As Gêmeas do Gelo

As Gêmeas do Gelo S.K. Tremayne




Resenhas - As Gêmeas do Gelo


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Sassa 28/08/2016

"As gêmeas do gelo, derretendo uma dentro da outra."
Imagine essa situação, você tem duas filhas, Kirstie e Lydia, elas são gêmeas monozigóticas ou seja, extremamente idênticas uma a outra, aonde uma tem uma marca de nascença a outra tem também e em um trágico e inesquecível acidente uma de suas gêmeas morre, a Lydia. Depois de um pouco mais de um ano desde a morte de sua filha, sua outra filha sobrevivente Kirstie, te diz que ela não é a Kirstie, e sim a Lydia, e que na verdade Kirstie é quem está morta. E aí oque você faz? Será possivel você ter confudido a identidade de suas filhas gêmeas?
É exatamente essa bizarra situação que encontramos em As Gêmeos do Gelo, do autor S.K. Tremayne. É um baita de um suspense psicológico que vai te fazer duvidar da sanidade psicológica de todos os personagens durante toda a leitura, e em alguns momentos, até da sua. Inicialmente somos apresentados a Angus e Sarah, que sãos os pais das gêmeas, Lydia e Kirstie de 7 anos. Acontece que uma de suas filhas gêmeas, a Lydia, morreu após um acidente, e isso meio que fragilizou a relação de família linda e completa que eles pareciam ter. O livro começa cerca de 14 meses depois da morte da Lydia, e eles resolvem se mudar para uma pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de reconstruírem suas vidas e na tentativa de deixar todo o sofrimento e o luto em Londres que é onde os 3 vivem atualmente.
As gêmeas tinham o apelido, dado pelo avô delas de As Gêmeas do Gelo, porque além da aparência delas de terem os olhos de um azul-gelo e os cabelos bem loirinhos quase brancos , elas nasceram no dia mais frio do ano, Lydia e Kirstie eram tão idênticas fisicamente que cada uma tinha que se vestir com alguma peça de uma cor específica para não serem confundidas, Lydia de amarelo e Kirstie de azul, apesar disso elas eram totalmente opostas na personalidade. Enquanto Kirstie era mais alegre, agitada, e confiante, Lydia era o oposto, mais sentimental, tímida e tranquila. E desde a morte de sua irmã, Sarah tem reparado que Kirstie, sua filha sobrevivente tem se comportado de uma maneira mais reservada e tímida, como a Lydia e se aproximando mais das crianças que eram mais próximas a Lydia, temos também Beany o cachorro da família, cachorros, por terem olfato muito apurado sabem diferenciar, gêmeos monozigóticos por mais idênticos que eles possam parecer, então porque Beany está tratando Kirstie da forma que ele tratava Lydia? Essas foram algumas das desconfianças que Sarah começou a ter durante esses 14 meses, até um certo dia que Kristie, a gêmea sobrevivente, começa a afirmar que ela, na realidade, é Lydia, e foi Kristie quem morreu.
Só essa premissa é de tirar o fôlego, eu adoro histórias sobre gêmeos, e muito mais ainda depois de ler esse livro, durante a leitura eu estava o tempo tempo tentando entender qual caminho esse autor vai tomar, ficava me perguntando ou ele vai tomar o caminho do psicológico ou seja, a Kirstie, gêmea sobrevivente por causa do trauma, por algum motivo acha que é a irmã e está tomando a personalidade da Lydia, ou ele vai pra um caminho mais sobrenatural, talvez a Kirstie por ter um ligação mais do que normal com a sua gêmea, esteja vendo ela, o fantasma dela e conversando com ela de alguma forma, então ou ele vai pro lado psicológico da coisa ou pro sobrenatural, e adivinhem o caminho que ele tomou? Os Dois.
O autor constrói um suspense que só vai aumentando durante a leitura, mas é um suspense bom, apesar de ser torturador é tenso e viciante. Logo no comecinho da história você já descobre que essa família é de longe uma família perfeita, é bastante conturbada a relação deles, todos são mentalmente instáveis e essa situação das gêmeas só piora tudo. A história gira em torno da identidade da gêmea sobrevivente, e chega em um ponto que uma hora ela está se comportando exatamente como a Lydia, em um estalar de dedos ela é a Kirstie novamente, chega a um momento que a gente fica desesperado para saber quem ela realmente é. Basicamente oque mais te motiva a continuar na leitura e se envolver mais e mais é a busca de respostas, e por mais dolorosa que seja a espera, o autor te da elas, de uma forma totalmente satisfatória e convincente.
Inicialmente e instântaneamente você sente uma compaixão pela gêmea sobrevivente, as gêmeas tinham um conexão extremamente forte, Kirstie era o espelho de Lydia e vice-versa, Kirstie só precisava de Lydia, e Lydia só precisava de Kirstie, então com a morte de sua gêmea, ela tem uma tremenda dificuldade de construir relações de amizade com outras crianças e isso a torna extremamente sozinha, então meio que sem querer, o leitor tem uma compaixão por ela, de sentir pena mesmo.Tem momentos que ela chega a perguntar: "Mamãe, quem eu sou? Lydia ou Kirstie?" mas ao mesmo tempo, em alguns momentos ela nos da medo. As Gêmeas do Gelo é uma história sobre traições e mentiras em casamento completamente desestabilizado, traumas psicológicos, luta e perda de uma pessoa amada, e principalmente o quão forte é o elo entre irmãos gêmeos e que nem depois da morte esse elo acaba.
As Gêmeas do gelo é um suspense intrigante e muito viciante, com ótimos personagens bem construídos e uma trama tão envolvente quanto a escrita do autor e pra melhorar, bem no comecinho do livro, tem uma nota do autor dizendo que pra se inspirar na história, no cenário da história, ele foi pra essa mesma ilha na escócia, e ficou nessa mesma casa onde habita os personagens do livro. Então o livro é cheio de fotos em preto e branco do interior da casa e também dessa ilha, que tem o mesmo farol da capa que é lindíssima, ou seja, não preciso nem dizer que isso só deixou a leitura muito mais envolvente e só acrescentou mais ao livro.
Por fim, eu recomendo As Gêmeas do Gelo pra quem gosta e está a procura de um maravilhoso Thriller Psicológico, de um suspense envolvente que só cresce durando a leitura, e principalmente pra um final bastante perturbador.
Stefani 29/08/2016minha estante
Q resenha maravilhosa! Parabéns!


