Guerra do Velho

Guerra do Velho John Scalzi




Resenhas - Guerra do Velho


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Jorge.Jacoh 23/07/2016

Boa obra de scifi
A história começa bastante intrigante com revelações bem bombásticas, porém, da metade para o final, chegou a ser um tanto previsível. Mas nada que estrague a narrativa.
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Anderson Tiago 13/06/2016

Melhor de 2016 até agora [INTOCADOS]
Eu só não havia lido Guerra do Velho antes por pura teimosia. Porque não faltou incentivo lá em casa desde que minha namorada leu o livro em inglês no ano passado e simplesmente adorou a leitura. Só que, naquele momento, a ideia de começar mais uma série longa, com seis livros publicados até o momento, não me era muito atraente. Mesmo assim eu tinha muita vontade de ler algo do aclamado autor John Scalzi, que acabara de assinar um contrato de mais de três milhões de dólares com a editora Tor Books. Escolhi, então, o bem-humorado e leve Redshirts, uma leitura bem divertida.

Meses se passaram desde então e Guerra do Velho está finalmente sendo publicado no Brasil pela Editora Aleph nesse mês de abril. Ao participar de um evento organizado pela própria Aleph na semana passada, acabei recebendo um kit contendo uma edição do livro, além de materiais promocionais. A união entre o hype criado pelo entusiasmo da minha namorada com o livro, a excelente arte da capa da edição nacional, e a minha própria experiência com a literatura de Scalzi, tornaram a tentação de lê-lo impossível de resistir. E, agora que terminei o livro, posso finalmente concordar com a Dani e dizer: Eu já deveria ter lido esse livro.

Na história acompanhamos a vida de John Perry, um senhor viúvo de 75 anos que decide se alistar no exército das Forças Coloniais de Defesa. Estranho, né? Mas é isso mesmo que você leu.

"No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa, depois entrei para o exército."

A missão principal das Forças Coloniais de Defesa é proteger as colônias humanas espalhadas pelo universo de ameaças alienígenas. Para isso eles recrutam os idosos que resolvem se voluntariar quando completam a idade mínima de alistamento: 75 anos de idade. Como as FCD fazem para que os idosos sejam capazes de lutar em uma guerra intergaláctica é um mistério para todos na Terra. Na realidade, tudo relacionado às FCD é um mistério, uma vez que a União Colonial é um governo autônomo, independente, e que não gosta de compartilhar seus segredos.

Voltando ao nosso protagonista, ele e a esposa haviam decidido se alistar juntos, mas a morte precoce de Kathy acabou com essa possibilidade. Perry, no entanto, decide seguir com o plano: deixar a Terra para nunca mais retornar, se tornar um soldado, e lutar em uma guerra sobre a qual ele não sabe de nada. Após completar o alistamento, Perry parte para iniciar o treinamento como recruta das FCD. Nesse meio tempo, ele conhece um grupo de personagens secundários: Jesse, Harry, Alan, Maggie, Susan e Thomas, que formam uma espécie de turma batizada por eles mesmos de Velharias. É durante essa viagem também que conhecemos o Cuzão, no diálogo mais engraçado de todo o livro.

“Seu BrainPal™ agora é Cuzão, o BrainPal escreveu. Agora, precisa escolher uma frase de acesso para acionar Cuzão. Embora Cuzão esteja ligado em todos os momentos, ele só reagirá aos comandos após ter sido ativado. Por favor, escolha uma frase curta. Cuzão sugere “Ativar Cuzâo”, mas você pode escolher outra frase. Por favor, diga sua frase de ativação agora.

- Ô, Cuzão – eu respondi. ”

A partir desse ponto, começamos a acompanhar uma narrativa episódica da vida de Perry no exército. Como se ele tivesse decidido nos contar apenas os melhores momentos dos seus primeiros anos como soldado. Aprendemos muito sobre a tecnologia avançada das FCD, mas também descobrimos que algumas raças alienígenas hostis possuem tecnologia similar, ou até mesmo superior à nossa, e o quão importante para a humanidade é o trabalho realizado pelas tropas coloniais.

O próprio autor confirmou que Guerra do Velho seria uma espécie de homenagem ao clássico Tropas Estelares, de Robert A. Heinlein. O livro de Scalzi, no entanto, não possui o forte viés ideológico militarista da obra de Heinlein. A grande semelhança entre elas, além da narrativa no estilo melhores momentos, está no fato da vida militar conseguir incutir em Perry, até então um pacifista, o discurso de “fazer o que tem que ser feito” ou “não questione, apenas obedeça”. Guerra do Velho possui muito mais cenas de ação do que seu objeto de inspiração, lembrando muito mais, nesse quesito, a adaptação cinematográfica de Tropas Estelares, dirigida por Paul Verhoeven.

