O Último dos Canalhas

O Último dos Canalhas Loretta Chase




Resenhas - O Último dos Canalhas


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Apaixonadas por 29/12/2015

O Último dos Canalhas - Apaixonadas por Livros
Vere Mallory é segundo ele e a própria família o último canalha de sua linhagem, e ele faz de tudo para fazer jus a essa classificação, um Duque devasso e sem limites, quase selvagem, mas que esconde muita dor por trás desse comportamento. Até que ele esbarra em Lydia Grenville, uma mulher que não tem nada de dama que o desafia e o esnoba vezes sem fim, eles se detestam, mas o que mais poderia nascer dessa aversão mútua que eles sentem um pelo outro?

Esse livro é na verdade o 4° livro que foi lançado primeiramente pela autora de forma independente, somente algum tempo depois uma editora os relançou em forma de série. Segundo o departamento de compra da Editora Arqueiro somente três serão lançado por aqui, que são exatamente os que os personagens são amigos e aparecem nos livros seguintes. A capa é linda,mas gostei mais do primeiro livro,a narrativa feita em terceira pessoa e os capítulos 20 capítulos,prólogo e epílogo tem divisão simples,o livro tem 298 páginas que deixam o leitor com gostinho de quero mais,eu achei o epílogo de arrasar corações. #Amei

Lydia Grenville é uma mulher extremamente independente, a frente de seu tempo, repórter e luta contra as desigualdades entre mulheres e homens em uma sociedade totalmente machista e aristocrática, ela chega a ser bem politizada e não recua frente aos desafios, sua cadela Susan, uma Martin enorme a acompanha para todo lado e a defende dos mais alterados. Essa mulher tem sua cota de sofrimento na vida e soube aproveitar a educação dada pelos seus tios para se virar sozinha na vida e não admite o casamento como opção, ela tem muito trabalho salvando jovens indefesas do caminho da prostituição e da morte nos buracos de Londres.

Vere não se envolve com mulheres, ele também sofreu muito, foi a mais funerais do que qualquer pessoa deveria ser obrigada a comparecer e sofreu principalmente com a morte de Robin,um menino de apenas 8 anos, que lhe deixou um título que ele não queria, o de Duque de Ainswood, e ele enveredou de vez pelo caminho da devassidão e da bebida para tentar aplacar toda a dor. Para ele as mulheres servem somente a um propósito temporário então ele foge dos lugares refinados onde possa encontrar mães casamenteiras e se refugia em prostíbulos e tabernas infames, abandonou toda e qualquer responsabilidade com o ducado, suas residências e as duas irmãs de Robin, ele não quer ter nada a ver com nada disso.

Até que ele se encontra com Lydia, uma mulher firme que não tem medo dele e o pior não se rende aos seus encantos, ele sabe o que causa nas mulheres com sua beleza e seu sorriso devasso, mas não com Lydia, ela o desafia, o encara e o humilha em público e o que a princípio era apenas desejo por vingança se transforma em desejo e em algo muito maior.

Nesse segundo livro a autora abusou de diálogos espirituosos, de ofensas inteligentes de ambas as partes e da comédia, pois cada encontro de Vere e Lydia me rendia muitas risadas, é difícil explicar em que nível esses dois conseguem se provocar e se desafiar,e acabam se metendo em problemas cada vez maiores. No início foi complicado aceitar a misoginia de Vere e independência agressiva de Lydia, eles são muito intensos, mas com o decorrer da leitura fui me apaixonando cada vez que os conhecia melhor e seus atos eram justificados pelo passado, cada um deles escolheu um caminho para aplacar sua dor e apesar de serem completamente opostos, um depende do outro para encontrar sua redenção. Sim fico suspirando quando o amor se mostra a chave para a rendição dos corações maltratados.

Como disse antes, você não vai encontrar personagens fracos nesse livro, eles chegam a ser insuportáveis quando defendem seus pontos de vista e se jogam no afã de defender o que acham e o que pensam, mas eles têm um coração tão grande, tanto Vere, quanto Lydia, mesmo que tentem ao máximo esconder isso das pessoas.

O livro é realmente uma delícia de ler, o elemento romance está super bem inserido na trama, mas ela também conta com um conteúdo político- social forte, mistério e grandes descobertas que vão te deixando sem fôlego no decorrer na leitura, e o que gostei muito foi rever o tão temido Lorde Belzebu e sua Jessica, eles têm um papel bem grande na trama e esse foi mais um ponto positivo do livro, revemos também o avoado Bertie Trent, que acaba se tornando amigo de Vere e o ajudando muito. A autora sabe desenvolver muito bem as tramas secundárias, o que deixa todos os personagens em evidência sem atrapalhar em nada a trama principal.

Acho que preciso terminar essa resenha, já escrevi demais e você vai precisar ler para acompanhar a forma engraçada e linda que esses dois cabeças duras se descobrem apaixonados, e você vai se encantar por eles a cada virada de página.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-de-loretta-chase/
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sandra 27/12/2015

Uma estoria divertida, rapida e facil. Um solteiro convicto e uma mulher a frente da sua epoca e n acredita nos homens.
Ele diz: você é má e ela responde: É isso que você merece!!!
É isso a disputa de poderes entre os dois... Ri demais:)
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Sha 26/12/2015

quero um canalha para mim
Vere Mallory já enterrou mais parentes do que pode contar, e após a morte prematura do seu jovem primo Robin de apenas 9 anos, ele herda o título de duque de Ainswood, além de claro, o título de canalha que ele leva há muito tempo e faz questão de viver como um canalha ao pé da letra, passando a noite em bares sujos, evitando a todo custo suas obrigações como duque e qualquer evento sério, e sua vontade de agir assim apenas aumenta depois de conhecer Lydia Grenville, também conhecida para Vere por górgona e até mesmo mulher dragão.

