O Cair da Noite

O Cair da Noite Isaac Asimov




Resenhas - O Cair da Noite


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Leh Mira 28/04/2024

Uma premissa assustadora!
Neste pequeno livro de Asimov, podemos ler sobre um planeta a beira de um evento cósmico que irá causar o fim da realidade como era conhecida até aquele momento!
Embora seja um livro bem curto e de fácil leitura, a trama é sensacional!
O suspense deixa cada parágrafo mais interessante que o seguinte!
Gostaria de saber mais sobre o que ocorreu com aquela civilização e com as anteriores!
Um livro rápido e muito bom!
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Roberta 23/04/2024

Precisarei ler novamente
Ouvi falar muito deste livro mas eu não consegui entender direito. Acho que vou ler dr novo daqui um tempo.
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andreeezinho 22/04/2024

Sobre o medo do que não sabemos
Primeiramente, minha experiência inicial com esse "livro" não foi tão boa. Digo isso porquê, por falta de atenção minha, achei que essa edição fosse um livro grande, um romance de Asimov comi já havia lido tantos outros, mas o que me chegou em casa fora um livro de bolso de apenas um conto.

O que seria um grande problema, se esse conto nao fosse tão bom do jeito que ele é.

O cair da noite fala sobre um grupo de cientistas reunidos que esperam simplesmente o fim do mundo. Entretanto, esse fim do mundo não é como em outros livros ou filmes, onde tudo exageradamente se acaba. Eles esperam que o mundo acabe apenas pela escuridão, e pelo medo que essa escuridão se permeia nos homens do planeta Lagash.

Este não é um conto sobre o mundo acabar, e sim sobre a tensão anterior à esse ocorrido. Ele mostra toda a nossa fraqueza, como meros humanos arrogantes. Que, diante da escuridão, perdemos de ser quem somos e nos tornamos o desconhecido...
maria20514 23/04/2024minha estante
como vc consegue ser tão lindo assim ein


andreeezinho 23/04/2024minha estante
minha gatinha




Sintaxe 16/04/2024

A razão enlouquecida
Immanuel Kant outrora impôs limites à razão. Mostrou com a força do rigor germânico os percalços, as travessas, a extensão e os limites da razão diante das questões nas quais ela mesma se impunha a si. Surge, então, a era da crítica: o talhe da possibilidade teórico-epistemológica do homem, a desvalorização de uma certeza dogmática na metafísica (Deus, a imortalidade da alma e a finitude ou infinitude do universo), o exílio do númeno e a abertura do fenômeno. Trafegar para além desses limites é o mesmo que enlouquecer - não: é enlouquecer tout court. Isaac Asimov, leitor dos idealistas alemães, soube muito bem disso, e não é à toa que seu melhor conto traduz em metafórica literária uma filosofia tão rica, sublime, terrível, angustiante. Estamos às voltas com a noite eterna do incomensurável, o despertar do desconhecido numênico, o fim da razão, a abertura à fé. Sem mais delongas, tratemos disto, desta potente mistura alquímica entre filosofia e "ficção" (como se tudo desde o chinês de Königsberg já não fosse apenas isto, quer dizer, ficção!).

Antes, uma espécie de aviso: os que me acompanham neste perfil já devem estar atinados a isto, mas reitero aqui e acolá minha preferência por resenhas e textos a respeito de obras menos conhecidas ou largamente esquecidas, o oposto de um clássico celebrado tal como o presente conto a ser analisado. Minha conta, aliás, possui este fim, a saber, falar sobre livros à margem para que meu repertório cultural se expanda para além das grandes obras às quais estou atado e sigo atado com muito prazer. Entretanto, na medida que lia O Cair da Noite, gradualmente me percebia entusiasmado com as questões colocadas, feliz em perceber tamanho cuidado no tocante ao conteúdo filosófico, especialmente oriundo de um autor apreciado por mim. Por isso me decidi: faria, em uma atitude excepcional, uma análise deste conto sob uma lente kantiana, procurando pontos de contato e estruturas de tradução metonímica, metafórica, imagética. Isto implica uma perda, não há dúvidas, sobretudo quando se faz o que faço, tomando a posição terceira e traduzindo a tradução, colocando em outra ordem metafórica as metáforas a diferir o original. Tanto melhor! De rastros em rastros se vai constuindo a diferança.

