Guerra do Velho

Guerra do Velho John Scalzi




Resenhas - Guerra do Velho


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Beth 22/06/2016

Não recomendo
A Guerra do Velho pode atrair os jovens com muitas batalhas contra monstros alienígenas. Mas a única filosofia encontrei no livro foi a da imoralidade. O autor parte do princípio de que o ser humano é superior e tem o direito de exterminar outras espécies pela colonização de planetas. Na Terra fazemos isso há muito, com pessoas, com civilizações, com ecossistemas. É xenofobia racista e antropocêntrica inaceitável.
Fora isso, a trama e os personagens são rasos, e a ciência envolvida é questionável.
Não gostei.
Thiago 22/06/2016minha estante
Existe um lobby imenso em torno desse livro.


Marcos Carvalho 22/06/2016minha estante
É porque se trata de um lançamento de livro de FC atual ou nunca lançado antes no mercado brasileiro.


Andreei 23/06/2016minha estante
Muita gente falando tão bem desse livro, agora eu vou ler mesmo para dar uma opinião e ver se realmente é tudo isso que dizem.


Beth 25/06/2016minha estante
Adorei Perdido em Marte, dei 5 estrela; gostei de Sombras no Paraíso e da trilogia Comando Sul. Lançamentos novos. Guerra do Velho é para adolescentes. Considero FC um gênero muito sério e não a trato com leviandade.


Enry 26/08/2016minha estante
Esse questionamento é levantando por Perry durante a trama. Parece que você não entendeu a obra.




Vagner46 19/05/2016

Desbravando Guerra do Velho
O que você faria se tivesse a opção de se alistar no exército aos 75 anos e voltar a ser jovem de novo? É uma ideia no mínimo tentadora, correto? E foi pensando nisso que o protagonista de Guerra do Velho, John Perry, decide se juntar às Forças Coloniais de Defesa (FCD) ao chegar nessa idade.

Uma decisão que a princípio parece fácil, já que você terá um corpo novinho em folha, habilidades aprimoradas, entre tantas outras vantagens, mas tudo isso tem um preço: você será considerado morto na Terra, renegando todos os seus bens e heranças, além de assinar um contrato de (pelo menos) 2 anos com as FCD, que pode ser ampliado para 10 míseros aninhos em caso de guerra com outras raças no espaço. O que não é difícil de acontecer, como podemos notar em poucos capítulos.

Outra questão muito importante que ronda essa escolha de se juntar ao exército são as próprias Forças Coloniais de Defesa. Ninguém sabe absolutamente NADA sobre elas, o que exatamente fazem, como são tão evoluídas tecnologicamente, enfim, um segredo atrás de outro. Somente estando lá dentro para obter as respostas. Isso se você não for morto por algum alien antes disso.

John Perry perdeu sua esposa há alguns anos e não hesitou em alistar-se, tornando-se assim o protagonista dessa história. As primeiras semanas a bordo de uma nave espacial são bem variadas, começando com a descoberta de como é possível ser jovem novamente e as inúmeras vantagens por trás disso, passando por novas amizades com os Velharias (como eles próprios quiseram se chamar), até o início dos (árduos) treinamentos para ser um verdadeiro soldado das FCD. Tudo isso regado a muito humor em praticamente todas as páginas, o que faz a leitura fluir mais que naturalmente.

“Damn real live people, getting in the way of peaceful ideals.”

Os personagens secundários são parte importante da trama, apesar de ter achado que alguns deles tiveram seus destinos selados de uma maneira muito rápida. Nada que atrapalhe, no entanto.

Quando é chegada a hora de realmente descobrir como é ser um combatente em outros planetas, questões como honra, respeito, e até a dúvida sobre ainda ser humano ou não vêm à tona, evidenciando um cuidado do autor em abordar esses temas da maneira mais realista possível. São pequenas coisas como essa que me atraem para uma obra, e Guerra do Velho está cheio disso!

Os momentos de ação, sempre frenéticos e tensos, combinados com as importantes e intrigantes informações sobre as raças alienígenas presentes no universo, dão uma dinâmica excelente à obra. Algumas dessas raças são extremamente inteligentes, a ponto de desenvolver sistemas de rastreamento inéditos, enquanto outras parecem estar envolvidas em uma espécie de cruzada religiosa sem precedentes enquanto realizam seus ataques às colônias humanas da União Colonial.

