O Último dos Canalhas

O Último dos Canalhas Loretta Chase




Resenhas - O Último dos Canalhas


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Cris Paiva 22/01/2016

E eu que estava achando que esse livro não ia ser tão bom quanto “O Principe dos Canalhas”... Estava até desanimada pra ler, imagine só! É claro que a história não é igual, e só não coloco no mesmíssimo patamar, porque na outra o personagem principal é o Lorde Belzebú.

Bom, nós já havíamos conhecido Vere Mallory no livro anterior, quando ele e o Dain brigaram no pátio da hospedaria. Lembra quando o Dain se pegou com um amigo que ofendeu a digníssima senhora dele? Então, era o Vere. Por ai você já vê que o mocinho não tem muito senso e nem amor à vida.

Nós ficamos sabendo um pouco do Vere no prólogo, sobre ser ele um nobre relutante, que não queria a posição que ocupa, por ter enterrado vários parentes, inclusive um menininho para chegar a duque, e sim, ele se sente culpado, e faz de tudo para abreviar a própria vida e deixar o encargo para o próximo da fila.

Ele está num dos dias de esbórnia, quando encontra Lydia na saída de uma taverna. Ela está brigando com uma cafetina e tentando proteger uma mocinha indefesa, quando o Vere interfere e acaba levando um soco bem dado pela mocinha e se estabaca de bunda no chão. É claro que ele vira chacota da sociedade e fica querendo se vingar. É isso que está no resumo e você fica com a impressão que é um livro sobre vingança, só que não! É mais um jogo de gato e rato, com a mocinha jornalista correndo atras de noticias e tentando desbaratar uma casa de prostituição e o mocinho correndo atras da Lydia e torcendo para apanhar de novo. É sério. Toda vez que ela bate em alguém ele se arde de ciúmes e fica triste porque não foi com ele. Kkkkkkkk

A história é ótima e segue o mesmo estilo do “O Príncipe dos Canalhas”; a ação não pára, sempre acontece alguma coisa, o casal vive ás turras mas não conseguem ficar longe um do outro, e a autora não espera até o final para resolver a situação de ambos. Lá pela metade do livro ela resolve juntar os dois de vez, depois deixa o casal para aparar as arestas até o final. O que eu, sinceramente, achei ótimo. Detesto livros que terminam abruptamente com o casamento ou sei lá o que, quando poderiam ter rendido muito mais.

E ainda, de brinde, tem a participação especial de Lorde Belzebú, que roubou todas as cenas em que apareceu e do irmão meio tapado da Jessica, Bertram. Ele aparece para ocupar o cargo de “melhor amigo” do Vere e é dono de algumas das cenas mais engraçadas do livro. É impossível não rir com ele. Aliás, é impossível não rir com o livro inteiro.
Silvana Barbosa 22/01/2016minha estante
Ah , também me achei esta história ótima . E apesar do tom divertido depois , chorei muito no início .


Cris Paiva 22/01/2016minha estante
Ah, o começo é triste mesmo, mas depois me deu dor de barriga de tanto que eu rí.


Silvana Barbosa 22/01/2016minha estante
kkkk


Bee 22/01/2016minha estante
Não estou conseguindo passar do primeiro capítulo


Bibi 22/01/2016minha estante
Rir litros com esse livro. Superou o primeiro!


cinthia 22/01/2016minha estante
cris eh so o 1 e o 2? ou tem mais?


Cris Paiva 22/01/2016minha estante
Publicado só esses. Mas em inglês acho que são 4.


Janne 22/01/2016minha estante
Meninas tem toda a série em pdf... em português... em disponível na net ;), se quiserem eu tenho... mas os que eu tenho só o príncipe dos canalhas tem a capa atual...


Silvana Barbosa 22/01/2016minha estante
Os outros da série não são tão bons como esses dois primeiros .




Déborah - @lisossomos.lisos 20/01/2016

Pra ler no busão: O último dos Canalhas
Acho que já falei aqui, mas vou reafirmar que sou apaixonada por romances de época. Na verdade é uma coisa de meio amo meio tenho raiva.
Para me explicar, acho a época linda e as roupas divas, mas me incomoda muito como os homens viam as mulheres e como muito delas achava muito legal essa vida.

Já no início do livro vemos que Lydia não é bem assim, ela é jornalista e está muito bem solteira, pois consegue se resolver muito bem. Ela ganha seu dinheiro e manda na sua vida, melhor na sua liberdade.

Lydia escreve sobre todos os pontos que a incomodam na sociedade, independente de ser sobre cafetãs ou nobres. Ela luta pelo que acredita e ainda escreve com um pseudônimo no jornal um folhetim que é sucesso entre todos.

Lorde Ainswood é um perfeito canalha, no caso o último de sua família, pois todos os outros que passaram pelo título acabaram morrendo. Ele é tão canalha quanto seu amigo Dain.

O encontro dos dois é inusitado e como sempre fica no ar aquela tensão elétrica de puro desejo.

Muito bom ver Lydia convicta de seus ideais, enquanto Vere começa a mudar e "persegui-lá".

Adorei o modo como eles vão se conhecendo melhor e se envolvendo quase sem sentir e quando percebem o que sentem é algo bem maior que eles mesmos. O que ficou um pouco semelhante da história de O príncipe dos Canalhas, mas nem tanto.

Por falar no livro anterior fiquei muito feliz quando Dain e Jessica passaram a aparecer mais e principalmente da conexão que foi apresentada não só com Vere, mas com Lydia também. Achei o gancho muito bem construído.

Como sempre Arqueiro arrasou na capa e no cuidado com o livro, porém encontrei alguns erros de revisão que não costumava encontrar e apesar de não atrapalhar espero que seja revisto em uma próxima edição.

Se você gosta de romances de época deve ter esse na sua estante, pois a leitura flui e é bem gostosa.

site: http://lisos-somos.blogspot.com.br/
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Elaine 20/01/2016

Queria mais...
Sem querer comparar com o Príncipe dos Canalhas, mas fiquei desapontada com esse livro. A história estava confusa, com gente demais, histórias paralelas demais.
O casal não me agradou, faltou pegada no mocinho e atitude da mocinha com o relacionamento.
O casal não tem química, não senti paixão neles.

Achei o Vere um rebelde sem causa e a Lydia uma implicante, kkk, nem a participação do Belzebu salvou o livro.
Taz 25/01/2016minha estante
Exatamente o que achei. Muitas histórias paralelas, parece que ela as colocou só para ter mais páginas. Gostei da mocinha. Ele nem é tão canalha, e sim um homem apaixonado desde o começo. Enfim, dei nota 3,5!




