Star Wars: Marcas da Guerra

Star Wars: Marcas da Guerra Chuck Wendig




Resenhas - Star Wars: Marcas da Guerra


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Vanessa 06/09/2017

Resenha: Marcas da Guerra
Marcas da Guerra não é só mais uma história paralela a vida da família Skywalker. Além de revisitar figuras importantes como Wedge, Almirante Ackbar, Chanceler Mon Mothma, Princesa Leia (que aqui se tornou a "garota propaganda" da Nova República), Han Solo e Chewbacca, o livro trás uma série de contos sobre personagens anônimos espalhados pela galáxia que sofreram ou estão sofrendo as consequências, as marcas da guerra, entre rebeldes e Império. Um pai dividido entre dois filhos que apoiam lados diferentes da guerra. A destruição causada em mundo e famílias inocente. Órfãos que tem suas vidas transformadas. Escravos que foram libertos depois de anos de escravidão ou mesmo os jovens que não tinham outra alternativa se não se alistar a academia imperial e agora não tem mais nada.
Marcas da Guerra não é o primeiro Cânone que eu leio, mas creio que por ter uma ligação intensa com a primeira trilogia e ser a ponte para o mundo apresentado para a segunda trilogia se tornou algo mais emocionante. Temmin por exemplo, faz uma ponta no filme O Despertar da Força (já adulto, claro), infelizmente sem a presença do insano, Sr. Ossudo (mas a esperança é última que morre). Além disso, o segundo livro da trilogia Aftermath, Dívida de Honra, que será a nossa próxima resenha, trata de um resgate a Han Solo que nesta obra deixou uma missão da Nova República de lado para salvar Kashyyyk, o planeta de Chewbacca.
Sobre a leitura ela é fácil e bem descritiva. Uma boa dica é manter um celular ou um tablet do lado para consultar raças ou naves que não se lembre de cabeça. E isso é válido para qualquer livro de Star Wars. Na minha opinião a leitura é um pouco lenta no início, mas a ação aumeta depois que o grupo se une e assim fica irresitível. O Livro tem 464 páginas, impresso no papel Pólen soft 80 g/m² e a tipografia usada é a Garamond no Texto e a Trajan nos Entretítulos.
Marcas da Guerra, tem o claro objetivo de mostrar que a guerra ainda não chegou ao fim. E as marcas deixadas por ela são muito profundas. Com certeza vai deixar você, fã de Star Wars, marcado também.

site: www.dicadoleitor.com.br
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Scriptoriumm 01/09/2017

Star Wars: Marcas da Guerra
Marcas da Guerra é um livro que deve ser lido – e com atenção. É nas entrelinhas que se pode detectar tamanha riqueza de detalhes e reflexões filosóficas – o que revela que o autor é, além de um gênio, grande fã de Star Wars.
Por: Willian Perpétuo Busch

site: http://scriptoriumm.com/2017/01/marcas-da-guerra-chuck-wendig-resenha/
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Marcelo Caniato 31/08/2017

Eu estou relendo Marcas da Guerra pra ler a continuação que foi lançada recentemente pela Aleph. Muitas das críticas que vi ao livro parecem ter sido em função de não terem captado a proposta do autor. O livro é o primeiro de uma trilogia que conecta o Episódio VI ao Episódio VII. Não tem mesmo o grupo principal conhecido da trilogia clássica aqui, mas acho o enredo desse livro muito bom. O Império está tentando se reerguer e a Almirante Rae Sloane convoca uma reunião com alguns figurões remanescentes do Império em um planeta isolado da Orla Exterior. Porém, Wedge Antilles está passando ali por perto e observa algo suspeito. A estória se desenrola a partir daí e acho que a tensão é muito bem trabalhada. Alguns personagens, como o Sinjir, são meio sem sal, mas gostei muito da relação entre a Norra e o moleque-peste Temmin (que moleque insuportável!). Felizmente, a relação entre os dois é muito bem trabalhada, não acontecendo mudanças de comportamento absurdas como já vimos nos filmes (sim, Anakin, estou olhando pra você).

Outro ponto legal são os interlúdios. Existem alguns capítulos soltos no meio da estória que mostram o outro lado da guerra, que não é mostrado nos filmes. Mostra também como que as pessoas enxergam o Império e como isso vai além daquela coisa batida do bem contra o mal, mostrando que existe bem e mal dos dois lados. A própria Rae Sloane, embora seja imperial, é uma personagem com a qual nos identificamos muito facilmente. Ela luta pelo que acredita, e acha que a ordem promovida pelo Império é a única solução contra a ineficiência do antigo Senado Galático.