Outras realizam rituais meio macabros antes de iniciar as batalhas. Coisa de bicho doido, só pode.

Ao sermos apresentados à personagem Jane Sagan (gravem esse nome), já é possível termos uma amostra do que as Brigadas Fantasma (Ghost Brigades) são capazes de fazer durante uma batalha. O título do 2º livro é justamente esse, então já estou bem ansioso para botar as mãos nele e desbravar ainda mais dessa série. John Scalzi é de fato um daqueles caras que escrevem muito bem.

“I'm going to go pee. If the universe is bigger and stranger than I can imagine, it's best to meet it with an empty bladder.”

Li a versão em inglês desse livro, mas pelo que vi em outras resenhas por aí, a tradução da obra, feita pelo Petê Rissatti, ficou muito boa. Sem contar que essa capa da Aleph é muito bonita!

Guerra do Velho é a melhor leitura de 2016 até aqui. Nem precisava dizer muito mais que isso pra recomendar o livro a vocês, mas para aqueles que estão procurando um protagonista show de bola, guerras espaciais e bons momentos de ação, esse lançamento da Aleph é o que mais promete.

site: http://desbravandolivros.blogspot.com.br/2016/05/resenha-guerra-do-velho-john-scalzi.html
Alex 19/05/2016minha estante
Amo tuas resenhas. Só me deu mais vontade de ler!


Vagner46 20/05/2016minha estante
Que bom, Alex! Bora desbravar esse livro o quanto antes! o/


Alex 20/05/2016minha estante
Pretendo desbravar até Julho. Dai partiu Cornwell!


Vagner46 29/08/2016minha estante
Só autor de responsa.




GeL 29/07/2016

E não é que conhecemos os verdinhos kkkk
Oi gente! Hoje vim pra falar sobre um livro que rendeu altas gargalhadas na madrugada. Tenho acompanhado a pagina da editora Aleph e vi quando começaram a anunciar Guerra do Velho, mas só fui me interessar depois de ver o vídeo no canal da editora em que o Adriano Fromer e a Bárbara Prince contam um pouquinho do livro, eles conseguiram me deixar curiosa e ansiosa por essa leitura. Depois desse vídeo fui direto no skoob adicionei na minha lista de desejados e assim que adquiri o livro comecei a ler imediatamente. Vou contar pra vocês o que achei.

John Perry acaba de completar 75 anos. Isso para alguns seria só mais um ano sem grandes expectativas, tendo que lidar com os problemas da idade e talvez até com a solidão. Mas nessa história completar 75 anos significa ter a chance de dar um grande passo.

'' Preste atenção: quando se tem 25, 35, 45 ou até mesmo 55, ainda é possível sentir-se bem com as chances de enfrentar o mundo. Quando se tem 65 e o corpo está diante da ruína física iminente, esses ''regimes e precedimentos médicos, cirúrgicos ou terapêuticos'' começam a parecer interessantes. Então chegamos aos 75, os amigos morrem, e já trocamos ao menos um órgão principal, precisamos mijar quatro vezes durante a noite e não conseguimos subir um lance de escadas sem ficar um pouco zonzos - e dizem que estamos em muito boa forma para a idade.''

O mundo mudou muito e teve grandes avanços tecnológicos, muitos humanos vivem agora em diferentes colonias espalhadas pelo universo. E quem protege essas colonias? É aí que entra John Perry. Essa é a idade em que as pessoas podem se alistar nas Forças Coloniais de Defesa, e o trabalho dessas forças é defender as colonias e encontrar novos planetas para coloniza-los. John e sua esposa eram voluntários mas ela faleceu antes, então após fazer uma última visita ao túmulo dela ele parte para o desconhecido. Desconhecido porque ninguém sabe muito sobre as FCD, eles recrutam apenas no planeta Terra e quando isso acontece o recém alistado tem que dar adeus ao seu planeta para nunca mais voltar, a pessoa é dada como morta. Por isso é bom deixar a vida em ordem antes de partir, distribuir os pertences e se despedir da família.

John vai para Nairobi onde embarca no que chamam de Pé-de-feijão, esse é o meio de transporte para deixar a Terra, acho que pelo nome já da pra ter uma ideia de como funciona né. Achei bem interessante e "original" falo isso porque não li outros livros de ficção cientifica. Quem já leu pode ter visto isso em algum outro lugar. Depois de chegar a Estação Colonial e embarcar na Henry Hudson, Perry que já tinha feito amizades no Pé de feijão onde conheceu mais alguns senhores e senhoras e formaram um grupo que chamaram de Velharias.