"– Ainswood é uma daquelas pessoas que não suportam a paz e a quietude. Se não há uma agitação, ele precisa provocar. Vive gerando brigas, mesmo com os amigos. [...] Ele não consegue deixar os outros em paz. [...] Ainswood é capaz de esgotar a paciência de um santo."


Lydia Grenville não é uma mulher fraca, ela é uma das poucas jornalistas do sexo feminino, é independente e está sempre ajudando os outros e lutando pelos direitos das mulheres, principalmente as mulheres desamparadas, e é quando está tentando salvar uma jovem de ser escravizada pela pior cafetina de Londres que Lydia conhece Vere, e digamos que a conversa não termina muito bem...

“Aquela criatura insolente achava que tinha vencido – e todo mundo devia pensar isso também. Em poucas horas, toda Londres ouviria dizer que uma mulher havia derrubado Ainswood, o último dos canalhas da família, de bunda no chão.”

Diferente da maioria das mulheres que conheceu, Lydia se não rende aos encantos de Vere e muito menos vai aguentar qualquer merda dele, é então que Londres vira o palco da disputa entre Lydia e Vere que estão sempre se esbarrando, o que é totalmente culpa de Vere, que está mais que disposto a se vingar de Lydia após ela o humilhar em público para toda Londres.

Lydia sabe que não deve ceder a Vere, pois ele não tem consideração pelas mulheres, acha que elas devem apenas ser usadas e então deixadas de lado, mas isso acaba mudando a cada vez que esses encontros e esbarrões acabam em beijos apaixonados e confusões muito divertidas.

"Apoiando o queixo na mão, olhou-a com reprovação.

– Você é má.
– É exatamente o que você merece.
– É um truque muito sujo.
Ela fez uma expressão de inocência.
– O quê?
– Não sei exatamente o que é. Mas sei que você
enganou todo mundo, porque eu a conheço. Ninguém enxerga o demônio que você é. Eu enxergo.
– Acho que é preciso ser um para reconhecer outro."


Loretta usou a mesma fórmula mágica de O Príncipe dos Canalhas e aplicou com exito em O Último dos Canalhas, tem diálogos super divertidos e inteligentes, tem uma mocinha que não se rebaixa por nada e é bem durona, tem o mocinho mais lindo de todos que não sabe o que lhe atingiu ao conhecer a mulher da sua vida, tem cenas bem quentes e claro, as cenas fofas!

O livro é narrado na terceira pessoa, e está com a diagramação padrão dos livros da editora Arqueiro, que eu sinceramente acho muito boa, não encontrei erros ao longo da leitura,e pode ou não ser por estar tão envolvida nessa leitura! A escrita é bem fluida, e até os personagens secundários são interessantes, sem contar claro, que temos algumas aparições do nosso querido Lorde Dain.

Loretta não escreve apenas uma história de amor, ela escreve mais que isso, e diferente de muitos outros romances de época (ps.: não estou menosprezando os que contém isso, pois eu também os amo muito) que tem como cenário os mais seletos bailes da sociedade londrina, nesse livro temos como cenários bares, becos sujos, mercados e até mesmo o interior da casa de uma das cortesãs mais famosas de Londres!

Por fim, O Último dos Canalhas é um livro muito divertido, com uma história muito boa e um casal apaixonante! Eu recomendo e muito a leitura desse livro, se você é um fã de romance de época, por favor, LEIA!

site: http://www.guildadosleitores.com/2015/12/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-de.html
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Leilane 22/12/2015

“O Último dos Canalhas” tem uma heroína super badass, ação do começo ao fim e um romance super divertido
A jornalista Lydia Greenville é uma mulher autossuficiente que não mede esforços para ajudar as pessoas e de quebra sempre consegue uma boa história na qual aplica sua escrita irreverente, direta e denunciativa. E é em um desses momentos no qual está literalmente salvando alguém de um destino terrível, que ela conhece o mulherengo duque de Ainswood, Vere Mallory, encontro que resulta na pessoa salva, a fuga do criminoso pela interrupção de Mallory, um beijo não desejado em Lydia – mas definitivamente sentido intensamente também – e em um soco – ainda menos desejado – em Vere. O começo turbulento só serve para incitar a curiosidade em ambos os lados e vai ser difícil não se mergulhar cada vez mais nos sentimentos que um desperta no outro.

Quando se pega um romance de época para ler, uma coisa é certa: vai ter romance; óbvio! O que surpreende é o que vem acompanhado, e neste caso foi muita diversão e ação, amei cada página. Acho que este é o romance de época mais divertido que já li! E para quem nos acompanha sabe que já li um bocado, então não é dito levianamente.

Lydia é uma daquelas personagens com luz própria e que acaba eclipsando o personagem masculino, não que Vere não seja um personagem interessante, ele só é mais um desses devassos que precisa de uma mulher ao seu lado para finalmente começar a perceber o que importa na vida, então não é novidade. Até que ele teve seus momentos antes, afinal ele foi marcado pelo sofrimento de muitas perdas, mas conseguiu se manter são e ainda tem um bom coração quando tem momentos para mostrá-lo, mas a Lydia, é a Lydia.