A terrível ameaça flagrante na história não é algo tangível, imediato, corriqueiro ou da ordem comum das coisas. Diferente de outros textos de ficção científica em que, digamos, uma guerra interplanetária assola os protagonistas, uma invasão alienígena, um exército de máquinas, que seja; aqui, o problema é diverso, da ordem do diverso, do caos do di-(in)verso: como lidar com algo para o qual não há conceito possível? Para uma civilização cuja vida inteira se passou sob os raios constantes de seis sóis a orbitarem-na, a escuridão, a noite, é incompreensível, pensável somente no discurso teológico-religioso da fé, da pretensão altaneira, muito longe das capacidades chãs da razão. Que haja uma metafórica, isto é indiscutível, mas a prosa asimoviana é tão belamente construída dentro dos termos estabelecidos pelo gênero sobre o qual trabalha (verossimilhança científica, cuidado para com os métodos da ciência, especulação prognóstica nos limites das possibilidades científicas de uma determinada época) que facilmente podemos concluir uma série de causas naturais, dentro do universo da obra, para os limites do intelecto dos povos de Lagash. Com efeito, uma espécie de humanóides desenvolvida em um ambiente mui atípico para nós terráqueos só poderia ter evoluído seu cérebro e suas capacidades cognitivas de maneiras alienígenas, estranhas para os humanos da Terra. É claro que o medo do escuro é mais potente nessa espécie: eles nunca tiveram, de forma natural, algo como a "noite". Do mesmo modo, quiçá alguma civilização humanóide de algum outro planeta longínquo lesse A Crítica da Razão Pura e afirmasse, estupefata: "mas como, para eles a ideia de Deus é inefável? E no entanto é clara feito neve para nós!".

Entretanto, subjaz a metafórica. Subjaz, entendamo-lo bem, a ilustração artística da razão no encontro com seus limites, passando outrossim à loucura. O conflito é iluminista, quem pode vencer neste embate de proporções homéricas? "...quando chegar o acontecimento da verdade, seu cérebro será apresentado a um fenômeno fora do seu limite de compreensão. Você vai ficar louco, totalmente e permanentemente louco!". O númeno se fazendo fenômeno, o profeta sendo iluminado pelo Senhor, o poeta possuído pelas musas!... O liame da narrativa é o encontro do homem com Deus; um encontro tão banal, talvez, quanto o cair da noite e das estrelas.
Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Caralhooooo que profundo, embora a outra temática do outro livro dessa coleção tenha me chamado mais atenção


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Nossa escreve bem demais caramba


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Quando vai sair um livro seu ?


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Sou sua fã kkk


Senhorita_morland 16/04/2024minha estante
Sou sua fã kkk




Marcus Oliver 14/04/2024

Um experimento perfeito de literatura especulativa
Esta novela é um excelente caso de ficção científica bem sucedida, pois em muitos aspectos o gênero de ficção científica serve para explorar sobre os rumos da humanidade frente ao futuro ou explorar elementos humanos do presente para se pensar algo em um futuro distante ou no espaço.
Nesta obra, Asimov brinca com algo simples: o que aconteceria com humanos que vivem num planeta, Lagash, que orbita seis sóis e que nunca presenciou a noite?!
A história avança nessa premissa nos últimos instantes de luz num planeta em que os habitantes não presenciaram o escuro em suas vidas.
Como cientistas de um observatório, religiosos e um jornalista reagirão a esse fenômeno desconhecido?!
Os cientistas provam os escritos religiosos, então não é necessário mais fé, a Escuridão virá de qualquer jeito. Qual a reação dos religiosos diante dessa afronta? E a mídia reagirá em favor dos cientistas ou fará piada dos alarmistas do fim do mundo? Os cientistas farão algo para que as futuras gerações se preparem para a Escuridão no futuro?
Será questionamentos como esses que levará os personagens diante de uma situação desconhecida que leva ao medo e incertezas.
Imagine você: se não soubesse o que é o escuro, como reagiria a ele?!
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wiridia.ju 14/04/2024

