Apologia de Sócrates

Apologia de Sócrates Platão
Platão




Resenhas - Apologia de Sócrates


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Maris 23/10/2009

Assim como a maior parte das obras de Platão, esta fala sobre seu mestre, e o mostra perfeito, infalível, como também é de praxe. Mas ainda assim é sempre prazeroso acompanhar as impecáveis linhas de raciocínio de Sócrates em diálogos e discussões, mesmo sabendo que ele provavelmente não era tão competente assim. É mais ou menos como ler os evangelhos, que mostram um Jesus certamente distorcido pela visão idolátrica de seus apóstolos. Aproveitando a comparação, Sócrates é uma espécie de Jesus da filosofia, com sua condenação por meramente levar a verdade às pessoas, sua morte injusta porém abnegada, seus discípulos sempre por perto, sendo através dos quais que se sabe tudo o que dele se conhece, seja mentira ou verdade, pois o próprio não deixou nada escrito, sua fama e aclamação pouco após sua morte, dentre outros fatos. Entre as pequenas diferenças nas duas histórias, está o fato de Jesus alegar ser filho de Deus, e fazer milagres, de modo que, se tais coisas forem mentira, ele será reduzido a apenas um grande pensador. E é exatamente isto que ele deveria ser considerado, até que fossem comprovados seus milagres, o que parece estar cada vez mais longe de ser conseguido.
Rafael 05/10/2012minha estante
Não acho que eles sejam comparáveis já que cada um viveu épocas bem diferente e realidades distintas. Mas de qualquer forma fazendo a comparação entre as ideias, acho que os dois são bem semelhantes. O próprio Sócrates dizia ser um ser divino (muito semelhante a Jesus) e Jesus dizia certas filosofias em forma de parábulas em que os homens deveriam conviver em harmonia e em busca da verdade (o que se assemelha-se ao Sócrates).

Acho que Jesus tentava fazer com que as pessoas criassem uma consciência que fosse possível a convivência bondosa entre as pessoas por elas mesmas (o tal do livre-arbítrio) e na ausência dessa convivência pacífica é que Deus deveria intervir. Já Sócrates enfatiza muito mais a razão e a verdade através da lógica e raciocínio e principalmente o reconhecimento da ignorância em não saber, mas nos fatos em que haja o reconhecimento da ignorância aí sim entraria as divindades gregas como preposições, mas em momento algum ele foi ateu. Acho que a rivalidade Sócrates representantes dos ateus e Jesus dos Cristãos foi criada por nós, mas o próprio Sócrates reconhecia a existência de Deus.


Kellynha 28/12/2017minha estante
Sim, comparáveis em idéias e trajetória de existência.
Ambos, Jesus (o verbo que se fez carne) e Sócrates (o mito encarnado), eram de conduta e ideais semelhantes. Dois filósofos tentando expressar e compartilhar aquilo que acreditavam ser o mais importante na vida do homem, um por meio de parábolas e contos, outro por meio da arte da dialética mas, este e aquele eram dotados de uma invejável retórica. Há sim uma inegável homogenia nos fatos narrados, como perseguições, acusações, condenação e morte injusta.
Parece que essas histórias se repetem por gerações, um mito, um herói, um deus... O Saber sempre buscando se expressar e inspirar a humanidade à evolução por meio do conhecimento do verdadeiro sentido da vida.


Digo 25/06/2021minha estante
Em inúmeras falas de Cristo consigo ver Sócrates. "Conhecereis a verdade e ela vos libertará". " Só existe um mal que é a ignorância. E um bem que é o conhecimento."


Felipe 22/08/2021minha estante
Se Jesus Cristo não for o Cristo, tampouco poderá ser um grande pensador. Será, como argumentou Lewis, um louco varrido ou o próprio demônio, pois requereu a submissão absoluta e o senhorio completo sobre toda a realidade.