Guerra do Velho não é aquele livro que vai te fazer ficar refletindo sobre o sentido da vida por horas, embora possua algumas passagens que podem gerar boas reflexões. A grande força da escrita de Scalzi é o seu caráter envolvente, aliado ao bom-humor e carisma do protagonista, que fazem com que o leitor não tenha vontade de parar de ler até ter terminado o livro. Tenho acompanhado vários relatos de leitores e blogueiros que o leram em menos de um dia, ou mesmo de uma vez só. Eu mesmo, que não tenho lido tanto ultimamente, precisei de apenas dois dias para concluí-lo.

“Você não tem ideia do que é ser um de nós. Você disse que queria saber sobre mim. Que parte você quer saber? Quer saber como é acordar um dia, sua cabeça com uma biblioteca cheia de informações, tudo, desde como sacrificar um porco até como pilotar uma espaçonave, mas nem saber seu nome? Ou que você sequer tem um?...”

Enfim, não posso deixar de exaltar o trabalho de tradução e revisão realizado no livro. Não tenho o costume de falar sobre isso em minhas resenhas porque quase sempre leio livros em inglês, mas tenho que dar os créditos pelo excelente trabalho realizado por Petê Rissatti, Pausa Dramática, Hebe Ester Lucas e Entrelinhas Editorial.

Mal posso esperar para ler o próximo livro da série, The Ghost Brigades, e ler mais sobre a personagem Jane Sagan, que não citei na resenha para manter o mistério.

site: http://intocados.com/
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criscat 22/03/2017

Guerra do velho
De vez em quando nos cai em mãos um livro com uma premissa interessante, muito criativa e, ao mesmo tempo, tão, tão simples que é impossível não se perguntar "Como ninguém tinha pensado nisso antes?". Guerra do velho é assim. Ao pegar o livro e ler a frase na 4ª capa, nossa primeira reação é: "Uót? Como assim?!". Mas é isso mesmo. Aos 75 anos, idosos são recrutados pelas FCD (Forças de Defesa Coloniais) - uma espécie de exército interestelar - que os deixa em condições de lutar, tanto para conquistar novos territórios (leia-se "planetas") como para defender as colônias já existentes.


site: http://www.cafeinaliteraria.com.br/2017/02/13/guerra-do-velho/
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Cabide.Castro 11/03/2017

Uma boa obra de ficção científica
Já aviso que é um desses livros dos quais você se lembrará mais do universo onde a história se passa, do que da história em sí.
O universo apresentado é realmente interessante, as questões que o autor traz para a discussões são muito boas e a minha parte favorita é que ele não discute muito sobre os tópicos que ele apresenta, então, muito depois de ler o livro, ainda me pego pensando sobre alguns destes tópicos.
É um livro muito bem escrito e agradável de ler, desses que você consegue ler em uma tarde, e que enquanto lê não percebe o tempo passar.
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Vitor Silos @vitus_livrus 09/03/2017

Guerra dos coroas
Guerra do velho é um livro que eu estava curioso e com vontade de ler desde o anúncio do lançamento no Brasil pela Aleph. Com a expectativa em alta, durante a leitura eu meio que não achei o que eu esperava que fosse, mas passa longe de um livro ruim, é bom, com passagens bem tensas e interessantes que em alguns momentos beira a filosofia.
A história: no futuro o mundo passa por grandes guerras para colonização de outros planetas, e aqui na Terra todas as pessoas que fazem 75 anos podem se alistar para lutar no espaço, mas como assim 75 anos? Não vou esclarecer esse ponto pois é bem interessante o desenrolar da história. Seguimos John Perry, um senhor de 75 anos que se alista quando sua esposa morre, desde o início do seu treinamento, passando por várias batalhas em planetas e mundos com criaturas bem sinistras, sempre para proteger colônias de seres humanos espalhados por diferentes planetas.
Qual foi o meu problema com o livro? O principal é que o plot da história é bem raso, eles sempre explicam o motivo das batalhas e porque estão se alistando mas nunca faz muito sentido, acaba que parece que estão lutando por nada. Outro problema, que chegou a me irritar, foi a quantidade de diálogo "espertinho" e irônico, sinceramente, ninguém fala assim!
Mas como já escrevi ai em cima, o livro é bom, as descrições das criaturas e seus hábitos são bem interessantes, as passagens dos treinamentos e batalhas são boas e o Perry é um personagem bem construído, bem legal.
Vale para quem gosta de ficção voltada para guerra, boa diversão.
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Jhony 07/03/2017