O que eu acho realmente fraco e às vezes irritante é a escrita do autor. Ele tenta enfiar todo tipo de referência ao universo de Star Wars, citando trocentas raças e fazendo MUITAS COMPARAÇÕES. Sério, ele compara tudo a toda hora. Ele não consegue passar um parágrafo sem fazer uma comparação idiota. Tal coisa é quente como a barriga de um rancor, fulano é forte como um casco de X-Wing... e por aí vai, cada comparação mais tosca que a outra. Além disso, tem alguns momentos inverossímeis no desenrolar da trama e isso me desagradou um pouco. Mas, no geral, acho um bom livro pra quem é fã de Star Wars.
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Diego 02/05/2017

Uma aventura...
Excelente aventura Star Wars. Cheia de confrontos e personagens excelentes, bastante envolvente e com um excelente background. Ótimo pra todo fã que quer começar a entender o desenrolar da mitologia entre a batalha de endor e o início de "O Despertar dá Força".
O diferencial desta aventura é que ela tem diversas passagens, pequenos trechos, contando um pouco do que está acontecendo com algumas partes dá galáxia depois dá queda do império.
Não é uma história perfeita, nem indicada para iniciar no universo criado por George Lucas, mas faz bem seu papel de começo de preenchimento de lacuna histórica.
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Lauro Edison 20/04/2017

Uma Fundação Sólida para o Período Pós-Retorno de Jedi
Eu quase preciso começar admitindo ᴀ ᴄᴏɴᴛʀᴀɢᴏsᴛᴏ que, como ocorreu a um leitor na Amazon, “esse é o livro menos interessante que eu já concluí”. Mas o fato é que, considerando a tarefa ingrata que foi posta nas mãos de Chuck Wendig — nada menos do que ter de abandonar as aventuras cativantes da trilogia original e estabelecer a nova situação de caos político da galáxia! — o resultado é até bem elogiável. Se o texto não chama atenção pela qualidade, tampouco chega a ser burocrático. Depois de lê-lo, descobri que uma das principais críticas é que o autor tende a escrever em frases curtas. Não sei se a tradução de André Gordirro suavizou esse problema, mas o fato é que eu concluí o livro sem sequer senti-lo. Wendig sabe entregar cenas ágeis, claras e vívidas, e ao menos tem o talento para descrever a atmosfera e as emoções de forma eficiente e econômica: “A tensão no ambiente é tão alta que, se caísse um alfinete, todos seriam capazes de disparar suas armas de raios” (369).

Mas o verdadeiro ponto forte e importância de Aғᴛᴇʀᴍᴀᴛʜ: Mᴀʀᴄᴀs ᴅᴀ Gᴜᴇʀʀᴀ é construir uma base sólida e realista para o delicado período de Star Wars que é a gradual queda do Império: vindo de um período mais simples e narrativamente apelativo, que se resumia a mini-aventuras heróicas contra uma ditadura galática estabelecida, seria muito fácil estragar tudo ao não dar conta da inevitável complexidade narrativa demandada pelo estabelecimento de uma Nova República, com todo o caos e a problemática diplomática, política e ideológica inerente ao processo. O fato de que a trilogia prequel ᴇɴʀɪǫᴜᴇᴄᴇᴜ o universo Star Wars justamente lhe fornecendo essa complexidade e, assim, criando uma galáxia socialmente articulada e plausível (indo além das meras pinceladas no escuro da trilogia original) é uma das razões por que, a longo prazo, o ódio às prequels começará a parecer cada vez mais obtuso. E no futuro creio que o mesmo valerá para a realista mas, por hora, pouco interessante fundação construída por Mᴀʀᴄᴀs ᴅᴀ Gᴜᴇʀʀᴀ. Fato é que li o livro há um mês e ele realmente melhora com o tempo, tornando mais interessante e palpável tudo o que se vê no período posterior, cujo horizonte por hora é o recente trailer de Os Úʟᴛɪᴍᴏs Jᴇᴅɪ.