Isa - @livros_em_mente 04/09/2016minha estante
Parabéns pela resenha, eu to lendo esse livro, estou numa ansiedade e morrendo de medo...




Jaque - Achei o Livro 22/08/2016

Cada um conta uma estória.... resta saber quem está mentindo.
Com um resumo desses, como poderia deixar de ler esse livro? Só acho que deveria ter lido antes, perdi muito tempo deixando-o na fila!

Os capítulos são intercalados pela narrativa em primeira pessoa de Sarah, e em terceira pessoa pela perspectiva de Angus.
Assim, você fica conhecendo a mesma estória por pontos de vista diferentes e acaba ficando confuso e ansioso pra saber quem está mentindo ou omitindo algo.

A relação do casal já está bem fragilizada após esses 14 meses do falecimento de uma das filhas e a esperança deles é que uma vez instalados na ilha e ocupados com a reforma do local, possam sair dessa situação que os sufoca e quem sabe voltar a viver em paz.
Mas acontece o contrário e após alguns dias na ilha os momentos de perturbação imperam na vida deles.

Logo nas primeiras páginas o autor te amarra e fica impossível largar o livro. A cada momento algo novo está acontecendo, situações sutis às vezes, mas tensas ao ponto de você criar mil finais diferentes, de ter mil ideias na cabeça.
É muito, muito tenso!
As narrativas da mãe é mais frequente no livro e você consegue sentir o desespero dela pra entender o que se passa com a filha... é muito agoniante.
Porém o casal me deu nos nervos. A falta de diálogos entre eles chega ao ponto de você querer entrar na estória e mandar os dois pra um terapeuta familiar.
A mãe consegue ser ainda pior na minha opinião, pois vê o sofrimento da filha dia a dia e se abstêm de fazer perguntas pra saber o que realmente está acontecendo, preferindo se precipitar e formar suas próprias opiniões.

Com o passar do livro a tensão aumenta e você não sabe em qual dos pais confiar, já que os dois têm segredos.
Tudo no livro ajuda: o enredo tenso, o clima frio e chuvoso, local ermo, pessoas que escondem segredos umas das outras, e claro o suspense criado em cima das duas meninas.
O final não foi impactante mas gostei mesmo assim. O autor não criou nada mirabolante e complicado que talvez pudesse ter estragado o livro.
E mesmo que não tivesse gostado tanto do final, ainda assim daria nota máxima pois o suspense presente no livro todo faz merecer a nota ;-)
Amei o livro, super recomendo e já está na lista dos melhores do ano!


site: http://acheiolivroperdiosono.blogspot.com.br/2016/08/as-gemeas-do-gelo-sk-tremayne.html
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Pandora 19/08/2016

Ah, thriller psicológico... meu preferido ever!!! Como é bom pegar um livro e, sem grandes expectativas - na verdade eu diria até esperando um clichezão meia sola -, se deparar com este suspense tão bem traçado, tão triste e obscuro, melancólico como a paisagem cinzenta dos dias chuvosos na ilha. Não só é uma história bem construída, instigante, impossível de abandonar até o desfecho, como os personagens principais: Sarah, Angus e Kirstie/Lydia são estranhamente perturbados e fascinantes. Não só não sabemos qual das garotas sobreviveu, como também não temos certeza sobre os detalhes do dia fatídico nem conhecemos verdadeiramente nenhum dos personagens. Tudo é mistério, tudo é dúvida, tudo é desconfiança.

