O Regresso

O Regresso Michael Punke




Resenhas - O Regresso


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Fábio Valeta 02/10/2018

Livro que inspirou o filme do mesmo nome, responsável por dar ao Leonardo DiCaprio seu primeiro (e até o momento único) Oscar. Filme este que eu ainda não vi. Sendo bem sincero, não pretendia ler o livro, mas depois de achar ele por menos de 10 reais, achei que poderia render uma boa leitura.

Indo direito ao ponto, é um livro mediano. Ele é bom em transportar o leitor para a região inóspita que descreve, mas não é tão interessante a ponto de prender a atenção por muito tempo em sua história. É uma leitura rápida e pouco memorável. Talvez fique melhor como um filme.

E talvez um dia eu assista para saber.
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Saulo Barreto 03/12/2018

Ótimo!
Cheguei a este livro após assistir ao filme do DiCaprio e Iñárritu. Já sabia um pouco sobre a história de Hugo Glass, no entanto, sabia mais sobre Jim Bridger e sobre sua importância como explorador daquela área ainda somente habitada por nativos da América do Norte.
O livro é bem mais interessante que o filme, não que isso não seja comum.
A história do protagonista é muito bem contada e detalhada. Os cenários que ele encontra pelo caminho são ricamente detalhados e não há diálogos ou capítulos desnecessários. A evolução de, pelo menos, quatro personagens é bem realizada e fica claro ao leitor que os desafios que enfrentaram o fizeram chegar até este estado.
O Regresso é uma história que pode ser vendida como simplesmente uma busca por vingança. Mas está longe de ser só isso. É uma história que relata a economia do país naquele momento, é uma história de ambição, de exploração, mas acima de tudo de luta pela sobrevivência.

Ótimo livro.
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Crys 19/04/2019

Decepcionante
Já teve a sensação de assistir um filme e perceber que 15 ou 20 minutos estão ali só pra "encher linguiça"? Essa foi a sensação com alguns capítulos do livro, alguns acontecimentos que começam em lugar algum e te levar para o nada.

O livro começa de forma muito boa, entendemos o período histórico do comércio de peles, a relação respeitosa do homem com a caça e até mesmo alguns rituais indígenas, é muito legal de vislumbrar tudo isso. Mas o livro se perde totalmente do meio pra frente e o que era pra ser uma história épica de vingança, se esvai num final enfadonho.

O livro mistura elementos que aconteceram com ficção e tinha potencial pra chegar num final extremamente arrebatador.

Vale a leitura, principalmente pra quem viu o filme que alias, o desfecho acaba sendo - na minha opinião - melhor que o do livro.
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none 30/04/2019

Bom livro
Se você gosta de narrativas de caçadas este livro é recomendado. Narrativa envolvente. O protagonista segue viagem com expedição de caçadores de peles entre os rios mais emblemáticos dos EUA, Mississipi e Missouri. Seu contato com a natureza selvagem não é menos perigoso do que seu contato com a natureza humana. Tragédia, traição e vingança seguem seu curso. A estória de Hugh Glass, personagem do livro, é ficcional. Porém houve um Hugh Glass na vida real que passou por problemas parecidos depois de ser atacado por um urso. História e ficção se entrelaçam em O regresso. Fica a vontade de conhecer cada vez mais as entrelinhas dessa história. Espero poder um dia ler a biografia escrita por John Mayers. Antes, porém me contento em assistir o filme que ainda não vi.
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Tm 11/08/2017

O filme é melhor
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Paloma13 24/03/2017

Bem mais do que um regresso, é um recomeço.
Quando comecei a ler, de início sabia que seria uma obra que trataria de vingança. Todas as situações pelas quais Hugh Glass passou ao decorrer da história, para mim era para ir acumulando uma certa raiva de Bridger e Fitzgerald, e chegando no final, depois de tudo aquilo, simplesmente acontece o que aconteceu. Logo de cara achei que o final foi fraco (é, foi um pouquinho, de qualquer forma), e que todo aquele lenga-lenga não valeu de nada, mas depois percebi que o livro tratava de bem mais que a vingança. A superação está evidente em todo livro, Glass foi um exemplo. Também vemos o perdão, sem spoilers, prometo. Recomeçar, eu diria que é a palavra mais cabível para essa história toda. Deixo um dos trechos que mais me marcaram nesse livro:
"- Não é tão simples, Kiowa.
- Claro que não. Quem disse que é? Mas quer saber? Muitas pontas soltas nunca se amarram. Jogue com as cartas que recebeu. Siga em frente."
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Isadora.Gioso 16/01/2017

