A vida pela frente

A vida pela frente Émile Ajar (Romain Gary)




Resenhas - Toda a vida pela frente


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João 15/01/2022

A vida pela frente
Bom, a vida pela frente, fala da história Momo, um menino árabe de 10 anos, mais ou menos, (quem já leu vai entender); a trama se passa em um bairro de Paris, que é habitado por judeus, árabes e negros.

Momo, é um garoto muito esperto, muito proativo,(o meu personagem favorito, e também é o narrador da história), ele mora em um abrigo junto com outras crianças, o abrigo de Madame Rosa, madame Rosa, uma judia sobrevivente de Auschwitz.

Momo e Rosa, criaram um vínculo muito forte e inquebrável e lindo, nada podia deter a ligação que eles dois criaram até nos últimos momentos do livro, uma história muito linda e emocionante. O livro nos mostra várias lições e reflexões, a última parte é bem forte uma sensibilidade, as descrições é algo chocante.

Só me pergunto: como eu não li esse livro antes? Livro sensacional! Recomendo muito!
Karol Alencar 15/01/2022minha estante
Resenha linda! Parece ser um livro mto lindo e emocionante do jeito que eu gosto kkkk Já quero ler ???


Michela Wakami 15/01/2022minha estante
Já quero kkkkk.
Vou lê-lo com certeza. Amei a sua resenha, amigo.?????


João 15/01/2022minha estante
Obrigado, Karolzita. Você vai amar essa história, pode anotar aí. ??


João 15/01/2022minha estante
Obrigado, Michela. Você também irá amar essa história. Pode ter certeza. ??


DANILÃO1505 20/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Bookster Pedro Pacifico 20/04/2020

A vida pela frente, de Émile Ajar (pseudônimo de Romain Gary) - Nota 9.5/10
Sabe quando você resolve ler um livro ao acaso, furando toda a fila de leituras programadas sem saber muito o porquê? Isso aconteceu com essa leitura, que comecei logo antes da minha última viagem! Na verdade, até tinha recebido alguns comentários positivos sobre a obra, mas não sabia mais nada a respeito… E só depois que comecei a leitura, descobri que “A vida pela frente” foi vencedor do Goncourt, em 1975, o prêmio literário mais importante da França.

E antes de falar um pouco sobre o enredo, queria contar que essa foi uma leitura muito gostosa, daquelas que você nem sente passar e, quando percebe, já até terminou (e deixa aquele sentimento bom de saudades...).

De um lado, temos Madame Rosa, uma senhora que trabalhou como prostituta em Paris e que passou a cuidar de crianças em um bairro pobre de cidade. Rosa ainda carrega consigo os traumas de ter sobrevivido à Auschwitz. De outro lado, temos Momo, um garoto muçulmano que vive sob os cuidados de Rosa e que possui uma origem desconhecida. Não tem informações sobre seus pais, sobre os motivos de ter sido abandonado e nem mesmo sabe a sua verdadeira idade. Apesar de uma narrativa simples que gira em torno de ambos os personagens, o autor consegue fazer da complexidade dessa improvável relação entre uma senhora judia e uma criança o diferencial da leitura.

E o livro ainda retrata a solidariedade entre pessoas que vivem em situações mais difíceis, à margem da sociedade. Rosa e Momo se relacionam diariamente com os demais moradores do prédio da periferia. Imigrantes árabes, judeus, negros… Cada um com seus problemas, com sua religião e com sua origem diferente, mas há sempre tempo para conseguir ajudar o outro. E é nessa rede de amizades que Momo constrói os seus afetos, assumindo Madame Rosa a figura materna que nunca teve. A partir da relação entre o garoto e os demais habitantes do prédio conseguimos tirar ensinamentos muito bonitos sobre a nossa simples condição de ser humano, tornando a obra publicada há mais de 40 anos atual. Atemporal.

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Beto | @beto_anderson 20/04/2020minha estante
Deu vontade de ler. Boa resenha.


PatrAcia.Desterro 13/12/2020minha estante
Terminei essa leitura ainda há pouco e só tenho a dizer que foi um dos livros mais belos que li este ano. Singelo, mas que fala de nossa complexidade. Uma linda história de amor. Um amor que vai além dos laços de sangue. Uma história como poucas e, como você mesmo diz, atemporal. ?


NinaLeitora 16/07/2021minha estante
Terminei a leitura agora. Esse livro tocou minha alma profundamente ??