" Todos os Velharias sabiam que nosso grupo era, no melhor dos casos, temporário. Éramos simplesmente sete pessoas unidas aleatoriamente, em uma situação que não tinha esperança de permanência. Viramos um bando e uma família, inclusive nas pequenas espetadas e brigas. Demos uns aos outros alguém para cuidar, algo de que precisávamos em um universo que não sabia ou não se importava que existíssemos."

A interação desse grupo foi uma das coisas que mais gostei no livro, uma pena que durou pouco tempo pois tiveram que se separar. Em algumas ocasiões eu os imaginava como o grupo de velhinhos do filme Cocoon.

Perry passa por uma bateria de exames e os resultados o deixa preocupado, mas o médico diz que não precisa pensar nisso, aí o leitor já tem uma ideia do que está por vir. No dia seguinte é que a coisa acontece rs um dos grandes segredos das FCD é revelado e eu não vou contar pra vocês. A forma como as coisas são feitas é bem interessante e apesar de ter uma ideia a respeito disso a execução foi bem diferente do que eu esperava. Uma outra parte bem divertida do livro é a interação de Perry com seu BrainPal, um super computador inteligente que fica na sua cabeça, lembra um pouco a interação do Homem de Ferro com o Jarvis.

As primeiras consequências desse experimento não demora muito a acontecer e são hilarias kkk pena que mais uma vez não dura muito, eles logo partem para o treinamento e depois de 12 semanas encaram a primeira batalha.
Essa é a parte que eu estava ansiosa, o confronto com os alienígenas kkk e olha tem uns bem esquisitos. Tem uma espécie de fungo bem perigoso, outros são tão nojentos que não parecem ser uma espécie que convive bem com humanos e outra que além de ter uma tecnologia invejável tem uma religião interessante.
Há também um outro grupo de soldados das FCD envolvida em aura de mistério, adorei não só a ideia como a forma que foi revelada.

Na minha opinião é um livro bem superficial, queria conhecer um pouco mais das Velharias. Eu simpatizei bem com os personagens mas não senti aquele carinho especial por nenhum, nem mesmo Perry.
Minha nota não foi muito alta porque achei que foi um livro muito rápido, eu gostaria de ter conhecido mais raças alienígenas, aprofundar um pouco na cultura delas e mais interação com outros membros das FCD além da troca de tiros rs. Foram 368 páginas e eu senti que estava lendo um conto. Ele pode ser lido como um livro único e me deixou ansiosa pelos demais livros que se passam no mesmo mundo. Pode não apresentar muita originalidade e como diz a sinopse, foi comparado com Tropas Estrelares, como não li não posso dizer se foi uma comparação justa mas serve aí como mais uma dica de leitura.

Esse é o primeiro livro da editora Aleph que eu leio e tenho que dar os parabéns para os responsáveis pela edição. A capa ficou linda! Gosto quando termino um livro e reconheço na capa detalhes do que há na história. Por dentro também está caprichado, o papel escolhido, tipografia nota 10 e com um cheirinho...

Dividido em três partes e narrado em primeira pessoa por um personagem bem humorado, Guerra do Velho é uma leitura fluida e divertida que você consegue terminar em um dia sem se dar conta. Pra quem curte ficção cientifica é leitura obrigatória e pra quem não curte ou quer se iniciar no gênero é um bom começo.


site: http://livrosentregarotas.blogspot.com.br/2016/07/resenha-161-guerra-do-velho.html
Gabriel.Franqueve 30/07/2016minha estante
Vou comprar e ler logo que possível


GeL 31/07/2016minha estante
Depois comenta aqui o que vc achou Gabriel =) Espero que goste.


Jadson 03/08/2016minha estante
Eu goste muito do livro. Do Perry e do amigo dele que ficou boa parte do livro ao seu lado. Como trata-se do 1 livro, talvez nos próximos você goste mais. No entanto, ao meu ver o livro foi ÓTIMO. Acho que essa superficialidade será revista nos proximos livros. ;)


GeL 10/08/2016minha estante
Eu gostei do livro, foi bem divertido, só que senti falta de algumas coisas. Vou esperar pelos próximos livros, realmente pode ter sido assim mais superficial por ser o primeiro e a intenção era só apresentar o universo das FCD. Obrigada pelo comentário Jadson =)




Myzlen1 17/01/2022

Guerra americana padrão
Ambientação - 5

Livro muito bem ambientado, um universo inteiro a ser explorado boas descrições e vários detalhes são fornecidos com variações de espécies e culturas, apesar de que tudo tem uma lupa muito humana, não acho que isso seja um problema na história.