Esperava muito mais do livro
O livro até prende a atenção, o esforço do personagem para sobreviver impressiona. Mas as coisas que ele se submete por causa vingança, faz com que os motivos que o levaram a isso pareçam poucos e fracos. Até porque em determinado momento ele acaba ficando na mesma situação que os homens que o abandonaram, com os mesmos pensamentos sobre abandonar um ferido. Infelizmente não consegui me apegar ao personagem, e talvez por isso final tenha passado bem longe do esperado, não surpreendendo, mas sim decepcionando.
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spoiler visualizar
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Doug 22/12/2016

Mais que uma narrativa sobre vingança, "O Regresso" é, sobretudo, uma história de sobrevivência.

Ao contrário do que acontece em relação aos livros, sou muito desligado com os lançamentos do cinema. Por causa disso, conheci o livro "O Regresso" antes de saber que ele ganharia um filme. Aliás, só soube da adaptação cinematográfica por causa da capa do livro, que informava: "O livro que inspirou o filme".

A história de "O Regresso" já nasceu clássica. É daquelas que só pela sinopse já é possível perceber a grandiosa história que se esconde por entre suas páginas. Impossível não sentir o mínimo de empatia por Hugh Glass, o protagonista, e acompanhar sua árdua e imprevisível jornada. [...]

(Confira a resenha completa no link abaixo)

site: https://blogventonorte.blogspot.com.br/2016/12/resenha-o-regresso-por-michael-punke.html#more
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 22/12/2016

https://www.instagram.com/p/BOTQUoyBVF3/

site: https://www.instagram.com/p/BOTQUoyBVF3/
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@garotadeleituras 05/12/2016

O caçador em busca de vingança...

Membro da Companhia de Peles Montanhas Rochosas, no ano de 1823, Hugo Glass faz parte de uma expedição no inexplorado Velho Oeste. O explorar e comerciante de peles, é atacado por um urso cinzento, sendo miseravelmente abandonado e roubado pelos companheiros, John Fitzgeral, mau caráter e ambicioso, e Bridge, que apesar de melhor índole, tem a covardia como qualidade. O livro na verdade é um relato de como Glass sobrevive e parte para dentro do território selvagem, durante um inverno rigoroso, à procura de vingança contra aqueles que o traiu.
O livro não apenas pormenoriza essa caminhada e seus percalços, como também retrata fatos da vida anterior do caçador; algumas informações sobre sua família, o desejo por explorar o mundo, sua paixão pela noiva Elizabeth, seu trabalho em navios mercantes e a forma como acabou se extraviando dos seus entes queridos e obrigado a trabalhar com piratas e, finalmente o relato da incorporação na Companhia de Peles Montanhas Rochosas, promovendo o fatídico encontro com o urso que quase o matou. Bem, se tem certa áurea de azar sobre a cabeça do responsável pela expedição, o comandante Henri, fico indecisa quanto ao Glass: se todas as oportunidades que ele recebeu na vida foram sorte ou ainda golpes do destino, que o impossibilitaram de muitas vezes alcançar o objetivo pretendido ou retornar para os seus, nas poucas vezes que manifestou tal desejo.

A partir daí, a maior parte da narrativa é sobre como Glass se recupera, sobrevive às adversidades do ambiente inóspito e encontra seus alvos. São relatos estilo ensinamento para escoteiro de sobrevivência na selva. Durante a leitura, lembrei-me de outro livro do mesmo estilo: As aventuras de Pi, lido em janeiro de 2016, que também contém relatos fantásticos sobre sobreviver em situações adversas.
Não é um livro de grandes acontecimentos, salvo o inicio; o autor tem uma escrita bacana e até certo esmero. Não é uma leitura convencional onde se tem um vilão ou uma batalha época, o que impera é o senso de justiça por parte de uma pessoa procurando retaliação. São pequenos progressos a cada página lida, uma fagulha que aquece o coração do protagonista a cada obstáculo vencido.