Loretta Chase criou uma super heroína do século XIX. Em meio a infortúnios, Lydia soube aproveitar as oportunidades que teve na vida e por seu talento conseguiu se tornar uma pessoa com meios suficientes para fazer o que ama, escrever, e ainda ajudar os outros – que ela ama mais ainda. Ela se disfarça, sabe dar um bom soco em autodefesa, e em ataque também, e se preocupa e tenta mudar a todo momento as injustiças da sociedade da época. Então, apesar de haver muito romance, de a capa ter a foto de um homem, de o título ser sobre o personagem principal, de o Vere incitar grande parte da diversão na história, não adianta, quem brilha nessa história é a Lydia – e lhes garanto que se o Vere pudesse ler isto que escrevi agora, ele concordaria comigo!

Uma outra característica interessante deste livro – e que dá um ótimo ritmo a história – é que ele é contando por diversos personagens, o enfoque é maior em Lydia e Vere, mas também há as sobrinhas dele, personagens secundários super fofos num romance paralelo e até dois vilões que são criminosos da cabeça aos pés; aliás, que agonia que tem um bastardo aí que continua firme desde o “O Príncipe dos Canalhas”! O que me leva a relembrar que comentei na resenha passada que esses livros fazem parte de uma série chamada “Scoudrouls” lá fora e que o lançamento começou pelo livro 3, mas, se eles ainda forem lançar os dois primeiros ou pelo menos o segundo, essa inversão foi boa, pois pelo que percebi lendo a sinopse, o 2 acontece depois do 3 e 4, pois tem relação com esse outro vilão bastardo!

Entretanto, tenho uma crítica, apesar da inversão inteligente da ordem dos lançamentos – e torço para que ela lance pelo menos mais o segundo no futuro –, a Arqueiro não deixa claro nas capas dos livros que eles fazem parte de uma série, por exemplo, neste só colocaram frases como “Autora de O Príncipe dos Canalhas” na capa e “Outros livros da autora” e vem a fotinho da capa do livro anterior. No Skoob, rede na qual o cadastro de livros é feito pelos próprios leitores, fizeram um esforço para deixar claro que é uma série – até eu fui editar nossa resenha do livro anterior para colocar a informação que é uma série também –, chamada “Canalhas”, sendo “O Príncipe dos Canalhas” o primeiro e “O Último dos Canalhas” o segundo. E é algo muito legal, mas não totalmente eficiente para um leitor que não acompanha redes sociais. E friso a importância de deixar claro que é uma série porque, pois o casal do primeiro livro aparece muito no segundo e tem muitas ligações com o novo casal! Já vi “sequências” nas quais os personagens anteriores eram apenas mencionados em uma passagem, não fazia diferença nenhuma ler na ordem ou não, mas nestes dois aqui faz e muita! Está bom de rever isso para as próximas edições, Arqueiro.

Tirando isso, este livro é perfeito, também amei o primeiro, mas este superou, também merecia um RITA, mas como “O Príncipe dos Canalhas” ganhou, acho que não quiseram dar mais um para a mesma série, rs.

site: http://lerimaginar.com.br/blog/2015/12/o-ultimo-dos-canalhas-tem-uma-heroina-super-badass-acao-do-comeco-ao-fim-e-um-romance-super-divertido/
anna v. 23/12/2015minha estante
Legal sua resenha. Mas olha, esta não é uma série no sentido tradicional. Veja o que a autora diz em seu site: "This series never really had a title because, unlike the Carsingtons and the Dressmakers, it wasn?t planned as a series. But while writing The Lion's Daughter I became intrigued with a character, Ismal, which led to Captives of the Night, then two more full-length books and a novella, in all of which familiar characters make appearances, sometimes in starring roles, sometimes not.
All of the heroes are in dire need of love?s transforming effect, most obviously Lord Dain of Lord of Scoundrels, the centerpiece of the group and a longstanding reader favorite.
Since so many people have called this the Scoundrels series, we'll stick with that, although I still have a soft spot in my heart for my French publisher's choice: Débauchés. If you can pronounce it, feel free to use it."




Pandora 21/12/2015

Loretta Chese é uma autora incrível. Cada vez mais considero ler seus livros e adentrar em seu universo de mulheres cheias de personalidade e anti-heróis um tipo de experiência única em termos de leitura.

Cada vez que abro seus livros sou completamente absorvida por seu universo e independente do momento, situação ou estado de espírito soturno e cansado no qual esteja me pego sorrindo e as vezes chorando também. E se “O Príncipe dos Canalhas” foi uma experiência maravilhosa, “O Último dos Canalhas”, publicado pela Editora Arqueiro, não ficou atrás. Amei Vere Mallory tanto quanto amei Lorde Belzebu. Sinceramente sou muito capaz de ler qualquer coisa escrita pela Loretta.

Saindo da bajulação descarada para o livro em questão, em “O último dos canalhas” vamos conhecer um pouco melhor o amigo sem noção do Lorde Belzebu, aquele que confundiu a Jessica com uma prostituta em “O Príncipe dos Canalhas”, e a conhecer a Lydia.

Vere Mallory é um cara barulhento, tumultuado, cheio de traumas que gasta sua vida em orgias, dissolução e aventuras vergonhosas dignas de virar piada em todos os jornais da Inglaterra. Lydia é jornalista com tendências feministas, uma mulher de muita fibra e personalidade, soldado incansável na luta por justiça social para mulheres e crianças, denunciadora dos males da sociedade e autora de romance de folhetim.