Escrita - 3

Livro bem escrito, não tem grandes problemas de execução e roteiro, a escolha de palavras é boa, porém não é nada fluido, tem muitos trechos do desenvolvimento da história que foram de ninar, (2 parágrafos e a mimir) tem pontos altos e pontos baixos, mas por ser curto não inviabiliza nem tira o brilho da história.

Protagonista - 3

Típico herói americano, o bonzão, o único que pensa e age direito, mas em alguns momentos parece que não saiu da quinta série (sério!) falta muito carisma e identidade eu realmente não consegui me conectar com o cidadão, mas não dá para negar que carrega nas costas a história toda


Coadjuvante - 0,5

Tudo muito solto, alguns absolutamente desnecessários, muitos estereótipos e um deles chega a ser até de mal gosto (mais um gordo que é ou nojento ou idiota ou os dois, sério tá chato já de ver isso nos livros) no geral apesar de quase todo mundo tecnicamente ter a mente de um idoso ninguém parece ter a mentalidade de alguém com mais de 20 e a maioria sequer parece ter saído da quinta série, vergonha alheia total.


História - 3

A história é bem original, tem um conceito muito bom, porém peca um pouco na execução por conta do carisma dos personagens, falta um pouco de coerência no desenrolar da trama. Tudo é simplesmente excessivamente americano, me senti assistindo um filme de guerra padrão Hollywood, exército de um homem só, porém é de ficar na dúvida até onde é crítica até onde é cultural. Fora isso temos um lugar futurista, com toda a tecnologia médica ao dispor, capaz de resolver quase tudo desde que não seja algo relativo a mente pelo que entendi, porém, acompanhamento psicológico pra que? Ninguém liga! No mais uma história com potencial infinito e que espero ser melhor desenvolvida nos próximos títulos


Nota - 3

Tempo de leitura

[ ] Miojo
[ x ] Um filme
[ ] Uma série
[ ] Infinito

Compreensão

[ ] Dá para ler dormindo e entender tudo quando acordar
[ ] Dá pra ler enquanto assiste TV
[ x ] Requer atenção
[ ] Requer material de apoio
[ ] Só o autor entendeu (se pá)

Personagens

[ ] É um monólogo
[ ] Meia dúzia
[ x ] Uma penca
[ ] Enche um trem
[ ] Thanos temos um problema

Originalidade

[ ] Pode copiar só não faz igual
[ ] Inspirado ou seria homenagem?
[ ] Eu entendi a referência
[ x ] Original
[ ] Pessoas irão copiar isso daqui para frente
Jooy 18/01/2022minha estante
Livro com muito potencial não tão bem explorado é o que mais doi, né não?


Myzlen1 18/01/2022minha estante
Demais!


Jooy 19/01/2022minha estante
:(




Luan.Barbosa 08/01/2024

Esse livro me surpreendeu
Eu esperava um livro pesado e dramático e eu encontrei um livro de ação (?) com muitos toques de humor.

Tinha tudo pra ser um livro denso se o autor quisesse e dispusesse de mais umas 200 páginas, pois me senti indiferente a 90% dos personagens, ademais, a objetividade da narrativa e o absurdo que conflitos armados com espécies alienígenas pode gerar compensa o todo que se mostrou extremamente divertido.

O livro é isso, uma ficção científica bem farofa, então se vc vier com a expectativa certa acho bem difícil não gostar.
gabytes 01/02/2024minha estante
Vou ler, se for ruim quero meu dinheiro de volta


Luan.Barbosa 01/02/2024minha estante
E pirateira gasta dinheiro pra ler agora?


gabytes 02/02/2024minha estante
Tempo é dinheiro ?




Gokuafricano 17/06/2016

Quem não se alistaria?
Livro ótimo do começo ao fim, não é tipo de livro que você praticamente sabe o que vai acontecer, você faz suposições, mas é muito difícil acertar.
Quem não gosta de ler sobre guerras? Quem não queria poder "voltar no tempo" aos 75 anos? Quem não se alistaria?
Vagner46 18/06/2016minha estante
Muito bom, no aguardo do próximo!