Guerra do Velho – Jonh Scalzi – Editora Aleph – 2016 – 368p.
O livro Guerra do Velho é narrado em primeira pessoa pelo personagem Jonh Perry, onde ele nos é apresentado em seu aniversário de 75 anos, e ele tem duas coisas a fazer nesta data, visitar o túmulo de sua esposa e se alistar no exército. Com esta premissa, Scalzi nos insere no enredo do livro, deixando o leitor curioso para o fato de como uma pessoa de 75 anos será útil no exército.
Ao se alistar, Perry é apresentado as FCD (Forças Coloniais de Defesa) e passará por várias etapas de avaliações com outros idosos como ele, e é aí que ele conhece os Velharias; Harry, Jesse, Alan, Maggie, Tom e Susan, grupo de amigos que se forma antes da real admissão e inserção deles à FCD. Após o processo de treinamento e adaptação de todos, começam as missões de fato. Com a aparição das Forças Especiais, o enredo ganha novos mistérios, e o fechamento do livro fica voltado para esse novo arco explorado no livro.
Perry é um personagem de um humor ímpar, isso é um dos pontos positivos para a narração em primeira pessoa, porque logo desenvolvemos simpatia por ele. Os personagens secudários são até certo ponto bons, mas não há um desenvolvimento, um aprofundamento para com eles, e neste caso isso acaba meio que fazendo você não sentir a falta deles no decorrer da história.
Separados em capítulos rápidos a leitura se desenvolve muito bem e isso faz com que você devore o livro. A ciência desenvolvida por Scalzi é interessante e até certo ponto plausível, mas o aprofundamento é raso e deixa a desejar, comparando com Perdido em Marte, as partes científicas deste último são explicadas de forma detalhada, isso dá mais credibilidade no quesito da Ficção Científica em si. Já em Guerra do Velho, os termos científicos não são muito bem explicados e você vai "engolindo" toda esta falta de explicação pelo fato da narrativa ser muito boa e leve, isso me fez refletir se era um ponto positivo ou negativo, não sei me definir, ponto pro Scalzi, que lhe prende na trama tão bem e faz com que você não pense muito neste quesito.
O livro tem um fechamento relativamente satisfatório, onde não me deixou muito curioso e ansioso para os próximos livros da saga, mas como a narrativa do Scalzi é muito boa e o personagem Perry também, pretendo dar continuidade.
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Alisson 17/05/2016

Tudo o que se espera de um bom livro de ficção científica você encontrará em Guerra do Velho, primeiro livro da série do americano John Scalzi.
John Perry é o protagonista do livro que, há 9 anos, perdeu a esposa, e esperou ansiosamente o aniversário de 75 anos para ingressar nas Forças Coloniais de Defesa (FCD). É isso mesmo, com 75 anos! A proposta é dar um novo ânimo a eles, já que estão fadados a uma vida de desgraça, solidão e dependência. A promessa da FCD é que, ao se alistar, os soldados rejuvenescerão, já que possuem tecnologias bem avançadas de medicina e, principalmente, de ofensivas para conquista de novos territórios.

"As pessoas se alistam porque não estão prontas para morrer e não querem envelhecer. Alistam-se porque a vida na Terra não é interessante depois de uma certa idade. Ou se alistam para ver um lugar novo antes de morrer. É por isso que me alistei, sabe? Não estou ingressando para lutar ou ser jovem de novo. Apenas quero ver como é estar em outro lugar." (p. 36)

No ramo de ficção científica, o autor consegue apresentar questionamentos e soluções de física e matemática, sem fugir dos momentos de ação que se espera do livro. Em nenhum momento você se assusta com o pé-de-feijão, os saltos, os alienígenas, as naves espaciais, as disputas de território e com a apreensão dos personagens ao explorar o universo.
O livro também apresenta o lado humano. Fala muito sobre a morte, e sobre os legados que as pessoas deixam em vida. Fala sobre o casamento, a importância do companheirismo nos anos vindouros. E como todo bom livro que envolve guerras, fala sobre a amizade. John Perry encontrará muito amigos novos, que tiveram as mesmas experiências que as suas e outros nem tanto. Dividido em três partes muito bem distribuídos, é uma leitura realmente aventureira e com boas doses de humor. Recomendadíssimo!
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Anderson.Elias 02/02/2017

Uma ótima leitura. Como somos conduzidos ao status quo do universo junto com o protagonista (que chega ao serviço militar sabendo tanto quanto o leitor), o tour pelo cenário se dá de forma orgânica e prazerosa, sem"empurrar" informação demais antes de ser realmente relevante.
Outro ponto positivo é a forma como a ciência intrínseca é apresentada: simples sem ser simplista. Entrega o necessário para entendermos a importância de cada passo, considerando que quase nenhum dos personagens possuía conhecimento prévio de física quântica, por exemplo. Claro que em 2004, certamente nem o autor teria acesso ao conhecimento que podemos acessar hoje em dia.
Realmente, sendo a primeira obra de John Scalzi, atingiu com louvor minhas espectativas.
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Lude 17/01/2017

