A vida pela frente

A vida pela frente Émile Ajar (Romain Gary)




Resenhas - Toda a vida pela frente


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Ana Rabelo 13/02/2020

Literatura Francesa
O livro é um clássico da literatura francesa e foi recentemente publicado pela Todavia. No livro conhecemos a história de Mohammed, o Momo, um menino que vive em Paris com uma senhora judia, chamada Madame Rosa, em um bairro habitado por árabes, judeus e negros. Uma história rica em aspectos culturais e dilemas da vida, narrada por Momo, que possui maneira única de olhar os acontecimentos ao seu redor. Sem dúvidas um dos melhores que já li!
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Pandora 08/03/2020

É preciso amar
Li este livro para um Grupo de Leitura presencial. Deixei pra última semana por causa de uma série de atribulações, mas bastaram três dias. É uma narrativa fluida e cativante, contada sob à ótica de um menino.

Paris, final dos anos 60. Momo é um garoto muçulmano de idade indefinida (ele acredita ter dez anos) que vive sob os cuidados de Madame Rosa, uma judia sobrevivente de Auschwitz que trabalhou como prostituta em Paris e agora acolhe filhos de meretrizes. Elas não podem criar os próprios filhos por terem “conduta indecorosa”; assim, pagam a alguém para fazê-lo. Apesar do choque inicial de Momo ao saber que Rosa recebe dinheiro para cuidar dele, o menino estabelece com sua protetora uma relação de enorme carinho e dependência.

No prédio em que moram em Belleville - no sexto andar, sem elevador - vivem imigrantes de várias partes, religiões diversas e há até um francês legítimo. Apesar das diferenças culturais e das dificuldades diárias que todos enfrentam, sobra solidariedade. Isto fica ainda mais evidente quando Madame Rosa adoece.

Aliás, apesar de questionar suas origens o tempo todo e de querer saber quem é sua mãe, o maior medo de Momo é perder Madame Rosa. O dela é de ter câncer e também de que Momo tenha herdado algum gene de violência, embora ela não explique o porquê.

Momo também gosta muito de seu Hamil, “que me ensinou tudo o que eu sei”, que cita para o menino o Alcorão e Victor Hugo. Mas é quando conhece a dubladora Nadine, que Momo começa a pensar em como seria interessante fazer o mundo recuar como na sala de dublagem. Evita que a vida continue, Madame Rosa envelheça e o mundo se deteriore.

“A vida pela frente” é uma pequena preciosidade. São tantos os ensinamentos, as citações e as experiências que se tira desta leitura, que é impossível enumerá-las. Há tantos personagens marcantes: o dr. Katz, os irmãos Zaoum, o sr. Waloumba, o sr. N’Da Amédée, Madame Lola... mas o que resume este livro para mim é: uma grande história de amor. Porque na vida real ou no mundo da dublagem, nos sonhos de Momo ou nos pesadelos de Madame Rosa, este é o sentimento que nunca morre.

O grande parágrafo final desta narrativa é uma das leituras mais intensas, significativas e tristes que já fiz. Chorei de soluçar, meus caros... e se volto lá choro de novo.

“(...) eu desprezo todos vocês, menos Madame Rosa, que é a única coisa que amei aqui e não vou deixá-la ser campeã do mundo dos vegetais para agradar à medicina...”

“Não é necessário ter razões para ter medo.”

“É preciso amar.”
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Carminha 30/04/2020

Já li mais interessante , este é cansativo , repetitivo e o início e fim não evolui, no mesmo em todo o desenrolar da história .
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fabio.orlandini 30/04/2020

Caldeirão
Quando você começa o livro, imagina que será uma história romântica sobre uma criança órfã. Mas, quando começa a se dar conta do mundo que o cerca - judeus, muçulmanos, africanos, prostitutas, travestis e toda uma sociedade parisiense marginalizada - você se envolve numa história de luta, de amor e de respeito àqueles que nos ajudam.
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Clarissa.Ferraz 06/05/2020

Bom livro
Bom livro, traz uma boa reflexão, mas é importante dizer que talvez alguns o achem monótono (até pela proposta do livro), pois não há grandes acontecimentos.
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José 18/05/2020

O olhar inocente e duro de uma criança
Este livro me trouxe muitos sorrisos e reflexões em momentos que eu não esperava.
As observações dessa Paris crua e cruel que saem da boca do pequeno Maomé são de tanta inocência que por vezes são mais profundas do que qualquer livro em sua época poderia ser.
Livro lindo! De um carisma, simplicidade e inteligência cativantes!
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Sylvia 24/05/2020

Belo livro
A vida sob os olhos de uma criança pobre e sem família, criado por uma prostituta aposentada.
Mostra a importância da solidariedade na vida humana.
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03/08/2020