Gokuafricano 21/06/2016minha estante
Tenho que triplicar minha leetura em inglês urgente, há muita sequencia de livros ótimos que eu ja poderia ter lido.


Vagner46 24/06/2016minha estante
Vai aos poucos que depois dá pra ir pegando o jeito. ;)




EuNathMancinelli 17/09/2023

Sci-fi p todos. Recomendo
Se alistar no exército aos 75 anos e começar uma nova vida em outros planetas. Nunca mais voltar ao mundo que você conheceu, nem encontrar a todos que com quem viveu. Uma decisão e tanto. Para mim foi inspirador acompanhar nosso protagonista com sua coragem e vontade de se alistar. Um misto de esperança com "não tenho mais nada a perder". Uma segunda vida levando todas as memórias da vida passada. Aprender e viver experiências inimagináveis. Eu fiquei com vontade de ir também! Hehe
Uma leitura com humor, aventuras e até amor. Tudo num sci-fi moderno e divertido de ler.
Fabio 18/09/2023minha estante
Adorei a resenha!
Esse livro esta na minha estante há tempo, e apesar de ouvir coisas boas sobre ele, sempre acabo deixando ele de lado, e agora você me animou,Nathalia!


EuNathMancinelli 25/10/2023minha estante
Oi Fábio! Espero que goste ! Me diverti bastante. Se ler em breve, me conta !


Fabio 25/10/2023minha estante
Pode deixar, que eu conto sim!!!?




Andy 20/10/2016

Minha impressão
Confesso que esperava mais do livro, por conta da aclamação que o livro recebeu nas "gringas", de qualquer maneira não é um livro ruim, só que juro que fui lendo e esperando que a história se desenrolasse, não sei se por ser curto o livro não conseguiu desenvolver seus personagens secundários. A ideia de se alistar aos 75 é bacana, mas o objetivo dessas guerras no espaço não ficou muito claro (para mim)...o que houve com a Terra? De qualquer maneira, vale a leitura...e opinião é como sogra...cada um tem a sua!
Ju 10/11/2016minha estante
Tô tentando entender o motivo da guerra no espaço até agora!


livrosepixels 14/02/2017minha estante
Oi Andy, o objetivo da "guerra" era colonizar primeiro quantos lugares fossem possível no universo, e como a maioria das espécies aliens inteligentes eram hostis, a guerra era a solução. No livro fala que há planetas-colônias onde os humanos vivem de forma simultânea com outras espécies de aliens, e são colônias pacíficas. Porém há outras onde os planetas são disputados, então as guerras determinam quem é o mais forte. No caso, quem vence, fica com o planeta.

A Terra permaneceu no nosso universo, monitorada e protegida pelas FCD, já que era está com superpopulação e grande parte dos colonos vem dela.

Acho que seria isso hehe




Black88 23/02/2017

Espero que eu possa ver as constelações aonde estou indo.
Guerra do velho chama atenção pela resenha de capa
"No meu aniversário de 75 anos fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa,
depois entrei para o exército."

Eu sou um grande fã de ficção cientifica, amo Tropas Estelares, Star Trek e afins.
Guerra do velho me cativou, eu adorei o livro, seu universo, Jhonn Perry nosso protagonista, seus demais personagens, há sim os velhos clichês, mas o que importa?
É um ótimo livro, mas como todo bom livro há sua falhas, uma critica pessoal é que eu como um fã de Star Trek estou acostumado ao fato de uma mídia cientifica apresentar uma nova raça alienígena descrever bem tais raças, em Guerra do Velho é descrito apenas características gritantes ou costumes o exemplo são os Covandu seres de 1 polegada que estão enfrentando a raça humana mas que não há detalhes de porque a batalha esta acontecendo, ou como são os Covandu em seus mundos, John Scalzi, é direto, ele mostra que a guerra não é bonita, perdemos amigos, podemos ficar por um fio e mesmo com todo os melhores armamentos ainda podemos ser os mais fracos no campo de batalha, o livro é ótimo, eu gostei e quero ler mais do trabalho do autor.
Lucas 09/03/2017minha estante
Tem continuaçao, fui pesquisar " as brigadas fantasmas" so q ta em ingles ainda :/


Black88 10/03/2017minha estante
Lucas, não é uma continuação, faz parte do mesmo universo, mas eu estou aguardando lançar em português.




spoiler visualizar
Wilquer.Oliveira 04/09/2021minha estante
Assim como o livro situa provavelmente só aconteceria se tivéssemos contanto com civilizações avançadas. Se for só por nossa conta e risco eu chutaria pelo menos uns cem anos. Contando que nenhum desastre climático ou guerra atrapalhe nosso caminho.