"Não faça isso. Não pense em um futuro distante. O objetivo de cada dia é a manhã seguinte”. (p.102)

Glass ensina uma valiosa lição ao leitor sobre dominar a ansiedade na busca de um objetivo, a persistência em caminhar até o alvo e a importância da resiliência como combustível na adversidade.
Houve certo momento na narrativa, onde o protagonista foi questionado sobre o que realmente vale a pena ou tem sentido na vida...

(...) - Significa: não há surdo pior do que aquele que não quer ouvir. Por que você veio para a região das fronteiras? – perguntou Kiowa. – Atrás de um ladrão comum? Para se deleitar com uma vingança momentânea? Eu pensei que houvesse algo mais para você do que isso. (p.255)

Ao término da leitura, o autor colocou tipo um posfácio explicando alguns fatos verídicos usados como base para construção do livro e fatos históricos sobre o final da existência dos personagens.
Enfim, creio que seja uma leitura que valha a pena. Alguns irão se identificar mais que outros, devido ao estilo da narrativa; particularmente avaliei como 3 estrelas, pela qualidade da edição, empenho do autor em colocar detalhes que encorpassem a narrativa e o estilo que muito me agradou.
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raissa.pinto.9 30/11/2016

"Se não encontrasse a sorte, ele iria fazer o possível para produzi-la por si mesmo."
É oficial: Gostei MUITO deste livro. Saber que no ano de 1823, com condições nada favoráveis, um homem brutalmente ferido por um urso conseguiu sobreviver, é espantoso, para dizer o mínimo, A narrativa do Michael Punke não é fluida, é intricada e descritiva, porém nada que desinteresse o leitor a prosseguir com a leitura. O mote principal da trama é a busca de vingança do Glass, porém os despreendimentos que a história principal nos dá são maravilhosos : A busca pela justiça, o ódio como força motriz da sobrevivência, a redenção através da vingança. Tudo isto nos faz pensar. Me fez pensar.... Deem uma chance a este livro. O filme pode ser maravilhoso ( ainda não o vi), mas são artes diferentes, uma não anula a outra. Ler nos torna mais empáticos, e este livro é um excelente exemplo disto, ao final vamos nos deparar com o questionamento: E se fôssemos nós? Levaríamos esta vingança ao fim e a cabo ou viveríamos a vida tão arduamente conquistada?
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Israel.Costa 26/11/2016

Um livro que ensina.
ENSINA QUE A VIDA SEMPRE, POR MAIS DIFÍCIL QUE POSSA SER VALE A PENA.
No começo e um pouco complicado de entender, da um perdido... Mas um conselho se deixe levar, porque e realmente uma obra de ouro. Muita lições tirei desse livro. Vale muito a pena.
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Sil 14/11/2016

LIVRO DE FILME PREMIADO!
Olá pessoal,

Hoje a dica é de um livro bem diferente, um livro de um filme premiado no Oscar: O Regresso.

Hugh Glass, o “mocinho” da nossa história, é um membro da Companhia de Peles Montanhas Rochosas. Este grupo desbrava locais inexplorados á procura de animais para a comercialização de peles. A companhia não tem tido muito sucesso, na verdade estão constantemente tendo graves problemas de sobrevivência, e os boatos que correm é que todo esse azar se deve ao comandante Henry, líder da companhia. A má sorte e o infortúnio tem o acompanhado há tempo: em todas as suas incursões, perdeu homens ao seu comando e teve prejuízos financeiros muito altos.

Em uma dessas incursões, Glass, o responsável por caçar para alimentar os homens, é atacado por uma ursa cinzenta. O embate é violento, Glass consegue matar a ursa, mas a um preço terrível: é encontrado por seus companheiros quase morto. O comandante Henri (sabendo do seu constante azar), sente-se muito culpado e decide cuidar de Glass em suas últimas horas de vida. O problema é que Glass se nega a morrer, ele resiste bravamente durante dias. Diante desse quadro, a companhia se vê em um dilema: deixar um homem praticamente morto, porém ainda vivo par trás, ou ficar e esperar ele morrer (coisa que ninguém duvida que irá acontecer), mas correr o risco de ser atacado pelos índios que habitam a região, e serem castigados com a chegada do implacável inverno?