Gabriel Salvador 09/03/2023minha estante
Forçado




JoAo 26/09/2023

APOLOGIA DE SÓCRATES
Sempre gostei de filosofia era uma matéria que na escola nunca tive grandes problemas, aproveitei o gancho de que eu estava estudando pro Enem esse ano e acabei por me interessar ainda mais pela filosofia e acabou que gostei muito do livro bem resumido e muito completo ao mesmo tempo.
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Nescaw 05/05/2024

Bom
Esse livro, embora antigo, diz muito sobre nossa sociedade atual e traz uma discussão sobre os conceitos de justiça e moral...Quem quer ser ignorante, continuará ignorante
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ester :) 07/08/2022

Um clássico da filosofia
Livro excelente, muito interessante para se aprofundar mais no assunto e na vida de Sócrates. Livro curto, que cumpre o que promete, de fácil entendimento com uma grande reflexão.
Uma grande obra literária.
pretendo ler mais livros nesse estilo
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Ester 22/07/2020

Sócrates pondo a sua sapiência em prática.
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Ney Santos 26/10/2022

? Sem dúvida a importância de Sócrates para o pensamento filosófico é imensurável, mesmo sem ter escrito um livro se quer, apenas com seus diálogos e idéias.
.
? Foi Sócrates quem primeiro disse que não deveríamos buscar bens materiais, mas sim a virtude da alma. Leitura enriquecedora, precisa e necessária.
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Michel 25/03/2021

Uma batalha de argumentos
A Apologia de Sócrates é uma obra incrível, escrita pelo seu discípulo Platão (já que o próprio Sócrates não deixou nada escrito).
No livro, vemos a transcrição do discurso de defesa de Sócrates no seu julgamento, e como era um excelente orador.
Ainda tem o diálogo com Criton, já na prisão, e aqui vemos como Sócrates não abria mão de seus ideais, os sustentando até a morte.

É uma obra clássica, porém, de leitura fluída. Indispensável para qualquer estudante de (ou mesmo qualquer pessoa que tenha algum apreço por) filosofia.
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Felipe 14/08/2021

Um "Turn down for what" atrás do outro.
Platão nos apresenta sua versão do julgamento de Sócrates, acusado de corromper a juventude e não acreditar nos deuses da cidade. Um diálogo entre Sócrates e os presentes que beira um monólogo e termina com a aceitação de uma das mais emblemáticas mortes de nossa história.
À la Parmênides Sócrates procurava (e tinha sucesso em) reduzir ao absurdo as acusações infundadas que recebeu de seus opositores, representados principalmente nas figuras de Licon, Anito e Meleto, este último se perdendo nas respostas contraditórias e hipócritas que entregava ao filósofo.
Além de sua defesa racional, Sócrates, que dizia não ser sábio, nos deixa com um dos ensinamentos mais profundos e belos da humanidade, que também exprime sua ideia de reconhecer a própria ignorância como o caminho virtuoso: não há por que temer a morte pois não a conhecemos. Temê-la é presunção de saber, é arrogância. Se não há algo além, temos um descanso "Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente...", e se há "Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?".
Terminamos a obra com uma despedida que nos deixa a reflexão de Sócrates e Platão: "Mas, já é hora de irmos: eu para a morte, e vós para viverdes. Mas, quem vai para melhor sorte, isso é segredo, exceto para deus".
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Carol 10/03/2022

Apologia de Sócrates e Críton
São 4 os diálogos de Platão que abordam o julgamento de Sócrates: Eutífron, Apologia de Sócrates, Críton e Fédon. Sendo cada diálogo responsável por abordar uma etapa do processo.

Em apologia de Sócrates, ocorre a Defesa de Sócrates perante o Júri ateniense. Nesse texto ele se defende das duas acusações dirigidas a ele: impiedade e corrupção da juventude. Para se defender da impiedade, Sócrates argumenta que nunca foi um filósofo das coisas naturais, tendo sim interesse pelas coisas humanas: "não obtive esse nome - sábio - por nenhuma outra razão a não ser por causa de uma certa sabedoria. Que tipo de sabedoria é essa? A sabedoria que é humana, talvez. Na realidade, nessa corro o risco de ser sábio". Da outra acusação, ele argumenta que nunca cobrou para ensinar nada (se separando aqui dos sofistas) e todos os que o seguiram fizeram-no por vontade própria "os jovens que seguem comigo gostam de ouvir os homens sendo "inspecionados", e eles mesmos muitas vezes me imitam, ou seja, tentam "inspecionar" outros...".

Em sua defesa, Sócrates também narra sua jornada de inspeção se era de fato o "mais sábio dos atenienses" como foi afirmado pela Pítia de Delfos, comparando sua jornada algumas vezes aos trabalhos de Héracles. Nessa busca, dialogou com homens que eram referências em seus ofícios com a intenção de provar que eles eram mais sábios do que ele e chegando a seguinte conclusão: "Sou sim mais sábio que esse homem; pois corremos o risco de não saber, nenhum dos dois, nada de belo nem de bom, mas enquanto ele pensa saber algo, não sabendo, eu, assim como não sei mesmo, também não penso saber... É provável, portanto, que eu seja mais sábio que ele numa pequena coisa, precisamente nesta: porque aquilo que não sei, também não penso saber."