Confesso que fiquei com muita pena daquela garota: além de ter perdido sua irmã gêmea, seu espelho, sua melhor amiga, ainda teve que se mudar com pais extremamente instáveis e negligentes para uma casa caindo aos pedaços no meio de uma ilha, deixando para trás tudo o que poderia confortá-la naquele momento: seus amigos, a escola, sua casa. Quando Sarah deixa a menina sozinha na casa da ilha e vai de barco buscar o marido, achando aquilo perfeitamente normal, eu fiquei chocada! E quando vem a tempestade e, com a recusa de Sarah em deixar a casa, Angus, que está na cidade, diz: "Se quer ficar aí em Torran esperando, então não há nada que eu possa fazer. Foda-se!", eu pensei: "É a sua filha que está lá, porra, faça alguma coisa!!!" Não tinha como levar uma vida normal naquelas circunstâncias.

Embora eu não tenha desgostado do final - apesar de achá-lo um tanto confuso -, concordo com o que escreveu a Pri, que "a verdade sobre o que aconteceu é menos consistente que algumas das teorias desfiadas ao longo do livro". Mas enfim, eu adorei a leitura e quero mais "Tremaynes"!
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Silvana 06/08/2016

Angus Moorcroft acaba de herdar uma propriedade, a Ilha Torran. E mesmo ela estando em péssimas condições, ele e sua esposa Sarah agarram essa oportunidade com unhas e dentes. Eles vendem a casa deles em Londres e com o dinheiro pretendem reformar a propriedade deixada por sua avó. Faz quatorze meses que a vida deles mudou radicalmente. Desde a primeira vez que se viram, eles nunca mais se largaram. Um ano após se conhecerem, eles se casaram, e dois anos depois, eles tiveram o maior presente que um casal pode ter: o nascimento das gêmeas idênticas, Kirstie e Lydia. E hoje só uma delas está viva. Até o momento, eles tinham certeza de que a gêmea morta era Lydia. Mas quando Sarah vai contar que eles vão morar em uma ilha, sua filha diz que ela não é Kirstie, que Kirstie está morta e ela é a Lydia.

"— Por que você continua me chamando de Kirstie, mamãe? Kirstie está morta. Quem morreu foi a Kirstie. Eu sou a Lydia."

As gêmeas, cujo apelido era As Gêmeas do Gelo, por terem nascido no dia mais frio do ano, terem os olhos de um azul-gelo e os cabelos loiros quase brancos como a neve, eram idênticas fisicamente, mas opostas na personalidade. Enquanto Kirstie era mais alegre, a líder das travessuras, Lydia sempre foi mais tranquila, mais sentimental. E pensando bem agora, nesse último ano Kirstie tem se comportado de uma forma mais reservada, mas Sarah achou que essa mudança no comportamento era devido a perda da gêmea. E se não foi isso que aconteceu? Se realmente quem morreu foi a Kirstie? E para aumentar a aflição de Sarah, ela percebe que Beany, o cachorro da família, está tratando Kirstie da forma que ele tratava Lydia. Mas isso tudo deve ser coisa da sua cabeça e Sarah decide esquecer.

Só que ela não consegue mais olhar para sua filha e chamá-la pelo nome com medo de que ela a corrija. Então ela liga para a professora de Kirstie, que diz que realmente Kirstie tem se comportado como a irmã nos últimos tempos, até com os amigos ela mudou, se aproximando das crianças que eram mais amigas de Lydia. Sarah fica ainda mais preocupada, só que ela acha que com a mudança de ambiente as coisas vão voltar ao normal. Uma semana depois, eles já estão na ilha. A ilha é muito linda, mas as condições precárias da casa torna tudo mais difícil. Isso tudo aliado a um inverno rigoroso. E as coisas ficam cada vez piores. Agora não é só Sarah que não sabe qual é a gêmea viva, nem Kistie/Lydia sabe mais quem é ela, e isso está matando as duas aos poucos. Enquanto isso, Angus sabe mais do que aparenta e não está tão alheio assim ao dilema da gêmea.

"Ele estava feliz por ter persuadido sua esposa a tomar a decisão de mudar para cá, por tê-la levado a crer que tinha sido sua escolha. Ele queria que todos ficassem longe de tudo durante um bom tempo e, agora, havia conseguido. Ao menos em Torran estariam em segurança. Ninguém iria fazer perguntas. Sem interferência de vizinhos. Sem amigos e parentes. Sem polícia."

Eu esperava que esse livro fosse bom, mas não esperava que fosse tanto. Ele é de tirar o fôlego, precisei me segurar para não olhar o final de tanta ansiedade que estava. A história gira em torno da identidade da gêmea e chega a um ponto que a gente fica desesperado para saber quem é ela realmente. Li em algumas resenhas que o livro não era de terror, mas discordo, fiquei com medo sim. Faz tempo que estava lendo livros classificados como terror que não dava medo nenhum. Sem falar que fica aquela dúvida o tempo todo e um monte de questões em aberto. A gêmea viva está falando a verdade? Ou ela está sofrendo algum transtorno mental? Ou será que é o fantasma da irmã que está rondando a família? Ou ainda, o que realmente aconteceu no dia da morte dela. Sarah ou Angus são culpados de alguma coisa? Qual dos dois está falando a verdade? Eu fiquei desesperada por respostas.