João Paulo 30/03/2021

Lar
Se eu tenho um ponto fraco na vida, é quando uma história é narrada por crianças. A vida pela frente conta a história de momo um menino de 14 anos vítima de uma vida triste e violenta, porém encontramos ainda na sua relação com rosa muita pureza e bondade. Antes de ler o livro eu tinha assistido o filme na Netflix , mas o livro sem dúvidas é muito mais intenso e real que o filme. A história mistura realidade e ficção, uma escrita leve apesar de ser uma história muito dura. É linda a relação do momo com a rosa! E o final é de cortar o coração. ?
Junomundi 30/03/2021minha estante
Já coloquei na lista!


João Paulo 31/03/2021minha estante
É tudo esse livro ?




Ladyce 21/04/2020

Alguns amigos perguntaram porque dei três estrelas de cinco para "A vida pela frente", de Émile Ajar,  tradução  de  André  Telles,  originalmente publicado em 1975, e ganhador do Prix Goncourt.  A surpresa vem pelas muitas de resenhas superlativas desta obra.   Há também um grande trabalho de marketing,  desde seu lançamento em 2019.  Aqui no Rio de Janeiro, a maioria das livrarias físicas tem este livro empilhado na primeira bancada, e  compras via internet sempre trazem este livro como opção para suas compras,  na primeira página.


Há uma  incompatibilidade de gênios  entre a obra e a leitora.  "A vida pela frente" é sentimental,  idealista  e parece acreditar num mundo muito mais perfeito do que imagino possível.  Parece  estranho dizer isso quando se trata da história de um menino árabe, muito pobre, criado por uma cafetina judia,  num  bairro de prostituição em Paris e trabalhar temas da eutanásia ao aborto, exploração dos seres humanos, discriminação, injustiça social, violência. Incongruente, você poderá achar. Mas não é.

Somos apresentados a esse mundo através de um menino que talvez tenha dez a onze anos, que não sabe ao certo quando nasceu.  A voz é de espanto, delicada e tem a intenção de nos seduzir por sua inocência.  Infelizmente para a narrativa logo no primeiro capítulo ele pergunta: "-- Seu Hamil, é possível viver sem amor?"  Congelei.  Estava frente à  chave de abertura de mundo paralelo. Entrava num texto próprio  para um filme de Walt Disney, com a  necessidade de explorar escandalosamente meus mais finos sentimentos.  Já sabia estar na companhia de um menino carente e agora ele iria me ensinar as coisas importantes da vida.  Não, não faz sentido. Não me agrada ser sensibilizada dessa maneira, manipulada, só faltava ouvir os violinos ao fundo tocando uma canção suave. 

Mas continuei a leitura.  Dois de meus grupos de leitura haviam independentemente escolhido este livro para discussão.  Eu tinha que chegar ao fim.  O que veio foi previsível.  Um texto para nos mostrar valores essenciais  para a humanidade.  Romance de formação?  Não vejo assim.  Romance com a intenção de formar, moralizar o leitor.  Já saí da escola há tempos, minha formação já está sedimentada. Não preciso disso.

Não gosto de histórias moralizantes. Histórias que querem abertamente me fazer engolir valores,  ensinamentos, frases bonitas, nada mais que revestidos lugares comuns, feitos para sensibilizar o leitor às platitudes insensatamente repetidas na modernidade como se fossem profundas conclusões sobre o ser humano: a necessidade de amarmos uns aos outros, a sobrevivência pela solidariedade; necessária coragem para a vida no âmbito marginalizado.  Sinto muito.  Isso não é profundidade de texto.  Mostre-me.  Não me guie.

Textos como este lembram-me do Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry,  que não passam de uma visão romântica do comportamento que devemos ter com os outros, conosco mesmo, mas a nível superficial.  São bonitinhos.  Pretendem profundidade. Pretendem posições filosóficas. Pretendem enunciar verdades, "para um mundo moderno que perdeu seus valores".  Não acho isso.  Não tenho essa visão.  É um livro pretensioso. Não é para mim.  Há muito passei  da  fase  de achar que frases bonitas refletem profundidade.   

Quanto mais escrevo, mais sinto vontade de diminuir o número de estrelas que dei. Não  recomendo.
Leandro Machado 25/06/2020minha estante
O livro não tem nada a ver com isso aí que você falou, acho que você não o entendeu - ou não gostou e, por isso, leu sem prestar atenção. É um livro que fala principalmente de violência.
A violência contra judeus, árabes, prostitutas, imigrantes, crianças, travestis, negros, velhos. Violência contra tudo o que não é "normal". E isso tudo em Paris, no mundo civilizado, uma cidade que sofreu na pele a violência dos nazistas.
O livro é muito crítico e irônico sobre sociedade francesa e europeia da época (e de hoje!).
Tem uma frase genial e absolutamente irônica do Momo, quando a Madame Rosa diz pra ele que não quer ser torturada no hospital. O Momo diz: "A França não tortura ninguém, não estamos na Argélia".
Enfim, como eu disse, o livro não é feito de frases bonitas, pelo contrário.