Willian.Candido 07/09/2021minha estante
Acho que o desastre climático é mais possível. Pq o nível de tecnologia eu chutaria mais de 100 anos




Carlos 11/07/2018

Fazia tempo que não achava um livro que, após começar a leitura, me perdesse (no bom sentido) no enredo e não quisesse parar de ler.
Uma construção de um futuro bem interessante, sob uma ótica diferente da atual (atualmente, é, quase sempre, a visão de um jovenzinho - geralmente xarope - que do nada resolve se tornar o "salvador da pátria").
Gostaria muito de ver um filme desse primeiro livro (embora acredite que ficaria ruim hehehe hollywood geralmente estraga), e ansioso para ler o livro seguinte - as brigadas fantasma.
Joelio 25/07/2018minha estante
Ainda nao li, mais voce apontou um grande diferencial carlos, essa onda do jovenzinho que do nada resolve tudo.... vlw pela dica


Carlos 31/07/2018minha estante
;)




Bruno 21/08/2016

Os Velharias!
APRESENTAÇÃO

Salve, Salve galera. Sejam-bem vindos ao futuro com essa deliciosa obra de Ficção Científica escrita pelo autor estadunidense John Scalzi.

O universo de Guerra do Velho, iniciado em 2005, é extenso, tendo a saga principal seis livros já escritos e publicados (ainda não no Brasil, infelizmente) e três short-stories cuja linha do tempo se passa entre as histórias principais e complementam a leitura.

Esse, sendo seu livro de estreia, foi indicado em 2006 como melhor livro do ano segundo o prêmio Hugo, que reconhece anualmente os melhores trabalhos e realizações de fantasia ou ficção científica do ano anterior. Nessa edição, Scalzi não levou o prêmio, mas voltou a ser indicado em 2009 (pelo livro Zoe’s Tale, o quarto livro da saga) e acabou vencendo em 2013 (pelo livro Redshirts, que não faz parte do universo Guerra do Velho). Dito isso, com certeza podemos colocar o autor como um expoente nessa nova safra de literatura sci-fi.

Em A Guerra do Velho, acompanhamos a saga de John Perry, que aos 75 anos decide se alistar ao exército. Nesse caso, a história se passa em um futuro não declarado, sendo que os seres humanos já alcançaram a habilidade de viajar livremente pelo espaço e colonizar outros planetas habitáveis. Esse alistamento no qual nosso protagonista se submete, não serve ao governo, e sim a uma força autônoma chamada Forças Coloniais de Defesa. As FCD tem como missão expandir os territórios terráqueos e garantir a segurança dos colonos contra invasões de outras raças. Sim, você entendeu bem, os humanos não são os únicos de olho na colonização e na expansão territorial.

Se já leu até aqui, entendo que assinou seu formulário de alistamento e já se despediu de sua família. Aperte bem seu cinto e aprecie a viagem pois você conhecerá cantos isolados do universo. Ah! Quase me esqueci: Existem perigos por aí, portanto, soldado, vista sua roupa especial de combate e seu capacete.

RESENHA

“--- No meu aniversário de 75 anos, fiz duas coisas: visitei o túmulo da minha esposa e entrei para o exército."

Oito anos após perder sua amada esposa, e recém completados 75 anos de vida, o nosso protagonista, John Perry, procura voluntariamente um dos centros de alistamento das FCD (Forças Coloniais de Defesa).

Por mais estranho que isso pareça, as FCD recruta homens e mulheres apenas quando completam 75 anos de idade, sendo impossível se alistar antes ou depois disso. Nesse universo no qual nos encontramos, o homem já alcançou a tão sonhada liberdade espacial e já conquistou inúmeras novas “casas” para a raça humana. As Forças Coloniais operam de forma autônoma e independente, não prestando contas ao governo de qualquer país, portanto, antes de se alistar, os terráqueos possuem pouco ou nenhum conhecimento sobre o que existe lá fora. É sabido que o exército colonial vive em guerra com outras raças em busca de expansão territorial e em defesa de sua raça já instalada em outros planetas, mas pouco se sabe sobre como e onde ocorrem essas batalhas.