São basicamente três personagens principais e todos os três são mentalmente instáveis. Angus está praticamente bêbado o tempo todo e tem uma visão do que aconteceu no dia em questão e do que está acontecendo no momento. Sarah aparentemente é a mais equilibrada, mas tem momentos que até ela mesma dúvida do que está vendo ou acontecendo. Vemos um casamento destruído, onde traições e mentiras são comuns. Um acusa o outro e não sabemos qual está certo. Agora o personagem mais perturbador é a Kirstie/Lydia. Vemos uma criança perdida na guerra entre os pais. A preferência deles, um por cada uma das meninas, é clara e ela não sabe quem ela deve ser e qual deles deve agradar. Sem falar que ela perdeu sua gêmea. É como se tivesse perdido metade de sua identidade. Dá dó de ver a confusão que está a garota. E o final é ótimo. Eu recomendo o livro com certeza. Se você gosta de um livro com fortes emoções, esse livro é para você. A capa está linda e tem muito a ver com a história. O ruim é que depois fiquei sonhando com as meninas da capa hehe.

"— Mamãe? Mamãe? Mamãe? Quem sou eu?"


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2016/07/resenha-as-gemeas-do-gelo-s-l-tremayne.html
selma.martins.146 07/08/2016minha estante
Já está na minha lista de espera.




Gisa 31/07/2016

Este livro chamou minha atenção desde que ele foi lançado. Mas foi só quando vi a resenha do Marcos que resolvi adquirir e só quando li a resenha da Sil que abandonei minha vida e resolvi ler este livro. Quem é que disse que blogueiro não é influente?

As gêmeas do gelo é narrado em primeira pessoa pela mãe das gêmeas e nos traz também a perspectiva do pai em terceira pessoa. Algo que é bacana, pois podemos acompanhar os dois nesta situação. Mas também é angustiante, pois quando finalmente um deles descobre algo, o capítulo seguinte traz a perspectiva do outro. Não digo que esse seja um ponto negativo. Acho até que é o oposto. Graças a isso, li o livro em dois dias.

Neste livro, nós conhecemos a família Moorcroft. Eles eram a família "perfeita". um pai, uma mãe e duas filhas gêmeas. Tudo estava "bem" até o dia em que um acidente ocorre e uma das gêmeas morre. Não é preciso dizer que a família está desabando com isso não é mesmo?

Mas 14 meses depois, eles tem a oportunidade de reconstruir tudo, assim que mudam-se para uma ilha.

O problema é que a filha está agindo de uma forma diferente. Agora ela cismou que ela é a outra. A filha que morreu. Que os pais confundiram tudo. Que ela é a Lydia e não a Kirstie. E ela realmente começa a agir como Lydia. Até mesmo o cachorro passa a agir de forma diferente.

E agora, o que é que está acontecendo? Qual é a verdade? A menina está surtando ou a irmã voltou?

Leia e descubra!

As gêmeas do gelo é um livro bastante angustiante. Nós sabemos que o pai e a mãe escondem muitos segredos. Segredos envolvendo o acidente, a morte das crianças e outras coisas mais. E bate um desespero vendo aquela família se desmoronar e eles sem revelar as coisas. A verdade pode acabar com tudo. Mas os segredos vão nos matando aos poucos.

Os momentos mais angustiantes são os momentos em que a mãe, Sarah, narra a história. Ela tem medo do marido, está confusa, não sabe mais quem é quem. Também são esses os momentos em que a leitura flui mais rápido.

Confesso que tive muita raiva dos três personagens principais. Raiva dos pais que não tomavam uma atitude e raiva da filha também. Imagino que seja bastante torturante perder um irmão, ainda mais gêmeo, mas ô menina irritante. Minha sobrinha tem 7 anos e se ela começa a fazer essas birras todas... vixe!!!! Sem falar que a menina é assustadora. Deuses me livrem hahaha. Ta aí outro motivo para eu não ser mãe. Crianças dão medo.

Apesar de ter curtido muito o livro, algo no final me incomodou. Mas não estou conseguindo identificar exatamente o que foi. Acho que eu achei corrido, simples, diferente do que eu esperava... Realmente não sei.

Mesmo assim, curti muito a leitura e com certeza é um livro que eu indicarei para muitas pessoas :)

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Rebeca Silva de Souza 31/07/2016minha estante
'Crianças dão medo" kkkk


Gisa 04/08/2016minha estante
e não dão? kkkkkkk




Branco Junior 28/07/2016

Thriller psicológico de prender o leitor
A curiosidade e a tensão em desvendar qual o mistério por trás da morte de uma das gêmeas (qual?) e entender os conflitos psicológicos dos pais, somados ao clima sombrio da ilha para a qual se mudam fazem desse livro uma leitura rápida e intensa. O final não entrega tudo de bandeja, e, longe de ser um defeito, isso torna o livro mais marcante na cabeça do leitor, já que o leva a continuar pensando nas possíveis variáveis da história.
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Renato 28/07/2016

Eletrizante misto de suspense psicológico e terror
Logo quando foi lançado “As Gêmeas do Gelo”, de S. K. Tremayne, a capa e a sinopse me deixaram intrigados. Não demorei muito a ler e o livro definitivamente entrou para a minha lista de favoritos de 2016.