O comandante designa então dois homens para que eles fiquem com Glass até que este se vá para “um lugar melhor”. Sob o recebimento de uma recompensa, Fitzgerald (um vadio de má índole, escória da terra) e Bridger (um garoto medroso e inexperiente), resolvem ficar e dar um enterro digno para o semi morto. O problema é que na primeira adversidade, ambos dão o fora, deixando Glass sem nada para se defender ou sobreviver.

É diante desse quadro que Glass encontra forças para se arrastar adiante. Um sentimento muito forte de vingança o invade, e ele jura que irá caçar os dois traidores até a morte. Mas ele sabe que primeiro precisa se recuperar fisicamente, pois nessas condições não terá chance alguma contra os dois fujões. O fato de Glass querer se vingar dos dois pode parecer injusto para algumas pessoas (pois estes também corriam o risco de serem atacados e mortos), mas penso que eles poderiam ao menos ter deixado uma arma, uma faca e um cobertor para ele, mas isso não ocorreu: o roubaram e fugiram com tudo, deixando-o á mercê de qualquer predador ou índio mal intencionado.

Temos então páginas e páginas sobre lições de caça, construção e sobrevivência (particularmente gostei muito dessas lições, mas pode ser que não agrade algumas pessoas). Glass passa por poucas e boas para conseguir se alimentar e viver, porém sempre em perigo: animais selvagens, índios inimigos, o inverno implacável…

Eu simplesmente adorei essa leitura! Devo confessar que ás vezes tenho profundos desejos de vingança diante de alguma injustiça. Mas na verdade, quem nunca ne?

Este livro foge bastante do que tenho lido ultimamente. Uma leitura muito proveitosa e prazerosa. Dica para aqueles que como eu, querem fugir das leituras convencionais.

No final do livro, o autor Michael Punke conta que todos esses personagens existiram (é o que dizem os registros da época), e que Glass realmente foi atacado por uma ursa cinzenta e sobreviveu. Alguns outros detalhes são pura ficção para apimentar a história, o que não tira em nada o mérito da obra.

Livro mais que recomendado.

PS: Se você está procurando muita semelhança com o filme, pode se decepcionar: Glass não tem um filho índio e toda aquela “pegada” espiritual indígena é inexistente no livro.

Abraços

Quotes:

“A ursa ficou de quatro e o atacou. Glass se encolheu, tentando desesperadamente proteger o rosto e o peito. Ela mordeu a sua nuca e o levantou do solo, balançando-o com tanta força que Glass pensou que sua coluna fosse quebrar. Sentiu os dentes da ursa esmigalhando o osso de sua omoplata. As garras penetravam repetidamente na carne das costas e no couro cabeludo dele. Ele gritou em agonia. Ela o deixou cair, depois cravou os dentes em sua coxa e o balançou novamente, erguendo-o e o atirando ao solo com tanta força que o deixou atordoado- consciente, mas incapaz de resistir”.

“Professeur encarou com uma fascinação horrorizada as penas das flechas. De repente, não conseguiu sentir as pernas e percebeu que estava caindo para trás. Ele ouviu seu corpo tocar o chão gelado de forma brusca. Nos breves momentos antes de morrer, pensou: Por que não está doendo?”

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar á ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor. Rom. 12:19”.

site: http://www.colunadovale.com.br/livro-de-filme-premiado/
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Robson.Borges 06/12/2017

A história fica mais interessante a partir da metade
Um livro bacana de ler. A história do personagem real Hugh Glass é retratado nessa incrível aventura, onde o autor consegue retratar as paisagens, sentimentos dos personagens, cheiros e formas em cada cena.
A leitura fica mais interessante a partir da metade do livro, mas vale muito a pena continuar lendo para entender como o personagem vai se desenrolar em situações complicadas.
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