dalencarbabi 14/03/2022?De fato, havia pouco mais que uma jovem podia desejar?A não ser amor. E de repente, aquela palavra estranha, indefinível e vaga significava tudo.?
Xôxo, capenga, chato, são adjetivos até bondosos.
Sabe que eu até me animei com o livro da Pippa? Pensei que seria um dos poucos sem muita enrolação por conta da praticidade dela, sem contar que li menos livros ainda com mulheres de óculos (olha a representatividade dando um alô!), mas que decepção foi essa leitura?
A autora pegou a forma do primeiro livro, aplicou ao segundo, mudando alguns pontos e torceu que os leitores engolissem. Bom, eu não engoli.
O primeiro beijo do casal só acontece depois da página 180, tudo bem que eu adoro um slow burn, mas para um livro de 300 páginas, não parece ?slow? demais?
Depois que a coisa engata, surge a falsa esperança de ?agora vai?, mas não foi. Os diálogos chegam a ser repetitivos (- eu amo você / - eu não amo você) e giram em torno da mesma problemática sempre, é um saco!
Um plot chatíssimo, nos mesmos moldes do primeiro livro, com a persona de um vilão, quando só as marcas que o personagem carrega consigo já seriam suficiente. No primeiro eu engoli, aqui já não deu.
Você aí, do outro lado, vai me julgar muito se eu disser que shippei mais ela com o Castleton que com o próprio Cross?
A cena final, em que eles conversam na casa dele, e Castleton diz ?Eu me casaria com você de qualquer modo, sabe? me fez acreditar que teria sido mil vezes mais interessante ver o romance entre eles se desenvolvendo no pós-casamento, bem mais que o romance Pippa/Cross.
Para não falar nos erros de português e de digitação também, Gutenberg, você consegue fazer melhor que isso, eu espero!
Dois pontos positivos? Bourne e Penélope só aparecem de relance, sem muitas falas, isso é ótimo para não roubar o protagonismo dos personagens em foco. E até que enfim a Sarah aprendeu o significado de epílogo, entregando um descente aos leitores.
Bem morno, passou longe de ser um livro que indicaria as amigas.