Do primeiro encontro ao desfecho do livro Vere e Lydia formam um casal explosivo. Eles foram capazes de me levar do riso ao pranto, da emoção ao riso histérico no meio da madrugada. Gente como dois são impressionantemente queridos, como a Loretta sabe fazer seu trabalho com maestria. Como já disse ou dei a entender, estou apaixonada!
Acompanhar a história desses dois foi uma experiência única, cheia de reviravoltas emocionantes. O livro me prendeu do inicio ao fim, me tirou da realidade e me levou para a Londres do século XIX retratada pelo olhar da autora.

Aliás, a Londres de Loretta se destacou muito aos meus olhos, pois, entre as autoras de romances históricos, ela foi a que até o momento mais se preocupou em mostrar o lado B do século XIX. As mulheres desamparadas, os abusos da nobreza, as crianças jogadas na rua, a exploração sexual de camponesas ciosas por uma oportunidade da capital do Império.

Adorei como Chase não ignora essa realidade cruel em seus livros, não foi por acaso que ideias como o Socialismo foram consolidados nessa época, autores como Marx e Engels denunciaram a situação da classe trabalhadora de Londres com muita eficiência.

Também não teve como delirar quando ela dialogou lindamente com os textos clássicos de Shakespeare! Gente, vê Lydia e Vere recitando o velho bardo, ela vestida de cigana e ele dando uma de bêbado foi IMPAGÁVEL! Eu ria e ria... transformar tragédias em comédia é uma arte!

Também apreciei muito a forma como ela fala da arte de escrever romances. Durante o século XIX os romances açucarados que nós costumamos ler hoje eram publicados em jornais, no final do jornal para ser mais exata, capitulo a capitulo e eram chamados de folhetins. Eles não se pautavam na realidade, eram lidos em publico em salas de costura e quando faziam sucesso eram encadernados.

Como acontece com nossos romances, pessoas ditas “cultas” torciam o nariz para os folhetins e suas leitoras. Muitos subestimavam o bom senso das leitoras achando que elas não sabiam onde termina a realidade e começa o sonho. Chase discute isso em alguns momentos de seu livro e sem ser didática faz uma defesa linda do trabalho de escritoras como ela, Lisa Klaypas, Julia Quinn e etc.

Realidade e sonho podem conviver muito bem e a Lydia é um personagem que representa essa ideia. Ela é uma heroína de romance com uma história mirabolante e ao mesmo tempo uma jornalista. Aliás, o jornal no qual a jornalista escreve e seu conteúdo é praticamente mais um personagem do livro. Então eu não resisti a tentação e fiz uma fotos de um dos meus livros sobre a imprensa no século XIX para aqueles que não tem acesso a esse tipo de documentação possam ter uma ideia de como era aproximadamente o jornal no qual Lydia escrevia. Eis as fotos:

site: http://doqueeuleio.blogspot.com.br/2015/12/o-melhor-humor-de-loretta-chase-em-o.html
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Beta Oliveira 21/12/2015

Lois Lane?! Lois Lane uma ova! Jornalista intrépida e sem limite é Lydia Grenville, mesmo com o último dos Mallory canalhas no pé dela. O embate entre gente inteligente e gente teimosa rende cenas hilárias, vários pitacos e inimigos cruéis.

Visite no Literatura de Mulherzinha o texto completo sobre este lançamento Editora Arqueiro.

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2015/12/cap-1114-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
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AndyinhA 19/12/2015

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Uma das coisas que a gente percebe nesse mundo do romance de época é que as séries nunca são cm os mesmos personagens como a gente está acostumado em outros gêneros, a série se dá porque ou traz mesma família, ou um grupo de amigos, mas de uma forma ou de outra, traz o mesmo mundo ou algo similar em cada um dos livros. E esta série, traz o grupo de amigos. Por isso, caso você se decida por ler este e não leu o anterior, nenhum problema, são histórias diferentes, onde alguns personagens aparecem nos dois livros.

Apesar de ter curtido o anterior e claro ter feito uma pequena ligação achando que esse poderia ser igual, mas de preferência melhor que o anterior, me senti um pouco desapontada. A história, os personagens e seu desenrolar não me atingiram da mesma forma. Ficou um pouco a desejar.

Acho que o grande problema para mim foi o casal protagonista, não consegui sentir uma química neles, muita das vezes tinha mais a vibe de irmãos, ou ótimos amigos do que realmente um casal e com isso peguei uma certa implicância... E o mesmo vale para cada um dos protagonistas. Não vi a mocinha como alguém destemida e legal. Isso acabou não me conquistando e o drama do rapaz não tocou meu coração de modo que me fizesse apaixonar por ele, com isso acho que o romance não funcionou e acabou passando para a história.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2015/12/poison-books-o-ultimo-dos-canalhas.html
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Meu Vício em Livros 15/12/2015

Apaixonante!
Leia mais aqui:http://www.meuvicioemlivros.com/2015/12/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
Vamos conhecer mais um herói cínico quando se trata do amor. Vere é, de fato, o último canalha da família Mallory. Nascido o quarto filho do duque de Ainswood, ele herda a coroa ducal após uma década de tragédias familiares que atingem os membros masculinos, entre eles, o seu amado primo de nove anos, Robin. Perder Robin é a gota d’água para ele que fica convencido de que uma hora a maldição dos Mallory vai atingi-lo também e por isso ele se torna negligente e desleixado, dando um tremendo trabalho para o seu mordomo, que se desdobra para mantê-lo na linha e agir de acordo com sua posição.

