A Cidade do Sol

A Cidade do Sol Khaled Hosseini




Resenhas - A Cidade Do Sol


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Eliezer 15/08/2023

"A Cidade do Sol", escrito por Khaled Hosseini, é uma narrativa emocionalmente poderosa que explora os laços familiares, a amizade e a resiliência em meio às adversidades. A trama se desenrola no Afeganistão, acompanhando a vida de Mariam e Laila, duas mulheres de diferentes origens que têm suas vidas entrelaçadas de maneira complexa devido aos acontecimentos tumultuados do país.

O livro destaca a força interior das protagonistas enquanto enfrentam desafios como a guerra, a opressão e a perda. Hosseini pinta um quadro vívido das transformações sociais e políticas no Afeganistão ao longo das décadas, oferecendo aos leitores uma visão mais profunda e compreensiva desse contexto.

"A Cidade do Sol" é uma história tocante sobre esperança, superação e amor inabalável, ao mesmo tempo em que lança luz sobre a dura realidade de viver em tempos turbulentos. A prosa envolvente de Hosseini e sua habilidade de dar vida aos personagens fazem deste livro uma leitura cativante que deixa uma marca duradoura na mente e no coração dos leitores.
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Nanda 02/07/2020

Inexplicável
Nunca li algo tão visceral, lindo, puro na sua forma mais verdadeira. Tanta aflição senti por você Mariam, como queria te salvar de tudo, dizer que afinal você não é um cachorro sem dono. Queria abrir a porta pra você, te aconchegar no cobertor mais quente, jurar que nenhum raio vai atingir você, nenhum vento vai levar o que você ama. Queria eu proteger Mariam e Laila do pior dos animais. Esse livro é sobre tudo o que não vemos, sobre todo sofrimento e amor que pode passar uma vida. Quanto vale uma vida como a de Mariam ou de Laila. Quanto não vale.. Quanto amor não coube e quanto ódio marcou. Quantos segundos queria eu aguentar sem respirar pra que Mariam sentisse mais alguns segundos de amor, de paz. O sol inteiro brilha por Mariam e Laila.
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Helena Vidal 11/09/2020

Real e comovente
Um livro incrível, tanto pelo conteúdo como pela abordagem. Khaled Hosseini é um autor impressionante, sua narrativa é cativante do início ao fim e seus personagens são quase tangíveis.
A situação que as mulheres se encontram é real e foi bem construída, sem fantasias. Chorei como um bebê com o desfecho de uma das personagens, o que só me fez apreciar ainda mais essa obra.
Aqueles que estiverem interessados nessa história, preparem seus corações!
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Esdras Castiliano 28/05/2011minha estante
Também me senti assim :/ A realidade nos dias atuais já deveria ter mudado.. não acha?


Aline 14/01/2013minha estante
O melhor livro que li em 2011.




Annacap 17/03/2023

Um livro pra sentir - Revolta, Tristeza e MUITA Empatia.
É impossível ler ?A Cidade do Sol? e não ficar comovido (a).
O livro começa narrando a vida de uma adolescente, Marian, que junto com sua mãe, vive isolada da cidade. O motivo desse isolamento é o que leva a trama adiante até o final do livro: Marian, além de ser uma _Harami_, é mulher.

O cenário da história é a guerra do afeganistão; mas não se preocupe se não curte essa abordagem, pois o autor foca em exaltar as relações da mulher com o mundo, diante desse contexto catastrófico.

As personagens são fortes. Características muito bem descritas, atitudes coerentes com cada um deles. Isso não significa que gostaremos de todos: enquanto torcemos por alguns deles, outros queremos ver mortos. As relações são construídas de forma fluida e gradativa, o que eu considero um dos pontos altos.

Enfim, não consigo imaginar alguém lendo esse livro e não se emocionando com a história das personagens principais. Porém prepare-se, ?A Cidade do Sol? é capaz de estraçalhar intensamente seu coração. De uma forma boa, claro.
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Euborgesleticia 15/08/2023

Impactante
Esse livro foi um dos que mais mexeu comigo. Extremamente emocionante.

