O Mito de Sísifo

O Mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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Cinara... 06/07/2020

"Muitas vezes as grandes obras nascem na esquina de uma rua ou na porta giratória de um restaurante. Absurdo assim. O mundo absurdo, mais do que outro, obtém sua nobreza desse nascimento miserável. "
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Paulo.Sakumoto 06/07/2020

Demorei pra ler mas entendi.
É um ensaio sobre viver ou não a vida. Para isso Albert Camus questiona algumas fugas como o suicídio pessoal, político e filosófico e vai derrubando cada um deles em favor da vida.

Para tanto ele confronta a ideia do absurdo que é o sentimento que surge na relação do homem com o universo.

Assim, somente consciente da vida sem sentido, consciente de sua tragédia, consciente do absurdo, o homem deve se revoltar.

Embora paradoxal, há aceitação, ele deve encarar sua realidade absurda, seu destino, sem apelos, com isso enchendo seu coração de vivacidade ("É preciso imaginar Sísifo feliz").
alex 02/08/2020minha estante
Te agradeço a explicação. Terminei de ler e confesso que me perdi na leitura. Não consegui alcançar uma compreensão ampla como a que vc expôs (e que parece fazer bastante sentido).




Rafael Almeida 19/06/2020

Complexo
Um livro recheado de referências filosóficas extremamente complexas, de Platão à Dostoiévski, ou seja, é necessário muito estudo antes de se aventurar pelas frases impactantes do Mito de Sísifo.
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kleyson 18/05/2020

"Cada um dos grãos dessa pedra, cada clarão mineral dessa montanha cheia de noite, só para ele forma um mundo. A própria luta em direção aos cimos é suficiente para preencher um coração humano. É preciso imaginar Sísifo feliz."
Provavelmente por meu conhecimento ser quase nulo da filosofia ou pela linguagem, eu me senti perdido na maior parte da obra, mas o último capítulo é bem mais esclarecedor e com a ajuda de outros leitores e pesquisa sobre, consegui entender, muito bom! A quem tiver interesse na leitura recomendo uma pesquisa antes!
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Andreas Chamorro 29/04/2020

Obviamente essa obra só irá crescer com releituras. Mas já adianto que causará o mesmo efeito que a leitura de Demian (Hesse). O tema do absurdo vem pululando em minha mente há algum tempo e ler o Mito de Sísifo me norteou neste pensamento.
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Flávio 18/04/2020

Profundo
Um ensáio, onde Camus introduz sua filosofia do absurdo. Sugiro aos iniciantes como eu, que procure resenhas, tanto do livro como do autor. Linguagem complexa (para mim) mas também muito atraente. Um absurdo que eu posso citar, seria a busca de sentido da existência e a inabilidade de encontrar sentido. É humanamente impossível encontrar esse sentido - o suicídio não é o caminho - a chave é a revolta. É necessário a revolta para construir sentido onde não há sentido.
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may 07/03/2020

"Começar a pensar, é começar a ser atormentado"
Grande livro do nosso incrível Camus. A leitura pode ser difícil em alguns capítulos, mas não há necessidade de ser um mestre na filosofia para compreender a obra.
Assuntos muito importantes e discussões incríveis que permeiam o livro. Eu diria que ler o Mito de Sisifo é extremamente necessário, o mundo é completamente absurdo, a vida não tem sentido algum, estamos todos destinados ao mesmo destino: a morte. Então leia essa obra, se divirta, se questione, enfim, viva!
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César 16/02/2020

Daquelas leituras não muito agradáveis mas imperativas.
Eis que decido ler este livro em um momento curioso de minha existência. Nunca acreditei em destino, sou adepto do acaso e da evetulidade. Mas seja por um ou por outo motivo este livro foi lido no momento que deveria ser lido. Por um homem mais lúcido, resignado e conscinete de seus limites e ambições no mundo. Engraçado que sempre posterguei a leitura de obras de cunho filosófico. No caso deste livro também me inibia a complexidade da obra e o tema abordado. Mas este ano eu precisava desbravar um campo do conhecimento que creio reservado às almas inconformadas: a existência, seu sentido e seu fim. Crente de que encontraria mais uma fórmula que sugerisse sermos titulares de uma vida vazia por sí e que exige a atribuição de sentido, me deparo com um grau de realidade e crueza que me impressiona mais pelo estilo do que propriemente pelo conteúdo. Camus é possuidor de um espírito inconformado que em meio a sua brevidade revela aceitar o absurdismo e propagar a mensagem de uma vida feroz que só é descoberta quando questionada. Indico o livro com ressalvas. Todos deveriam lê-lo. Talvez você mude sua postura no mundo, talvez você apenas se sinta aliviado com o término de uma leitura fatigante. No meu caso apenas confirmei existir um sentimento compartilhado, quase sempre negado, sobre o que é existir e que eu não estou sozinho nas minhas aflições. Chega a ser reconfortante
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Steph.Mostav 05/02/2020