Lydia Grenville trabalha duro para ter uma carreira brilhante como jornalista e escritora e usa sua inteligência, seu bom senso e sua escrita, em nome da justiça. Para proteger e lutar pelos pobres e oprimidos, ela procura pela cidade aqueles que vivem para explorá-los e quando fica sabendo que Coralee Brees, uma mulher sem caráter e que só pensa em ganhar dinheiro sequestrou uma jovem mulher, sai em perseguição desta e aí, literalmente colide com Vere.
"Não sou exatamente a virtude em pessoa. Se fosse, não seria atraída por um degenerado imprestável como você."
Vere interrompe o inevitável confronto dela com Coralie, com seu jeito rude, tenta conter a fúria dela com um beijo, o que ela responde com um soco. Intrigado com sua beleza e indignado que a notícia de que ele foi derrotado de forma tão fácil pelas mãos de uma mulher se espalha por toda a cidade, ele decide perseguir Lydia com a intenção de humilhá-la e assim recuperar sua reputação.

Lydia fica possessa com as intromissões nada bem vindas dele em suas investigações e a cada uma destas intromissões eles passam por situações inusitadas em meio a um combate verbal. Os diálogos são espirituosos e carregados de insinuações sexuais. A contra gosto de ambos, a atração é instantânea e torna-se cada vez mais intensa a cada encontro.

Como um típico canalha, Vere não tem relacionamentos e acredita que as mulheres não podem lutar em pé de igualdade com um homem. Devido aos dez anos que sofreu por tantas perdas e que decidiu não dar a mínima para o futuro ou se preocupar com alguém, de repente começa a se preocupar com Lydia e com o que pode acontecer á ela no meio destas investigações perigosas.



Os dois são simplesmente fantásticos. Ela é corajosa, bem sucedida em sua carreira, respeitada e não depende de ninguém para se manter, também sabe se defender muito bem sozinha. Ver a transformação de Vere através do amor que ele demora a admitir até para si mesmo, mas mostra em cada uma de suas atitudes é verdadeiramente lindo e cativante. Lydia, por sua vez, também não consegue ignorar este homem lindo, arrogante e que apesar de querer mostrar o contrário tem um enorme coração.
"Adoro suas mãos malignas , Ainswood."
Loreta Chase criou personagens secundários maravilhosos e para alegria daqueles que se apaixonaram pelo Belzebu em Príncipe dos Canalhas, ele está de volta em boa parte deste enredo trazendo uma surpresa para Vere. Bertie, irmão da Jessica, também tem um destaque fofo e apaixonante na trama. Ah! E não posso esquecer de citar o cachorro da Lydia que dominou várias cenas e adicionou ainda mais humor ao livro, junto com a aposta louca que Lydia e Vere fazem.

Um fato que acho interessante nesta série é que os protagonistas (canalhas) são chamados pela região do título que possuem e não pelo primeiro nome. Vere é o Duque de Ainswood, por isso chamado de Ainswood, assim como Sebastian era o Marquês de Dain e é chamado de Dain, o que para mim foi uma pena, pois eu amo o nome Sebastian (pode parecer loucura, mas não posso ver uma sinopse com este nome que já fico interessada *-*). Achei o máximo a amizade entre Vere e Sebastian, as trocas de farpas e o amor e o ódio que eles deixavam transparecer. Tudo sobre este romance se encaixa perfeitamente, personagens divertidos, drama, uma pitada de suspense, cenas doces e quentes, surpresas e um final maravilhoso! Eu simplesmente amei a heroína, o herói e até o cachorro. Leiam!!!

site: http://www.meuvicioemlivros.com/2015/12/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
Marta Rocha 18/12/2015minha estante
Diana acabei de comprar O Último dos Canalhas, e ele é livro único ou terá continuação? Só vou recebê-lo na próxima semana, espero! ;)


Meu Vício em Livros 27/02/2016minha estante
Cada livro de um casal, tem mais livros a série que espero que sejam lançados aqui




Sweet-Lemmon 14/12/2015

A-D-O-R-E-I!!!


Eu tinha gostado do outro livro da autora, O Príncipe dos Canalhas, mas não foi uma leitura que tenha me encantando completamente. Por isso, quando peguei para ler este O Último dos Canalhas estava sem grandes expectativas. Esperava gostar- e só.


Ah, como eu me enganei! O Último dos Canalhas entrou na lista dos TOP 10 deste ano.


Primeiramente, vamos esquecer esta sinopse. O livro não se trata de vingança, pelo menos eu não entendi desse modo. O livro é sobre sedução e, devo dizer, formas de irritar o outro.


Vere Mallory, o duque de Ainswood, é um devasso. Após sucessivas perdas, uma em especial que definiu seu destino, ele simplesmente resolveu viver para o prazer. O aqui e agora. Para ele o título pouca importa e se o ducado morrer com ele, tanto melhor. Seu modo de vida é motivo de comentários e especulações de toda a sociedade londrina. Ele pouco se importa. Nem mesmo se aborrece quando vê suas “aventuras” ilustradas nos jornais.


Em um desses jornais trabalha a jornalista, ou escrevinhadora, Lydia Grenville. Órfã filha de um ator fracassado e uma dama deserdada pela família, Lydia, aos 28 anos, não tem pretensões quanto a se casar. O que ela quer mesmo é continuar o seu trabalho como jornalista e, assim, alertar a sociedade para os problemas como a exploração de menores.