O livro conta a história de duas mulheres: Mariam e Laila. Duas mulheres afegãs com histórias de vida COMPLETAMENTE diferentes, mas que em algum momento da vida se encontram.
Esse livro me tirou de uma bolha. A realidade das mulheres afegãs foi extremamente dura em diversos momentos. A força que essas mulheres possuíam me deixou completamente impactada.

Além de toda a história da Mariam e Laila, havia uma descrição do contexto histórico do Afeganistão. Toda a história de guerra entre URSS x EUA, a guerra das milícias afegãs, o Talibã no comando, a queda do Talibã...enfim, a história foi extremamente bem elaborada, e além de uma obra de arte eu ganhei também aulas de história com esse livro.

É um livro que mostra o universo feminino em momentos extremamente críticos. Me mostrou que a realidade pode ser ainda mais dura do que imaginamos.

Esse livro se tornou um dos meus favoritos DA VIDA. Pretendo ler novamente em alguns anos, pois acredito que será uma nova experiência.

Se você pretende ler esse livro, já prepara o lencinho e o psicológico (você vai chorar muito e passar o dia inteiro pensando nele).
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Catharina.Mattavel 08/06/2020

O tanto que eu amo esse livro
Laila, aos 14 anos, filha de um professor, é considerada uma das melhores alunas do colégio. Mariam, com 35, não esquece que sua vida foi marcada aos 15, quando é oferecida para casamento a um sapateiro de 45 anos, mesmo contra sua vontade, o pai concorda que é o melhor junto a suas esposas. Khaledi apresenta a histórias dessas duas mulheres que irão se entrelaçar. O que ambas tem em comum? O sofrimento por ser mulher no Afeganistão. O autor nos contextualiza a política, cultura e principalmente os direitos - ou a falta - de uma mulher nessa sociedade.

Mariam, já tão nova, sem opção, enfrenta um casamento repleto de silêncio e violência. Já adianto que as violências narradas contra Mariam, são as partes que mais necessitam de pausa para respirar e refletir sobre um contexto tão real e presente.
Laila tem uma família que acredita na educação e nos direitos humanos. Quando seus irmãos mais velhos são mandados para a guerra contra a União Soviética, a mãe de Laila se tranca no quarto e esquece de todo o mundo, inclusive da filha, pois não suporta a dor que está sentindo.
A guerra é o plano de fundo dessa obra, que mesmo em meio a tanta destruição de vidas e cidades, une as duas mulheres que formam uma amizade forte baseada em proteção. É principalmente a narrativa da sobrevivência em meio a um país que normaliza e institucionaliza a violência em mulheres de todas as formas possíveis. Exemplos são dados em várias cenas de forma explícita e dolorosa, com a situação político-social da região, e os conflitos entre as etnias e facções.

É um livro que te destrói de muitas formas principalmente por ser tão real. Há inúmeras Mariams por ai, que nasceram para servir o marido, serem violentadas e excluídas não só no oriente, como no ocidente. Mesmo que angustiante, é uma leitura absurdamente necessária para todos e todas entenderem uma parte do que acontece no mundo e o quanto o machismo e o patriarcado ainda causam mais mortes do que imaginamos. Apesar de ter lido há anos, segue sendo um dos meus favoritos.

site: https://www.instagram.com/p/CAa6iL9jZ76/?hl=pt-br
Amanda 09/06/2020minha estante
Amo tb! Um dos meus preferidos!




michele. 19/05/2021

motivo da nota baixa é que eu não lembro quase nada da história :( então meio q não me marcou tanto, pretendo reler um dia mas sla
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ascarvalho 01/05/2021