Livros e Citações 17/01/2016

O que há de melhor em romances de época
Autora: Loretta Chase
Editora: Arqueiro
Páginas: 304
Classificação: 4/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/?p=148889

O Último dos Canalhas encerra a série Canalhas, que ficou conhecida após o lançamento de O Príncipe dos Canalhas, onde conhecemos o casal Dain e Jess. Já nesse livro os holofotes viram para Vere, o amigo de Dain que insinuou que Jess era uma prostituta e saiu na mão com seu marido — sim, o livro nem precisa começar para você saber que o personagem tem muita história para contar.

"Não preciso que me defendam. Só quero que acreditem em mim."

Após um prólogo emocionante, vemos como Vere Mallory tornou-se, contra sua vontade, o duque de Ainswood, e desde então ele vive sua vida desregrado, disposto a semear a discórdia e causar o caos, até que ele é nocauteado pela jornalista Lydia Grenville, e ela então torna-se um alvo. Ele não quer só seduzi-la, Vere também quer vingança.

Mas Lydia não está interessada em romance e a vingança não será tão simples de acontecer. Com um duelo de gigantes se formando, Vere finalmente encontrou alguém a sua altura, e se for para cair, ele pretende levá-la junto — principalmente se a queda acontecer em uma cama.

"Eu devo ter morrido há meses e não sei, pois agora estou no inferno. Só não me enforco porque seria redundante."

Esse é mais um casal tão diferente um do outro e tão iguais juntos. Ambos não se encaixam no molde do que a sociedade espera para eles, e já viveram e sofreram muito para esperar alguma grande paixão na vida, até que um tromba com o outro, literalmente.

Lydia é uma mulher que passou parte da sua vida lutando para dar voz a opressão vivida por mulheres e pobres, então uma briguinha com um nobre sedutor não é nada. Já Vere está acostumado a perder aqueles que ama e não está disposto a abrir seu coração e correr esse risco novamente, então eles não esperam o amor, não estão prontos para isso, mas juntos eles crescem e amadurecem para perceber que não há momento certo para o cupido aparecer e há coisas que você só precisa aceitar e aprender a lidar. Mas lidar com um machista estúpido e uma megera não é algo assim tão simples.

— Ninguém enxerga o demônio que você é. Eu enxergo.
— Acho que é preciso ser um para reconhecer outro.

E Jess, Dain e o tapado Bertie são presença forte nessa historia e só dão mais força a uma trama que mostrou-se divertida desde sua primeira página. Não são poucos os trechos sagazes e irônicos (até porque Dain está aí pra isso) e a relação entre Lydia e Vere muitas vezes mostrou-se doce, tempestiva, louca, tudo que uma paixão merece ser — e sim, eles pegam fogo juntos. Então, enquanto todos se atracam, algumas peças vão se encaixando, mistérios são resolvidos, e o amor acontece. Isso não quer dizer que tudo foi perfeito, não foi.

Em alguns capítulos a sensação de que a história se arrastava foi forte, o que não torna o livro ruim, pelo contrário, ele está acima da média em relação a vários livros do gênero, mas também não é a autora em seu melhor, isso também é indiscutível. O amor entre leitor e livro não acontece no primeiro capítulo, nem no segundo, mas sim, a autora chega lá.

E quando acontece, a leitura flui em um estalar de dedos. Loretta Chase mostra mais uma vez o que há de melhor em romances de época e escreve algo que instiga qualquer fã do gênero. Você se apaixona por todos e terminei o livro com a sensação que encontro em poucos: o de dever cumprido. Agora só posso torcer para que a Arqueiro também não resista e publique os outros Canalhas no Brasil.

"O amor precisara pegá-lo desprevenido. Fora o que Lydia fizera diversas vezes. Furtiva, ardilosa, recusando-se a jogar segundo as regras. Era assim que o amor funcionava."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com/
Dayse Paes 17/01/2016minha estante
Estou lendo e me divertindo muito com esses dois.. leitura maravilhosa




Kah Fernandes 14/01/2016

Resenha parcial de O ultimo dos Canalhas
O Último dos canalhas foi lançado mês passado pela editora Arqueiro, trazendo mais um como diz o título, canalha para todos conhecerem. Desta vez a história fica com o devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, logo de início o livro começa de uma maneira totalmente inesperada, afinal quantos livros já começam celebrando um velório, pois bem, este começou exatamente assim.

"Segundo etimologistas, "Mallory" significa "infeliz" ou "azarado". Mas na história da família do duque, queria dizer "encrenca", com "E" maiúsculo. Alguns antepassados do duque tinham vivido muito, outros pouco, mas todos tiveram em comum uma vida intensa, porque essa era a natureza: serem canalhas notórios de nascença."

Vere nunca desejou herdar o ducado, mas com tantas mortes em sua família, acaba sobrando para ele, a incumbência de herdar o título, é claro dar continuidade a linhagem dos Mallory, sendo que isto e a última coisa que deseja em sua vida, em sua raiva de ter herdado o título, Vere mergulha em uma absoluta boemia, sem pensar nas consequências, e sem querer saber a quem isto pode atingir.


site: http://booksandcarpediem.blogspot.com.br/
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Angel 11/01/2016

Gostei!
O Último dos Canalhas se passa alguns meses depois de O Príncipe dos Canalhas, e é protagonizado por Vere Mallory, (Duque de Ainswood e amigo do Marquês de Dain) e Lydia Greenvil, uma intrépida jornalista que pouco se importa com o que a sociedade irá dizer a seu respeito ou das coisas que irá aprontar para fazer o seu trabalho ou ajudar a quem precisa.
O caminho dos dois se cruza em uma tarde quando Lydia está tentandosalvar uma jovem das garras da cafetina Coralie Brees.
Os dois não começam com o pé direito,pois Lydia fica irada com a interrupção de seu resgate e das missões seguintes, pois Ainswood começa a aparecer nos lugares onde ela está o que ocasionalmente a atrapalha, deixando-a mais irada ainda, só que por trás dessa ira, Lydia vem lutando contra o crescente desejo pelo Duque.
Ainswood, canalha como é, por sua vez, começa a traçar planos para se aproximar de Lydia e atingir seu objetivo, quem já dá pra imaginar qual seja né?

