O Regresso

O Regresso Michael Punke




Resenhas - O Regresso


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Elisângela 26/04/2016

Fuga, Montanha, Índios e Perseguição
O título desta resenha define bem do que se trata o livro. Começa com perseguições, encontros com índios, o urso que ataca Hugh Glass, o personagem principal do livro e suas aventuras pela montanha. O livro é diferente do filme.. Tem mais emoção no filme do que no livro.
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Giselle 23/02/2016

O Regresso retrata a história de superação de Hugh Glass logo após um ataque de uma ursa, mas, que em sua narrativa também em terceira pessoa,nos da uma dimensão da vida deste homem qu diga-se de passagem sofreu bastante.
Bem escrito, uma narrativa boa, e que não traz apenas o desejo de vingança,mas, também da vontade de viver mesmo em meio as adversidades.
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Gleison Dias 28/12/2016

O Regresso
Em 1823 os caçadores da companhia de peles montanhas rochosas desbravavam as terras inexploradas dos estados unidos, entretanto o frio, as feras selvagens e a ameaça constante de confronto com as tribos indígenas locais tornavam seu trabalho árduo e inesperado.
Hugh Glass, um dos melhores caçadores do grupo sofre um ataque de um enorme urso cinzento deixando-o entre a vida e a morte.
O grupo não conseguiria seguir viajem com um homem em uma maca, mas também não poderia ficar devido aos perigos que rondavam seu acampamento. O capitão então designou dois homens para ficar com Glass e dar-lhe um enterro descente quando chegasse a hora, mas em vez disso os homens o abandonam e levam consigo as armas de Glass.
O caçador ferido é deixado sem nenhuma arma para se defender, e a partir daí a única coisa que o mantem vivo e lhe dá forças para continuar é seu desejo por vingança.
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Doug 22/12/2016

Mais que uma narrativa sobre vingança, "O Regresso" é, sobretudo, uma história de sobrevivência.

Ao contrário do que acontece em relação aos livros, sou muito desligado com os lançamentos do cinema. Por causa disso, conheci o livro "O Regresso" antes de saber que ele ganharia um filme. Aliás, só soube da adaptação cinematográfica por causa da capa do livro, que informava: "O livro que inspirou o filme".

A história de "O Regresso" já nasceu clássica. É daquelas que só pela sinopse já é possível perceber a grandiosa história que se esconde por entre suas páginas. Impossível não sentir o mínimo de empatia por Hugh Glass, o protagonista, e acompanhar sua árdua e imprevisível jornada. [...]

(Confira a resenha completa no link abaixo)

site: https://blogventonorte.blogspot.com.br/2016/12/resenha-o-regresso-por-michael-punke.html#more
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MiCandeloro 21/03/2016

Impressionante!
Hugh Glass sempre foi apaixonado por mapas e por tudo o que eles representavam: mistérios e aventuras. Aos 13 anos, decidiu ser capitão de navio e em 1802, ao completar 16 anos, foi embora a bordo da fragata da Rawsthorne & Sons como grumete. Em 1819, Glass foi capturado pelos soldados de Jean Lafitte em alto mar e, para não ser assassinado, se tornou um pirata. No ano seguinte, o governo americano enviou tropas até Campeche, onde ficava a colônia de Lafitte, explodindo o local. Hugh decidiu não fugir com os piratas e tomou seu próprio rumo.

Depois de muito andar e sobreviver à travessia pelo território de várias tribos indígenas inimigas, o viajante foi pego pelos loup pawnee e quase virou carne de ensopado, porém, após uma demonstração muito inteligente de truques de homem branco que mais se pareceram com magia, os índios interromperam o ritual e acabaram por acolhê-lo. Lá, Hugh permaneceu por quase um ano, tendo aprendido muito sobre como conviver com a natureza e dela tirar os seus melhores proveitos.

Em 1821, Glass seguiu até St. Louis, fazendo novamente contato com o mundo civilizado. Após conseguir se corresponder com o irmão, descobriu para a sua infelicidade que a mãe e a sua amada haviam morrido. Ali as coisas perderam o sentido para ele, e Glass decidiu aceitar um emprego na Companhia de Peles Montanhas Rochosas e partiu para o oeste com o capitão Henry e seus homens numa jornada que transformaria a sua vida para sempre.