O pequeno livro que podia - mas não necessariamente fez.
Li "A Guerra do Velho" por indicação de um amigo fissurado em fantasia e ficção científica; ele me disse que era leitura de terminar em um, talvez dois dias. Levei bem um mês para fazê-lo. Por que isso?
Quando terminei "A Guerra do Velho" considerei o saldo positivo - mas admito que foi por pouco. O aspecto que mais me agradou? O cenário. John Scalzi constrói muito bem o seu mundo: o equilíbrio entre a vida normal na Terra e as loucuras no espaço, a dinâmica de trabalho das Forças Coloniais de Defesa, as raças alienígenas... Em tudo isso e muito mais o autor demonstra incrível imaginação.
O que, então, deixou um travo amargo? Os personagens. O livro é narrado em primeira pessoa - e o narrador, infelizmente, me pareceu bastante insosso. O autor parece ter querido criar nele um "cara legal" - e, embora de fato haja pouco nele que possa ofender, tampouco há muito para despertar interesse. Os amigos do narrador me lembravam certos personagens que existem em filmes de terror só para serem os primeiros a morrer, sem muito que os defina ou faça memoráveis (tinha dificuldade para me lembrar de quem era quem). Quando alguém morre, mal se sente o peso do que deveria ser uma tragédia.
Me faz pena ter que explorar esses mundos fantásticos em companhia tão desinteressante. Não obstante, a viagem ainda valeu a pena.
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Bruno Mancini 01/08/2016

Empolgante
Leitura rápida e despretensiosa, mesmo nas partes de tecnologias.
Gostei muito. E indico.
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Grazi Comenta 05/01/2017

Melhor sci-fi de 2016
Preciso começar elogiando essa arte de capa e a edição como um todo. Editora Aleph, como sempre, mandando ver e deixando os leitores apaixonados e babando pelos seus livros. O debute de Scalzi no Brasil não poderia ter sido em melhor estilo. Essa arte tá linda, concisa e muito a ver com o livro. A revisão tá ótima, os detalhes típicos da Aleph a partir de 2015 se mantém aqui. Não sei sobre a tradução porque esse eu não cheguei a ler em inglês, mas alguns amigos blogueiros falaram muito bem. Desde que a Aleph anunciou que iria lançá-lo fiquei doida pra ler. A propaganda em cima dele foi forte e um pessoal que já tinha lido falava muito bem. O fato do Scalzi ser um vencedor de Hugo Awards foi apenas mais um contribuinte.

Guerra do Velho, o primeiro livro de uma série de 6 (sim, se for ler esse, há uma necessidade de comprometimento) acompanha John Perry em sua jornada para se tornar um soldado das Forças Coloniais de Defesa. Nesse mundo futurístico há colônias humanas espalhadas pela galáxia que precisam ser protegidas contra alienígenas. Essas colônias são povoadas pela população dos países de ''terceiro mundo'' e os soldados são formados por idosos a partir dos 75 anos. Como idosos tornam-se soldados? Esse é o mistério que as FCD não querem que os terráqueos descubram de forma alguma. Todo o início do livro é voltado para esse mistério, fazendo você se entregar totalmente à leitura, ávido por descobrir como diacho isso acontece.

A narrativa é rapida e intensa. Não demora a chegar nas partes emocionantes. Na verdade, já começa bem interessante e vai melhorando a cada capítulo. Já no primeiro o Perry se alista, nos próximos ele viaja para chegar ao local onde descobrirá o segredo da União Colonial (uma espécia de governo totalmente independente da Terra, que se responsabiliza pela defesa das colônias humanas). No caminho ele conhece personagens secundários que ajudarão a dar tanto profundidade quanto leveza à trama. Isso é um diferencial do Scalzi: ele fez uma space opera contemporânea crivelmente futurística, compreensível e divertida. Apesar de ser uma ficção científica, não tem um texto pesado como as narrativas do Phillip Dick. Guerra do Velho é um livro maravilhosamente fácil de ler.

Acompanhamos Perry nos treinamentos para combate e essa é parte mais eletrizante do livro. Durante esse período, descobrimos tudo sobre como os idosos tornam-se soldados e porquê e quem as colônias estão ameaçados. Existem diversas classes de alienígenas e algumas delas são tão tecnológicas quanto os humanos. Algumas, até mais. Senti falta de um maior aprofundamento dos personagens. Eles ficaram um tanto quanto rasos, apesar da trama compensar isso. Outro ponto diferente do Scalzi: acho que essa é a primeira sci-fi que eu leio que é escrita em primeira pessoa. E, obviamente, isso ajudou ainda mais na fluidez do texto.

Como toda boa sci-fi, Guerra do Velho também tem elementos de crítica à sociedade e momentos que fazem você dar uma leve viajada filosófica. É bem menos potente do que nas obras já consagradas, mas cumpre com a agenda do estilo literário. O segundo livro promete ser voltado a um grupo meio mistério e fodão: a Brigada Fantasma. Esse é, aliás, o título da sequência. Apesar de eu ter andado com preguiça de séries, Scalzi me jogou totalmente no mundo dele e eu não pretendo sair.

site: http://cantaremverso.blogspot.com.br/2016/06/resenha-guerra-do-velho-john-scalzi.html
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Diná 02/08/2016

Guerra do Velho? Do que trata esse livro?
"No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo de minha esposa e depois entrei para o exército." (John Scalzi, Guerra do Velho)