Senti o impacto!
O mito de Sísifo é um ensaio de filosofia a respeito do sentimento do absurdo diante da falta de sentido da vida e abre com um questionamento a respeito do suicídio, da questão de se a vida vale a pena ser vivida mesmo desprovida de sentido. Ao longo do livro, ele apresenta então esse homem absurdo através de exemplos em Don Juan, atores, personagens de Kafka e Dostoievski e de heróis trágicos que tomam consciência desse absurdo que é a existência. Seu exemplo mais eficiente é desse homem que dá nome ao título, que foi punido por amar demais a própria vida, mais do que a devoção aos deuses. Com isso, ele é condenado ao trabalho inútil, repetitivo e sem esperança de levar uma pedra ao alto de uma montanha e, quando lá chega, ela rola de volta até o início e ele deve descer a montanha e refazer isso infinitamente. É esse momento em que ele toma consciência do castigo que interessa a Camus e é dessa tomada de consciência que nasce o homem absurdo. Nesse momento do trajeto de Sísifo que ele não só percebe a rotina exaustiva e opressora em que está inserido, mas também pode aproveitar o trajeto sem a pedra, fazer esse trajeto valer a pena para compensar o esforço de subir a pedra da próxima vez.

"É preciso imaginar Sísifo feliz"
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Dan 24/12/2019

É preciso imaginar sísifo feliz.
Aqui aparece a revelação na qual somos temerários em admiti-la e encará-la: A vida é vazia de significado e o sentido é arrancado das pedras. Nunca senti meu espírito tão confrontado em suas categorias.
As referências a Dostoiévski e Nietzsche são brilhantes e as próprias conclusões do autor são bem fundamentadas.

A única verdadeira questão em Camus é "cometer suicídio ou não"? Somos uma estatística dentro de uma grande engrenagem; o drama de sísifo chega em nossa modernidade. O homem absurdo é aquele que amou seu destino apesar do quão desesperador esse destino pode ser.
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Claudio.Kinzel 20/12/2019

É preciso imaginar Sísifo feliz
Camus descreve o absurdo, conceito essencial e principal de sua filosofia existencialista, que pode ser resumido, a grosso modo, como a perplexidade do ser humano diante de um mundo sem sentido em si. Para tal, descreve alguns personagens absurdos, como o comediante, o amante e o aventureiro. Sísifo representa o herói absurdo, aquele que negou os deuses e, apaixonado pela vida, encara de bom tom o fardo diário representado pela pedra que sabe que inevitavelmente cairá. A tragédia consiste em adquirir consciência do absurdo, coisa que a maioria dos mortais, entorpecidos pela religião ou outros sistemas ilusórios, não vê com claridade. Sísifo sabe disso e mesmo assim segue em frente. Como sugere Camus, é preciso imaginar Sísifo feliz, isto é, é preciso aceitar a realidade absurda e ainda assim seguir em frente.
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vicareno 24/10/2019

A vida absurda: ensaio de filosofia
Obra brilhante de filosofia. É como se fosse um grande ensaio sobre a existência e o absurdo que ela encerra em si. A grande chave do livro é justamente essa discrepância entre a "solidez" da realidade e o absurdo que lhe é inerente: se o fim é certo, que diferença faz o que fazemos com a nossa vida?
Sempre que me deparo com reflexões niilistas, lembro da advertência de Pondé de que é preciso ter estômago para lidar com a vida como ela é, sem muletas metafísicas.
Mas creio que radicalizar o "viver a vida" seja a resposta (ou o que nos resta). Afinal, não foi essa a chave que nos legou Nietzsche com seu conceito de "amor fati"?
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