Em 1823, em uma missão de reconhecimento de terreno, Hugh foi atacado por uma ursa-cinzenta que protegia seus filhotes. Glass foi rasgado dos pés à cabeça. Seu coro cabeludo pendia em um ângulo esquisito, seu ombros e costas tinham cortes profundos, o braço direito estava caído de maneira não natural, bem como uma de suas coxas estava perfurada, mas o pior dos ferimentos certamente era o do pescoço. As garras da ursa cortaram e expuseram os músculos da garganta, esfrangalhando inclusive a traqueia do homem.

Era questão de tempo até ele morresse, mas o corpo de Hugh resistiu bravamente, mesmo que inconsciente, fazendo com que o capitão tomasse uma decisão: deixá-lo para trás, aos cuidados de Fitzgerald e Bridger, para que a Companhia não se atrasasse ainda mais. O grande problema foi que seus companheiros o traíram, o roubaram e o abandonaram no local, sem equipamentos ou ferramentas para se defender de animais ou índios, ou para caçar e erguer abrigos. Glass agora só contava com a sorte e seu vasto conhecimento em técnicas de sobrevivência. Será que ele conseguirá se recuperar e ir atrás daqueles que jurou vingança?

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

Para quem não sabe, O Regresso, de Michael Punke, foi adaptado para os cinemas com o mesmo nome, estrelado pelo divo Leonardo DiCaprio que, inclusive, ganhou o Oscar de melhor ator por interpretar Hugh Glass. Foi por este motivo que o meu interesse pela obra surgiu. Como sempre acho que os livros são melhores que os filmes, decidi conferir primeiro a história em seus mínimos detalhes para depois apreciar o longa e, claro, compará-lo.

A narrativa, em terceira pessoa, se inicia com o momento em que Glass é abandonado pelos caçadores e jura vingança, nos fazendo compreender de imediato o que ele sentiu ao ser deixado para trás, se sentindo traído e completamente vulnerável. Logo após, o autor tenta nos inserir no contexto do enredo, tecendo milhares de explicações históricas acerca da disputa entre os homens brancos e os indígenas pelo território selvagem e o avanço do comércio de peles na época.

Afora isso, durante o tempo em que os caçadores se encontram na floresta, Punke escreve cenas extremamente descritivas, de páginas, elucidando sobre como se caça, estripa os animais, curte o couro, seca a carne e se defende de ameaças, dentre outras coisas.

Em primeiro lugar, acho que até agora não consegui compreender direito todos os fatos históricos informados no texto, porque são muitos, e eu não conheço praticamente nada do que houve naquele período nos Estados Unidos. Em segundo lugar, me senti literalmente imersa em um daqueles programas de sobrevivência, de tanto que aprendi. Quase senti o cheiro da mata, o frio das nevascas e nauseei nas viagens nos rios. Por esses motivos, confesso que o início da leitura foi bastante lento e cansativo e tive muita dificuldade em me prender à trama.

Entretanto, bastou que Hugh sobrevivesse ao ataque da ursa e começasse a sua peregrinação em busca de Fitzgerald e Bridger para que eu ficasse louca de curiosidade para descobrir se ele ia conseguir matá-los ou não.

Se tem uma palavra para representar este livro é: impressionante. Fiquei embasbacada, do início ao fim, com tantas intempéries pelas quais o protagonista passou e se manteve vivo. Gente, se super-heróis existissem, diria que Glass era um deles, disfarçado de capitão de navio/pirata/caçador. E sabem o que é mais incrível nisso tudo? É que essa é uma história real!

Durante toda a leitura fiquei me questionando sobre isso, já que o autor sempre foi tão minucioso no relato dos eventos, para me deparar com as últimas páginas onde Michael diz que sim, que a maioria das coisas que ele escreveu aconteceram, deixando para a sua imaginação apenas as pontas soltas que ele encontrou em suas pesquisas. E isso fez com que O Regresso se tornasse ainda mais admirável e surpreendente. Hugh é um personagem muito forte que não teme a morte, ja que é movido pelo desejo cego de vingança, talvez o sentimento responsável por mantê-lo vivo até nas situações mais improváveis.