Imagine que tenha 75 anos (caso ainda não tenha) e que possa, graças a sua idade se alistar no exército. Qual seria sua reação? Talvez seja a do meu pai quando leu a capa de Guerra do Velho: "75 anos, no exército? Como?" (foi ele quem perguntou para mim do que tratava o livro).
Mas essa não foi a reação do protagonista do livro de John Scalzi, que faz parte de uma série de 09 livros - dos quais apenas o primeiro já foi traduzido para o português.
Acompanhamos John Perry, um americano de 75 anos que se alista no exército... Na verdade nas FCD, Forças Coloniais de Defesa. O que eles fazem? Protegem colônias humanas... No espaço! rs
A história se passa num futuro distante, pós Terceira Guerra Mundial. Os humanos finalmente conseguiram atingir outros sistemas planetários graças a tecnologia do salto (lembrou do Asimov, né?!) só que tem um problema: a maioria desses planetas já é habitado por civilizações alienígenas nem sempre amigáveis.
Quem protege as colônias e, indiretamente, a Terra de vizinhos não confiáveis são as FCD; vistas no planeta como cheia de mistérios, tecnologia de ponta - e tão cara que levou a GE à falência tentando copiar a tecnologia do "pé de feijão", espécie de elevador que leva pessoas da Terra às bases da FCD.
No livro acompanhamos justamente John Perry em sua (literalmente) nova vida como um soldado da FCD, junto com seus simpáticos amigos os "Velharias".
O autor usa a narrativa de uma maneira suave para uma crítica a sociedade, seus extraterrestres são, no fundo faces da humanidade: religiosidade cega, maldade sem limites, egoísmo.
Na parte do treinamento ele choca o leitor com a descrição dos atos de uma espécie alienígena que a primeira vista parece inocente e bondosa: eles invadiram uma colônia humana, mataram e comeram a maior parte dos homens, selecionaram alguns para retirar o esperma deles, e utilizaram o esperma para fertilizar as mulheres e gerar bebês para virar comida - hamburguer, nas palavras da militar que conta a experiência aos recrutas. Não é a descrição exata de uma fazenda de gado?
Em outro trecho a FCD ataca um planeta para fazer com que os moradores não possam continuar investindo na tecnologia espacial, mesmo sem eles se revelaram agressivos a humanos. Não é o objetivo de muitas guerras, provocar atraso tecnológico no inimigo?
Então, de certa forma é o homem sendo homem em todos os lugares e em todos os tempos.
O estilo de narrativa é simples, não há palavras difíceis ou um excesso de explicações - mas também as que ele faz são chatas demais e, francamente, achei muito sem sentido e desnecessária a explicação do "salto"... Não sei se ele vai usar isso nos outros livros da série, caso contrário não precisava dizer isso.
Outro ponto: ele não tem dó de matar personagem. Tem autor que descreve um cenário de catástrofe e, milagrosamente, todo mundo sai bem de lá... O Scalzi é bem realista. É uma guerra e não faz sentido num grupo grande como os Velharias todos voltarem vivos, apenas lamentei muito a última morte que foi de uma personagem muito cativante - não direi quem para não dar spoiler.

Fiz uma resenha completa no meu blog :)

site: http://aleitorafantastica.blogspot.com.br/2016/08/guerra-do-velho-john-scalzi.html
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Orlando 04/08/2016

O LIVRO É | “GUERRA DO VELHO” DE JOHN SCALZI
Guerra do Velho, senão é o melhor lançamento de Sci-fi Hard dos últimos cinco anos, no mínimo, ocupa com facilidade uma das três primeiras posições de um TOP 5 do gênero no mesmo período. John Scalzi não se tornou o autor queridinho de blogs, sites e videocasts por mero acaso, com uma prosa ágil, divertida, conceitos interessantes e uma narrativa coesa e empolgante, o autor construiu um obra que lembra um ótimo filme de ação ou um daqueles games de guerra futurista como Halo, Crysis ou até mesmo o soberbo Mass Effect.

Guerra do Velho (GdV) foi uma das obras relativamente recentes (lançado em 2005 nos EUA) que mais me chamou a atenção na ocasião do anúncio de seu lançamento em nosso país pela Editora Aleph (página oficial do livro no site da editora – AQUI). Divertido, dinâmico, empolgante, tenso e renovador, GdV parece que pegou tudo sobre guerras futuristas já feito nos últimos 20 anos em todas as mídias e bateu no liquidificador criativo de Scalzi.

A sinopse da obra me pegou de imediato e a ansiedade pela edição brasileira cresceu bastante: num futuro distante a humanidade se desenvolveu muito e ganhou as estrelas (até aí nada de novo), colonizou planetas cuja semelhança com a Terra era evidente (nada de novo novamente), encontrou e confrontou raças alienígenas em diversos graus de evolução tecnológica (até aí nada de novo outra vez) e para tanto, precisou ampliar suas forças de ataque e defesa para que pudéssemos sobreviver a um universo repleto de raças em constante guerra entre si, assim surgiram as Forças Coloniais de Defesa – FCD e sua peculiar características de recrutar idosos de 75 anospara seu exército. Essa é a parte realmente nova da coisa.

Calma, você não vai ler uma história onde heróis geriátricos carregando rifles, granadas e suas bengalas lutam contra as hordas de alienígenas pela galáxia. A coisa é muito, muito melhor que isso.