Lydia e Vere não se conhecem a não ser pelos artigos pouco elogiosos que ela faz a respeito do nobre. Bem isso, obviamente, muda. E não do jeito que Vere poderia imaginar. Durante uma discussão na rua, o duque acaba sendo nocauteado por Lydia!


E como era de se imaginar, vira a chacota da vez em toda a Londres.

É então que...


Pára! Pára!


O Último dos Canalhas é uma história tão cheia de momentos e emoções que dizer mais alguma coisa seria uma pena. A autora conseguiu fazer o que poderia se tornar um verdadeiro samba do criolo doido em em algo dinâmico, romântico e, principalmente, coerente.


Eu não poderia dizer que Vere e Lydia são inimigos declarados, mas eles tem um talento todo especial de mexer com outro; mexer no limiar da irritação. O fato é que, por mais irritação que possam sentir, existe também uma certa curiosidade. Lydia poderia muito bem acreditar em todas as fofocas que dizem à respeito de Vere- e muitas delas são verdadeira- mas aos poucos ela começa a perceber uma outra faceta do “canalha”; faceta essa que Vere não quer que os outros descubram. Para ele, é muito melhor que achem que seja um devasso sem coração.


Sem dúvidas Lydia é uma personagem interessante, original. É bom ver uma mocinha que vai além das moçoilas inocentes. Ao contrário de muitas mulheres da época, ela tem uma profissão e é dona de seu próprio corpo. Em alguns momentos eu achei a personagem um pouco chata, orgulhosa demais. Era algo que fazia parte de sua persona mas mesmo assim me incomodou um pouco.


È por isso que, para mim, Vere é o grande personagem. A autora se vale do tradicional “mocinho traumatizado” de uma forma que não fica forçado nem com aquele gosto de clichê requentado. Claro que os acontecimentos moldaram a vida dele, mas a essência de sua personalidade continuou a mesma- e é disso que ele tem medo.


Eu não poderia deixar de destacar os coadjuvantes que ajudam a tornar a história muito mais deliciosa e interessante. Além disso, não posso não mencionar Susan, a mastim temperamental de Lydia. Aquele “monstro” era realmente da pá virada. :P


Como tantos romances românticos, os primeiros encontros de Lydia e Vere são carregados de tensão sexual. Porém, por mais que esse calor seja óbvio, o que é mais interessante de observar é a forma como os dois se relacionam. Meio que sem querer eles acabam se tornando amigos.


Os dois tem química e isso faz com que o desenvolver do relacionamento tenha sido muito mais real- e gostoso- de acompanhar. De uma forma ou outra, sabemos o que irá acontecer no final mas mesmo assim torcemos loucamente por um final feliz.


Lançado originalmente em 1998, o livro não apresenta mais aquele tipo de mocinho típico dos anos 80 e 90 em que beiravam a cafajestada, mas mesmo assim é possível alguns elementos datados daquela época; o principal foi a figura da vilã. Não acho que tenha sido algo necessário e, mesmo que fosse, o tom dado à ela foi inadequado. Por mais que uma determinada cena tenha sido emocionante, a vilã careceu daquela força dramática tão presente em antagonistas. Pra mim, esse foi o único ponto verdadeiramente negativo do livro.


O livro apresentou alguns outros probleminhas pontuais (sim, eles existem)mas em nenhum momento isso atrapalhou o livro como um todo- ou a forma como eu o vi. pensei até em dar 4,5 estrelinhas, mas achei que este canalha merecia nota máxima!


O Último dos canalhas é daqueles livros que a gente lê de uma sentada; com um início bem despretensioso ele vai pouco a pouco tomando toda a nossa atenção. A história de amor é muito bem intercalada por momentos de humor e, principalmente, por críticas à sociedade da época. A autora mostra com clareza, e também delicadeza, que nem tudo era belo e romântico.


Com personagens interessantes e uma história encantadora, O Último dos canalhas me conquistou completamente.


Nem preciso dizer que recomendo,né?


Genten, a resenha ficou enorme! O.o


PS: infelizmente o livro apresenta alguns errinhos de ortografia e gramática. Nada muito escandaloso, mas eles estão lá.


PS 2: Amei a capa!





site: http://umaconversasobrelivros.blogspot.com.br/
Cris Paiva 14/12/2015minha estante
Acho que a melhor descrição que eu tive foi "ele não queria que ela batesse em mais ninguém a não ser nele". Achei um tudo!!! Kkkkkkk




Mah 12/12/2015

#Canalhas
Hey leitores!

Que tal mais um Romance Histórico com a inigualável Loretta Chase?

“Aquela criatura insolente achava que tinha vencido – e todo mundo devia pensar isso também. Em poucas horas, toda Londres ouviria dizer que uma mulher havia derrubado Ainswood, o último dos canalhas da família, de bunda no chão.”

Vere é literalmente o último canalha da família Mallory, que herdara o título de duque de Ainswood, logo após a morte de seu amado primo, Robin, de apenas nove anos, o deixando complemente arrasado, pois havia chegado tarde demais... de novo. O duque passa então a viver sem restrições, se esforçando ao máximo para fazer jus a sua fama de canalha, ainda mais depois de se deparar com a impetuosa “mulher dragão”, mais conhecida como Lydia Grenville.

“Se ela fosse um homem, Vere correria atrás, a arrancaria do veiculo e enfiaria aquele sorriso metido a besta goela abaixo. Mas ele só podia olhar, raivoso, até que ela dobrou uma esquina logo depois... Seus olhos não mais a viam, mas o coração palpitava.”