Acredito que todo leitor que depara com uma sinopse como essa se sinta intrigado. Sarah e Angus são pais das gêmeas Kirstie e Lydia. Porém, esta morreu em um triste acidente e desde então o casal passou por momentos conturbados. Em pouco mais de um ano, o casamento desmoronou, ninguém na casa trabalha e a gêmea sobrevivente, Kirstie, passa a questionar sua mãe por que ela a está chamando desse nome, quando na verdade quem morreu foi Kirstie e ela é Lydia. Mesmo depois de se mudarem para a ilha recém-adquirida com o intuito de começar uma vida nova, as palavras da filha continuam a perseguir Sarah e aquilo a intriga de uma forma que ela passa a se perguntar se eles não teriam cometido um engano sobre qual filha realmente morreu, uma vez que elas são completamente idênticas fisicamente e difícil de serem identificadas.

A história começa bem lenta, apesar de uma escrita excelente e muito clara. Nas primeiras 100 páginas pouco acontece de relevante e faltam elementos para deixar o enredo mais intrigante. Porém, depois desse período o salto de qualidade é incrível e passamos a não querer largar a obra. A cada capítulo somos presenteados com um fato que nos instiga a continuar a leitura. Além disso, existe a alternância de pontos de vista no livro e curto demais livros nesse estilo, principalmente em suspenses psicológicos. Isso dá uma dinâmica incrível para a história e, como neste caso, passamos a duvidar de quem está dizendo a verdade: Sarah (1ª pessoa) ou Angus (3ª pessoa). Não existe o ponto de vista da gêmea, mas ela parece esconder algo também.

Com o passar do livro fica claro que alguma coisa está muito errada, mas não é possível decifrar o que é. As teorias sobre o que aconteceu começam a surgir, e nada parece se encaixar completamente. É aí que aquele efeito que todo leitor gosta surge: o de não querer largar o livro nem por um momento. Incrível como o enredo fica eletrizante e o final não decepciona, é surpreendente e te deixa pensando por algum tempo, absorvendo tudo.

Mesmo não ganhando nota máxima devido ao seu início lento e praticamente desnecessário, este com certeza é um dos melhores livros de 2016. Mistura de suspense psicológico com um pouco de terror que deu muito certo. Recomendo demais a leitura!
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Eric 22/07/2016

Grata surpresa
Leitura Finalizada!!

Os thrillers psicológicos sempre foram o meu estilo favorito. Porém, o mercado literário vem apresentando livros péssimos ou clichés, o que me deixa um pouco desconfiado para novas obras. Graças a Deus, As Gêmeas do Gelo foi uma supresa incrível que mexeu com minhas emoções e acertou todos os pontos para a construção  de um bom thriller.

"Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade ? que ela é, na verdade, Lydia ? o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado ? o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?'"

Esta história me prendeu absurdamente, visto que é carregada de suspense, mistério, intrigas e terror. O autor soube entrelaçar muito bem suas personagens e construir uma narrativa bem intensa e eletrizante. As características de um thriller de sucesso estão presentes e bem distribuídas no livro, fazendo com que a leitura jamais perca o pique. Uma vez começado a ler, torna-se complicado largar.

Além disso, o psicológico de cada personagem da obra é extremamente rico. S.K. consegue fazer o leitor mergulhar  com força naquilo que esta lendo e sentir vivacidade na mente do núcleo da história.

Os temas abordados na narrativa são provenientes do cotidiano. Logo, o leitor irá se deparar com alcoolismo, sexo, casamento, relações fraternais, violência doméstica e maternidade.

O desenrolar da trama é bem construtivo, ou seja, a cada fim de capítulo, o leitor será instigado a ler outro. Isso contrubui para a formação de uma história fechada e bem estruturada. Sentimentos como a tensão e perturbação são frequentes na obra, sendo que se trata de um livro angustiante e obscuro.

Porém, a intensidade presente durante toda a narrativa se perdeu no desfecho. Não que o final seja ruim, muito pelo contrário, foi um bom final, mas não correspondeu com as expectativas de uma conclusao mais densa e obscura para a história. Isso me deixou triste e eu acredito que o autor tem potencial para que nao deixe isso ocorrer em outras obras.

Enfim, recomendo muito a leitura. Para quem gosta de um bom thriller, As Gêmeas  do Gelo pode ser uma escolha deliciosamente pertubadora. Ainda quero ler outras obras desse autor tão promissor.
cris.tina.p 24/07/2016minha estante
Concordo plenamente com a sua opinião,principalmente em relação ao final.Esperava algo
mais depois de tanta intensidade durante o restante da narrativa.
No entanto gostei do livro no geral ,mas o que mais me prendeu foi a dúvida, o suspense em relação a quem fala a verdadepois cada personagem tem a sua versão.
Parabéns excelente resenha .


Eric 29/07/2016minha estante
Obrigado!!


Vera Sabino 22/07/2018minha estante
O final do livro foi uma surpresa para mim!
Mas fiquei pensando naquela frase dita pelo Angus, pai das gêmeas, no final da narrativa: "Todo amor é uma forma de suicídio".
Tanto Sarah quanto Kirstie se sentiam culpadas pela morte de Lydia. Kirstie por ter empurrado a irmã na tentativa de sobreviver à queda. E Sarah por, finalmente, ter se lembrado com horror de tudo que aconteceu no dia da morte da filha.
A lembrança veio quando a gêmea que conversava com ela sob os lençóis lhe contou em detalhes o que havia acontecido antes da queda e lhe disse como ela tinha caído da varanda.
Transtornada, talvez enlouquecida pelo peso da culpa, Sarah tomou a decisão que achou ser a certa para livrá-la e à gêmea sobrevivente da enorme culpa que as atormentava.