Ladyce 12/07/2020minha estante
Leandro, acho que você não percebeu a manipulação sentimental, e a razão de estar no momento nas bancas: ode ao politicamente correto. É uma obra que tenta manipular nossos sentimentos.




Vicioouss 15/12/2022

Eu não sou mais a mesma pessoa depois dessa leitura, esse livro me destruiu e me reconstruiu diversas vezes.
Ruan 15/12/2022minha estante
Meu Deus que comentário lindo. Fiquei até mais interessado em ler esse livro




kra0h 12/07/2021

Lindo livro!!!
Antes de tudo preciso dizer que esse livro é lindo! E poderia acabar por aqui, mas é necessário falar mais sobre, porque ele realmente merece.
Eu fui atrás desse livro logo após assistir ao filme "Rosa e Momo", fiquei apaixonado e precisava de mais daquele universo. Apesar do fato de que ter assistido ao filme primeiro me fez ficar um pouco preso as referências do filme e me atrapalhou um pouco, mas também nada que comprometesse a leitura.
Essa história de Mohamed, ou Momo como ele prefere. Um menino que tem aproximadamente 10 anos de idade e mora na casa de Madame Rosa, uma senhora judia sobrevivente de Auschwitz que se muda para França e ganhou a vida sendo prostituta até se aposentar e começar a cuidar dos filhos de outras prostitutas. Moram numa região que tem bastantes muçulmanos, judeus e negros, não é fácil a vida ali.
Temas como preconceito, abandono, traumas, desesperança estão o tempo todo presente e se pensarmos que estamos vendo tudo na ótica de uma criança que mal sabe quantos anos tem poderia ser denso, triste ou pesado. Mas por incrível que pareça a leitura chega a ser até engraçada, justamente pela leveza que Momo enxerga a vida e por consequência seus problemas. Talvez a idade seja a única coisa que Momo não saiba da vida e a pronúncia de uma palavra aqui ou ali rs.
Leitura agradável e bem fluida. Perfeito para aqueles que gostam de ler em pouco tempo.
Esse livro é um típico exemplo que todos deveriam ler.
"É preciso amar."
y o o n e 12/07/2021minha estante
Muito bom!




Rodrigo1001 25/01/2020

Inocência e brutalidade combinadas (Sem Spoilers)
Vou dividir esta resenha em duas partes, ok?

1. Parte racional e introdutória da resenha:

"La Vie Devant Soi" foi escrito em 1975 por Roman Gary e se tornou um dos livros de maior sucesso na história da literatura francesa e um dos romances mais vendidos do século XX. Usando o pseudônimo Émile Ajar, o verdadeiro nome do autor só foi descoberto anos depois, após a morte de Romain, em 1981. Isto até pode parecer banal, porém, o autor conseguiu a proeza de ganhar 2 prêmios Goncourt por conta do anonimato, um em 1956 por As Raízes do Céu, e o outro em 1975 por este (o Goncourt não pode ser dado à mesma pessoas duas vezes).

Falando sobre a história de um menino muçulmano vivendo com uma senhora judia, sobrevivente de Auschwitz, nos subúrbios de Paris, o livro é uma viagem agridoce pela vida de Momo, essa criança de idade incerta que nos conta a história da sua vida com toda a candura e a dureza de pessoas que são forçadas a crescer rápido demais.

2. Parte sentimental e particular da resenha:

Em tempos como esse em que a humanidade parece retroceder a passos largos para a Idade Média, com políticos e Chefes de Estado se comportando como bárbaros e sendo publicamente apoiados por uma massa cada vez mais assustadora de pessoas desprovidas de qualquer senso crítico, estético ou de valor, esse livro chega como um verdadeiro antídoto ao obscurantismo.

Escrito na forma de diário, o autor alcança o que pode parecer impossível: uma história cativante de amor, amadurecimento e coragem no coração de uma comunidade marginalizada do submundo parisiense, contada pelos olhos de uma criança. Tudo isso, sem um pingo de sentimentalismo ou condescendência.

Antes de qualquer coisa, aviso que este livro vai te fazer rir e chorar. O personagem principal, o menino Momo, conta sua história em retrospecto. O lado da vida que ele percebe em Paris é deveras decadente, mas também é extremamente revelador, amplo e colorido - e uma grande aula sobre tolerância, aceitação e amor.