Quanto à aventura principal da narrativa (que não deixa de ser secundária, já que o ponto do livro é realmente exibir a nova situação da galáxia), é interesse o suficiente para que você se pegue lendo mais capítulos do que tinha antecipado, e o modo como os pontos se amarram pelo fim do livro é especialmente satisfatório. A história tem três ou quatro momentos implausíveis, é verdade (por exemplo o “destino” do dróide de combate), mas para quem se acostumou a perdoar as viagens na maionese de Sᴛᴀʀ Wᴀʀs Rᴇʙᴇʟs, isso chega a ser um alívio. O maior defeito do livro é outro, contudo. Quem leu os recentes quadrinhos do Darth Vader sabe qual é o caminho ideal para criar um personagem de Star Wars que dê certo: coloque-o na sombra de um personagem consagrado e, enquanto estão todos atentos ao ícone, tenha sua melhor chance de tornar o novo personagem cativante. Foi assim que a nova Doutora Aphra logo ganhou um quadrinho próprio, e com razão. E é nesse ponto que Wendig mais falha: ele entrega dezenas de personagens novos sem absolutamente nenhuma âncora, gerando muita dificuldade de lembrar quem é quem — eu tive que fazer uma tabela — e tornando quase impossível gerar interesse. Então não deixa de ser um consolo que, pelo fim do livro, eu estivesse me importando razoavelmente com Norra, com a caçadora de recompensas Jas Emari e, se um pouco menos, também com o “cinza” e ex-imperial Sinjir — mas sobretudo com a almirante Rae Sloane (que, fui perceber depois, eu já conhecia da ótima série de HQs do Kanan, o Jedi de Sᴛᴀʀ Wᴀʀs Rᴇʙᴇʟs): de fato uma parte de mim chega a torcer para que Sloane amadureça ainda mais, ᴛᴇɴʜᴀ sᴜᴄᴇssᴏ e estabeleça um Império diplomático, eficiente e realista — julgue-me. A torcida é vã, claro, pois “the empire’s end” é o título do terceiro livro e a Primeira Ordem vista em O Dᴇsᴘᴇʀᴛᴀʀ ᴅᴀ Fᴏʀᴄ̧ᴀ consegue ser ᴍᴀɪs caricaturalmente nazista do que o Império jamais foi. O que deu nos novos criadores para irem nessa direção maniqueísta? Only a Sith deals in absolutes!

* Se você quiser ler uma análise aprofundada que fiz de O Dᴇsᴘᴇʀᴛᴀʀ ᴅᴀ Fᴏʀᴄ̧ᴀ, boa diversão no link incorporado.

site: http://antiutopia.space/midiarte-o-despertar-da-forca/
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MarcoSensi 01/03/2017

Star Wars Marcas da Guerra de Chuck Wendig
Excelente livro, história muito boa e muito bem escrita, o enredo do livro se passa logo após ao sexto filme de Star Wars , O Retorno de Jedi, onde a segunda Estrela da Morte foi destruída e os cacos do Império estão espalhados pela galáxia, alguns rebeldes estão a caça desses fragmentos imperiais, e os mesmos estão tentando se recompor para retomar o poder.

Eu indico muito esse livro para os fãs de Star Wars, para aqueles que não conhecem esse universo o livro pode ser um pouco confuso
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Thananda 15/12/2016

Marcas do Tédio >>>>>>COM SPOILER<<<<<<<<<
Certo dia estava eu passeando pela livraria e fuçando a estante dos novos livros da saga, e eis que vejo Marcas da Guerra. Me interessei em comprar porque ele fazia parte do novo universo canon de Star Wars e também prometia uma boa aventura.

Só prometia mesmo...

Marcas da guerra é um livro maçante. Não se engane pela sinopse. Não nos apaixonamos pelos novos personagens e nem matamos saudade com os personagens icônicos da saga. Han Solo e Chewie aparecem em um único capítulo, almirante Ackbar faz pouco e ainda menos, nada de Luke e Leia. Quem mais aparece é o capitão Antilles mas nem tem tanta graça assim. Os novos personagens são extremamente rasos e mal desenvolvidos. Não sei se é pelo fato de o livro ser o primeiro de uma trilogia e provavelmente nos próximos o autor usará a oportunidade para desenvolvê-los melhor, mas a forma com que eles são introduzidos e conduzidos aqui faz com que tenhamos pouca vontade de ler as continuações.

A parte boa vem para aqueles que leram Um Novo Amanhecer (ótimo livro por sinal) e gostaram da almirante Rae Sloane. Aqui ela é uma das personagens principais, que após a explosão da segunda Estrela da Morte, tenta juntar os caquinhos do Império Galáctico - de forma um tanto desastrosa devo dizer.  Mas o que vale é a intenção, e Sloane promove toda a (pouca) graça da história.