Vere é o último Mallory Canalha, ele se tornou o sétimo Duque de Ainswood por um golpe do destino, quando todos familiares que vinham antes dele na linha de sucessão morreram. Ele não deixa transparecer, mas carrega esses fantasmas do passado e dedica seu "precioso" tempo à bebida, ao jogo e às prostitutas.
Lydia é uma mulher forte, destemida. Após perder a mãe e ser abandonada pelo pai, ela foi criada por tios e se esforçou muito para ter algum reconhecimento e respeito na profissão sendo mulher, e por conta do que já sofreu durante a vida, ela luta em nome de quem não tem mais forças ou recursos para fazê-lo.


O relacionamento dos dois é super conturbado por causa das peripécias de Lydia e Ainswood que insiste em persegui-la. É bem divertido também, os dois aprontavam cada uma que eu não conseguia parar de rir! Teve alguns momentos que me emocionei também durante a leitura.

O livro é narrado em terceira pessoa, sob a visão dos diversos personagens, a linguagem é simples e a leitura fluiu super bem!

A história é leve e divertida e bonita e dá para parar para pensar sobre o papel da mulher na sociedade, e sobre o que nós fazemos à respeito do que acontece fora do "nosso mundo", quando paramos de olhar apenas para nosso umbigo.

Vários personagens dos outros livros dão o ar da graça, inclusive Sebastian Ballister, o Marquês de Dain e Jessica, protagonistas de O Príncipe dos Canalhas. Dain tem um papel importante neste livro, mas quem também roubou a cena foi Bertie Trent, o atrapalhado irmão de Jessica!
Ahh, não poderia deixar de citar Susan, a inseparável mastim de Lydia, que inclusive dialoga no livro hahaha!

Leitura mais que recomendada, foi o primeiro livro finalizado em janeiro e adorei cada página!

"Por que as mulheres devem ser demonizadas por algo que os homens fazem impunemente?"

site: http://a-libri.blogspot.com.br/2016/01/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
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Thaisa 11/01/2016

Canalha mais do que encantador
Estou completamente apaixonada por essa série Canalhas. Apesar de ser um romance de época, Loretta Chase nunca segue a "receita do bolo" e suas histórias são sempre não convencionais. O Último dos Canalhas é o segundo livro da série e assim como O Príncipe dos Canalhas ele nos apresenta uma história cômica e completamente inusitada. Claro que existem clichês e o maior de todos é o casal protagonista terminar juntos no final. E eu duvido muito que exista uma pessoa em sã consciência que não torça por esse desfecho.

Assim como no primeiro livro, a autora optou por fugir dos padrões desse gênero literário. As heroínas da autora são mulheres fortes, independentes e extremamente inteligentes. Mulheres que desafiam os costumes de sua época e que não tem medo de lutar por seus ideais. Lydia não seria diferente disso. Uma jornalista conceituada e escritora competente, a solteirona luta pelos menos afortunados ao lado de sua cadela Susan. Empenhada em desbaratar as artimanhas de cafetinas que "sequestram" e maltratam meninas pobres para trabalhar em bordéis da cidade e darem lucros numa Londres dividida entre a extrema pobreza e a classe rica, Lydia esbarra com Vere Mallory, o Conde de Ainswood.

Vere é o último dos canalhas de sua família. Por vir de uma linhagem de homens que morre muito cedo, ele decide curtir a vida adoidado e a última coisa que ele quer na vida é o casamento. O homem mais bonito da família e também o mais encrenqueiro, acaba como chacota da sociedade ao ser nocauteado por Lydia. É aí que ele decide atrapalhar todos os planos da repórter e inicia uma perseguição implacável.

O livro é narrado em terceira pessoa e é carregado de diálogos sarcásticos, ação e muitas situações cômicas e sensuais. Dei muitas risadas no decorrer da leitura e pude matar saudades de Dain e Jessica com as reviravoltas da história.

A autora escreve de uma maneira deliciosa de se ler e é quase impossível querer largar o livro antes de terminar a leitura. Para quem gosta de romances de época essa série está mais do que recomendada. Terminei o livro com aquele gostinho de saudade e querendo muito ler a próxima história.

Resenha publicada no blog Minha Contracapa:

site: http://minhacontracapa.com.br/2016/01/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-de-loretta-chase/
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Ani 11/01/2016



O Último dos Canalhas é o segundo livro da série “Canalhas” de Loretta Chase, trazida pela Editora Arqueiro. Nesse volume conhecemos Vice Mallory, duque de Ainswood, também conhecido como o último canalha da família. Vere é alto, bonito e era alvo de fofocas dos jornais por sempre se comportar de maneira inadequada a época.

“Segundo etimologistas, “Mallory” significa “infeliz” ou “azarado”. Mas na história da família do duque, queria dizer “encrenca”, com “E” maiúsculo. Alguns antepassados do duque tinham vivido muito, outros pouco, mas todos tiveram em comum uma vida intensa, porque essa era sua natureza: serem canalhas notórios de nascença”.

Lydia Greenville é uma jovem jornalista, escritora do jornal O Argo e autora “secreta” da história mais popular do jornal, mas como é uma mulher, a matéria era assinada sob um pseudônimo. As matérias de Lady Grendel em sua maioria são de denuncia as cafetinas que roubava as jovens da cidade para torna-las prostitutas. Um dia, enquanto estava voltando para casa, Lydia viu uma moça sendo arrastada sem sua vontade e resolve ajudá-la. Enquanto ela perseguia a cafetina o duque aparece e atrapalha a dama. Depois de uma discussão ele tenta ferir a honra dela beijando-a na frente de todos, é quando Lydia finge um desmaio e o acerta com um soco no nariz.




“- Você precisaria de mais motivos. Você me odeia.
- Não fique tão lisonjeada. – Ele franziu a testa. – você é apenas irritante”.

Mallory então começa a perseguir e atrapalhar as matérias da Srta. Greenville como vingança. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação.
Sim, eu copiei a última frase da sinopse, porque eu adoro essas frases de efeito da Arqueiro. Solicitei esse livro, pois quando li O Príncipe dos Canalhas, me encantei com a escrita da Loretta. A narrativa dessa obra segue o padrão do primeiro livro. É feita em terceira pessoa e há algo que não consigo explicar, mas é como se a autora tivesse conversando conosco.

“Não seja ridículo. Não sou uma dama, mas uma jornalista, e todo mundo sabe que os não temos moral”.