Lydia é uma jornalista corajosa e independente, que não se vê intimidada com as investidas do pervertido Ainswood. Disposta a correr perigo de vida só para capturar a horrenda Coralie Brees, a pior cafetina de toda Londres, que sequestra meninas e as faz trabalhar nos bordeis mais nojentos da cidade; isso sem contar os assassinatos que esta cometeu, essa busca de Lydia se torna implacável.

Durante uma perseguição, Lydia quase atropela um jovem com sua carruagem, mas não para, pois não quer perder de vista Coralie, que levava uma jovem recém-chegada a Londres. Mas antes que Lydia pudesse fazer algo, o duque se intrometera, atrapalhando os planos da jornalista e deixando-a furiosa após lhe roubar um beijo meio a uma multidão, resultando num soco humilhante.

A partir desse ocorrido, Vere decide se vingar de Lydia após fazer dele o alvo de chacota da sociedade, enquanto Lydia está decidida a desmascarar Coralie, mesmo que isso signifique pedir ajuda ao perverso duque de Ainswood.

Além do romance, o livro também é recheado de mistério e ação, afinal por que Lydia quer deixar o passado enterrado? E como Vere irá lidar com seus fantasmas? O duque demora a entender que Lydia não irá ceder tão facilmente aos seus encantos, além dela ser claramente uma mulher inteligente, que se vê lutando contra a “tentação”.

“E se lembrou de que tipo de homem ele era. O tipo libertino que despreza as mulheres. Para ele, nós temos apenas uma utilidade e, se já fomos usadas, perdemos totalmente o valor.”

O Último dos Canalhas é o quarto volume da saga Scoundrels (#Canalhas), mas o segundo da escritora lançado no Brasil, pela Editora Arqueiro, sendo que o primeiro foi O Príncipe dos Canalhas (confira aqui). A saga, felizmente, pode ser lida fora de ordem, pois cada volume é focado em casais diferentes.

“Agora Lydia não tinha como fugir. Para o bem ou para o mal, estava amarrada a Vere.”

Depois de ler O Príncipe dos Canalhas, fiquei “louca” ao saber que iam lançar outro livro da Loretta Chase! A capa é tão linda, a narrativa da Chase é na terceira pessoa e é bem dinâmica. Os personagens são perfeitos, cada um com sua personalidade e história, e amei ainda mais ao perceber que alguns dos personagens do livro anterior estavam presentes neste! (como Lorde Dain e a Jéssica, ou será Lady Dain? Tam tam tam).

“O amor precisara pegá-lo desprevenido. Fora o que Lydia fizera diversas vezes. Furtiva, ardilosa, recusando-se a jogar segundo as regras. Era assim que o amor funcionava. E ele estava explodindo de felicidade.”

Uma narrativa sarcástica, de personagens irônicos e puramente cativantes. Recomendo para os que já são fãs desses perfeitos Canalhas, e para os que ainda não sabem o que estão perdendo.

site: livrosemarshmallows.blogspot.com.br
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Malucas Por Romances 10/12/2015

Último dos Canalhas é o segundo livro da série Canalhas, um romance de época lançado pela Editora Arqueiro. Já pela capa o livro me conquistou. Amei esse menino bonito aí da capa. Fui lendo e imaginando o personagem principal Eve com o menino da capa. Foi perfeito esse avatar para Eve. Outro ponto que estou amando é que a Arqueiro não está demorando para lançar as séries que eles compram. Os leitores agradecem, continuem assim! :D

"Ele era grande demais, lindo e ardente, e a sua boca tinha sabor do pecado - selvagem, sombrio, irresistível."

O livro é aquele típico romance que você para ler em uma tarde chuvosa ou depois de um livro que te deixa com aquela ressaca literária. Tinha acabado de ler O Coração do Leão, também da Editora Arqueiro que me deixou numa ressaca daquelas. Li o livro aos poucos, sem muitos dramas o livro é perfeito para quem assim como eu quer um leitura leve e sem muita carga emocional. Adoro viajar em um romance de época e me sentir como se estivesse vestindo aqueles vestidos lindos da época. Viajar lendo um livro é bom demais.

O livro conta a história de Vere e Lydia. Vere é um mulherengo, quer não quer saber de responsabilidades. Ele tem bastantes responsabilidades só que não se importa ou finge que não se importa. Ele é um duque e esperam que ele se trate como tal, mas ele não quer as responsabilidades. Se fosse um New Adult ele seria um belo bad boy com um belo coração de ouro, só que ele não percebe.

[...]

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site: http://malucaspor-romances.blogspot.com.br/2015/12/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-canalhas.html#more
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Bianquinha 09/12/2015

O Último dos Canalhas - Apaixonadas por Livros
Vere Mallory é segundo ele e a própria família o último canalha de sua linhagem, e ele faz de tudo para fazer jus a essa classificação, um Duque devasso e sem limites, quase selvagem, mas que esconde muita dor por trás desse comportamento. Até que ele esbarra em Lydia Grenville, uma mulher que não tem nada de dama que o desafia e o esnoba vezes sem fim, eles se detestam, mas o que mais poderia nascer dessa aversão mútua que eles sentem um pelo outro?