Ingênuo por vezes, já que se trata de uma criança contando a história, o enredo é simples, porém altamente cativante. Momo luta contra a vida porque "ela não perdoa" e também "porque não é necessário ter motivos para se ter medo". Da foma como foi estruturado, o leitor é jogado nesses momentos de ingenuidade só para ser imediatamente tragado para as agruras da vida adulta. Calibrado no humor sem estardalhaço e com personagens cheios de camadas e nuances, o livro trás um tom leve mesmo quando se torna pesado. A narrativa de Momo surpreende qualquer adulto que tenha empatia o bastante para enxergar por baixo de uma capa de brutalidade jogada sob a cabeça de uma criança que foi obrigada a amadurecer pelos revezes da vida.

Enfim, leia A Vida Pela Frente. A propósito, eu até digo mais: leia e dê este livro de presente para qualquer pessoa (disposta ou não) a abandonar uma visão tacanha, preconceituosa e ortodoxa de mundo. Se você abrir seu coração ao livro, nunca mais conseguirá fechar seus olhos.

Leva 5 de 5 estrelas.

Passagem interessante:

"Eu devia ter uns três anos quando vi Madame Rosa pela primeira vez. Antes, não temos memória e vivemos na ignorância. Deixei de ignorar com três ou quatro anos e às vezes sinto falta disso" (pg. 7)
Fabiana.Amorim 26/01/2020minha estante
Resenha maravilhosa. Já quero.




Ana Claudia 15/03/2023

Momo é uma criança de 10 anos e que convive diariamente com muitas injustiças. Nunca conheceu a sua mãe verdadeira, uma era prostituta e foi acolhido por Madame Rosa, sua mãe postiça, uma senhora judia que sobreviveu no Holocausto. Adoentada e idosa, Madame Rosa e moram em Paris, em um apartamento em andar alto em elevador, com escadas que sacrificam Madame Rosa.

A narrativa é de Momo e ele, convivendo com tanta injustiça e tristezas, vai contando o dia a dia no bairro onde mora, sobre as pessoas que frequentam e o estado de saúde de Madame Rosa
Jocasta | @curtaleitura 15/03/2023minha estante
Gostou, dici??




Francielle 17/11/2021

Eu comecei o livro com uma expectativa altíssima, e por isso acho que fiquei meio desapontada no início. O começo da leitura é bem difícil, principalmente pela linha temporal ser um pouco confusa, e por como o Momo se expressa.
Porém, a partir do momento que eu me ambientei e fui cativada pelos personagens, por aquela relação improvável, entre uma judia, Madame Rosa, e um árabe, Momo, a leitura fluiu e me envolvi muito com a história.
É uma história triste e injusta. Que tem no seu centro narrativo os esquecidos de Paris, pobres, imigrantes, putas e travestis, e como eles se reconhecem como excluídos e não medem esforços para se ajuderem.
Por fim, outra personagem importante é a morte, que permeia o começo e o fim do livro, e apesar dela ser o fim último a vida continua pela frente.
DANILÃO1505 05/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista




Marcia 19/10/2022

Minhas impressões sobre o livro
"A vida pela frente" de Émile Ajar, livro vencedor do prêmio Goncourt.
Que história linda!!! Muito emocionante e cheia de ensinamentos.
O protagonista é um garoto de 10 anos, Mohammed ou Momo como é conhecido e ele nos conquista logo no começo. Sua história fala sobre a vida, religião, respeito, empatia, amor, companheirismo, pobreza, abandono, depravação, preconceito e solidariedade. Me emocionei em vários trechos e queria o Momo comigo de tão lindo que ele é.
"Momo vive sob os cuidados de Rosa, uma senhora judia, sobrevivente de Auschwitz. Ela cuida de diversas crianças em seu apartamento. É nesse ambiente que Momo conta sua história."
A história é cativante, a gente começa a ler e não quer parar. Além de Momo há outros personagens maravilhosos como Lola, Madame Rosa, sr Hamil, dr Katz que é um médico incrível, muito humano e empático. A Lola é maravilhosa e o que ela faz para ajudar Madame Rosa e Momo é de se emocionar. Durante a leitura conheceremos outros personagens marcantes também. Leiam o livro para conhece-los, vale muito a pena.
Um trechinho do livro:
. "Madame Rosa dizia que a lei é mais bem-feita entre os animais e que entre nós é até perigoso adotar um pirralho..."
Bom, recomendo a leitura, gostei muito.
Valeu!
Luíza 20/10/2022minha estante
Também achei muito linda! E triste




spoiler visualizar
Vanessa.Castilhos 24/05/2023minha estante
Adorei a resenha!! E o Momo tbm ?