Lendo alguns livros, eu tenho a sensação de que estou vendo coisas acontecerem através de uma janela, uma janela que me mostra uma realidade tão diferente da minha. E foi essa a sensação que tive lendo esse livro, eu poderia dizer que era como estar assistindo um filme, mas não chegou nem perto, lendo esse livro era como se eu pudesse usar de todos os meus cincos sentidos, como se eu pudesse ouvir os mísseis e o cheiro da cidade sendo queimada, como se eu pudesse ver com meus próprios olhos a coragem de Laila e Mariam que além de sobreviver a guerra, tinham ainda que sobreviver a guerra dentro do próprio lar, uma guerra tão conhecida por milhares de mulheres ao redor do mundo.
É difícil colocar em palavras tudo o que é esse livro, especialmente porque ele não é só uma história fictícia, quantas ?Lailas? e ?Mariams? existem lutando todos os dias e como a religião e política nos afetam direta e indiretamente.
A escrita de Khaled também é algo incrível, da mesma forma que ele fez em ?O caçador de pipas?, ele me sugou para dentro da história e me fez caminhar pelas ruas de Cabul, me fez sentir os sentimentos das personagens, só quero dizer pra que LEIAM muito esse livro, sério.
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Elissa 16/03/2022

Ótimo plano de fundo para enteder as guerras Afegãs.
Mesmo sendo uma história fictícia, é impossível não imaginar o tanto de Lailas e Marians com histórias semelhantes vivem e viveram nesse país de tantas guerras.
O cenário político de fundo da trama é de imenso aprendizado. Para os curiosos igual eu, sempre que citado um marco político, um golpe de estado, uma invasão. Nomes de guerreiros importantes
Eu abria o Google e estudava, me aprofundando ao assunto.

Com minha visão ocidental, entender que não somente o Afeganistão mas como quase todo Oriente Médio não conhece outra realidade sem ser de guerra e de opressão feminina é muito difícil.
Lendo hoje no início de 2022 e saber que o Talibã voltou ao poder é desolador.
É como se Laila não tivesse o seu final feliz.
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Renata CCS 30/01/2013

A CIDADE DO SOL é uma história sobre amizade, companheirismo, compaixão e amor, em todas as suas formas
A CIDADE DO SOL é o segundo livro de Khaled Hosseini, o mesmo escritor de O CAÇADOR DE PIPAS. Neste livro é a vida das mulheres afegãs que estão em destaque, abordagem bastante interessante já que no primeiro livro as personagens femininas são praticamente inexistentes. A narrativa traz a vida de duas mulheres muito diferentes, que se cruzam graças à guerra que se abate sobre o Afeganistão. Marian tem 33 anos e nasceu de um relacionamento extraconjugal e é casada aos 15 anos com um homem bem mais velho, Rashid, por imposição de seu pai, após o suicídio da mãe. Laila reside na mesma rua que o casal, tem apenas 14 anos mas sua vida também sofre uma profunda transformação e lhe reserva reviravoltas nada promissoras. Filha de um professor liberal e de uma mãe que sofre de depressão, ela frequenta a escola, é inteligente e tem muitos planos para o futuro. A garota se apaixona por Tariq, mas ele e seus familiares são impelidos a deixar Cabul, por conta da guerra. Logo após a partida do namorado descobre que está grávida. Pouco tempo depois sua família também opta pelo exílio, mas no dia da partida, um míssil destrói toda a sua família e somente a garota permanece viva. Rashid propõe casamento a Laila, forjando provas de que Tariq também morreu. A garota, uma futura mãe solteira (condição inaceitável naquele país, que poderia condená-la a morte) aceita o pedido de casamento e faz Rashid pensar que a filha é dele. Marian e Laila não se dão bem inicialmente. Laila é bela e pode ter os filhos que Marian não pôde. Depois de algum tempo, elas se descobrem grandes amigas e tornam-se a única família uma da outra. A história dessas duas mulheres em meio a um Oriente Médio em guerra é bem forte. A discriminação em relação às mulheres, as diferenças sociais são de um impacto tão grande que não tem como não se revoltar em várias passagens da história. Ler sobre um conjunto de normas que transformam a mulher num mero acessório do homem é chocante e revoltante. No geral, A Cidade do Sol é um romance muito triste e real, comovente e marcante.
Aline 08/05/2013minha estante
o melhor livro que li em 2011, sempre que este autor laçar um livro irei ler. Ele estar na lista dos meus preferidos!


sonia 28/10/2013minha estante
Gostei mais deste do que do
Caçador de pipas.
Como é bom não ser árabe!