A chama que motiva os idosos a se alistarem varia muito entre os personagens que aparecem pelo livro. Alguns não possuem mais nada a perder, outros querem apenas conhecer outros lugares da galáxia, mas a grande maioria procura por uma possível chance de rejuvenescimento, pois, em suas cabeças, se existe uma força militar que procura combatentes, eles só seriam aceitos se pudessem participar ativamente de uma guerra. Para isso, eles acreditam que a tecnologia das FCD, infinitamente superior à terráquea, conseguiria cumprir essa função.

“--- As pessoas se alistam porque não estão prontas para morrer e não querem envelhecer. Alistam-se porque a vida na Terra não é interessante depois de uma certa idade. Ou se alistam para ver um lugar novo antes de morrer. É por isso que me alistei, sabe? Não estou ingressando para lutar ou ser jovem de novo. Apenas quero ver como é estar em outro lugar.”

Em A Guerra do Velho volume 1, acompanhamos o dia-a-dia de John, que acaba aceitando os rigorosos termos de seu alistamento, no qual incluem: Os recrutas deverão cumprir um tempo de no mínimo 2 anos, sendo expansíveis a 10, caso as FCD julgue necessário. Os recrutas, após o tempo de serviço nunca mais poderão retornar ao planeta Terra (o que explica a parca quantidade de informações por parte dos terráqueos sobre os negócios das forças coloniais), e terão de viver o restante dos seus dias em algum outro planeta colonizado.

Durante essa saga, conhecemos as novas amizades de Perry e as suas descobertas que acabam abrindo ao leitor todas as dúvidas que fomos criando inicialmente. Vemos também seus treinamentos como soldado e a excelente explicação por trás do famigerado “rejuvenescimento”, que mesmo não sendo tão original, acaba sendo muitíssimo bem escrito.

Um ponto que torna a história envolvente é o fato de você aprender na mesma velocidade que o protagonista, que de um ser humano comum, cuja vida é completamente ordinária, acaba se tornando um soldado de guerra. Nisso, acompanhamos suas missões com cenas de ação muito bem descritas e batalhas espaciais detalhadas e cheias de explosões, como nos bons filmes do gênero. Por ser uma guerra, vemos e sofremos também com as perdas de pessoas importantes nessa nova vida de Perry, que se questiona muito sobre o quão perto fica de se tornar como os próprios monstros nos quais acaba enfrentando.

O que eu mais gostei em Guerra do Velho e que pode atrair muitos leitores interessados é o fato de ser um sci-fi bem leve, e quando eu digo isso, quero dizer que as partes de ciência são apenas pinceladas de forma simples na qual qualquer leitor consegue acompanhar sem se entediar. O foco da história é muito mais na fluidez do que em explicar como as coisas chegaram aonde estão e como funcionam.

Outro ponto, ainda falando sobre fluidez, é a velocidade da escrita de Scalzi, na qual descreve a história de seus personagens e suas motivações a partir de diálogos (muito bem elaborados) ao invés de longos textos explicativos. Isso, que para mim foi um ponto positivo, foi muito mal visto por algumas pessoas em outros textos que li sobre a obra, onde muitos reclamam não conseguirem simpatizar e criar um vínculo emocional com o protagonista e sua trupe.
Nesta parte de diálogos, o autor, ao meu ver, deu um show a parte, no qual também estendo ao excelente trabalho de tradução da editora Aleph. A edição brasileira traz palavrões e chavões de forma completa e excelentemente bem utilizada. Visto que tudo o que sabemos sobre os personagens está atrelado às suas conversas, esse trabalho foi primordial para abrilhantar a obra.

“--- Eu preferi me desculpar por algo com que realmente não me importava e deixar alguém na Terra me desejando o bem a ser teimoso e ter alguém esperando que algum alienígena chupasse meu cérebro de canudinho

Quando penso em referências, muitas me vêm a cabeça e vou até citar algumas, mas o autor já declarou centenas de vezes que Guerra do Velho tem como mentor Robert A. Heinlein, criador do famoso livro Tropas Estelares (que também possui um filme homônimo, lançado em 1997). O plot do alistamento e suas diferentes funções, os treinamentos de infantaria, as guerras coloniais e até as raças são muito parecidas, embora também tenha um toque de originalidade por parte de Scalzi em suas passagens. Em sua forma de escrita, principalmente nos diálogos, nos pensamentos em primeira pessoa de John Perry, e até nas descrições de algumas raças alienígenas, encontro um quê de Douglas Adams em sua reverenciada obra O Guia do Mochileiro das Galáxias, no qual o autor, usa o famoso humor britânico recheado de ironias e sarcasmos para descrever o seu mundo e suas situações extraordinárias. Antes que me xinguem, não vou deixar de mencionar Star Wars, pois os combates estelares, o alienígena da cafeteria, os saltos espaciais e muitas outras coisas também são encontradas aqui e na famosíssima criação de George Lucas.