Sócrates em nenhum momento abaixa a cabeça e conduz sua apologia de maneira altiva, afirmando algumas vezes: "não poderei agir de outro modo nem mesmo se estiver prester a morrer incontáveis vezes", ?a vida sem inspeção não vale a pena ser vivida pelo homem?, inclusive afirmando não temer a morte e atribuindo seu ofício ao divino: "Por isso, então, ainda agora circulando, investigo e interrogo em conformidade com o Deus - se penso que alguém, seja dos cidadãos, seja dos estrangeiros, é sábio. E sempre que me parece que não, prestando um auxílio ao deus, mostro-lhe que não é sábio".

Ao fim, Sócrates foi condenado a morte e começa o Diálogo com Críton, amigo de Sócrates que vai a prisão para auxiliá-lo em sua fuga. Esse diálogo aborda os temas: leis injustas devem ser seguidas? Devo seguir a lei quando não concordo com ela? Vale a pena viver a vida sendo um exilado? Aqui Sócrates se mostra veemente e irredutível em suas ideias, afirmando categoricamente que não se deve fazer o mal de volta e que, após usufruir durante toda a vida das Leis, não tem o direito de recusar-se a cumpri-las.

?Você é tão sábio que esqueceu que do que a mãe, do que o pai e todos os demais antepassados, a pátria é mais mais valiosa, e mais venerável, e mais sagrada, e mais respeitada junto a deuses e homens que têm bom-senso.?

Ambos os diálogos são essenciais para entender mais sobre o modo de vida, de pensar e de agir de Sócrates. Além de uma reflexão interessante sobre temas como justiça ou da importância das leis.
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Vitorialof 23/03/2021

Tem uma linguagem extremamente difícil, mas no final de tudo, quando se compreende a obra, vemos o quão grande foi Sócrates até o seu final.
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Parceira Do Az 01/05/2023

Tenho esse livro há 8 anos parado na estante, finalmente resolvi ler e não me arrependo!! É meu primeiro contato direto com um livro sobre filosofia e sinceramente estava esperando um monstro de 7 cabeças kkkkk

Não tive uma base muito boa na escola spbre filosofia, em parte por eu ser uma aluna medíocre, em parte por causa dos meus problemas de atenção. Mas estou muito apaixonada e quero muito ler mais sobre!

Adorei conhecer Sócrates, Platão e outros queridos. Sócrates é imenso, muito mais do que a visão de qualquer um de seus discípulos teve sobre ele. O que realmente ele teve de grande foi sua própria consciência e o impacto que até hoje, 2 mil anos depois, causa em pessoas que conviveram com ele. Tudo isso porque ele foi uma pessoa que ousou pensar por si próprio, duvidar de tudo inclusive de si mesmo e seguir seu próprio código de ética, principalmente não machucando as pessoas ao seu redor, pelo contrário, ajudando sempre.

Apesar de tão nobres ensinamentos, o que mais me conforta é pensar que ele foi apenas humano. Temos costume de colocar em um pedestal aqueles que admiramos, como a sociedade de agora e também os discípulos dr Sócrates assim o fizeram com ele. Isso distancia o que nós somos e o que podemos nos tornar, de pessoas que deixaram grandes legados de amor, justiça e virtude, como Sócrates. Se, mesmo humano, ele conseguiu ser quem é, espero ser sábia como ele ao ponto de conseguir compreender a minha própria individualidade e o impacto que tenho no mundo, minhas vontades, próprios pensamentos e valores que posso contruir para ser cada vez melhor.

O legado que Sócrates deixa é o do pensamento da auto consciência e da bondade.
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Dalton 31/12/2022

Só sei que nada sei
Os últimos dias de vida de Sócrates contados por Platão. É interessante e dá para ler bem rápido, mas não tenho muito para falar sobre.
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Wilson 26/08/2023

Uma boa introdução para Platão
Esses dois diálogos curtinhos são uma boa para quem quer se introduzir no universo platônico. A edição que eu li não foi uma das melhores, mas futuramente pretendo ler em outra tradução, talvez a experiência seja mais enriquecedora.
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