A diferença entre os dois exemplares é que esse segundo é muito mais divertido que o primeiro. Nesse, a acidez está presente nos dois personagens, e os diálogos me fizeram perder o ar de tanto dar risada.
Foi um pouco mais complicado me concentrar nessa obra no inicio, achei o começo um pouco mais parado, mas isso logo passa e a leitura engrena. Há muitas cenas de ação também, mais do que em O Príncipe. Nosso Dain aparece e é fundamental no enredo, é possível matar a saudade dele e de Jess que continua a mesma.
A capa está um amor, eu adorei e a contracapa também! Acho os arabescos maravilhosos e esse tom de azul um amor. A diagramação segue o padrão Arqueiro, ou seja, ótimo! Folhas amarelas, fonte agradável e não localizei erros de português.
Em suma, fãs de romances históricos, leiam! É um ótimo livro para se ler em um final de semana, é romântico, eletrizante e muito divertido. Leitura aconselhada!

“Tenho a plena consciência de que seu interesse está em outro lugar. Você não se casou por causa do intelecto dela. Para você, é inconcebível que ela ou qualquer outra mulher tenha um intelecto. Bem, deixe-me dizer uma coisa, Ainswood. Elas têm. As mulheres estão sempre pensando, e se você não quiser ser manipulado o tempo todo, recomendo que exercite seu cérebro obtuso e lento para compreender o da sua esposa.”

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2016/01/o-ultimo-dos-canalhas-loretta-chase.html
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Cabine de Leitura 11/01/2016

Canalha, mas perfeito.
Este é o segundo livro da série "Canalhas" da autora Loreta Chase, o primeiro é "O Príncipe dos Canalhas" que eu ainda não tive o prazer de ler.
Esta foi uma leitura cheia de altos e baixos, me senti em uma montanha russa. Vou tentar explicar o porque para que os caros leitores entenda.

Neste livro somos apresentados a uma Londres que vive seus tempos de promiscuidades e miséria, onde os mais afortunados tira proveito de tudo e todos e conheceremos alguns dignos senhores e senhoritas e outros nem tanto assim.

O canalha da vez é Vere Malorry, um duque que leva no sangue a sina de uma linhagem amaldiçoada em terem uma morte prematura. Sabendo disse o galanteador resolve por aproveitar ao máximo cada segundo de sua breve passagem pela terra e ele faz de tudo para que está passagem não fique em branco. Conhecido por todas as cafetinas de Londres por seus galanteios e generosidades para com elas, vai perder o rumo quando a bela Lydia Grenville cruzar o seu caminho.


Vere Aylwin Mallory era o último canalha da família. Com bem mais de 1,80 metro, era o mais alto de todos e, segundo alguns, o mais bonito, além do mais tresloucado. Tinha o denso cabelo castanho do pai e em seus olhos - que tinham o verde mais escuro da geração anterior - brilhavam séculos da malícia e da sedução que arruinara centenas de mulheres. Com quase 32 anos, ele já pecara bastante.

Lydia, uma jovem de 28 anos, jornalista de renome, com uma visão inovadora para a época em que vive. Luta constantemente pelo direito dos desprovidos da sorte que chegam em Londres para tentar uma nova vida.
Sempre a pensar nos outros, não possui nenhuma vaidade e após tentar ajudar um jovem a escapar das garras de uma cafetina acaba entrando em conflito com o Malorry, que sempre é notícias nos jornais por suas extravagancias e essa que parecia ser apenas mais uma do despretensioso canalha o torna chacota de toda população londrina, que sem ter com o que se distrair, ficam atentos aos acontecimentos da vida alheia . O que ninguém imaginava é que toda a atenção seria voltada para ela que com toda sua audácia envergonha Vere e a partir daí se inicia os conflitos entre os dois.


Ele não iria humilha-la publicamente. Ele seria a única testemunha de sua queda. Queda que envolveria, ele havia decidido, ela caindo em seus braços e em sua cama com ele.

Os "conflitos" são muito bem humorados e me fez lembrar bastante peça teatral A Megera Domada, de William Shakespeare. Os dois ficam medindo forças o tempo todo e querendo provar sua superioridade sobre o sexo oposto. O casal desperta um no outro a raiva e o desejo, quando estão perto sempre ficam com as emoções ao extremo.


Primeiro livro da série.
Lydia que também não consegue ficar sem se meter em uma boa encrenca para ajudar os outros, elabora uma plano mirabolante para recuperar as joias de sua acolhida, que estão nas mãos da Cafetina e vai pedir ajuda justamente para Vere, o que acaba aproximando ainda mais os dois. O que ambos não sabem é que cada um carrega sua própria mascara, para esconder suas fragilidades, medos e fantasmas do passado.

Quando se dão conta de que existe um sentimento maior entre eles, ambos começam a procurar motivos que impeça este desejo de fluir . A jornalista sabe que não possui correndo em suas veias sangue nobre, o que não era conveniente em uma união com uma "realeza" e Vere por sua vez não tem o habito de se envolver com moças virgens que normalmente não tem experiencia nenhuma com a "vida".


E ela lembrou a si própria que tipo de homem ele era.O tipo de libertino que despreza as mulheres.Uma vez usadas, não temos mais serventia.

Incapazes de manter a distancia um do outro e sempre em busca de um encontro, os segredos começam a se revelar e claro que o inevitável vai acontecer.


Na verdade, os dois sempre haviam sido impiedosos um com o outro. Sempre tinham trocado insultos e socos. Era como se comunicavam. Era como expressavam afeto e compreensão.

De início foi uma leitura arrastada, não me cativou, não conseguia avançar, mas a medida que os personagens foram sendo apresentados e o enredo desenrolando me apaixonei completamente pelo livro. Então chegou as últimas 20 páginas e lá vai eu pelo calvário novamente.O que não me atraiu muito foi o enredo para os coadjuvantes da estória, sem dúvida poderia ser mais elaborado, para se ter ideia na minha opinião a parceira inseparável de Lydia, Suzan sua enorme cachorra, possui mais personalidade e é mais marcantes que os próprios personagens. Alguns desfechos podiam ser mais desenvolvidos, mais trabalhados, acredito que faltou um pouquinho de emoção, foi tudo tão superficial, mas não pense que estou falando do casal protagonista, eles são pura adrenalina.

O desfecho do casal se da bem antes do termino do livro, o que é uma forma de escrita diferente da que estou habituada, em que o autor leva até as últimas páginas o mistério, será que os pombinhos ficarão juntos ou não?!
No contexto geral o livro sai dos romances clichês que lemos com frequência, ainda mais quando se trata de romance de época, tipo novelas das 6. Enfim... uma leitura que foge do meu habitual e que sem dúvida foi uma ótima experiencia.


site: http://cabinedeleitura1.blogspot.com.br/2016/01/o-ultimo-dos-canalhas.html
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Letícia 03/01/2016

Me apaixonei por um canalha
Loretta Chase tem o dom de criar personagens pelos quais amamos nos apaixonar. A leitura flui rapidamente até que chega aquele momento de indecisão que você quer saber o final, mas ainda não está pronta para abandonar personagens tão incríveis.