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Pandora 19/08/2016minha estante
Não posso comentar sem dar spoiler, mas também não entendi.


Rê Monteiro 06/03/2017minha estante
O que entendi foi que tinha uma gêmea do lado de fora e ela saiu com uma delas. O que ficou confuso pra mim é se a Sarah sabia qual das duas era e o q ela pretendia. Se era se suicidar ou procurar ajuda em meio à tempestade...


Bia F. 29/06/2017minha estante
No final das contas, Sarah t ava realmente enlouquecendo, pois apenas ela parecia ver o 'fantasma' da outra filha, em um momento de estresse ela compreendendo que tudo foi culpa dela, por uma ação que o próprio cérebro tentou burlar, ela entendeu que só teria sossego se ela morresse, visto que o que ela fez era impossivel viver em paz, com ou sem Angus. Ela saiu da casa determinada a se matar e matar a filha sobrevivente entrando no mar, mas Kirstie conseguiu fugir da mãe, e correu de volta para casa (o corpo de sarah foi encontrado com o casaco rosa e fios de cabelo loiro nas mãos) Ela queria se matar e matar a filha buscando 'paz' naquele terror todo! Mas a menina conseguiu se soltar da mãe quando ela percebeu.


Mandy Nerújo 17/07/2017minha estante
Eu entendi exatamente o que a Bia Costa postou!


ClAudia.Gubert 17/04/2018minha estante
Eu acredito que ela estava com o fantasma da Lydia, pq na ultima folha do livro Angus fala q ela foi encontrada com o casaco rosa de Lydia pela manga, ou seja, ela saiu de casa com a gemea ?morta?


ClAudia.Gubert 17/04/2018minha estante
Eu acredito que ela estava com o fantasma da Lydia, pq na ultima folha do livro Angus fala q ela foi encontrada com o casaco rosa de Lydia pela manga, ou seja, ela saiu de casa com a gemea morta. E quando Sarah está saindo da casa ha um diálogo entre ela e Lydia ... - por favor, desculpe-me mamae, eu cai, mamae. Eu sinto muito. Eu tentei descer pela varanda para olhar o homem. Desculpe, eu PUXEI a Kirstie...
Aqui vemos novamente que Sarah estava realmente com a gemea morta




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Pandora 19/08/2016minha estante
Faço minhas as suas palavras, em especial quanto à escolha do final.




Literatura Policial 07/07/2016

O autor acerta na administração do suspense: ao final de cada capítulo há algum acontecimento ou revelação importante, mantendo a história fluindo e criando um forte senso de antecipação. As Gêmeas do Gelo é um bom livro sobre perda, desconfiança e as armadilhas que nossa própria mente constrói para nós. Uma boa pedida para quem curte thrillers psicológicos e tramas ágeis. O noir está cada vez mais doméstico.

Leia a resenha completa no literaturapolicial.com, por Josué de Oliveira.

site: https://literaturapolicial.com/2016/06/16/as-gemeas-de-gelo-de-s-k-tremayne/
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Gramatura Alta 28/06/2016

http://gramaturaalta.com.br/2022/09/07/as-gemeas-do-gelo-um-suspense-com-toques-de-terror-impressionante/
Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade — que ela é, na verdade, Lydia — o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado — o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?’


Eu não estava preparado para o que iria acompanhar nas 365 páginas desse livro. A história não trata apenas de uma possível troca. Lydia é a gêmea que todos acham que morreu, uma vez que a irmã, Kirstie, estava gritando seu nome quando encontram as duas. Mas Kirstie se comporta como Lydia. O cachorro da família age com ela da mesma forma que agia com Lydia. A própria Kirstie, depois de um tempo, afirma que é Lydia. E que, de vez em quando, Kirstie a visita para brincarem. A menina estaria tendo um surto psicológico devido à falta da irmã?

Essa não é a única questão. Por que Angus, o pai, age de uma maneira na frente de Sarah, a mãe, e de outra maneira quando está longe dela? Por que Sarah não se lembra de todos os detalhes do dia do acidente? Por que Angus gostava mais de Kirstie do que de Lydia? O que ele esconde em uma das gavetas de seu escritório? Por que a amiga mais próxima de Lydia é tão íntima de Angus? Por que dizem que Sarah precisava de remédios devido a algo que ela fez antes do acidente? Por que Sarah estava sozinha com as duas meninas no dia do acidente? Por que as meninas estavam brincando em um lugar que elas sabiam que não podiam brincar? Por que todas as crianças têm medo de brincar com Kirstie? Ou seria Lydia?

Por que o reflexo de Kirstie no espelho é diferente de quando se olha para ela?

Por que quando Kirstie se deita na cama de Sarah ela parece tão fria?

Como Kirstie parece estar em vários lugares ao mesmo tempo?