Pouca ação significativa, excesso de dramas pessoais (desnecessários) e personagens que não convencem fazem Marcas da Guerra. Esse é aquele tipo de livro que a gente lê numa empolgação esperando ansiosamente o desenrolar de uma grande trama, praticamente nos colocamos tensos na beira do sofá enquanto lemos, e quando a gente menos espera o livro acaba e não aconteceu NADA!

Sobre ser indispensável ler antes de assistir o ep VII digo: besteira total. A história é super independente e chega a ser até mesmo desnecessária. Pode ver o filme sem ler o livro que você não vai perder nenhuma informação importante pelo caminho.

Adoro Star Wars, e acredito no bom trabalho da Disney e cia limitada para que a saga cresca cada dia mais com qualidade e boas histórias, embora aqui tenham falhado miseravelmente. Torço sinceramente para que os próximos livros a história melhore, pois Star Wars é vida.

Não recomendo :(
Talita 12/03/2017minha estante
Você conseguiu traduzir completamente meu sentimento ao terminar de ler! Infelizmente, o livro é bem decepcionante... :(


Diego 02/05/2017minha estante
A cara... Não acho que seja tudo isso de ruim não. Realmente, o livro possui várias falhas, mas é início de jornada. Muito difícil alguém que passou a vida inteira sem assistir a saga, gostar de cara só assistindo "uma nova esperança". Os personagens são disenvolvidos no desenrolar dá mitologia, sempre foi assim.
Esse livro é bastante introdutório. Creio que nos interessarem os cada vez mais pelos personagens nas próximas aventuras!!


Thananda 04/05/2017minha estante
Assim espero, Diego.




Antonio 28/10/2016

Um início de jornada decepcionante
Ler esse livro foi como uma procissão, lento e entediante.

Como um fã da saga, esperava o que o livro prometia: o caminho para a nova trilogia. Mas apesar de algumas poucas explicações sobre o contexto atual da galáxia, especialmente por meio de "interlúdios", temos uma história chata, com personagens nada carismáticos e extremamente genéricos, e uma narrativa que parece tentar copiar a dinâmica do cinema (até o final, e que final horrível). O autor falha até em estabelecer sequer um diálogo interessante entre os personagens principais da história.
O livro falha tanto em te prender, quanto em te conectar a qualquer um dos personagens, e no momento que parece que o autor vai fazer algo corajoso e interessante, você descobre que não passava de uma pegadinha.
Esse livro levaria 1 estrela, se não fosse alguns interlúdios interessantes.
QUE LIVRO RUIM. Decepcionante, nunca uma palavra foi tão certeira pra explicar meu sentimento sobre um livor, e com certeza não comprarei os próximos.
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Luiz.Henrique 03/09/2016

Foi um livro que eu fui com a cara e a coragem, nunca assisti nenhum filme e só sabia de algumas irformações por cima.
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Raw 29/08/2016

Melhor livro de Star Wars!!
Trata-se do primeiro livro oficial mostrando o que de fato aconteceu depois do "O Retorno de Jedi". Descobrindo as marcas traumáticas que a guerra nas estrelas deixou como legado, além do triunfo e abre sua perceptiva sobre a política dessa vitoria.
Leva ao leitor uma reflexão sobre a população e seu papel no decorrer da guerra que tirou o fôlego de todos na trilogia original. Tudo em um clima realista e pesado.. mas com aquela pegada de heroísmo =D
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Watson Medeiros 27/08/2016

Primeiro capítulo do novo cânone de Star Wars
Marcas da Guerra inicia sua história momentos após os acontecimentos finais do filme Star Wars VI - O Retorno de Jedi, e é o primeiro livro lançado da coleção intitulada "Jornada para Star Wars: O Despertar da Força". Com uma temática de enredo que se aproxima do que vimos nos filmes da saga mais querida do universo, o livro reinventa o canône oficial de Star Wars, delimitado a partir da aquisição da franquia pela Disney. Narrado do ponto de vista de vários personagens, alguns inéditos, outros já velhos conhecidos pelos fãs da série, Marcas da Guerra ilustra as transformações pelas quais a galáxia conhecida passa após a grande batalha de Endor, que se mostra decisiva para os futuro da Aliança Rebelde e do Império. O livro narra a jornada dos personagens Norra Wexley, Temmin Wexley, Jas Emari e Sinjir Rath Velus no planeta Akiva, lugar no qual seus caminhos se cruzam e seus objetivos se entrelaçam conforme a história se desenvolve. Ademais, o lado mitológico da saga é mostrado com a menção a aspectos da Força, bem como aos Sith e aos Jedi. Primeiro volume escrito por Chuck Wendig de uma série com três, as continuações terão como volume II o título "Dívida de Vida" e volume III "O Fim do Império".
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Nerdvino 22/08/2016

