Rita 25/07/2013
Fiz as pazes com Marian Keyes
Durante muito tempo odiei esta mulher... ok talvez odiar seja uma palavra muito forte, mas sentia uma verdadeira aversão por sequer cogitar ler outro livro dela. Vou passar a explicar, eu li Melancia. Talvez isto para muitos não explique nada, mas para mim é a explicação de tudo: FOI UM LIVRO HORRIVEL! (Melancia)
Depois de ler o dito cujo eu fiquei irritada e praticamente achei inconcebível ler outro livro da mesma autora, mas à algum tempo pensei cá para mim “dá outra chance, as criticas ao livro Férias até que são boas” e havia o lado positivo, eu não ia com as expectativas altas, bem pelo contrário, depois da primeira experiência com esta autora eu já ia bem desanimada e pronta para outro livro tedioso e com tentativas de piadas forçadas e gastas mas com aquela vontade de ser surpreendida.
Agora passando realmente para o livro. Rachel (bem melhor que Claire) até o estado drogado de Rachel é mais ‘atraente’ que Claire.
Rachel neste livro mostra-nos o lado da recuperação do mundo das drogas, os passos e principalmente a aceitação sobre esta realidade: ser uma toxicodependente.
Se me apaixonei pelo livro? Não, apaixonei-me por Luke.
Gostei da forma como a autora conduziu a história e retratava a Rachel no presente na casa de recuperação e a Rachel no passado, para mim se outras personagens narrassem a história, teria ficado mais interessante, ver a personagem principal aos olhos de outras personagens.
Foi bom acompanhar a forma como ela se reconciliava com o seu passado e aceitava a pessoa que era no presente, sem preconceitos.
Fiquei feliz e em paz porque apesar deste não ser um livro extraordinário, gostei que me ensinasse algo e me transmitisse uma mensagem, ao contrário do 1º e como tal aconselho a leitura, mas continuo a achar que Marian Keyes se alonga demasiado em detalhes sem importância.
PS: a família Walsh é realmente horrível, é normal que nenhuma das filhas regule a 100%.