RECRUTAMENTO, DESPEDIDAS E O LUGAR ONDE SE VIVE
John Perry visitou o túmulo de sua falecida esposa, lembrou-se de seus bons momentos ao lado da mulher que o acompanhou durante décadas. Lembrou com ternura, delicadeza, amor e acima de tudo, com humor e serenidade daqueles que já tem idade suficiente para encarar a vida com outros olhos e ares. Aos 75 anos, Perry prestou essas condolências e se dirigiu ao posto militar das FCD, seu período de apresentação nas forças armadas havia chegado, em breve Perry deixaria a Terra para nunca mais voltar. Os que se apresentam às FCD partem do planeta e vão viajar pelo espaço defendendo as colônias humanas dos ataques de exércitos alienígenas cujo interesse em determinados mundos se assemelham aos nossos.

“No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa, depois entrei para o exército.”

Já na sua apresentação, Perry mostra que é um personagem divertido, interessante, cativante, excessivamente comum, o que é fantástico. O personagem poderia ser um tio, um avô ou o pai de alguns de nós; aquele senhor mediano, que tem em qualquer família, que tem umas piadas engraçadas, outras nem tanto, mas que carregam consigo aquele conhecimento de vida de longos anos e que fazem questão de compartilhar com todos ao redor.

Porém, nem mesmo todo o conhecimento que Perry tem do nosso mundo tem a menor serventia a partir de agora, a aventura que o aguarda simplesmente vai pegar todos os seus 75 anos bem vividos e jogá-los bem longe, nada do que virá adiante para este senhor tem parâmetros comparativos com que passou em sua vida.

Em sua subida para as naves e estações orbitais das FCD, Perry faz algumas amizades e com os novos amigos já vai logo especulando sobre o avançadíssimo elevador orbital que os transporta para uma gigantesca estação em órbita geossincrônica com nosso planeta. O grupo de novos amigos se autodenomina de “Os Velharias”, e tudo sobre sua nova vida vira motivo de especulação e admiração. Entre os muitos aspectos questionados pelo grupo de velhinhos está, claro, o mesmo questionamento do leitor: por que diabos recrutar um monte de velhos para integrar uma força militar de defesa das colônias humanas pelo espaço? Sim, é um tanto estranho mesmo, mas, como disse acima, é aí que reside o charme da obra de Scalzi.

Apesar de muitas resenhas por aí já entregarem de bandeja essa questão sobre como os “velhos” do título da obra são integrados às fileiras das FCD, preferi deixar essa questão mais para frente e separada do corpo do texto, acho que fica bem melhor quando o leitor vai descobrindo isso por si mesmo durante a narrativa do livro que, diga-se, é espetacular. Scalzi vai segurando a gente com uma maestria fantástica a cada página e cada conceito que o livro nos apresenta. Acho que é desleal um resenhista estragar esse prazer de quem está ali com a obra em mãos e já sabe alguns de seus momentos mais interessantes.

UMA NARRATIVA CONECTADA COM OS NOVOS TEMPOS
GdV é uma obra de seu tempo, dialoga que uma miríade de outras narrativas em outras mídias e faz o leitor contemporâneo, acostumado com filmes inteiros em computação gráfica e games com jogabilidade frenética e histórias instigantes. GdV não poderia ser menos que tudo isso em sua narrativa. Dentre as muitas passagens interessantes e que fariam qualquer bom fã de Sci-fi vibrar na poltrona estão algumas explicações nos treinamentos das FCD onde algumas raças e situações de combate são explanadas para os recrutas.

Cada raça e cada combate com elas é algo único e uma batalha com uma raça alienígena dificilmente serve de experiência para combater outra raça em outro mundo. E esse foi o nosso azar ao sair conquistando mundos diferentes por aí: o universo, segundo John Scalzi, está repleto de mundos habitáveis que podem ser colonizados e transformados em novos lares de um lado, enquanto do outro, há mundos que podem ter seus recurso minerais explorados exaustivamente… e há aqueles que querem ambos para si, de um modo ou de outro.

O contato com essas raças alienígenas não gerou apenas um sem número de guerras, mas também um imenso intercâmbio tecnológico, direta ou indiretamente. Fato este que Perry e seus amigos inclusive elencam como um dos fatores da vastíssima tecnologia sob domínio das FCD e que jamais chegaram ao planeta Terra. Há um abismo entre o que a humanidade alcançou em nosso planeta natal em relação ao que as FCD conquistaram entre as estrelas.

Para muito além das espetaculares cenas de batalha em terra ou nas grandes naves de combate, para além das descrições tecnológicas e biológicas dos nossos adversários, para além dos ótimos conceitos criados ou reaproveitados pelo autor, GdV não é apenas um ótimo Sci-fi de ação desenfreada, Scalzi, ao colocar o simpático e divertido John Perry como protagonista de sua obra, dá a ela um tom intimista e reflexivo, não são poucas as ocasiões em que Perry lembra da esposa, das coisas e situações que viveu na Terra, GdV é uma obra intimista também, sobretudo quando fala da brevidade de nossa existência, de nossa fragilidade física e do quanto estamos dispostos a esticar um pouco mais nosso passeio por aqui.

