Resenhas - Senhora

cleitonlima 11/06/2009

Para mim, o único livro do Romantismo que se salva.

ThiagoIbagy 13/06/2009

Senhora é um dos livros que mais me recordo. Li quando muito novo ainda, e sofri um pouco com a montagem textual e gramatical, mas que estória! Envolvente, realista e sem dúvida muito gostoso de se ler.

Zéh 22/06/2009

Provavelmente 90% dos que lerem isto vai discordar de mim. Porém achei este livro realmente muito ruim. Não sei o que deu em mim, pois costumo gostar bastante da literatura brasileira (porém devo afirmar que prefiro a época realista e naturalista). Preciso ler outro livro deste período literário para confiramr se o meu problema foi com o livro ou com o peíodo, mas minha opinião sobre ele provavelmente não mudará. Realmente não me interessei pela história e muito menos pelos personagens. A segunda parte da história, que conta a história de vida de Aurélia, me animou um pouco, mas logo depois tudo voltou a ser como antes e tive que abandonar. Provavelmente não darei uma segunda chance à este livro, pelo menos por enquanto.

Matheus 21/03/2010

Uma história deveras interessante e criativa. Expressa caracteristicas e cultura da época em que foi escrita. Em geral, não é meu estilo literário, se fosse para lê-lo por conta própria, confesso que não leria, mas foi uma oportunidade e tanto conhecer um pouco da época e do estilo de José de Alencar... Querendo ou não, é um clássico.

Petrus 02/02/2010

Românticos e sacais
Devemos grande respeito a José de Alencar por seu brasilianismo, como indianista, etc. Mas que os românticos são chatíssimos, ah, isso são!

wagguito 19/06/2010

aff odeio esse livro, quero distancia dele

Pedro Bastos 21/03/2010

Dramalhão! (dos bons...)
"Senhora" nada mais é que uma novela mexicana adaptada para a realidade brasileira do século XIX. Na verdade, o Romantismo é meio mexicanizado, então a impressão que eu tive ao ler "Senhora" foi de estar assistindo a um capítulo de A Usurpadora, no SBT.
Personagens orgulhosos, relações de amor simples, que se tornam complexas devido à complexidade dos costumes e da cultura da época, muito luxo e diálogos bastante exagerados fazem parte deste romance.
Como já foi dito, o gênero romântico fica muito bem exposto nessa obra de José de Alencar pois todos os seus aspectos são muito bem representados, como grande exemplo, a idealização da figura feminina.
Eu gostei do livro, um dos melhores que já li.

Jerome 30/08/2011

Uma obra imortal
Quem nunca ouviu falar na imortal obra literária Senhora, do autor José de Alencar? E quem nunca ouviu falar que a leitura da obra em questão é arrastada? Na minha vida de leitor, um dos comentários populares que mais ouvi falar a respeito da obra em destaque, é o fato da escrita de Senhora ser um tanto (na verdade é muito) erudita, e consequentemente, chata. É bem verdade que a leitura é arrastada, e no fim das contas torna-se uma tarefa que deve ser concluída apenas por obrigação: seja pelos estudos, pela honra, pelo capricho ou motivações do tipo, é uma obra julgada obrigatória sob diversos pontos de vista.


De todo modo, quase todo alarde negativo acerca de Senhora é tempestade em copo d'água. Quanto à forma de escrita, é um estilo padrão de seu autor e da escola literária no qual o romance faz parte (romantismo); o conceito artístico utilizado na obra é ímpar. Como obra romântica, Senhora é uma leitura contagiante, pois diferente de muitos outros títulos como Iracema e O Guarani, tem um grau de escrita erudita moderado, mas claro, tomando como ponto referencial o movimento do romantismo. No mais, para um leitor maduro que é capaz de ler até Dom Quixote ou A Divina Comédia, claro, Senhora será um peixinho de aquário - tratando-se do rítmo de leitura.


E cá entre nós: José de Alencar foi um escritor e tanto! Incrível o derradeiro resultado de seu retrato para a época em que viveu. Senhora é uma crítica à sociedade de sua época, e vive até hoje pelas mãos do talento de Alencar.