O que acontece após a guerra?
Apresentação:
Bom dia, boa tarde e boa noite!
Hoje apresento o livro Marcas da Guerra do escritor americano Chuck Wendig.
Esse é o primeiro livro do novo cânone do Universo Expandido de Star Wars, e indicado, conforme a capa, para ser o elo de ligação entre a saga passada e o novo filme: “O Despertar da Força”.
O livro lançado em 2015, nos EUA, (e no Brasil pela editora Aleph, no mesmo ano) traz uma história repleta de ação, cenas vibrantes, traições e batalhas no espaço, como toda obra de Star Wars deve ser.
Venha comigo e embarque em uma nave, junte-se a Nova República em seus esforços de pacificar a galáxia e trazer uma nova era de paz após a queda do Império e que a força esteja com você, porque apesar de tudo os inimigos ainda resistem e será necessária coragem para enfrentar o que está por vir!
1. Antes de mais nada... O que é o Universo Expandido de Star Wars?
O Universo Expandido (ou abreviadamente UE) contém todas as coisas oficialmente licenciadas, de estórias fictícias do universo Star Wars, não mostradas nos seis filmes produzidos por George Lucas. O Universo Expandido inclui livros, histórias em quadrinhos, jogos de videogame, filmes oficiais, séries de televisão, brinquedos, e outras mídias. O material se expande e continua a história contadas nos filmes, tendo como ponto de referência em qualquer lugar desde 25.000 anos antes de A Ameaça Fantasma até mais de 137 anos após O Retorno de Jedi.
Em suma é o conjunto dos materiais oficiais de Star Wars lançado fora dos seis filmes originais, o filme Star Wars: The Clone Wars, a série de mesmo nome e Star Wars Rebels.
2. Qual a diferença entre os livros com o selo “Legends” e os considerados “Canônicos”?
Em 25 de abril de 2014, após a aquisição da Lucasfilm pela The Walt Disney Company em novembro de 2012, foi anunciado que o Universo Expandido sofreria um reboot e todo o material do Universo Expandido lançado anteriormente, não será considerado para a nova trilogia (que se inicia com o novo filme O Despertar da Força) e que seria conhecido como Star Wars Legends. Dessa maneira, todo livro que você encontrar com o selo Legends na capa trata-se de uma “lenda” dentro do universo de Star Wars, podendo vir a ser considerado ou não dentro das produções futuras.

Resenha e crítica:
"Aqui é Leia Organa,, a última princesa de Alderaan, ex-integrante do Senado Galáctico e uma líder da Aliança para restaurar a República. Tenho uma mensagem para a galáxia. O domínio do Império sobre a nossa galáxia e seus cidadãos acabou. A Estrela da Morte próxima a lua florestal de Endor foi destruída, levando com ela a liderança imperial.
O tirano Palpatine está morto. Mas a luta não acabou. A guerra continua mesmo com o poder do Império diminuindo, mas estamos aqui por vocês. Saibam que, onde quer que estejam, não importando a distância em que morem na Orla Exterior, a Nova República, está chegando para ajudar. Já capturamos dezenas de naus capitânias e destróieres imperiais...
E, nos meses, desde a destruição da terrível estação de combate do Império, nós já libertamos inúmeros planetas em nome da Aliança.
Sejam pacientes. Sejam Fortes. Contra-ataquem onde puderem. A máquina de guerra imperial está caindo, uma peça, uma arma, um Stormtrooper por vez. A nova Republica está chegando. E queremos a ajuda de vocês para encerrarmos a luta."

