forte, ela tem suas falhas. A principal delas é o fato de lidar com os homens e ser sedutora para alcançar seus objetivos. Ela sabe flertar, isso também foi algo lhe ensinado, mas toda a bagagem que ela traz de coisas que lhe aconteceram através de mãos masculinas não passa despercebida e esse é um aspecto doloroso ainda pra ela. E esse aspecto acaba gerando vários momentos divertidos no livro, principalmente quando ela interage com aquele de quem ela “deve ser amante” na corte.

Tudo isso que mencionei ajuda a personagem principal a ir se achando na história e na própria pele ao longo do livro. Primeiro ela foi rejeitada e oprimida, depois mal tratada. Foi acolhida e a ela apresentada uma verdade que ela tomou pra si, mas no fim do dia, o que ela precisava mesmo era descobrir o mundo com seus olhos sem todo esse peso. E é isso que aos poucos ela vai fazendo. As conclusões que ela chega ao fim do livro são excepcionais e o leitor fica orgulhoso da jornada de Ismae e do quanto ela amadureceu da jovem que se viu “livre” dos fardos pela primeira vez, e excitada para sua primeira missão, porém ainda um pouco cega do mundo ao seu redor. Ela evoluiu ao longo do livro, de forma sutil e acompanhamos isso acontecendo, assim quando percebemos isso, a constatação vem de forma natural.

“Era isso o que eu queria ser. Um instrumento de misericórdia, não de vingança.”

Esse livro me gerou dois sentimentos. O primeiro é que ele era bem diferente de outras coisas que eu já tinha lido, enquanto o segundo é que várias coisas acabam por mostrar semelhanças com outras coisas que já li. Faz sentindo? Não sei. Ismae, por exemplo, me lembrou a Celaena de Trono de Vidro, mas além do fato de elas serem treinadas pra matar, tudo entre elas é diferente. Sardothien é muito segura de si, veste muito bem a sua pele, enquanto Ismae tem suas inseguranças e, como mencionei, não tem a sedução como sua arma preferida.

O par dela por sua vez me lembrou o personagem masculino de A Rebelde do Deserto, mas também apenas com uma ou outra semelhança. Nunca uma cópia ou algo que me incomodasse na leitura, acho que até ao contrário. Eu estava gostando bastante da história e ter essas pequenas lembranças de personagens de outros livros que eu também adoro, foi uma sensação bacana.

Pelo que compreendi, cada um dos livros vai trazer o ponto de vista de uma das meninas treinadas no convento. Além de Ismae, a qual acompanhamos a história de perto, ela fez duas grandes amigas durante o seu treinamento e elas também são importantes para a história, mesmo estando bem distantes da narrativa nesse livro. Portanto, imagino que acompanhar elas será algo interessante, já que cada uma delas tem algum elemento ou mistério que intriga e cativa também o leitor, mesmo em suas breves aparições.

O fato de eu ter gostado bastante da protagonista e dos outros personagens secundários, aliado ao fato de o livro desenvolver muito bem a política e se preocupar em tirar um tempo especial para desenvolver essa trama, que é a parte central da história, fez com que essa série já virasse uma queridinha pra mim e com toda a certeza vou querer continuar lendo.

A escrita de LaFevers não é a mais fluída, mas acredito que se alinhe bem com o contexto denso da trama, não sendo cansativo, por mais que demorado. A capa, apesar de ter um rosto, não me incomodou e gostei bastante do acabamento do livro. O mesmo estilo vai se repetir nos demais livros da série, o que é sempre positivo.

Portanto, se você assim como eu é um fã de fantasia, fica aqui uma dica super bacana. O Clã das Freiras Assassinas traz um nome intrigante e uma história muito bem desenvolvida que, ao mesmo tempo em que dá um nó ao final, também deixa várias pontas soltas para dar continuidade a história e, não vejo a hora de descobrir o que virá em seguida.

site: http://resenhandosonhos.com/perdao-mortal-robin-lafevers/
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Ingrid Micthell 20/01/2016

PERDÃO MORTAL - BLOG RESENHA ATUAL
“Ele me deu a vida, e tudo o que eu precisava fazer para servi-lo era viver.”

Neste primeiro volume da trilogia O clã das freiras assassinas, temos como cenário a Bretanha em 1485, que luta para não ser invadida e dominada pela França e em meio a esse cenário de guerras e lutas temos Ismae, ela não é uma garota comum, no vilarejo onde nasceu, todos a temem e a humilham. Criada por um pai agressivo, Ismae cresceu e aprendeu a odiar os homens, em uma sociedade onde a mulher é vista como alguém inferior e “inútil” ela sofre constantemente com o medo. Após um casamento forçado e uma noite de núpcias desastrosa, ela acaba indo parar em um convento, não um convento comum, O convento das freiras assassinas que se dizem filhas Saint Mortain, o Deus da Morte, lá ela aprende técnicas de assassinatos para servir aos desejos de Mortain. Três anos depois ela é enviada para sua primeira missão e se depara com Gavriel Duval, um nobre bretão que tem como objetivo proteger e auxiliar a Duquesa, esse encontro é marcado por brigas e a suspeita de uma traição, Ismae é enviada para a corte, para investigar e matar o traidor, mas em um momento de guerra e em uma sociedade onde o individualismo sempre fala mais alto, como achar o verdadeiro traidor? E se aquilo que você aprendeu durante toda a sua vida for uma mentira? E se as ordens recebidas pelo convento não fizerem sentido? Assim, Ismae trava uma batalha contra o tempo para encontrar respostas a suas dúvidas e para, acima de tudo e todos, satisfazer a verdadeira vontade de seu pai Mortain.

“– Então – disse ela, tornando a olhar para mim. – Você bem equipada para nosso serviço?– Que é?– Nós matamos pessoas.”

O livro é narrado em 1ª pessoa sobre a visão de Ismae, a escrita é clara e coerente, entendemos perfeitamente as emoções, os medos e os anseios das personagens. A caracterização é maravilhosa, conseguimos observar claramente a personalidade de cada um. Os personagens secundários exercem papeis bem definidos e totalmente importantes para o desenvolvimento da trama. A autora nos faz entrar no livro e é possível sentir cada emoção seja ela agonia, tristeza, medo, angústia e até mesmo nos desperta risadas.

“Com o coração batendo forte e dolorosamente em meu peito, fiquei de pé, meu olhar firme enquanto eu caminhava na direção da Morte.– Filha. – Sua voz era como o farfalhar de folhas de outono caindo de árvores moribundas.– Pai – sussurrei caindo de joelhos e baixando a cabeça.”

Com o passar das páginas muitas respostas são encontradas à medida que outras dúvidas também vão surgindo. A ligação entre Ismae e Duval fica cada vez mais forte e até mesmo um romance começa a surgir. Todas as minhas expectativas foram supridas, o livro não deixa a desejar em nenhum aspecto, a cada página que lia mais vontade de continuar eu tinha, e quando o livro acabou até me permiti entrar em uma pequena depressão pós-leitura. Perdão Mortal é um livro maravilhoso cheio de muita ação, suspense e até um pouco de fantasia, com uma escrita simples e clara, é totalmente recomendável e tenho certeza que vocês vão gostar assim como eu gostei.

site: http://resenhaatual.blogspot.com.br/2015/11/resenha-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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