Esse livro é na verdade o 4° livro que foi lançado primeiramente pela autora de forma independente, somente algum tempo depois uma editora os relançou em forma de série. Segundo o departamento de compra da Editora Arqueiro somente três serão lançado por aqui, que são exatamente os que os personagens são amigos e aparecem nos livros seguintes. A capa é linda,mas gostei mais do primeiro livro,a narrativa feita em terceira pessoa e os capítulos 20 capítulos,prólogo e epílogo tem divisão simples,o livro tem 298 páginas que deixam o leitor com gostinho de quero mais,eu achei o epílogo de arrasar corações. #Amei

Lydia Grenville é uma mulher extremamente independente, a frente de seu tempo, repórter e luta contra as desigualdades entre mulheres e homens em uma sociedade totalmente machista e aristocrática, ela chega a ser bem politizada e não recua frente aos desafios, sua cadela Susan, uma Martin enorme a acompanha para todo lado e a defende dos mais alterados. Essa mulher tem sua cota de sofrimento na vida e soube aproveitar a educação dada pelos seus tios para se virar sozinha na vida e não admite o casamento como opção, ela tem muito trabalho salvando jovens indefesas do caminho da prostituição e da morte nos buracos de Londres.

Vere não se envolve com mulheres, ele também sofreu muito, foi a mais funerais do que qualquer pessoa deveria ser obrigada a comparecer e sofreu principalmente com a morte de Robin,um menino de apenas 8 anos, que lhe deixou um título que ele não queria, o de Duque de Ainswood, e ele enveredou de vez pelo caminho da devassidão e da bebida para tentar aplacar toda a dor. Para ele as mulheres servem somente a um propósito temporário então ele foge dos lugares refinados onde possa encontrar mães casamenteiras e se refugia em prostíbulos e tabernas infames, abandonou toda e qualquer responsabilidade com o ducado, suas residências e as duas irmãs de Robin, ele não quer ter nada a ver com nada disso.

Até que ele se encontra com Lydia, uma mulher firme que não tem medo dele e o pior não se rende aos seus encantos, ele sabe o que causa nas mulheres com sua beleza e seu sorriso devasso, mas não com Lydia, ela o desafia, o encara e o humilha em público e o que a princípio era apenas desejo por vingança se transforma em desejo e em algo muito maior.

Nesse segundo livro a autora abusou de diálogos espirituosos, de ofensas inteligentes de ambas as partes e da comédia, pois cada encontro de Vere e Lydia me rendia muitas risadas, é difícil explicar em que nível esses dois conseguem se provocar e se desafiar,e acabam se metendo em problemas cada vez maiores. No início foi complicado aceitar a misoginia de Vere e independência agressiva de Lydia, eles são muito intensos, mas com o decorrer da leitura fui me apaixonando cada vez que os conhecia melhor e seus atos eram justificados pelo passado, cada um deles escolheu um caminho para aplacar sua dor e apesar de serem completamente opostos, um depende do outro para encontrar sua redenção. Sim fico suspirando quando o amor se mostra a chave para a rendição dos corações maltratados.

Como disse antes, você não vai encontrar personagens fracos nesse livro, eles chegam a ser insuportáveis quando defendem seus pontos de vista e se jogam no afã de defender o que acham e o que pensam, mas eles têm um coração tão grande, tanto Vere, quanto Lydia, mesmo que tentem ao máximo esconder isso das pessoas.

O livro é realmente uma delícia de ler, o elemento romance está super bem inserido na trama, mas ela também conta com um conteúdo político- social forte, mistério e grandes descobertas que vão te deixando sem fôlego no decorrer na leitura, e o que gostei muito foi rever o tão temido Lorde Belzebu e sua Jessica, eles têm um papel bem grande na trama e esse foi mais um ponto positivo do livro, revemos também o avoado Bertie Trent, que acaba se tornando amigo de Vere e o ajudando muito. A autora sabe desenvolver muito bem as tramas secundárias, o que deixa todos os personagens em evidência sem atrapalhar em nada a trama principal.

Acho que preciso terminar essa resenha, já escrevi demais e você vai precisar ler para acompanhar a forma engraçada e linda que esses dois cabeças duras se descobrem apaixonados, e você vai se encantar por eles a cada virada de página.

site: http://www.apaixonadasporlivros.com.br/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-de-loretta-chase/
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Fernanda 08/12/2015

Resenha: O último dos canalhas
CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG:

site: http://www.segredosemlivros.com/2015/12/resenha-o-ultimo-dos-canalhas-loretta.html
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Emi 05/12/2015

Mocinho encantador x Mocinha chata.
O livro não é ruim, mas honestamente não é empolgante como O Príncipe dos Canalhas. Ainswood de canalha não tem nada. Ele é um homem emocionalmente quebrado pelas infinitas perdas e com um coração gigante. Adorei o personagem do duque. O que me desagradou bastante foi a mulher dragão, denominada Lydia Greenville. Eu acredito que a tentativa da autora foi criar uma mocinha forte e decidida, mas ao meu ver houve um excesso na elaboração da dama o que a tornou chata, insolente, arrogante e totalmente inadequada para a época em que se passa a história.
Lydia é uma mocinha intolerante, exibida, feminista e até violenta. Ela bate ,ela xinga, se acha auto-suficiente e vezes e vezes se mostrou ingrata quando foi ajudada pelo duque. Realmente não gostei. Achei que as falas ásperas dela acabaram com o romantismo do enredo e muitas vezes me peguei pensando "Que mulher chata. Afff ".
Enfim, não foi dos piores, teve algumas passagens engraçadas, mas definitivamente não ficou entre os TOP 5 desse ano.
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