Fecho essa resenha recomendando intensamente esse livro de abertura da saga Guerra do Velho. Recomendo aos amantes de Sci-fi pelo excelente uso de referências aliados a um belo toque de originalidade e também recomendo aos não amantes pois vocês encontrarão uma boa história, bons diálogos, boas cenas de ação, um bom drama e até aquele toquezinho especial de suspense. Está na minha prateleira e estou ansioso aguardando a sua continuação nas terras tupiniquins.

Me despeço elogiando mais uma vez a Editora Aleph, pela arte de capa, pela diagramação, pelo corte dos capítulos e pelo excelentíssimo trabalho de tradução. Muito esmero envolvido.
E vocês? O que acharam? A jornada valeu a pena? Está ansioso pelo próximo ou desistiu no primeiro? Vamos conversar um pouco sobre sua percepção.

“--- Seria a última vez que visitaria o cemitério ou o túmulo da minha mulher, mas não quis gastar muita energia pensando nisso. Como disse, aquele era o lugar onde ela nunca esteve antes de morrer. Não vale muita a pena lembrar.
Fernando Lafaiete 21/08/2016minha estante
Esse livro é realmente muito bom!


SraLisStark 21/01/2022minha estante
Na lista de livros para 2022




Jess 31/08/2017

Um dos melhores livros que já li
A humanidade finalmente chegou à era das viagens interestelares. A má noticia é que há poucos planetas habitáveis disponíveis e muitos alienígenas lutando por eles. As Forças coloniais de defesas é o exército que vive essa guerra e pra ser um soldado você precisa ter mais de 75 anos, independente de ser homem ou mulher. Além disso, será declarado como falecido no seu estado natal para servir de forma espontânea por no mínimo dois anos podendo ter mais oito anos adicionais em campo.

O alistamento é voluntariado e o que leva as pessoas a querer lutar uma guerra em defesa do seu planeta sem nem saber como é lá no espaço? A curiosidade, o querer mais. Como pessoas com mais de 75 conseguem ser soldados em uma guerra? Depois de certa idade, a morte é o único caminho. Por que não ir pra outro lugar?

O livro é narrado por John Perry que se alistou nesse exército sem saber o que vinha pela frente. Ele acaba sendo o diferencial dessa história, uma pessoa vivida que conta tudo de uma forma madura, sarcástica e inteligente. Na primeira parte conhecemos outros velhotes e eu gargalhei lendo a conversa de todos. Acompanhamos o alistamento, o treinamento, as batalhas e a guerra pelos olhos de John.

Uma ficção cientifica de primeira, o livro traz questionamento sobre a ética e nossa humanidade. Além de discutir sobre multiplos universos, clones, viagens espaciais, tecnologias e outras espécies.

A história não é sobre a guerra em si, não veremos a origem e o fim de tudo, mas sim sobre a passagem de John por esse universo. O crescimento do personagem, o questionamento sobre suas atitudes e como foi viver nessa guerra. Fantástico!

"Vocês viveram o bastante para saber que há mais na vida do que a própria vida."

site: www.instagram.com/saymybook
Lucas 02/02/2018minha estante
Parabéns pela resenha. Vou ler este livro


Jess 03/02/2018minha estante
Obrigada! Espero que goste também, é bom demais!




Lu 23/10/2020

Que livro incrível!
Uma das minhas melhores leituras do ano até o momento, um sci-fi dos bons. Me arrependo de ter adiado por tanto tempo. Que escrita gostosa, muito bem escrito, páginas passavam e eu nem percebia, mergulhada na história. John Perry é sem palavras, que homem. Super ansiosa para ler os próximos.
Bart 24/10/2020minha estante
Eita, vc é a 2a pessoa que dá essa nota p/livro!!
????????


Gabriel 25/10/2021minha estante
São 3 livros ao todo ou tem mais que não foram lançados ainda?




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