Esse foi meu segundo livro da Loretta, e também o segundo canalha literário pelo qual me apaixonei. Os livros “O Príncipe dos Canalhas” e o “Último dos Canalhas” são individuais e podem ser lidos independentemente, mas minha indicação é: leia o Príncipe primeiro para a leitura do “último” ser mais completa e também não ter spoliers, que o segundo livro acaba tendo já que os queridos Jessica e Dain tem participação importante, para quem se interessar tem resenha do “Príncipe dos Canalhas” também aqui no blog.
Minha última observação antes de entrar na história do livro é sobre os capítulos, os desse livro são grandes, mas tem aqueles espaços que marcam uma passagem de tempo ou mudança de personagem. Então sempre dá pra gente ler até essa parte e não parar de ler no meio de um parágrafo.

No início do livro somos apresentados a família Mallory que tem em toda a sua história uma tradição de produzir homens devassos, não-civilizados e libertinos. Vere Aylwin Mallory, o nosso protagonista, é o último canalha da família, para ele mulheres são seres não pensantes, ele não se importa de entrar numa briga e muito menos de utilizar roupas adequadas nas mais diversas situações. Além de produzir canalhas, no legado dos Mallory tem também muita infelicidade e mortes fora do comum, Vere por exemplo já havia enterrado mais de dez parentes nos últimos anos e duas dessas mortes, de duas pessoas muito importantes e próximas de Vere ocasionaram que o título de Duque caísse no seu colo, além de a tutela de duas meninas adolescentes.

Já no segundo capítulo conhecemos nossa heroína, a jornalista Lydia Grenville. Uma mulher muito a frente de seu tempo, com uma vida difícil desde a infância ela colocou como objetivo de sua vida ter sua própria independência e ajudar aqueles que precisam de ajuda, principalmente mulheres, através do jornalismo. Demorou muito tempo para que ela conquistasse o espaço num mundo que era praticamente dominado por homens, mas aos poucos e com muita polêmica em tudo que escrevia, ela recebeu o apelido de Lady Grendel e conseguiu ter um espaço de respeito no jornalismo, por ter escrever sobre assuntos tabus, ela era um tanto quanto odiada por algumas camadas da população, mas ela esconde um segredo, pois além de estar na boca do povo londrino por suas publicações de denúncia contra ilegalidades e crimes contra mulheres ela também escrevia “A Rosa de Tebas”, uma novela romântica ficcional para o jornal que trabalhava, mas o seu único pedido era que nunca viesse a tona que o misterioso escritor do romance, que estava tirando toda Londres dos nervos, era a odiada Lady Grendel.

Os caminhos do nosso Duque e nossa Lady se cruzam quando ela está tentando ajudar uma jovem que acabara de chegar em Londres e caíra nos braços de Coraline Bress, uma meretriz que aliciava jovens à prostituição e na maioria das vezes essas jovens acabavam mortas. Lydia então está numa perseguição quando bate de frente com Vere, os dois se observam e sentem uma atração mútua, os dois se enfrentam e o golpe dele é um beijo fatal, enquanto o dela é um soco no queixo que o derruba na lama.


“No mundo real, adulto, era mais fácil encontrar unicórnios do que príncipes encantados.

No mundo real, nenhum beijo poderia transformar uma solteirona convicta em uma menina de olhos sonhadores. Em especial aquele beijo, que obviamente era um substituto para o soco na boca que Sua Graça teria lhe dado se ela fosse um homem.” *


Depois desse inusitado encontro, os esbarrões se tornam cada vez mais frequentes. Vere que num primeiro momento queria persegui-la para dar o troco, mas aos poucos sente que precisa saber onde ela está, sem saber muito bem o porquê. Enquanto Lydia fica rememorando um beijo que a fez questionar sua escolha de evitar totalmente os homens e o amor.

Quando Lydia precisa da ajuda de Vere em uma de suas missões contra a impunidade em Londres, eles percebem que formam uma ótima equipe juntos. Ela o vê pela primeira vez para além do Duque canalha e ele para além da fachada de jornalista-forte-independente-bem resolvida e mulher não pensante. Aos poucos e com situações cada vez mais inusitadas eles veem que são mais parecidos que poderiam imaginar e quando lançam uma aposta de corrida e um casamento é posto em jogo, os dois orgulhosos irão fazer qualquer coisa para vencer. Muitas perseguições, corridas, beijos roubados e descobertas fazem de Lydia e Vere aquele par romântico pelo qual a gente fica torcendo em cada novo capítulo para que dê tudo certo, apesar de se divertir com a briga dos dois e querer que o livro não acabe.


“Se houvesse alguma justiça no mundo, pensou Lydia, o sujeito teria se transformado no sapo que ele era, no instante em que sua boca maligna tocara a dela.” *


Além dos nossos personagens principais, temos também uma história de amor paralela a deles e também o desenrolar da novela de Lydia que assim como toda a Londres, também ficamos curiosos para saber o final. E tem também uma grande reviravolta na história, digna de romances policiais, envolvendo a família de um certo Belzebu.

E preciso assumir que esse livro me fez suspirar, as cenas de amor são extremamente bem construídas, é impossível não se apaixonar pelo Vere. A evolução dele é um dos pontos mais interessantes do livro, que além de nos fazer praticar a alteridade, nos faz pensar no nosso auto reconhecimento, em coisas do passado mal resolvidas que refletem no nosso presente e futuro, saber quem você é e abandonar fantasmas do passado é o melhor caminho para a felicidade e claro, para o amor. E as vezes é melhor procurar por sapos do que por príncipes encantados.

site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/12/resenha-da-semana-o-ultimo-dos-canalhas.html
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Bruna 02/01/2016

Se você acha que essa é uma típica história de época está enganado...