Existem obras que todo leitor de literatura que se preze tem que ler, e Senhora é uma delas.

Marcella 29/09/2011

Senhora
Aurélia Camargo, moça jovem , bonita e decidida , aos dezoitos anos recebe ed herança de seu faleçido avó , uma quantia de cerca de mil contos de reis

Stefanny 06/10/2011

Senhora ;*
Aurélia Camargo,moça jovem , bonita e decidida aos dezoitos anos recebe de herança de seu faleçido avô , uma quantia de um mil conto de réis.
Aurélia mudou sua vida. Antes morava na lapa, agora em uma belissima casa, frequentando aos melhores bailes e eventos da cidade.Como orfã ganhou dois tutores , D. Firminda e seu tio Sr.Lemos.
Já completado seus dezenove anos Aurélia ja arrecadava olhares , tanto dos homens pela beleza, quanto pelas mulheres de inveja. Decidida a se casar , Aurélia quer reencontrar seu antigo amor Seixas , mas que Adelaide Tavares estava interessada , mas nem tanto,pressionada por seu pai Manoel Tavares do Amaral.
Aurélia então manda Lemosem busca de Seixas.Ele encontrou o endereço e então bateu na porta ,Seixas mandou-o entrar.
Começaram a conversar , e Lemos apresentou o nome de Ramos apenas trocando o R pelo L .Lemos começou a enrolar e finalmente chegou ao assunto . Lhe ofereçeu mil réis pelo dote, Lemos estava certo certio que a resposta seria positiva, mas Seixas não aceitou . Lemos lhe ofereçeu um tempo para pensar , mas saiu atordoado. Depois de tres dias passados da oferta Seixas decide ir no escritorio de Lemos Seixas enfim aceita a proposta mas pediu adiantado vinte contos para fazer um negocio , Lemos diz que era ira falar com a noiva.
Aurélia manda Lemos entregar o dinheiro a Seixas imediatamente . Dali então foi marcado a data do casamento .Ela então fez um baile para se encontrar pela primeira vez com Seixas. Ele ficou muito serpreso em saber que sua noiva seria justamente Aurélia. Enfim entre esse baile houveram muitos outros até o casamento.
Chegou então a data , não foi uma cerimonia muito romantica, mas com muito luxo.Os padrinhos foram um ministro e uma senhora da sociedade .

BelaBelli 15/11/2011

Romance do séc. XIX que traz aspectos da organização social e moral da época – no ângulo da sociedade “burguesa”. É possível perceber a busca por status e riqueza, mas o elemento norteador do romance é o amor. O amor entre Aurélia Camargo e Fernando Seixas.

Aurélia era uma órfã e pobre de dezoito anos considerada deusa dos poetas e noivos em disponibilidade.

Sobre a guarda de seu tio e tutor Sr. Lemos, Aurélia pede que ele a ajude a se casar. Mas ela queria casar-se com Seixas, que tinha compromisso com Adelaide. Isso não faz a moça desistir dele, ela pede a seu tio que acabe com o compromisso de Seixas e Adelaide.

Seixas não aceita os 50 contos de réis oferecidos pela troca de noiva. Mas depois pensa que precisa de dinheiro para ajudar uma irmã e resolve aceitar. E a sociedade fica atônita ao saber que Aurélia iria se casar com um marido sem fortuna.

Após o casamento Aurélia começa a desprezar seu marido e na história como um flashback, mostra que na adolescência os dois haviam sido namorados e Seixas não aceitava se sua namorada fosse pobre, por isso ele troca Aurélia por Adelaide. E Aurélia sabe que foi trocada por Adelaide através de uma carta anônima. Aurélia confessa a Fernando que casou-se porque guardava muita mágoa e rancor. Fernando percebe que havia reencontrado e perdido Aurélia, e os dois passaram a viver como casados apenas para a sociedade. Ele sente-se humilhado e resolver devolver o dinheiro para Sr. Lemos e assim poder ficar livre. Com isso, Aurélia fica transtornada e declara seu amor por Fernando.