Apesar de ser um exemplar que não irá agradar a todos, por seu conteúdo diferenciado e peculiar, e por sua escrita tão detalhada e morosa, O Regresso é válido pela discussão ali apresentada, acerca da ganância do homem branco que não mediu esforços em dizimar a população indígena da região em prol do comércio de peles; e da comunhão que alguns possuem com a natureza, uma relação construída de maneira desigual e perigosa, que mostra o quanto somos insignificantes frente à grandiosidade e a perfeição do mundo natural.

site: http://www.recantodami.com
Paula Assis 26/03/2016minha estante
gostou?




Mi ( Mirian) 11/04/2016

Fatos reais
Ainda não li o livro, mas pretendo o quanto antes. Agora o filme, eu já vi. É muita sofrência! Dando inicio quando ele sofre o ataque de um urso. Outro ponto que vale ressaltar é a riqueza de detalhes por geral, diante de toda a história. Por fim, gostei, e recomendo.
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@garotadeleituras 05/12/2016

O caçador em busca de vingança...

Membro da Companhia de Peles Montanhas Rochosas, no ano de 1823, Hugo Glass faz parte de uma expedição no inexplorado Velho Oeste. O explorar e comerciante de peles, é atacado por um urso cinzento, sendo miseravelmente abandonado e roubado pelos companheiros, John Fitzgeral, mau caráter e ambicioso, e Bridge, que apesar de melhor índole, tem a covardia como qualidade. O livro na verdade é um relato de como Glass sobrevive e parte para dentro do território selvagem, durante um inverno rigoroso, à procura de vingança contra aqueles que o traiu.
O livro não apenas pormenoriza essa caminhada e seus percalços, como também retrata fatos da vida anterior do caçador; algumas informações sobre sua família, o desejo por explorar o mundo, sua paixão pela noiva Elizabeth, seu trabalho em navios mercantes e a forma como acabou se extraviando dos seus entes queridos e obrigado a trabalhar com piratas e, finalmente o relato da incorporação na Companhia de Peles Montanhas Rochosas, promovendo o fatídico encontro com o urso que quase o matou. Bem, se tem certa áurea de azar sobre a cabeça do responsável pela expedição, o comandante Henri, fico indecisa quanto ao Glass: se todas as oportunidades que ele recebeu na vida foram sorte ou ainda golpes do destino, que o impossibilitaram de muitas vezes alcançar o objetivo pretendido ou retornar para os seus, nas poucas vezes que manifestou tal desejo.

A partir daí, a maior parte da narrativa é sobre como Glass se recupera, sobrevive às adversidades do ambiente inóspito e encontra seus alvos. São relatos estilo ensinamento para escoteiro de sobrevivência na selva. Durante a leitura, lembrei-me de outro livro do mesmo estilo: As aventuras de Pi, lido em janeiro de 2016, que também contém relatos fantásticos sobre sobreviver em situações adversas.
Não é um livro de grandes acontecimentos, salvo o inicio; o autor tem uma escrita bacana e até certo esmero. Não é uma leitura convencional onde se tem um vilão ou uma batalha época, o que impera é o senso de justiça por parte de uma pessoa procurando retaliação. São pequenos progressos a cada página lida, uma fagulha que aquece o coração do protagonista a cada obstáculo vencido.

"Não faça isso. Não pense em um futuro distante. O objetivo de cada dia é a manhã seguinte”. (p.102)

Glass ensina uma valiosa lição ao leitor sobre dominar a ansiedade na busca de um objetivo, a persistência em caminhar até o alvo e a importância da resiliência como combustível na adversidade.
Houve certo momento na narrativa, onde o protagonista foi questionado sobre o que realmente vale a pena ou tem sentido na vida...

(...) - Significa: não há surdo pior do que aquele que não quer ouvir. Por que você veio para a região das fronteiras? – perguntou Kiowa. – Atrás de um ladrão comum? Para se deleitar com uma vingança momentânea? Eu pensei que houvesse algo mais para você do que isso. (p.255)

Ao término da leitura, o autor colocou tipo um posfácio explicando alguns fatos verídicos usados como base para construção do livro e fatos históricos sobre o final da existência dos personagens.
Enfim, creio que seja uma leitura que valha a pena. Alguns irão se identificar mais que outros, devido ao estilo da narrativa; particularmente avaliei como 3 estrelas, pela qualidade da edição, empenho do autor em colocar detalhes que encorpassem a narrativa e o estilo que muito me agradou.
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Isaias Teodoro 20/07/2016minha estante
Mas ele não foi foi por causa da arma pelo que eu entendi, ele foi porque abandonaram ele no meio do nada, a arma representava tudo que ele era, era uma parte da vida dele como caçador, como se fosse um extensão do corpo dele, ao roubarem a arma dele e deixarem ele no meio do nada, roubaram a dignidade dele, ao recuperar a arma ele recuperaria a propria dignidade, foi o que entendi que o autor quis passar.