Olá, meus amores! Vamos para mais um livro publicado pela Editora Arqueiro? Apesar de esperar mais da história, não posso reclamar no quesito qualidade, O Último dos Canalhas é um livro super divertido, apaixonante, forte e instigante. Confiram todos os detalhes sobre o último canalha vivo da família Mallory e descubra mais sobre essa obra na resenha a seguir:

Vere Mallory é um rapaz que veio de uma família onde ser um canalha é algo que faz parte de quem se é, e apesar de não possuir um grande titulo de nobreza possui a canalhice de sobre para se enquadrar no perfil masculino. No entanto, depois de um ano bastante difícil e repleto de perdas sendo a última delas de seu amado primo de apenas 9 anos ele se vê assumindo o título de Duque de Ainswood, algo que ele não desejava e nem fazia questão de ter, mas que é forçado a assumir uma vez que ele é o Último dos Canalhas vivo.

“Alguns antepassados do duque tinham vivido muito, outros pouco, mas todos tiveram em comum uma vida intensa, porque essa era sua natureza: serem canalhas notórios de nascença.”

Lydia Grenville é uma jovem jornalista que gosta de trazer a verdade para as pessoas, mesmo que para isso tenha que se disfarçar e enfrentar diversos perigos. No entanto, o que ela mais queria é algo que até agora não havia conseguido: fazer com que Coralie Brees (uma terrível cafetina) fosse pega e parasse de sequestrar e manter jovens nos piores bordeis; Algo que não é nenhum pouco fácil quando não se tem tamanha influencia para denuncia-la e ser ouvida e muito menos para impedir que aconteça. Isso não quer dizer que Lydia não tente impedir, e é durante uma perseguição a cafetina para salvar uma jovem inocente que seu caminho se cruza com o do duque.

“ – Duvido que ele também soubesse – comentou Lydia, ignorando o arrepio ardente que percorreu sua coluna. – O sujeito é um cretino. O lugar dele é no zoológico do Exeter’Change.”

Desse encontro nada de bom sai, após muita briga, beijo roubado e socos Lydia e Vere se preparam para um combate contra o outro devido a grande humilhação que lhe fez passar. Sem medo e nenhuma característica de uma dama da sociedade a que pertence, ela não se deixa intimidar pelo Duque apenas porque ele é um Duque. Mas Vere não está acostumado a aceitar desaforos e muito menos se deixar ser humilhado e não revidar, pensando nisso ele decide que irá fazer Lydia se render a ele e ele irá amar cada segundo...

“Não iria humilhá-la publicamente. Vere seria a única testemunha da queda, que seria em seus braços e, em seguida, na cama. E ela gostaria, e admitiria que gostava, e imploraria por mais. Depois, se por acaso ele se sentisse caridoso, cederia aos rogos. E então...”

Com sua história de vida e família, Lydia aprendeu desde cedo a não deixar que canalhas se aproximem tanto quanto aprendeu que príncipes encantados se encontram apenas nos livros, por mais que ela quisesse que isso não fosse verdade... Mas Vere está determinado a conquistar a jovem jornalista e desistir é algo que não está em seu vocabulário. No meio de muitas brigas e confusões esses dois irão se aproximar cada vez mais, resta saber se o desfecho será os dois se entregando aos beijos (sem serem roubados dessa vez) ou irão acabar se matando antes que isso aconteça. De qualquer forma os dois fazem uma combinação muito divertida de se ler e criam situações inimagináveis, prepare-se para se divertir e dar muitas risadas, porque da combinação de uma jovem durona e de um canalha tudo pode acontecer!

“No mundo real, adulto, era mais fácil encontrar unicórnios do que príncipes encantados.”

Bom, não sei se eu fui com muitas expectativas após ter lido tantos comentários sobre O príncipe dos Canalhas, ou se realmente poderia ter sido melhor... Não que eu não tenha gostado da história, eu gostei, mas acho que eu esperava um pouco mais e que demorasse mais para o desfecho. Mas recomendo sim, é uma boa leitura com direito a diversas risadas e uma boa história com uma protagonista forte e decidida que mostra que não importa em que época ela se encontre jamais será a típica donzela em perigo! Leiam e tirem suas conclusões, mesmo esperando mais do livro da Loretta ele é uma excelente escola para conhecer uma época diferente e se apaixonar pelos seus personagens. ;)

site: brookebells.com
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Lina DC 02/01/2016

O duque Mallory é um homem que vivenciou muitas perdas e isso o abalou profundamente. Para não sofrer mais ele optou por embebedar-se e passar os dias em esquecimento. Tornou-se um conhecido do povo por conta das confusões que arranja.

Lydia é uma jornalista engajada em salvar as jovens ingênuas que chegam à Londres e são levadas para o submundo da prostituição. Com uma infância complicada, ela testemunhou em primeira mão a maldade humana.

A jornalista está tentando colocar uma cafetina perigosa atrás das grades e em um de seus confrontos, Lydia e Mallory se encontram. O problema é que Mallory mais atrapalha do que ajuda, o que deixa a protagonista bem irritada.

Os dois tem vários encontros e em cada um deles, mais e mais confusões são armadas. A química entre eles é inegável, mas até quando os dois vão poder negar?

Além da interação entre os protagonistas, o livro fala de uma das jovens resgatas e apresenta a Londres não tão bonita e romântica que estamos acostumados a ler.

Como no livro anterior, os protagonistas são marcantes. Mallory, apesar de suas atitudes descompromissadas, tem um bom coração e preocupasse genuinamente com os outros, apesar de nunca admitir isso. Lydia é uma jovem determinada, mais preocupada em salvar os outros do que a si mesma. Mesmo sabendo que coloca sua reputação em jogo, ela não se importa com isso e sim em salvar o próximo.

O enredo é muito bem desenvolvido e faz ligação com a trama do primeiro livro. Dessa forma, não apenas os personagens se conhecem, mas a história em si está ligada. Até mesmo o vilão do primeiro livro tem seu papel aqui.

A escrita de Loretta Chase é complexa: sua linguagem consegue mesclar o humor com o romance e até mesmo com as críticas sociais. Um romance delicioso que prende o leitor do começo ao fim.

Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa, apesar de bonita e remeter à outra época, não diz muito da trama em si.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Paraíso das Ideias 29/12/2015

Oi oi gente, tudo bem com vocês?

Depois de um tempo sumida daqui e com uma ressaca literária daquelas, hoje volto trazendo resenha fresquinha de mais um lançamento da Editora Arqueiro: O Ultimo dos Canalhas.

Como já estou cansada de dizer, sou apaixonada por romances de época, e me afeiçoar tanto a esse livro não foi nenhuma surpresa. Loretta me ganhou no volume anterior, O Príncipe dos Canalhas (resenha aqui) e preciso dizer que esse segundo livro não deixou a desejar em nada.

Seguindo a mesma linha de mocinhas ousadas e determinadas para a época e mocinhos durões, do tipo que custam a ter seus corações derretidos, esse livro me rendeu boas gargalhadas e suspiros apaixonados.