Mandy 15/12/2011

O livro que mais me impressionou...
Não somente pela maravilhosa história, mas também porque fui motivada à lê-lo apenas por obrigação escolar. Resolvi comprar o livro e lê-lo, mas não tinha intenção alguma de fazê-lo por prazer.
Após começar a leitura e conhecer Aurélia, não tive como me encantar com sua vivacidade, sua força e principalmente sua segurança. Ela acabou tornando-se miha heroína, a mulher que todas desejavam ser: ter todos os homens aos seus pés.
Porém desejava apenas um, do qual não abriu mão de esforços para que pudesse tê-lo em suas mãos, mas não apenas por amor e mas também por vingança.

José de Alencar me encantou principalmente por uma característica que incomoda muita gente, mas que eu simplismente admiro: a capacidade de descrever cada detalhe do cenário e de suas personagem.

E o final, cabe apenas ao leitor decidir o que aconteceu.

Lu s2 28/12/2011

Senhora :)
Bem, vou parar de começar com bem, mas ok.

O livro foi um dos melhores que eu ja fui obrigada a ler na categoria clássicos! Ele me prendeu do inicio ao fim, mas principalmente, por conta da linguagem, por ser um clássico da literatura brasileira, ele foi lançado nos tempos onde ainda falávamos uma língua ultradificil e formal. E isso dificultou a minha leitura, mas graças ao meu querido pai que já tinha me obrigado a ler outros clássicos da nossa literatura, eu comecei a me habituar. O livro é realmente interessante, contando que deveria ser chato e monótono como outros clássicos que já li, ele foi esplendido. Mostrando um estilo "romeu e julieta" bem brasileiros e rígidos como a época, não se pode dizer que ele se compara ao clássico original, pois ele tem um fim totalmente diferente, inusitado e confuso. Nao que eu não tenha entendido, é só que não sei, não fui muito com a cara do final, mas ao mesmo tempo, me fez ficar feliz, pois deixou aberta a porta da minha imaginação, me fazendo pensar que final deu-se a historia na cabeça do autor e de seus personagens, como teria acabado?
Eu, realmente, tenho que agradecer ao meu pai pela oportunidade dada a mim de conhecer o brasil a tempos atras, onde arranjar um bom marido e cuidar da casa era a tarefa das mulheres, um tempo rico, cheio de ouro, prata, joias, amores, reis(eu acho que essa era amoeda, não lembro bem!) e jogos de amor...bem o livro é riquíssimo de conhecimento e Brasil. Indico!

Eli Dias 20/01/2012

Perfil de mulher: Aurelia
Uma das minhas historias favoritas quando se trata de José de Alencar. Um enredo bem construido e empolgante.
A personagem principal, Aurelia, é uma mulher de personalidade muito forte; totalmente oposto a Seixas. É essa personalidade vibrante de Aurélia que vai impor a Seixas uma mudança completa no seu caráter, um tanto vacilante, quando se tratava da sociedade e dos privilégios que a sociedade burguesa podia proporcionar através de um casamento vantajoso.

Recomendo.

Mônica 17/02/2012

Um Romance quase real de amor e ódio
Aos olhos dos leigos na literatura, Senhora assemelha-se a uma novela das oito como qualquer outro romance urbano do século XIX (muitos deles realmente viraram novela). A história de Aurélia Camargo, uma mulher de beleza inigualável, inteligência atípica para as mulheres da época e rica é ao mesmo tempo encanto e desgosto para o ex-amante que haveria de tornar-se seu futuro marido, Fernando Seixas, um crápula de marca maior. O que chama atenção na obra, além da história que expõe os podres da aristocracia da época, são as imagens criadas por Alencar e sua capacidade de dinamizar o enredo com flashbacks, apresentação do ponto de vista dos dois amantes e a caracterização refinada das personagens. Esse romance romântico com ares de realista, para os que o apreciam, figura um obra que vai além de uma história de amor, revela a outra face da alta sociedade, aquela capaz de mentir, dissimular e casar por dinheiro sem qualquer escrúpulo ou culpa (Seixas chega até a prática justificar de tais atitudes). Com referências a Shakespeare e Byron, José de Alencar deixa claro a fonte em que bebeu sem deixar de requintar a obra com algum estilo seu.