Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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elle37 06/02/2023

o livro é muito bom, traz diversos exemplos e explicações históricas/sociais que justificam as variações e também desmente diversas falas preconceituosas. li para a faculdade mas recomendo a leitura a qualquer um.
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Valentina.Kurtz 07/02/2023

Esclarecedor!
Esse livro é brilhante. Marcos Bagno conseguiu escrever o único livro de "dicas de português" que vale a pena ser lido.
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Naine 08/02/2023

Uma leitura muito boa para se refletir o português visto pela sociedade e com deve ser propagado, alguns momentos foi cansativo, mas muito bom!
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Gustavo195 08/02/2023

Leiam esse livro, sério! Eu imploro, leiam, leiam, leiam!
Eu entendo que, à primeira vista, esse livro parece ser muito chato, que vai falar de gramática, língua portuguesa e tudo mais. Ele vai, mas de um jeito completamente diferente e crítico. Bagno vai detonar, com classe e muito (muito mesmo) deboche, todos os pensamentos conservadores que tratam a Linguística como uma ciência exata do tipo "2 + 2 = 4, e essa é a única e absoluta resposta possível e jamais haverá uma resposta diferente". Bagno vai te mostrar que a linguagem é fluida, mutável e que evolui com o tempo. O que era errado ontem pode ser considerado certo hoje. Ele vai te mostrar (e te provar) que não existe "português errado", existe "português diferente do padrão"! 

Ceci n'est pas une pipe.
(Isto não é um cachimbo)
Invoco, mais uma vez, a obra "A Traição das Imagens", de René Magritte, pela sua genial capacidade de ilustrar a verossimilhança. Do mesmo modo que a imagem de um cachimbo não é um cachimbo, gramática não é língua. A chamada "norma-padrão" é o conjunto de prescrições da gramática. É como se fosse a receita de um bolo. 
A receita dita os parâmetros exatos para que o bolo dê certo, mas o seu pode ficar mais doce e o meu pode crescer menos porque, talvez, meu forno não seja tão bom, e está tudo bem.
Um dialeto é um regionalismo linguístico que designa a linguagem própria de uma determinada região. Falantes de uma mesma língua apresentam diferenças no modo de falar, de acordo com o lugar que vivem ou a situação socioeconômica, e está tudo bem também.

Na teoria, o preconceito linguístico ocorre quando uma pessoa é julgada pela sua forma de se comunicar, seja por escrito ou oralmente. Porém, esse mesmo preconceito ocorre, também, quando algum alecrim-dourado se acha tão superior a ponto de corrigir a linguagem de outra pessoa, ditando a forma "correta" de se falar. A verdade é que não existe uma única forma correta. A Linguística não é uma ciência exata. Ninguém, e eu reitero, ninguém está dissociado de variações linguísticas ou regionalismos no Brasil, simplesmente porque todos vêm de alguma região do país, e o dialeto é uma herança cultural inerente.
O Brasil é um país continental, diverso, plural e com uma variedade cultural gigante. Não podemos continuar permitindo que nossa riqueza, nossa pluriversalidade seja reduzida a estereótipos e padrões engessados e imutáveis. 

Depois da leitura senti um grande apreço por Marcos Bagno, especialmente pela sua escrita responsável e ao mesmo tempo sarcástica. Suas críticas ao insistente desejo da Academia brasileira de se comparar e se igualar à antiga metrópole europeia me fizeram perceber o quanto o Brasil ainda está profundamente machucado pelos tempos de colônia. O Português de Portugal não pode continuar servindo de exemplo para o Português do Brasil. Nossa língua é mais rica, tem forte influência indígena e africana, o que a torna única no mundo. Espero um dia não mais dizermos "Português do Brasil" e sim "Língua Brasileira".
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Rachel 15/02/2023

Livro obrigatório pra entender todas as nossas nuances de nossa língua, preconceitos que nem mesmo achávamos que cometiamos, recomendo absolutamente.
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xrayana 03/03/2023