Mas não é nada como o que se encontra em obras de autores como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke ou Philipe K. Dick, por exemplo; Scalzi é mais leve e pé no chão, por assim dizer. Mais tranquilo em suas reflexões não só sobre a vasta consciência da humanidade sobre sua infinitesimal parte no grande plano cósmico, mas também na forma de externalizar suas reflexões através de um texto leve, divertido e despretensioso. É o olhar de um homem velho, conhecendo um universo cheio de novidades e se comportando como uma criança diante disso, talvez essa tenha sido a perfeita síntese do que qualquer um de nós teria sentido se estivesse no lugar de John Perry. Acredite, se sentir nesse lugar é facílimo; até mesmo o leitor menos afeiçoado ao gênero de Sci-fi se encanta com a leveza com que o texto reflete sobre certas coisas.

CONCEITOS E BATALHAS: O MELHOR DO UNIVERSO…
Que Scalzi é um ótimo narrador você já deve saber… mas agora vamos aos motivos: o cara sabe dosar momentos de tensão, ação frenética e um humor que beira o sadismo, tudo isso ao lado de tecnologias avançadíssimas, alienígenas estranhos e com uma incrível aptidão para a guerra. As mutas incursões dos pelotões das FCD e as batalhas que aparecem ao logo do texto são um verdadeiro passeio por uns 30 anos de histórias de Sci-Fi de guerra futurista espacial. Não foram poucas as ocasiões que ecoaram em meu pensamento tantos filmes, HQs e jogos de videogame que iam na mesma levada da narrativa divertida de GdV.

Parece que Scalzi joga ali em sua obra todas as armas, todos os veículos, todos os alienígenas que a cultura pop-nerd criou desde Star Wars até agora.
Scalzi não esconde desde o começo deGdV sua admiração por Tropas Estelares do autor Robert A. Heilein (veja nossa resenha AQUI), mas olha, acreditem, o pupilo superou e muito seu mestre e por mais que Tropas Estelaresseja um clássico e que tantos outros livros inspirou, Scalzi fez em seu livro um estrago equivalente ao que Heilein fez em sua época. E ouso dizer: acho que Scalzi é hoje mais do que Heilein foi em sua época em termos de coesão e narratividade. Enquanto Tropas Estelares se arrastava com um apático, chato e mimado Juan Rico, Scalzi desfila página a página um John Perry curioso, divertido, instigante, esperto e mordaz.

Não à toa que GdV é tão elogiado, Scalzi parece que estudou milimetricamente o que havia de melhor em livros e obras gerais de Sci-Fi futurista e deu a tantos conceitos e inspirações diferentes uma coesão precisa e inventiva, renovando conceitos amplamente conhecidos do leitor do gênero. Entre os conceitos mais interessantes, quero destacar aqui os BrainPalm, o SmartBlood, o fuzil MU-35 e, por fim, o collant padrão autosselante de corpo inteiro.
1. BrainPalm são uma espécie de computador/inteligência artificial embutida no cérebro dos soldados das FCD, isso permite mantê-los em contato direto com seus pelotões e hierarquias de forma “silenciosa”; os soldados podem trocar mensagens, enviar localização, solicitar apoio, tudo sem precisar verbalizar nada de forma sonora, o que permite uma infinidade de estratégias e manobras de guerra no campo de batalha. É um dos recursos mais bem bolados do livro, muitas das peripécias narrativas de Scalzi nas batalhas giram em torno da utilização do conceito dos BrainPalm por seus personagens.

2. SmartBlood é um aperfeiçoamento do sangue, na verdade um novo produto dotado de propriedades completamente mecanizadas devido às tecnologias nanométricas. Assim como o sangue normal, o SmartBlood “alimenta o corpo dos soldados das FCD, só que de forma mais eficaz e rápida. Por exemplo, sob a água um soldado das FCD pode ficar até uns 10 minutos sem respirar, apenas se mantendo com a oxigenação proporcionada pelo SmartBlood, além de tudo, o novo tipo de sangue é dotado de extrema velocidade de coagulação em regiões de ferimento, o que impede, obviamente, que um soldado venha a falecer devido a um sangramento.

3. Fuzil MU-35 é a arma padrão dos soldados das FCD. Sua capacidade de operar diferentes disparos apenas por comandos via BrainPalm (vocalizados ou apenas subvocalizados pelo soldado), tornam os fuzis um verdadeiro arsenal de uma arma só. Tiros explosivos, tiros de projéteis perfurantes, granadas, tiros de longa distancia são algumas das modalidades disponíveis na arma. Além da versatilidade no que se refere aos tipos de disparos, os MU-35 são capazes de se autorreparar utilizando seu próprio “pente de munição” ou até mesmo qualquer outra matéria-prima disponível.