Um promissor destroçado
Este livro é uma releitura do conto Sci-Fi de Isaac Asimov (1941), que carrega o mesmo nome, este foi escrito por Robert Silverberg (1990) em formato de romance, o que particularmente falando, pode ter destroçado este conto original, pelo menos, na minha visão.
Não li o conto original, algo que pretendo com certeza, ainda este ano, para que possa realmente comparar e saber se me enganei de fato, ao supor que seria uma história intrigante, pois quando ouvi resenhas sobre o conto, tive uma fagulha de interesse, uma vez que une tudo que gosto, Sci-Fi e astronomia, com uma pegada filosófica, mas ao ler o romance, que foi o que tive acesso primeiro, isso não se concretizou, me causando descontentamento.
Encontramos sim, “pitadas” astronômicas e um pouco de falas de impacto, mas isso fica sobrepujado ao romance a característica marcante da religião, o que fugiu ao que esperava, apesar de não ser algo que me cativa, isso não seria um problema se não houvesse outros ainda maiores.
A narrativa é muito picotada, ou seja, passa uma impressão de estar fragmentada e ainda, não tem nenhum indicativo da passagem de narrativa de um personagem para outro, me senti perdida na leitura diversas vezes, sem falar que só consegui encontrar o romance propriamente dito, no final do livro, quando tudo já tinha acontecido e pude ver realmente, quais eram os protagonistas envolvidos romanticamente.
Capítulos muito longos, tornou a leitura muito cansativa, quase desisti e apesar do final não ser nada, digo novamente, nada previsível, isso não o salvou, pois foi bem decepcionante, nada esperançoso aconteceu, de modo a me fazer ter a sensação de que valeu a pena ler este livro, infelizmente, gostaria de dizer que é maravilhoso, pois o conto foi considerado o melhor na temática Sci-Fi, mas realmente não foi, não recomendo.

Ju ?
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Suruassossaurus 10/04/2024

Como é ver algo inimaginável pela primeira vez?
Lagash é um mundo que possui seis sóis e que em toda a história daquela civilização que ali habita nunca houve uma noite. Porém cultistas seguidores do Livro das Revelações e descobertas arqueológicas demonstram que houveram outras civilizações antes e que duraram mais ou menos o mesmo período. Ao término destes, aproximadamente, 2.050 anos algo acontece e a perdição chega para as mentes que contemplam tal evento.

Anteriormente li "Pedra no Céu" e "Eu, Robô" e gosto muito da escrita e dos enredos do Asimov. Acostumado a um universo cuja única espécie inteligente são humanos, não esperava que o autor abordasse o horror cósmico de maneira tão original e primorosa, ainda mais utilizando como perigo central algo tão cotidiano quanto o anoitecer.

O enredo se inicia algumas horas antes do eclipse ocorrer. Dentro de um observatório o cientista Aton e seu grupo se apressam para obter todas as informações possíveis do evento celeste enquanto o reportes Theremon e o psicólogo Sheerin debatem e testemunham os ocorridos. Muito se teoriza sobre os efeitos psicólogicos de estarem cercados no total negrume e, abordadas de maneira quase mística, o surgimento de estrelas.

Os temores de pessoas que nunca viram um eclipse e que possuem conhecimento científico limitado são apresentados de maneira crível, todavia algumas coisas me fizeram questionar, como a existência de eletricidade, mas aparentemente não haver fontes artificiais de luzes.

Não pretendia ler este livro agora, mas a história é tão boa e o livro tão curto que não consegui deixá-lo para depois.
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Lily.Lyli 31/03/2024

Bom pra passar o tempo. #queriamais
Bom! O que eu posso dizer é que foi bom pra passar o tempo mas eu percebo que o Asimov teve bastante tempo pra maturar sua escrita e a forma de contar as suas estórias. Assim, deixou pontas soltas e não explicou muito, não deu tempo de se apegar aos personagens assim como eu me apeguei ao O Homem Bicentenário que foi um delícia de acompanhar. Mas por outra vertente, eu e obviamente muitas pessoas víamos o potencial que ele teria no futuro e cara! Não explicou muito mas faz com a gente pense em vários finais alternativos que se encaixaram perfeitamente nesse conto.
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Cica 25/03/2024