Já deu pra sentir o clima, né? Bem fiel a atmosfera carregada de ação dos filmes da franquia Star Wars.
O livro se passa seis meses após a destruição da segunda Estrela da Morte (imagem em destaque na capa do livro) e demonstra brilhantemente o que está acontecendo com a galáxia no pós-guerra.
Esse é um ponto muito importante e que esclarece muitas coisas, por se tratar de um livro (o primeiro da trilogia Aftermath) o que possibilita a inserção de maiores detalhes e esclarecimentos que não puderam ser esmiuçados no novo filme, temos o panorama completo que são os resultados gerados pelos conflitos e batalhas que culminaram na queda do Império.
E esse detalhamento do que ocorreu após o embate galático é a engrenagem que move a trama e justifica as ações dos personagens envolvidos.
No decorrer da história são apresentados os pontos de vista de diversos personagens em locais distintos da galáxia, demonstrando que o impacto sofrido afeta a todos, mesmo que de maneiras diferentes. Dentro desse contexto encontramos planetas que nem sabem que a maior arma de destruição do Império foi derrotada e que a Aliança Rebelde, agora a Nova República, está instituindo uma nova ordem.

Um ponto de destaque e diferentemente do que seria esperado para uma obra de Star Wars, é que ela não se foca na trindade dos personagens da trilogia principal, Luke, Leia e Han Solo, mas em personagens novos e alguns conhecidos dos fãs, mas que atuaram em papeis secundários nos filmes, como o Almirante Ackbar e o piloto Wedge Antilles. Inclusive o livro tem início com uma missão de reconhecimento levada adiante por Wedge Antilles, o líder vermelho da frota da Aliança Rebelde, herói de guerra que participou de ambas as batalhas decisivas das guerras travadas.



A galáxia está arrasada e o poder do Império está seriamente diminuído, mas ainda é mantido através de bases restantes e nas mãos dos últimos líderes e generais da esfacelada organização, que em uma ação desesperada tentam se reorganizar para formar uma força que seja capaz de fazer frente a Nova República e assim, retomar o controle absoluto de todo o sistema galático.

Os personagens principais são:
Norah Wesley – eximia pilota da Aliança Rebelde, personagem forte que tenta deixar para trás os horrores da guerra e busca reencontrar seu filho, para seguir uma nova vida. No entanto, não consegue se eximir quando o dever a chama e suas participações acabam sendo literalmente explosivas;
Temmin – filho de Norah, um menino muito inteligente que teve que aprender a se virar sozinho após a partida da mãe para juntar-se a Aliança Rebelde, esse evento o tornou cético e frio, preferindo agir sozinho, contando somente com a ajuda de seu dróide de combate Sr Ossudo, mas que no fundo sente falta da mãe, embora odeie admitir isso;
Jas Esmari – caçadora de recompensas (da mesma raça da Darth Maul, vilão do filme a Ameaça Fantasma) que é quem inicialmente descobre o concilio imperial no planeta enquanto está no cumprimento de uma missão e tem de adaptar-se devido a quantidade de novos alvos imperiais. É a grande estrategista e heroína dos momentos impossíveis, no entanto, sempre beirando a possibilidade de uma traição afinal quem paga mais leva;
Sinjir Rath Velus – desertor do Império e grande responsável por explicar o funcionamento da estrutura do inimigo, personagem carismático e misterioso, hesitando por vezes devido ao seu passado nas linhas imperiais, mas que adiciona elementos inteligentes e boas sacadas mantendo a trama em rápido desenvolvimento;
Rae Sloane – Almirante imperial, é a grande responsável pela reunião de emergência no planeta Akiva (a personagem é vista em outro livro do novo cânone da série Um Novo Amanhecer, que se passa antes desse momento atual, mais precisamente no início do controle da galáxia pelo Império, logo após o término do filme A Vingança dos Sith).

Durante a leitura há a impressão de estar lendo um verdadeiro filme de Star Wars, os diálogos ágeis a aventura constante, está tudo ali dentro daquelas páginas e consegue agradar mesmo sem apoiar-se nos já conhecidíssimos personagens das franquias anteriores, a nova galeria de personagens é excelente e cativante e engrandece ainda mais o universo retratado no pós-guerra.

Outro grande destaque da obra é que além do grande destaque feminino temos também o primeiro personagem homossexual do universo canônico, inclusive o autor foi duramente criticado por alguns ditos “fãs” da saga, contudo a introdução e declaração desse personagem ocorre sem tabus e de maneira bastante digna e natural. Esse fato é importante porque demonstra que a mentalidade das produções vem evoluindo com as mudanças sociais, e torna a obra ainda mais interessante por trazer personagens tão diversificados e tão bem construídos. Ponto positivo para o autor.