Lydia aprendeu à duras penas que a vida não era um mar de rosas e com isso se tornou uma mulher forte e determinada, do tipo que segue seus instintos independente do que a sociedade possa dizer à seu respeito.

Ficando órfã muito cedo e tendo que conviver com um pai agressivo, Lydia só viu as coisas melhorarem quando por fim foi morar com os tios. Não que ela tenha sido amada e cuidada como sua mãe costumava fazer, mas o que lhe foi dado após a partida do pai foi sem dúvida melhor do que estar ao lado dele. Sabendo que essa seria sua oportunidade de ouro, a moça se agarrou a ela e dali então tirou lições que carregaria para a vida adulta, formando parte de sua personalidade e de seu caráter.

Vere Mallory ou Duque Ainswoodera o último canalha da família, e se orgulhava muito do título que adquirira com o passar dos anos. Levando uma vida boêmia e inconsequente, a ultima coisa que ele queria naquele momento era se meter em um embate com uma jornalista, mas como poderia evitar isso após se tornar piada por toda a Londres graças a ela?

Precisando de uma distração para sua mente perturbada e encontrando a distração perfeita bem diante de si, Ainswood passa a perseguir Lydia por toda a cidade, sempre criando situações cômicas e inusitadas. Como se isso ainda não fosse o suficiente, Vere e Lydia se metem nas mais diversas confusões, que vão desde uma briga em um beco qualquer, à invasão de domicílio, que rendem ao leitor boas risadas e uma constante torcida.

Com uma narrativa fluida, leve, cômica e apaixonante, Loretta nos envolve em sua teia e nos leva aos mais distintos cenários e situações, tornando absolutamente agradável a leitura.

Personagens secundários: Tendo cada um sua devida importância, diria que todos foram muito bem aproveitados e que contribuíram grandemente para certos eventos da história. Como era de se imaginar, neste livro contamos também com Dain e Jess, personagens do primeiro livro.

Capa e diagramação: A capa é linda, se encaixa perfeitamente bem a com história e com a descrição do Duque Ainswood. Fiz a leitura pela versão digital e diria que ela segue o mesmo padrão da anterior, com letras grandes. Ao longo da narrativa encontrei alguns errinhos de revisão, mas nada muito relevante.

Quotes:

– Por Deus, a mulher desmai...
Lydia desferiu um golpe no queixo dele.

– Seu criado deveria ser enforcado – comentou Lydia. – Ele deveria pensar no seu título, no mínimo, antes de permitir que você saísse de casa tão desarrumado.
– Olha só quem fala. Pelo menos eu estou com toda a minha roupa.

Apenas permita que eu sobreviva para tirá-la daqui em segurança – apenas isso, e eu serei bom,prometo.

– Você vai ser a minha perdição, Grenville – sussurrou com a voz rouca.
Lydia inclinou a cabeça para trás e seus olhos azuis relampejaram.

Comentários: Eu poderia colocar inúmeros outros quotes nesse post, mas ai perderia completamente a graça de ler o livro, já que seriam muitos hahahaha.
O livro foi absolutamente tudo que eu esperava, e por isso acabou tendo uma avaliação semelhante ao anterior, ganhando 4 borboletinhas. Minha sugestão de música é Only and One, da Adele.


site: http://paraisodasideas.blogspot.com.br/2015/11/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-2-loretta.html
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Bruuh 29/12/2015

Um canalha stalker e fofo...
"O Último dos Canalhas" é o segundo livro da série Canalhas, cujo o primeiro livro intitula-se "O Príncipe dos Canalhas".

Nesta obra conhecemos Vere Aylwin Mallory, o último canalha da família e duque de Ainswood. Ele passou por uma série de tragédias familiares, porém uma delas fora muito forte para ele. Rebelando-se, Vere simplesmente ignora seu título, suas terras e sua família, vivendo de um lugar para o outro junto de seu criado, Jaynes.
Paralelo a isso, conhecemos Lydia Grenville, uma jornalista que usa esse meio de comunicação para fazer ouvir sua opinião sobre política e sobre a sociedade em si. Ela possui um passado sombrio e pretende deixá-lo desse modo.
Lydia está de olho em Coralie Brees, cuja reputação é a de pior cafetina de Londres. Ao ir encontrar um colega de trabalho, ela se depara com Coralie arrastando uma menina afim de conseguir mais uma garota para o seu bordel.
Claro que Lydia não vai deixar barato, mandando Coralie soltar a menina, porém a mulher é uma megera e logo ambas entram em uma discussão.
Vere Mallory, vendo aquela cena, tenta apaziguar a situação, mas acaba discutindo com Lydia, enquanto Coralie foge. Mas ela não deixa barato também e o canalha acaba nocauteado por ela.
Daí em diante, Vere vira um stalker, seguindo Lydia a todo lugar e, claro, colocando ambos em diversas enrascadas.

Esse romance foi muito gostoso de ler, antes de terminá-lo eu já estava indicando para minhas amigas leitoras. Encontrei muitas características diferentes daquelas de que estava acostumada nos romances históricos. Na realidade, nem achei Vere tão canalha assim, era fofo e engraçado de "ler" ele perseguindo Lydia. Aliás, essa personagem me deixa sem palavras para descrevê-la, definitivamente é uma personagem forte e que deixa os homens no chinelo. E Vere é o primeiro a enxergar isso.
Amo livros em que os diálogos não são forçados, dando uma leitura ritmada e fluida.
Todos os personagens desse livro são muito bem construídos e amo quando há bichos de estimação na história e a mastim preta de Lydia, a Susan, deu um show à parte.