4. Collant padrão autosselante de corpo inteiro é o traje padrão dos soldados das FCD. Diferente de outras obras de Sci-fi de guerra espacial, Scalzi optou aqui por algo bem interessante, pois a vestimenta de seus soldados não são pesadas armaduras e sim um traje collant de nanopartículas, cuja funcionalidade visa preservar o máximo possível os soldados em combate. Quando uma região do traje é atingida por um projétil, a área do impacto recebe instantaneamente uma camada de reforço de nanopartículas, tal qual uma carapaça se formando sobre a área, não impede a dor e nem as queimaduras pelo calor do projétil, mas impede a perfuração, evitando assim, danos aos órgãos internos.
Um conjunção de fatores torna a obra uma pedida e tanto de leitura. O fã de ação não vai ter do que reclamar, o fã de Sci-fi menos ainda. Divertido, inteligente e dinâmico, Guerra do Velho é um fôlego e tanto no segmento e cada passagem do livro é um lembrete constante dos motivos pelos quais tanto obra quanto autor acabaram caindo nas graças dos críticos e do público em geral. Scalzi é um autor que sabe usar clichês a seu favor, basta o leitor mais atento pegar qualquer uma das sacadas do autor e notar como elas já existem em algum lugar, mas aqui, em Guerra do Velho, há aquele certo Quê de deboche.
O BrainPalm, por exemplo, não é algo inventando por Scalzi, há inúmeras obras em que uma Inteligência Artificial dialoga com um personagem diretamente em sua cabeça. Cortana, da saga Halo está aí desde 2001 auxiliando Master Chief contra as hordas do Covenant, só para citar um exemplo bem comum. Aí vem Scalzi e usa um conceito similar, mas de uma forma completamente divertida, escrachada, quase como se estivesse “zombando” de décadas e décadas de Sci-fi na cultura pop; mas não é uma zombaria gratuita e provocativa, é na verdade uma imensa e alegre homenagem a tudo que precedeu Guerra do Velho na cultura pop.

Com uma narrativa ágil, objetiva e sempre cheia de encadeamentos que prendem o leitor em um ritmo cadenciado, Guerra do Velho é uma obra que, sem sombra de dúvidas, deve integrar a biblioteca do fã de Sci-fi de qualquer época. Scalzi não reinventa o gênero, mas injeta em seu livro décadas de boas ideias repaginadas e que, na melhor parte de tudo, dialogam com quase tudo que se fez nas últimas décadas em games, séries de TV e quadrinhos.
Merece cada elogio feito em cada resenha por aí… Agora é aguardar pelas Brigadas Fantasma.

ESTÁGIO DE BÔNUS
A sintonia da obra com outras mídias, sobretudo os games, é tão grande, mas tão grande que a Editora Aleph não deixou a peteca cair nesse sentido. Antenada sempre com as inovações e com a estética vigente, a Aleph não perdeu tempo em pensar no que há de melhor em arte digital para a capa da edição nacional de Guerra do Velho. A cargo da missão ficou o artista gráfico Spath (Nicolas Bouvier), responsável por nada mais nada menos que as capas das obras literárias do universo expandido da franquia Halo, incluindo-se aí as ótimas capadas da Trilogia Forerunner que já resenhamos aqui no PZ. Diga-se de passagem, o trabalho gráfico da capa nacional ficou muito, muito superior ao material da edição americana.

GUERRA DO VELHO
A humanidade finalmente chegou à era das viagens interestelares. A má notícia é que há poucos planetas habitáveis disponíveis – e muitos alienígenas lutando por eles. Para proteger a Terra e também conquistar novos territórios, a raça humana conta com tecnologias inovadoras e com a habilidade e a disposição das FCD – Forças Coloniais de Defesa. Mas, para se alistar, é necessário ter mais de 75 anos. John Perry vai aceitar esse desafio, e ele tem apenas uma vaga ideia do que pode esperar.
o ISBN: 9788576572992
o Edição: 1º
o Ano: 2016
o Número de páginas: 368
o Acabamento: Brochura
o Formato: 16x23cm
o Peso: 0,575kg
o Preço sugerido: R$ 39,90



site: http://www.pontozero.net.br/?p=9839
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Adriana 15/12/2016

Maravilhoso
Uma ficção com fundo filosófico.
É engraçado, tiradas maravilhosas do Perry.
Pena que acabou.
Recomendado para maiores de 50
Leitura imperdivél
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Luiz Namur 14/05/2024

No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas...
O enredo acompanha John Perry, um homem idoso que decide se alistar no exército colonial para participar de uma guerra interestelar. A narrativa se desenrola em um cenário onde a humanidade se espalhou por diversos planetas, enfrentando desafios políticos, tecnológicos e éticos.

O título do livro refere-se à prática da "Guerra do Velho", na qual pessoas mais velhas se voluntariam para servir nas Forças Coloniais, recebendo corpos geneticamente modificados e rejuvenescidos para combater.

Além disso, a obra aborda temas como lealdade, sacrifício, relações interespécies e o papel da tecnologia na guerra de forma cativante.
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