Amor e abandono
Essa história foi um grande soco no estômago. A descrição do fundo do poço da humanidade feita pelos olhos de um menino de dez anos (ou um pouco mais) é sem igual: os adultos têm medo de falar do que realmente importa, mas as crianças o fazem com tranquilidade e honestidade, pois ainda não adquiriram as amarras que a vida impõe. Ainda assim, toda a minha leitura teve como pano de fundo um sentimento de angústia, por ser uma criança a me contar sobre drogas, morte, prostituição, violência e abandono; por ser um menino de dez anos a me dizer que nem sempre estar vivo é melhor do que estar morto, sobre o "direito sagrado de dispor de si mesmo". Em contraste com tudo isso há o amor, que é o que sustenta Momo quando todo o resto é incerto e sem o qual ele conclui que não seria possível viver.
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Dinha 18/06/2020

Aprendizado
Com a palavra do título
eu poderia resumir tranquilamente a experiência que foi este livro de 190 páginas. Primeiro eu comecei a lê-lo e tive resistência. Abandonei. Achei a escrita muito diferente do que estou acostumada; ou seja, não era a minha zona de conforto. Depois de uns dois meses peguei de novo disposta a ler. Fui com esperança e...Nossa! Romain Gary ensinou-me que sair do lugar quentinho é sempre válido. O diferente no início incomoda e se for muito distante do que estamos acostumados será desconfortável demais. Só que após a primeira impressão o incômodo vai sumindo e a empatia surge. Sofri para terminar de ler porque não queria deixar o livro, Momo e Madame Rosa passaram a existir no meu coração com suas histórias tão humanas que pulsam com uma vida forte, contagiante. Chorei. Como eu chorei diante da vida crua diante de mim nas palavras. Aprendi. Aprendi tanto que não vejo a hora de reler este presente que a vida trouxe neste difícil ano de 2020.
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Fe 19/06/2020

Perfeito!
Uma leitura leve e maravilhosa. A vida pós Auschwitz aos olhos de uma criança.
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Analu 07/07/2020

Ótimo!
Não esperava muito do livro mas me cativou. É narrado na 1ª pessoa - pelo menino Momo que é envolvente e transborda amor em todas as tramas com a Madame Rosa. Trata-se de uma história pesada envolvendo abandono, prostituição e miséria mas tudo sob os olhos de uma criança. Apesar de pequeno, o livro é profundo e retrata perfeitamente como a solidariedade faz o mundo melhor! Recomendo.
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Taiana Couto 11/07/2020

Sensacional!
Este romance, que tem quase 45 anos, perdura com ideias universais e atemporais. Romain Gary me emocionou. É necessário se indignar e insurgir contra o desamor que vemos no mundo. Deixe Momo te dizer isto.
É preciso amar.
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Mari 13/07/2020

Daqueles que você precisa reler de vez em quando
Pra mim esse livro é tipo Meu Pé de Laranja Lima com a linguagem do O Cortiço. Além, é claro, de expor a fragilidade social do contexto da época.

Momo é um garotinho muçulmano de 10 anos, com a vida pela frente, que parece ter no mínimo o dobro, tamanha sua maturidade e esperteza. Ele foi criado junto a outros meninos no orfanato informal de filhos de prostitutas por Madame Rosa, sobrevivente dos campos de concentração nazista e ex-prostituta.

Eles vivem num bairro periférico, cercados de judeus, árabes e africanos, com diferentes religião e cultura. No entanto, nessa teia, as relações se estreitam e eles incluem os excluídos.

Impressionante como esse livro nos ensina sobre tolerância, solidariedade, companheirismo e amor.
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Lívia 25/11/2013

Este livro é diferente já no primeiro parágrafo
Resenha que achei perfeita. Fonte no link abaixo

"A primeira coisa que eu posso dizer para vocês é que a gente morava no sexto andar por escada e que pra Madame Rosa, com aqueles quilos todos que carregava com ela e somente duas pernas, aquilo era uma verdadeira fonte de vida cotidiana, com todas as preocupações e sofrimentos. Ela sempre lembrava a gente disso, sempre que não estivesse reclamando de outra coisa, pois era igualmente judia. Não andava bem de saúde ainda por cima eposso lhes dizer também, desde o começo, que era uma mulher que merecia um elevador."

Quem conta a história é Momô, ou Maomé, filho de prostituta que é criada pela Madame Rosa, ex-mulher da vida, que cuida das crianças para que elas não sejam levadas pelo serviço social - e devidamente paga para tanto. Eles moram num suburbio em Paris e aí está uma vida muito menos glamourosa do que imaginamos na cidade luz.

site: http://www.lerounaoser.com/2010/12/toda-vida-pela-frente.html
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Camilla.Barros 22/07/2020

Conta a história de Momo, jovem muçulmano que vive na casa de Madame Rosa, uma ex-prostituta sobrevivente de Auschwitz.

É uma livro muito bem escrito e que trata de assuntos sensíveis e necessários: imigração, pobreza, velhice, abandono, eutanásia; tudo narrado por um garotinho.

Leitura que me surpreendeu e me emocionou muito!
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