Yasmim Braga 14/05/2020LEIAM"Não podemos nos dar o luxo de guardar luto
porque enlouqueceremos. Começamos a pensar no que aconteceu e por que aconteceu, e precisamos encontrar alguma maneira de não pensar. (...) Minha forma de protesto foi sobreviver."
Uma história que dói na alma. A cada página lida, parecia que estavam me dando uma facada. Queria entrar e tirar aquelas pessoas de lá. Queria que tudo aquilo não tivesse acontecido. Que as guerras não tivessem existido e que pessoas cruéis não existissem.
Muitas pessoas me questionaram: por quê você está lendo um livro assim? Um livro que fala sobre um campo de concentração? O que você vai ganhar com isso?
Não é porque a história é triste e cruel que não deve ser lida/contada. Decidi ler sabendo a carga pesada que continha esse livro e mesmo agora que terminei não me arrependi porque me ensinou muito! Aprendi a agradecer MUITO MAIS por tudo que eu tenho! A agradecer diariamente por ter saúde, família, casa, amigos, oportunidades. Pelo mundo nunca mais ter entrado em guerra. Comecei a valorizar mais o que eu tenho. A pensar antes de reclamar. Porque nós reclamamos diariamente sobre coisas cotidianas “queria que isso fosse melhor”, “se eu tivesse mais dinheiro”, blá-blá-blá. A gente deveria agradecer por sermos privilegiados! Tem gente na rua passando fome! Tem gente passando tanta necessidade e nós ficamos dentro de casa, no conforto, reclamando.
Enfim, esse livro conta a história de três mulheres fortes e guerreiras: mesmo nos momentos mais dolorosos e terríveis, mesmo tremendo de frio e fome, pesando 30kg, sofrendo pressão psicológica onde, a qualquer momento, poderiam ser queimadas num forno ou morrerem asfixiadas numa câmara de gás, elas resistiram. Elas aguentaram. Por amor aos seus filhos. E agradeciam a cada dia de vida. A cada pedaço de pão. Continuavam com esperança e tentando enxergar o lado positivo naquilo tudo. Então, agradeça mais. Reclame menos. Valorize o que você tem. Tenha mais empatia ❤️
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