Fazendo resenha pra participar da meta:
peguei esse livro despretensiosamente na biblioteca da cidade e foi uma leitura incrível! aprendi muito e recomendo para quem quiser ler
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Cha0ticMind 19/03/2023

Li por causa de um trabalho da graduação e comecei sem esperar muita coisa, até mesmo com um pouco de preguiça por achar que seria um livro genérico. Contudo, mesmo não tendo NADA relacionado com a minha área de estudo e nem sendo o tipo que costumo ler, achei super relevante as críticas e observações que são feitas ao longo do livro, explicando o conteúdo de maneira clara e leve, mesmo tendo achado um pouco repetitivo às vezes. Com certeza ajuda abrir um pouco mais a mente acerca de questões sociais e faz refletir pelo menos um pouco.
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Rony 31/03/2023

Combate ao preconceito linguístico
O livro do Prof. Bagno é um marco muito importante neste combate aos preconceitos linguísticos. Os mitos de que "o português é muito difícil", que "apenas com a gramática (normativa), o estudante aprende a falar e escrever bem", entre outros, circularam bastante no imaginário popular do português. É claro que não se nega a importância de estudar a Norma-Padrão, até para permitir que os estudantes acessem as variedades de prestígio e tenham acesso aos direitos que deveriam ser de todos os cidadãos. É uma leitura boa, não é pesada e é acessível para todos os estudantes do curso de Letras e também para qualquer outra pessoa interessada em entender melhor o assunto.
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binacout 12/04/2023

Essencial
O autor faz ÓTIMAS comparações de modo que um assunto chato se torna legal, mas confesso que pulei muitas partes desse livro pois simplesmente fiquei entediada.
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mari 19/04/2023

Para faculdade
Bom, ao ler o texto, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o questionamento de: o português é realmente difícil ou, é somente mais uma das formas de segregar e excluir uma certa parcela da sociedade que o sistema encontrou?
Penso que a língua que nós usamos é aquela que nos identifica, e nenhuma delas deveria ser desvalorizada ou subjugada. Por exemplo, quando um(a) cantor(a) de ha usa de uma dada linguagem em sua música, com presença de gírias e figuras de linguagens, entendesse que ele(a) escolheu aquela que mais iria se adequar ao seu público, de forma que a mensagem passada fosse clara e antingisse o grupo que se identifica com ela, e isso cabe para qualquer estilo musical existente. Porêm.
- mesmo que aos olhos dos mais letrados esse tipo de linguagem seja "errada" e marginalizada, isso não faz com que ela seja realmente isso, é só mais uma das formas de preconceito existente.
Achei muito interessante também, quando o autor traz a questão do complexo de vira-lata que, nós brasileiros temos. Vemos inferioridade em tudo que não venha de fora, inclusive em nossa própria língua e isso não deveria existir, ao nos inferiorizar.
estamos dando munição para aqueles que tentam a todo custo desvalorizar a nossa cultura e história
Outro ponto que também achei importante, foi como a influência externa em diferentes regiões do Brasil ajuda na variação de linguagem, seria legal avaliar como se dá o contato entre essas diferenças culturas e quais foram as contribuições dela em nossa lingua
Queria finalizar só com um questionamento que me surgiu ao longo do texto, a "norma culta", o que realmente é ela?
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Mente.Leitora 16/05/2023

Então... um livro técnico que explana sobre a necessidade de abordagens efetivas sobre o que é a linguística. Demorei um pouco para ler,mas no final acho que é uma leitura necessária para afastar a mentalidade que venhamos a criar sobre a nossa língua e a forma de leitura.
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Nathaly147 10/06/2023

Pense num livro bom!
Bagno me conquistou com sua forma simples de escrever, que em nada diminui o conteúdo. Enquanto eu lia, parecia que conseguia ouvi-lo falar comigo pessoalmente, contando suas indignações sobre preconceito linguístico.

Li por causa de minha faculdade, mas indico para todos que quiserem descontruir preconceitos que talvez nem saibam que têm. Leiam.
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