Larinha || @nefelibatando_ 14/04/2021

Mulher, Oriente Médio e lágrimas
Esse livro fora o meu primeiro contato com o aclamado Hosseini, não conhecia essa obra, muito menos sua escrita. Mas de alguma forma o destino quis que eu encontrasse este livro e acabei ganhando-o de uma pessoa muito especial!

Durante essa leitura encontramos uma estrutura mista envolvendo a ficção e a não ficção, essa que retrata a história do Afeganistão alguns anos antes de toda essa mudança política e social, durante e após, acompanhado da história de duas garotas que foram privadas de sua juventude e obrigadas a amadurecerem muito cedo.

Neste livro, pude ter um contato maior e mais interessante para mim, pois não gosto muito de filmes e documentários, com todo esse processo do papel da mulher em toda a história afeganistã, como seus direitos foram sendo alterados e cada vez mais limitados. Afinal, é importante ressaltar que, não há fundamentos no Alcorão que justifiquem a discriminação e a violência contra mulher, evidenciando que isto é fruto de uma sociedade patriarcal que põe o homem como superior ao sexo oposto.

Outro ponto interessante é podermos acompanhar um governo dominado pelos soviéticos e como era a sociedade diante destes e a desorganização social consequente, posteriormente, das disputas entre os pashtuns e os hazaras e, por último, o tão conhecido Talibã, grupo fundamentalista islâmico extremista, contando desde a tomada de Cabul em 1996 a sua dispersão em 2001 após o ataque de Osama as torres gemêas. Esse grupo fora o responsável por instalar as restrições mais graves como a obrigação de todas as mulheres utilizarem burcas, a punição do apedrejamento para as mulheres ACUSADAS (ou seja, provado ou não) de adultério e espancamento para outras situações. Fora que o período anterior a este fora marcado pelas jihads, constantes guerras entre diferentes grupos que resultara em diversos mísseis que tirara muitas vidas inocentes e de forma cruel.

Fazia um bom tempo que não derrubava tantas lágrimas fazendo uma leitura, mas com a história dessas duas mulheres foi impossível me manter plena sobre toda a situação. Agressões explicitas, a mulher sendo um objeto, um nada, ter um filho odiado pelo seu gênero contrário ao sonhado, a fome, a pobreza, tudo...

Agradeço imensamente a minha grande amiga por essa oportunidade de ter conhecido a fundo o livro que tanto ama! Somos grandes sonhadoras, apaixonadas por relações internacionais, futuras diplomatas e mulheres que lutam pelos direitos da mulher na sociedade. Sei que chega a ser uma utopia surreal criar expectativa e sonhar com a libertação da mulher no Oriente Médio.

Uma fala super interessante que pude acompanhar de uma antropóloga da USP, a Francirosy Campos, é a que ela alega que o Afeganistão era um país em que as tradições e costumes eram transmitidos através da comunicação oral antes da guerra, após a invasão, tudo mudou.

Enfim, indico a todos! Boas leituras e espero que comentem para conversarmos um pouco sobre esse livro necessário para todos nós como seres humanos não cedermos ao Estado teocrático, machismo e ao desrespeito contra nós! Mariam era uma pessoa infeliz, mas se manteve fiel ao que acreditava e sentia até seu último suspiro.

Mariam e Laila, vocês são guerreiras e me espelho na garra de vocês! Sejamos Nargis Taraki, Safiya Wazir, Nenney Shushaidah, Malala Yousafzai, Benazir Bhutto e Aisha, a esposa de Maomé! Que sejamos tão fortes quanto essas diversas mulheres que, mesmo em um caos, insistiram na sua luta.

site: https://www.picuki.com/profile/nefelibatando_
Tamy Vianna 16/04/2021minha estante
Adorei sua resenha ?




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William.Pereira 21/06/2020

Não há como descrever.
Não consigo escrever os pontos negativos e nem os positivos, porque não há defeitos nesse livro, os pontos positivos também não consigo porque ele é perfeito.
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