Sarah e Angus estão sozinhos com Kirstie naquela ilha? Ou há mais alguém com eles? Lydia?

Sim, são questões demais que prendem a leitura de AS GÊMEAS DO GELO até o seu desfecho. Eu não consegui parar antes de virar a última página. Li o livro em um dia. A escrita do autor é instigante, cheia de reviravoltas, descritiva o suficiente para deixar você arrepiado. O leitor não tem certeza se está lendo um suspense, um policial, um mistério ou um livro de terror. Na verdade, depois que terminei, descobri que estava lendo todos esses gêneros misturados de uma forma muito bem feita, muito bem distribuída.

Mas não são só os acontecimentos que estão muito bem escritos. Os personagens seguem o mesmo cuidado. Angus deixa você o tempo todo sem saber o que pensar dele. Em momentos você sente pena. Em outros, raiva. E em outros, você quer ele morto. Até que descobre que ele na verdade…

Já de Sarah, você sente compaixão o tempo todo. É notável o quanto ela sofre pela perda de Lydia e do desespero ao descobrir que pode ter se enganado sobre quem sobreviveu. E quando ela suspeita que a filha morta pode ser um fantasma, você compartilha seu medo, mas também de sua esperança de poder abraçá-la novamente.

Além de tudo isso, existem mais três pontos de destaque na obra de Tremayne: o primeiro, é que o próprio leitor nunca tem certeza se está acompanhando Kirstie ou Lydia; o segundo, é que o autor não deixa a certeza se existe um fantasma ou se é paranoia de Sarah, até o desfecho; e o terceiro, é que a narrativa é feita em primeira pessoa por Sarah, menos nos capítulos onde Angus é o foco principal, passando para terceira pessoa, deixando o leitor na dúvida se o que Sarah descreve é realmente o que acontece, ou se é Angus quem se comporta de forma diferente.

E o final? Só posso dizer que é lógico, justo, triste, assustador. É um final obrigatório, que deixa a sensação de que você acabou de ler um bom, muito bom, livro.

O único ponto negativo da edição, para mim, são as fotos que ilustram algumas páginas do livro. Elas tentam dar algum acréscimo ao ambiente, mas não conseguem, uma vez que a maioria não reflete exatamente o que acontece naquele momento. Nem sequer as que mostram a ilha e o farol tem o efeito desejado, uma vez que parecem de lugares diferentes. Para piorar, a qualidade delas é sofrível. Acredito que teria sido mais benéfico, em termos de qualidade, se não tivessem sido inseridas na obra.

Quanto à história? Recomendo demais! Compre agora! Leia!

site: http://gramaturaalta.com.br/2022/09/07/as-gemeas-do-gelo-um-suspense-com-toques-de-terror-impressionante/
Bruna 07/07/2016minha estante
Ai, eu não sei se sou lerda ou não ficou evidente pra você também... O desfecho final, você acha que era algo sobrenatural, um fantasma? Ou era só loucura da Sarah mesmo?


Jossi 21/09/2016minha estante
Bruna Margarido, com esse seu comentário você já explicou o livro inteiro... :( Será que valerá a pena ler...? :/


Bruna 08/11/2016minha estante
hahahahah vale sim Jossi, desculpa! É uma leitura muito boa, muito complexa, eu to em dúvida até hoje com esse final


Gramatura Alta 24/05/2018minha estante
Bruna, não foi loucura. Arrepia...




LT 27/06/2016

Algumas coisas nunca mais serão as mesmas...
História começou até simples..., mas só começou mesmo. Após uma conturbada negociação, casal e filha se mudam para a nova casa e nela começa as complicações...

“E, então, o que acha? Vamos nos mudar para a nossa própria ilha?!
Não é legal?
Kirstie acena com a cabeça suavemente. Olha para o livro e o fecha, olha
para mim, de novo, e diz:
— Mamãe, por que você continua me chamando de Kirstie?
Não respondi. O silêncio impera. Então falo:
— O quê? Não entendi, querida.
— Por que você continua me chamando de Kirstie, mamãe? Kirstie está
morta. Quem morreu foi a Kirstie. Eu sou Lydia.”

O que fazer numa situação dessas? Sarah Moorcroft também não sabia. Ela tinha uma família perfeita, feliz, bem-sucedida financeiramente, até acontecer o acidente com uma de suas filhas.

O livro me prendeu do início ao fim, me deixando cada vez mais curioso/assustado kkkk com a situação toda. A gêmea sobrevivente tira a paz de qualquer um dizendo coisas como essa acima.

O cenário, Torran Island, também não ajuda. A casa é bastante esquisita, e junto a isso tem o farol abandonado e a própria ilha deserta Quem se muda para um lugar desses, sinceramente?. Um lugar que sofre com enchentes, ventanias e raios. Eles possuem uma linha de telefone problemática e nenhuma conexão de internet.

Há momentos em que dá pena da pobre criança por imaginar a confusão na cabeça dela, uma vez que a mesma afirma “ver” a irmã morta. Fora isso, ela é rejeitada na escola pelas outras crianças e tem uma mãe que não consegue ajuda-la simplesmente por não saber de qual das meninas se trata.