Se você procura uma leitura com personagens fortes e engraçados, com uma pitada de ação, drama, hot e fofura, leia este livro que você não irá se arrepender.


site: https://umminutoumlivro.blogspot.com
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Liachristo 29/12/2015

O Último dos Canalhas - Canalhas #2- Loretta Chase - Editora Arqueiro
Começar uma resenha de um livro que gostei muito, é sempre um problema para mim. Não sei explicar o motivo, mas parecem que faltam palavras para que eu descreva todo o meu encantamento com a leitura. Por isto, sejam tolerantes se a resenha não ficar muito boa... rsrs

Vere Mallory é o último dos Mallory. A história diz que o nome de família significa problemas e ninguém poderia ser mais diabinho do que Vere: o desagradável, vaidoso, sem consciência, etc... etc... Duque de Ainswood. Mas o nome da família também significa Tristeza - nos últimos 10 anos isto tem sido a vida de Vere. Ir a mais funerais do que ele teria gostado, sendo o último o de seu amado primo Robin, de nove anos, o duque anterior. Assim, além de ser o desagradável, vaidoso, sem consciência, etc..., etc... ele também é triste e solitário. Ele tem levado uma vida de dissipação e devassidão (junto com seu amigo de infância Sebastian, marquês de Dain) que ficou ainda pior depois que ele herdou o título após a morte de tantos membros da família. Ele não se preocupa com o seu título ou com suas tuteladas (duas irmãs de Robin). Até que ele conhece Lydia Grenville.
"Vere Aylwin Mallory era o último canalha da família. Com bem mais de 1,80 metro, era o mais alto de todos e, segundo alguns, o mais bonito, além do mais tresloucado. Tinha o denso cabelo castanho do pai e em seus olhos - que tinham o verde mais escuro da geração anterior - brilhavam séculos da malícia e da sedução que arruinara centenas de mulheres. Com quase 32 anos, ele já pecara bastante."
Lydia Grenville é tão notória como Vere. Ela é uma escritora - uma repórter investigativa - para a revista The Argus para a qual ela escreve textos sobre um lado não muito bem frequentado de Londres, geralmente condenando a exploração de mulheres e crianças. Ela também escreve, sob um pseudônimo, um popular romance de aventura para The Argus que consegue fazer todos os londrinos esperarem ansiosos pela publicações da série. Os artigos falam sobre problemas sociais como prostituição e sua pesquisa normalmente a leva a lugares não tão bons da cidade, onde ela tende a entrar em apuros. É assim que eles se encontram pela primeira vez - ela está tentando salvar uma menina de ser sequestrada pela mais famosa cafetina de Londres e uma luta está em andamento, quando Vere tenta "salvá-la" sem perceber que esta mulher não precisa ser salva e é recompensado com um soco no estômago que literalmente o derruba. O que ele ainda não sabe é que o que realmente o atingiu foi o amor. Nas semanas seguintes ele não pode evitar colidir em Lydia, que é uma mulher independente e inteligente que sabe o que quer. E o que ela quer é manter-se independente, embora ela não esteja conseguindo se deixar cair na luxúria e no amor por Vere. E assim eles brigam e eles discutem e as faíscas voam até que ela cede e sua história entra em uma segunda fase.

Vere e Lydia juntos são quase como óleo e água. Normalmente, eu não sou uma grande fã de relacionamentos de amor/ódio ou de casais que passam uma grande parte da história brigando sem parar, mas eu não pude deixar de gostar da maneira como eles se conhecem e especialmente no início, quando eles estão testando um ao outro o tempo todo, nunca querendo ser o primeiro a ceder. O humor sarcástico que eles empregam em suas brincadeiras era pura genialidade, e também construiu alguma tensão sexual excelente entre o par. Eu estava esperando uma explosão completamente apaixonada quando eles finalmente cedessem aos seus desejos, mas as cenas de amor foram um pouco mais suaves do que eu esperava. A coisa que eu realmente gostei sobre toda a luta deles, é que o autor muito sutilmente deixa ao leitor o entendimento que na maior parte do tempo, tudo é apenas uma forma de postura para mascarar seus medos e inseguranças. Lydia usa sua máscara de menina difícil para esconder a menininha assustada dentro de si e se recusa a permitir que coisas ruins aconteçam com ela ou qualquer outra pessoa de quem ela goste. Vere se esconde por trás da máscara de dissolução e indiferença para esconder a dor e a tristeza de perder tantos entes queridos. Isto foi uma forma inteligente que a autora soube usar muito bem para que pudéssemos conhecer seus verdadeiros corações.
" - Ainswood, deixe-me explicar uma coisa: se a deia é fazer uma declaração de amor à sua esposa, diga apenas "eu te amo". Não é para provocar, desafiar, agir do seu modo beligerante. Este deveria ser um momento de ternura, e você o está estragando. Estou com vontade de jogar um balde de carvão em cima de você."
Vere e Lydia são perfeitos um para o outro, e é uma coisa boa, pois ninguém mais poderia tê-los - exceto nós, leitores de sorte.

Foi muito bom matar as saudades de Lorde Dain e Jessica. Poder estar com eles novamente e saborear a personalidade tão intrínseca de Lorde Dain. Também teremos bastante de Bertie, irmão rebelde e abilolado de Jessica a heroína do primeiro livro. Ele aparece aqui como o interesse amoroso da fugitiva a quem Lydia salva. Mas de alguma forma ele se tornou bem diferente entre os dois livros. Gostei muito mais deste Bertie, devo dizer.
A autora criou personagens muito simpáticos, divertidos de ler e que fazem toda a diferença na história. Todos contribuem para um bom desenvolvimento do enredo.

As confusões e enrascadas que estes dois se metem por conta de serem extremamente teimosos é o que há de melhor no livro. Me diverti muito acompanhando todas as suas peripécias. Tbm achei muito legal a forma como a autora soube abordar temas difíceis de forma leve. Este é um daqueles livros que a autora consegue dosar bem os elementos da história nos cativando e não nos deixando largar até que tenhamos lido as últimas palavras.

Tudo começou com um prólogo que explorou a fundo o nosso herói, criando um simpático personagem desde o início que teve algumas boas razões para ser um diabinho e um canalha dissoluto. Em seguida, os leitores são apresentados a uma heroína muito pouco convencional, uma jovem mulher sagaz e inteligente. A princípio me lembrando muito o livro anterior de Lorde Dain, mas aos poucos foi criando maneiras bem diferentes, até finalizar com uma história muito boa. Tão boa quanto o primeiro. De maneira que não consigo me decidir de qual dos dois canalhas gosto mais... Lorde Dain ou Lorde Vere?

A Editora Arqueiro mais uma vez foi feliz com a escolha da capa e toda a diagramação do livro. Uma bela publicação. Este foi o quarto livro da série publicado lá fora, mas a editora Arqueiro já explicou que os livros foram originalmente publicados individualmente, só alguns anos depois, é que uma editora resolveu juntar este e mais alguns livros e publicar como uma série. A Arqueiro também já informou que só irá publicar três livros por aqui. Somente os três que têm personagens em comum.

Para finalizar o que posso dizer é que O Último dos Canalhas, foi mais uma deliciosa surpresa que tive este ano. E ficarei aqui ansiosa e na torcida para que mais livros de Loretta Chase cheguem por aqui.

site: http://www.docesletras.com.br
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