Tenho quase nenhuma referência nesse gênero, ficção científica pra mim é um pouco complicado, mas adotei conhecer esse conto, fiquei super ligada na história e ansiosa para saber como iria encerrar.
O final foi confuso para mim, sem uma explicação, mas pesquisando mais sobre a escrita e sobre a ligação com a física, consegui entender melhor o significado.
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brubolochio 25/03/2024

Sei lá
Não sei nem dizer se eu gostei desse livro ou não porque acho que não entendi muita coisa dele. Quer dizer, o plot é bem simples e isso eu entendi. Mas as motivações das pessoas me deixou muito confusa, a parte científica da coisa me fez sentir burra, e eu nunca lembrava quem era quem na história. Eles vivem em um planeta com 6 sóis, e vão ter a experiência de uma noite em milênios por causa de um eclipse. Ok, até aí tudo bem. O cientista do livro (que não chamam de cientista exatamente) acha que a escuridão vai fazer as pessoas enlouquecerem, buscarem por luz desesperadamente e queimarem tudo até uma destruição total. Isso não me convenceu nem um pouco. Tem várias coisas aqui que me deixaram confusa. Mesmo que as pessoas enlouqueçam, isso geraria uma destruição total durante o tempo de um eclipse? As pessoas vão ficar loucas pra sempre? Quanto tempo essa escuridão iria permanecer? Seria uma claustrofobia imediata por que motivo exatamente? Ele fala sobre algumas teorias e contas matemáticas, que honestamente eu nem sei se são reais ou se fazem parte do universo Asimov. Talvez esse livro seja sobre isso: uma histeria coletiva, as pessoas que não acreditam em ciência e que as coisas poderiam ter sido diferente se acreditassem (???). Eu sei lá, não sei se entendi onde o Asimov quis chegar.

As vezes eu acho que entendi algumas cutucadas à sociedade. Ao papel de jornalistas, ou como eu disse acima, a desvalorização e descrença da ciência. Mas como tudo estava uma completa zona pra mim, meu cérebro não conseguiu juntar tudo numa coisa só. Esse livro pra mim tem uma vibe meio aquele filme "Não olhe para cima". Não sei se ele não funcionou como uma novela, se eu que li errado, ou se o fato de eu não estrar dentro do universo Asimov que prejudicou. Talvez eu releia depois de ler mais coisas do autor.
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Marcelo Martins 09/03/2024

Genial. Uma crítica sarcástica à anti-ciência.

Leitura rápida. Achei bem diferente de tudo que já li de Asimov. Gostei :)

Alô terraplanistas, esse é para vocês hahahah
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Luisa Jordana 04/03/2024

Neste conto de Asimov, cientistas tentam convencer a população de que o mundo inteiro está prestes a mudar, em um ciclo de destruição que transmutará a sociedade que conhecem para sempre. À medida que vamos avançando nesta rápida leitura, vamos entendendo, junto com um jornalista cético, a gravidade das afirmações dos cientistas e como um fenômeno que é tão natural para nós poderia ser encarado de uma forma totalmente diferente em outro planeta, que passasse por um processo natural diferente da nossa querida Terra. Nos faz pensar em nossa insignificância e em como o universo é vasto e infinito em suas possibilidades.
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George Luiz 25/02/2024

Comentário
Tudo se passa em um observatório solar, em um mundo de 6 sóis, durante um eclipse solar. Somos levados às impressões de uma realidade bem distinta da nossa.
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Clarissa 22/02/2024

Eu não gosto tanto de contos, talvez por isso demorei um pouco pra me apagar à história, por mais curtinha que seja. No início eu não estava entendendo nada e isso prejudicou o meu envolvimento, mas depois, quando as coisas começaram a fazer sentido, comecei a achar genial. É impressionante a construção de mundo e a quantidade de conteúdo que o autor consegue colocar em um conto. Terminei gostando muito.
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FabricioSC 22/02/2024

Muito bom pra refletir
História curta e muito boa pra refletir o poder que certas crenças forçadas no crescimento da pessoa tem a capacidade de afetar até mesmo quem pensa racionalmente quando se depara com o totalmente desconhecido e tão mal falado pelos oradores.
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