Talita.Chahine @cutucandoahistoria 22/12/2016

https://www.instagram.com/p/BOTQUoyBVF3/

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Lia @liaolivro 14/08/2016

Vingança e muita história dos EUA!
Que livro sobre vingança! Primeiramente, é uma obra de ficção baseada em fatos reais. Os fatos reais são: Hugh Glass existiu, fora atacado por um urso e fora abandonado por dois colegas que tinham sido encarregados de cuidar dele. Até aí a história já é impressionante demais! Porém o autor conseguiu contar essa história nos mostrando a vida de quem vivia nas fronteiras, o comércio de peles, a aridez e a precariedade de suas vidas...

Passamos grande parte do livro em movimento e acompanhando a sobrevivência não de Hugh Glass, mas de todos que estão na região. É incrível como eles tinham de se virar sobrevivendo a ataques constantes dos índios, andando vários km diariamente com escassez de comida e água.

O início do livro já é na parte do abandono. Então voltamos uns dias atrás pra entender como chegamos naquele ponto. Depois do abandono, o autor nos imerge naquele mundo junto com. Hugh, debilitado e praticamente sem ferramentas, mas mto inteligente e exímio caçador, consegue se virar e comemoramos a cada pequena vitória que acontece em sua vida, como conseguir comer um rato.

Parece que estamos lado a lado com Glass, sentimos frio, fome, raiva... Ele é forte, com um braço e uma perna machucada ele consegue rastejar pra caçar e preparar sua comida. Ele promete "não morrer" só para se vingar de quem o abandonou. Não sabemos mto de seus pensamentos, ele é bruto, o ferimento na garganta já não o deixa falar tanto. Mas queremos nos vingar também.

Pensei que seria um livro parado, mas muito pelo contrário. Tem muita ação e tem história de caçadores, navegadores, militares, perseguições... Tudo num cenário árido, montanhoso, nos anos de 1830, ainda não existiam nem mapas detalhados das áreas que eles percorriam! Eu adorei o livro pelo cenário e pela sensatez de Glass e de conhecer sobre essa movimentação na região das fronteiras nos Estados Unidos!
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none 30/04/2019

Bom livro
Se você gosta de narrativas de caçadas este livro é recomendado. Narrativa envolvente. O protagonista segue viagem com expedição de caçadores de peles entre os rios mais emblemáticos dos EUA, Mississipi e Missouri. Seu contato com a natureza selvagem não é menos perigoso do que seu contato com a natureza humana. Tragédia, traição e vingança seguem seu curso. A estória de Hugh Glass, personagem do livro, é ficcional. Porém houve um Hugh Glass na vida real que passou por problemas parecidos depois de ser atacado por um urso. História e ficção se entrelaçam em O regresso. Fica a vontade de conhecer cada vez mais as entrelinhas dessa história. Espero poder um dia ler a biografia escrita por John Mayers. Antes, porém me contento em assistir o filme que ainda não vi.
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Sil 14/11/2016

LIVRO DE FILME PREMIADO!
Olá pessoal,

Hoje a dica é de um livro bem diferente, um livro de um filme premiado no Oscar: O Regresso.

Hugh Glass, o “mocinho” da nossa história, é um membro da Companhia de Peles Montanhas Rochosas. Este grupo desbrava locais inexplorados á procura de animais para a comercialização de peles. A companhia não tem tido muito sucesso, na verdade estão constantemente tendo graves problemas de sobrevivência, e os boatos que correm é que todo esse azar se deve ao comandante Henry, líder da companhia. A má sorte e o infortúnio tem o acompanhado há tempo: em todas as suas incursões, perdeu homens ao seu comando e teve prejuízos financeiros muito altos.