Edu 31/07/2022

A vida não tem cheiro.
Você pode fazer a leitura desse livro como uma simples história sobre o amor maternal de uma idosa com seu "neto adotivo" em um orfanato.

Eu só me questiono se você pode passar absorto sobre as definições de tristeza e felicidade? Sobre a relatividade do tempo e o peso da vida? Sobre o direito de morrer? Sobre o que é estar vivo? Sobre o amor?

Você até pode ignorar tudo isso, mas você não terá lido esse livro mesmo tendo chegado ao seu final.

É o meu estilo de literatura favorito. Uma história simples, carregada de simbolismos que nos fazem refletir sobre a vida (ou o fim dela).
Ju 03/09/2022minha estante
Perfeito! Descreveu tudo que estou sentindo neste momento após terminar essa leitura




Debora.Andrade 08/01/2021

Excelente
Em 2020 a Netflix lançou um filme baseado neste livro, que começa com a advertência ?violência, drogas, linguagem imprópria?.
Já eu colocaria outra advertência: não evite se apaixonar por essa história, que é quase uma aula de como sobreviver por meio do amor, pertencendo a uma família sem ter uma.
Aqui temos um menino muçulmano e uma idosa sobrevivente do holocausto, que acolhia em sua casa crianças que não podiam ser criadas por mães que se prostituiam, na França, pós segunda guerra mundial.
São apenas pensamentos dessa criança numa infância sendo um pária no bairro onde mora, sem pai, sem mãe, sem dinheiro, com xenofobia, drogas, sabendo apenas seu nome, Mohamed... porém colhendo ensinamentos sobre a vida, sobre a importância de pertencer, sobre amizade, crescimento e o amor, que só o cuidado dispensado por Madame Rosa, fez ele conhecer.
Elisa 08/01/2021minha estante
Eu assisti ao filme e ameiii. Não sabia que tem livro, muito interessante!!!




Camila.Basilio 16/09/2020

Ainda na dúvida...
Após várias pessoas elogiarem muito este livro, me vi tentada a lê-lo...mas quando comecei, parecia que eu estava lendo outro livro, não aquele que todos amavam!
Pra começar eu estranhei muito a escrita do autor, parecia correta, mas não fluía, claro que sabia que o livro era narrado por uma criança, mas não foi isso que me incomodou, ainda não consigo explicar...
Eu senti uma proximidade com ?O Quinze? de Raquel de Queiroz, não sei se pela pobreza e simplicidade dos personagens, se pela tristeza das histórias ou se pela angústia de ler histórias muito diferentes daquelas que vivenciei em minha vida.
De qualquer forma, o amor entre os protagonistas é muito tocante, o modo como a velhice é contada é muito bonita e verdadeira.
Para mim o livro fluiu só após a página 100 e pra um livro de menos de 200 páginas, pensei em desistir muitas vezes rs, mas acabei o livro chorando, então ele cumpriu o seu papel e me ensinou muitas coisas e me emocionou.
Talvez em outro momento da vida, posso ler novamente, e poderei ter outra impressão...
Anna Raísa 15/10/2020minha estante
Camila, tb estou tendo a mesma impressão com relação à escrita do livre e, assim como vc, também n sei explicar o que é. Comecei a ler numa expectativa bem grande, mas até agora n está fluindo bem. Vim ler as resenhas e me identifiquei com a sua, mas ainda estou no começo, vou continuar pra ver qual é. ?




Faluz 13/05/2024

A vida pela frente - Émile Ajar (Romain Gary)
Momo é um menino muçulmano que não sabe por que é muçulmano. Criado por Madame Rosa uma prostituta que aposentada vive de criar filhos de outras prostitutas.Mas com as dificuldades impostas pela velhice, ela fica sem possibilidades de trabalhar e seu único menino, que ela dedica um amor não completamente expresso, é quem a ampara.
Situado na periferia de Paris as duas figuras centrais são Madame Rosa, uma prostituta judia que conheceu o campo de concentração e Momo, um órfão que desconhece sua origem, tendo somente a palavra de Madame que deve ser árabe e portanto muçulmano. O amor vivido por esses personagens perpassam a discussão das dificuldades de imigrantes que sofrem preconceitos pela identidade, pobreza e crenças, além da questão da eutanásia, adoções de refugiados, travestis e pessoas sub empregadas. O elo criado por eles se traduz eternamente em meio a palavras toscas mas que deixam transpirar o amor na dificuldade da sobrevivência.
Um livro duro e terno.
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