“Kirstie se afasta um pouco de mim, com seu macio pijama rosa claro, tira
a foto da minha mão e a vira, mostrando-a para mim, na penumbra.
— Qual delas sou eu, mamãe?
— Querida...
— Qual delas sou eu, mamãe? Qual?”


Imaginem o desespero de Sarah Moorcroft ao ouvir isso da filha.

Em meio a isso tudo, a relação nada tranquila entre Sarah e Angus segue com situações não explicadas, erros cometidos e escondidos. A garotinha (Kirstie ou Lydia?) fica cada vez mais soturna ao decorrer da história e coisas cada vez mais estranhas acontecem na casa.

Falando um pouco sobre a edição, o livro vem com páginas brancas e diagramação simples. A capa combina muito bem, pois mostra o clima de mistério em torno das meninas, com uma delas estando um pouco menos visível e do lugar pra onde a família se muda, mostrando o farol com um céu tenebroso por trás.


“ Brilha, brilha, estrelinha... quero ver você brilhar...
Faz de conta que é só minha... só pra ti irei cantar...
Brilha, brilha, estrelinha... brilha, brilha lá no céu... vou ficar aqui
dormindo...”

Eu nunca mais vou ver essa música de forma inocente (risos), esperem pra ver!! sem spoilers. Há muita coisa duvidosa nessa história, recomendo a leitura, muito. Vocês vão se surpreender com o final dela!!!

Bem pessoal, vou ficando por aqui, semana que vem nos vemos novamente!!

Até a próxima!

Resenhista: Júlio C. Cavalcante.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Excentric Herself 19/06/2016

Um livro sobre escolhas.
Um livro sobre as piores escolhas que um pai e uma mãe podem fazer após a perda trágica de uma filha. A trama é bem escrita, mas fiquei com raiva dos personagens o tempo todo, e com uma pena enorme da pobre filha sobrevivente, que tem que conviver com um pai e uma mãe que obviamente não fazem ideia do que fazer pra piorar ainda mais o trauma da gêmea restante.
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@biaentreleituras 17/06/2016

Angus e Sarah Moorcroft tiveram duas lindas meninas, gêmeas idênticas que encantavam qualquer um que as viesse, Kirstie e Lydia. Mas um terrível acidente aconteceu, levando a vida de uma delas. A gêmea sobrevivente, Kirstie, é a que mais sente falta da irmã, era como se um pedacinho dela tivesse morrido também. A pequena sobrevivente tem passado por momentos muito difíceis e dolorosos, mas o maior de todos, é ser confundida com a irmã. Ela afirma que a estão confundido, que quem morreu não foi a Lydia, afirma que ELA É A LYDIA, e que quem morreu foi a Kirstie.

Com a morte de uma das gêmeas, a família foi se definhando. As coisas jamais serão as mesmas e Sarah, a mãe das meninas, parece cada vez mais inerte para as coisas que acontecem ao seu redor. Após um ano do acidente, a família passa por dificuldades financeira e Angus recebe uma herança. Uma ilha com uma casa caindo aos pedaços, o problema é que a ilha é praticamente deserta e totalmente isolada. Mas nas condições em que se encontram, mudar é a melhor solução e também poderia fazer bem para eles, uma nova rotina, novos amigos, novos ares, talvez as coisas pudessem melhorar (nem que fosse apenas um pouco).

Mas pouco antes da mudança, Kirstie diz para a mãe que ela é a Lydia. A mãe, claro, entra em desespero e fica apavorada com tal afirmação, mas decide não fazer alerdes e não revelar nada até que tenha certeza. Mas como fazer para descobrir qual de suas filhas morreu e qual delas está viva? Não existem meios científicos para isso, já passou muito tempo para qualquer exame. Eles se mudam e ela guarda o segredo de sua filha. Sarah começa a notar mudanças no comportamento de sua filha e se pergunta desde quando elas começaram a se manifestar, teria sido logo depois do acidente ou eram recentes?

Apesar de serem idênticas na aparência, o comportamento delas era diferente. Kirstie era mais agitada e Lydia mais calma. O gatinho também agia de maneira diferente com as gêmeas. Tinham diferentes amigos na escola. Cada uma era melhor em uma matéria no colégio do que em outra. Se parece para analisar, era possível perceber muita diferença no comportamento das duas. Acontece que com o acidente, todos acharam normal Kirstie ficar mais reclusa, mais quietinha no canto dela. A menina havia perdido a única pessoa no mundo que a entendia completamente, ela tinham uma forte ligação, eram inseparáveis. O natural era que se isolasse mesmo.

Mas agora, Sarah estava em dúvida, o comportamento dela era por sentir falta da irmã ou a verdade é que vinha confundindo a identidade da filha durante um ano? Uma dúvida assustadora, que perturbava seus pensamentos e ela não podia dividir com ninguém. O pai das meninas parece estar alheio para esse fato, Angus é um homem muito misterioso e com alguns segredos. Ele não revela para a esposa tudo o que sabe e quando se mudam para a ilha, seus pensamentos (e atos) tornam-se cada vez mais estranhos.

Leia mais no link > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2016/06/resenha-as-gemeas-do-gelo.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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