Em uma dessas incursões, Glass, o responsável por caçar para alimentar os homens, é atacado por uma ursa cinzenta. O embate é violento, Glass consegue matar a ursa, mas a um preço terrível: é encontrado por seus companheiros quase morto. O comandante Henri (sabendo do seu constante azar), sente-se muito culpado e decide cuidar de Glass em suas últimas horas de vida. O problema é que Glass se nega a morrer, ele resiste bravamente durante dias. Diante desse quadro, a companhia se vê em um dilema: deixar um homem praticamente morto, porém ainda vivo par trás, ou ficar e esperar ele morrer (coisa que ninguém duvida que irá acontecer), mas correr o risco de ser atacado pelos índios que habitam a região, e serem castigados com a chegada do implacável inverno?

O comandante designa então dois homens para que eles fiquem com Glass até que este se vá para “um lugar melhor”. Sob o recebimento de uma recompensa, Fitzgerald (um vadio de má índole, escória da terra) e Bridger (um garoto medroso e inexperiente), resolvem ficar e dar um enterro digno para o semi morto. O problema é que na primeira adversidade, ambos dão o fora, deixando Glass sem nada para se defender ou sobreviver.

É diante desse quadro que Glass encontra forças para se arrastar adiante. Um sentimento muito forte de vingança o invade, e ele jura que irá caçar os dois traidores até a morte. Mas ele sabe que primeiro precisa se recuperar fisicamente, pois nessas condições não terá chance alguma contra os dois fujões. O fato de Glass querer se vingar dos dois pode parecer injusto para algumas pessoas (pois estes também corriam o risco de serem atacados e mortos), mas penso que eles poderiam ao menos ter deixado uma arma, uma faca e um cobertor para ele, mas isso não ocorreu: o roubaram e fugiram com tudo, deixando-o á mercê de qualquer predador ou índio mal intencionado.

Temos então páginas e páginas sobre lições de caça, construção e sobrevivência (particularmente gostei muito dessas lições, mas pode ser que não agrade algumas pessoas). Glass passa por poucas e boas para conseguir se alimentar e viver, porém sempre em perigo: animais selvagens, índios inimigos, o inverno implacável…

Eu simplesmente adorei essa leitura! Devo confessar que ás vezes tenho profundos desejos de vingança diante de alguma injustiça. Mas na verdade, quem nunca ne?

Este livro foge bastante do que tenho lido ultimamente. Uma leitura muito proveitosa e prazerosa. Dica para aqueles que como eu, querem fugir das leituras convencionais.

No final do livro, o autor Michael Punke conta que todos esses personagens existiram (é o que dizem os registros da época), e que Glass realmente foi atacado por uma ursa cinzenta e sobreviveu. Alguns outros detalhes são pura ficção para apimentar a história, o que não tira em nada o mérito da obra.

Livro mais que recomendado.

PS: Se você está procurando muita semelhança com o filme, pode se decepcionar: Glass não tem um filho índio e toda aquela “pegada” espiritual indígena é inexistente no livro.

Abraços

Quotes:

“A ursa ficou de quatro e o atacou. Glass se encolheu, tentando desesperadamente proteger o rosto e o peito. Ela mordeu a sua nuca e o levantou do solo, balançando-o com tanta força que Glass pensou que sua coluna fosse quebrar. Sentiu os dentes da ursa esmigalhando o osso de sua omoplata. As garras penetravam repetidamente na carne das costas e no couro cabeludo dele. Ele gritou em agonia. Ela o deixou cair, depois cravou os dentes em sua coxa e o balançou novamente, erguendo-o e o atirando ao solo com tanta força que o deixou atordoado- consciente, mas incapaz de resistir”.

“Professeur encarou com uma fascinação horrorizada as penas das flechas. De repente, não conseguiu sentir as pernas e percebeu que estava caindo para trás. Ele ouviu seu corpo tocar o chão gelado de forma brusca. Nos breves momentos antes de morrer, pensou: Por que não está doendo?”

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar á ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Rom. 12:19”.

site: http://www.colunadovale.com.br/livro-de-filme-premiado/
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Israel.Costa 26/11/2016

Um livro que ensina.
ENSINA QUE A VIDA SEMPRE, POR MAIS DIFÍCIL QUE POSSA SER VALE A PENA.
No começo e um pouco complicado de entender, da um perdido... Mas um conselho se deixe levar, porque e realmente uma obra de ouro. Muita lições tirei desse livro. Vale muito a pena.
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