Por fim é bom lembrar que Marcas da Guerra é apenas o início de uma nova trilogia que visa esclarecer o que se passou nos trinta anos entre o Retorno de Jedi e O Despertar da Força, sendo um excelente início para apresentar o que ocorreu com a galáxia e como a nova ordem foi erguida. Destaque para belíssima edição da editora Aleph, contendo o seu já conhecido marcador em forma de sabre de luz, que acompanha todos os livros de Star Wars publicados por eles e, além disso, a abertura do livro e a separação dos capítulos e interlúdios são de encher os olhos, tornando a leitura ainda mais imersiva.
Um livro que cumpre bem o seu papal de entreter e entregar uma história cativante com inúmeros ganchos que motivarão, sem dúvida, a leitura dos demais livros da trilogia e entrega ao leitor uma história inteligente e que humaniza a guerra, demonstrando que ela deixa marcas profundas, afetando direta ou indiretamente a todos por muito tempo e não é algo bonito de se ver, por isso a paz soa tão importante.
Conforme informações da editora Aleph os outros dois livros serão publicados no Brasil em 2017.

Acompanhe esse grupo de improváveis heróis em uma missão, praticamente suicida, onde cada um luta por algo diferente, afinal cada um de nós traduz de forma diferente o que sente dentro de uma mesma situação! Corra, salte, atire e fuja por entre as páginas com eles e leve a paz e a justiça aos cantos mais remotos da galáxia e que a força esteja com você!

Bom dia, boa tarde e boa noite!

Resenhado por – Henrique Gouveia


site: https://www.youtube.com/watch?v=tRPzBUm-pPw
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André Gonçalves 30/07/2016

A aventura continua
Esta foi a primeira vez que LI Star Wars. Depois de assistir infinitas vezes os filmes EXPANDIR meu universo foi fantástico. De trama excelente, o livro me prendeu da primeira a última página. Às cenas de combates com às naves nos colocavam dentro da cabine com os personagens.
Ruivo 29/10/2016minha estante
Falae André, você esqueceu de colocar quantas estrelas você acha que o livro merece.

Se for ver pelo número de estrelas parece que você deu nota 0 para o livro (nenhuma esteja de no máximo cinco) o que parece ser totalmente contraditório com seu texto.

Depois se puder editar o número de estrelas acho que auxilia a galera que está procurando comentários sobre o livro.

Abraços,
Vitor.


André Gonçalves 27/01/2017minha estante
Oi, Vitor.

Não recebi o alerta da sua mensagem. Vi apenas por que entrei no skoob por computador. Obrigado pelo aviso. O livro é muito bom.
Abraços


Ruivo 27/01/2017minha estante
Já li também, gostei bastante, to agurdando as continuações pela Aleph.


André Gonçalves 01/08/2017minha estante
Oi, ruivo. A continuação está sendo oferecida em pré-venda no site da Aleph




Gabriel Cavalcante 29/07/2016

Primeiro livro do novo cânone de Star Wars que eu leio. No começo (primeiras 100 páginas) eu estava achando bem chato mas não abandonei a leitura e não me arrependo disso, melhorou bastante nas centenas de páginas que sucederam. A história se passa logo depois da destruição da segunda Estrela da Morte (ep. VI), com a morte do Imperador e seu braço direito Darth Vader, a democracia foi restabelecida e nasce a Nova República. Antigos generais, almirantes e simpatizantes do Império caído não querem deixar barato, querem derrubar a "escória rebelde" e manter a ditadura. O livro conta o desenrolar dessa história e apresenta novos personagens, entre eles destacam-se os protagonistas da história, Norra Wexley, Temmin Wexley - filho de Norra - e seu dróide "Ossudo", a caçadora de recompensas Jas Emari, o ex imperial Sinjir Rath Velus, que cruzam os seus caminhos acidentalmente e no fim de tudo acabam formando uma amizade. A história passa praticamente toda no planeta Akiva, onde os heróis da história se uniram para derrubar os antigos "cabeças" do Império que ali se reuniam. Livro essencial para saber os desenrolos que sucederam a queda do Império, é divertido apesar de ter deixado a desejar em muitos pontos. Espero que os próximos dois livros dessa trilogia sejam melhores.

Vale ressaltar: a propaganda "Uma Jornada para o Despertar da Força" é uma grande mentira.
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