Menina Má

Menina Má William March




Resenhas - Menina má


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@vcdisselivros 20/08/2020

O que é beleza para você?
Ser belo é algo que vai muito além de ter um rostinho bonito. Os padrões estéticos até podem dizer o contrário, mas uma pessoa com caráter possui o tipo de beleza que ultrapassa a camada exterior.

Porém, como vivemos em uma constante vitrine, o autor William March fez uso desse elemento para construir Menina Má, apontando que a maldade é algo que pode florescer na mais bela das crianças.

O INÍCIO

Rhoda é uma menina de 8 anos capaz de encantar todos pela aparência, a criança à moda antiga possui franja, trancinhas e uma covinha na bochecha que complementa o seu charme.

Como se não bastasse, a filha da Sra. Penmark é bem independente e possui qualidades acima da média. Uma coisa é certa, mesmo nova, a menina sabe conseguir o quer dos outros sem muito esforço.

Christine não acredita na sorte que tem, pensa que aos 8 anos não fazia metade das coisas que a filha faz.

ATÉ QUE

Certo dia uma criança na escola de Rhoda morre de forma violenta. As professoras não sabem como isso pôde acontecer. A única pista é que a menina foi vista pouco antes no local onde tudo aconteceu, será ela a responsável?

SUSPEITA

Assustada com a indiferença da filha após a morte do coleguinha, Christine começa a investigar sobre crimes e psicopatas, mas aos poucos, percebe que irá encontrar respostas das quais preferiria esquecer.

“Ela é tão fria, tão impessoal em relação a coisas que incomodam os outros, não consigo entender”.

PONTO FRÁGIL

Ao conhecer um pouco mais a vida do autor, o leitor descobre que ele assumia espionar vizinhos e estranhos, observando com um par de binóculos coisas bizarras e encontros sexuais.

Com isso, alguns elementos perversos são introduzidos no livro, não de modo explícito, mas March faz alusão ao incesto e a pedofilia.

UMA OBRA DÚBIA

Menina má não entrega de cara a resposta para o grande enigma do livro. William March trabalha a imaginação do leitor de modo que o mesmo consiga tirar as próprias conclusões e ao fim, concordar ou não com o veredito. As provas estão ali, basta ligar os pontos e checar quem tem razão.

site: https://www.instagram.com/vcdisselivros.oficial/
Beatriz 10/05/2022minha estante
Não me fez ter medo ou me fez ter medo ou me surpreendeu ?


@vcdisselivros 28/06/2022minha estante
Oi Beatriz, não sei quais costuma ler que causem medo, mas tem uns mais de terror, tipo A casa infernal que ganhou edição pela Darkside Books recentemente.


P1th 15/01/2023minha estante
Gente como faz para ler, não tô conseguindo...


@vcdisselivros 16/01/2023minha estante
P1th quando a leitura não vai como imagino eu tento conciliar com outro livro ou deixar ele para um segundo momento, ainda bem que com esse não passei por isso ?


Thalia 26/02/2023minha estante
Ótima resenha. Resumiu os acontecimentos do livro, sem perder o brilho da leitura, ao contrário, quem não leu, faz querer lê-lo. E no final decifrar o que o autor gostaria que fizéssemos. Simplesmente excepcional! ????????


@vcdisselivros 27/02/2023minha estante
Oi Thalia, muito obrigado por dedicar um tempo a leitura da resenha e por enriquecer a mesma com seu comentário, abs!!! ?


Laura1011 07/07/2023minha estante
Eu não gostei muito. Não é daquelas histórias cativantes que você quer continuar lendo sem parar. A história é meio vaga e carece de detalhes, o final então nem se compara.


Tana 03/04/2024minha estante
Concordo Laura1011. Na metade do livro ele começa a te cativar, mas realmente carece de detalhes...




Tainateixeira92 05/04/2024

Não é sanguinário, mas não deixa de ser assustador
O livro, escrito em 1954, levanta questões sobre a natureza da maldade e suas origens. É interessante explorar essa temática e refletir sobre o que leva alguém a agir de maneira tão perversa. A protagonista, Rhoda, é apresentada principalmente pela narrativa de sua mãe e de outras pessoas próximas a ela. O que torna a obra ainda mais impressionante é o fato de ter sido escrita há mais de meio século e explorar de forma acessível a psicologia de um personagem com transtornos como o de Rhoda numa época em que esses temas eram menos discutidos e compreendidos.

A narrativa de March nos permite ir para a década de 50 e testemunhar as perspectivas daquela época sobre a maldade e o comportamento humano. É uma leitura envolvente que nos desafia a questionar nossas próprias noções de moralidade e psicologia. É uma obra que nos faz refletir sobre a complexidade da natureza humana e as diversas camadas da maldade.
Regis 06/04/2024minha estante
Adorei sua resenha, Tainá! Não sabia que era um livro de 1954, imaginava que fosse de meados de 2010.


Tainateixeira92 08/04/2024minha estante
Regis achei interessante pelo período em que foi escrito.


Regis 08/04/2024minha estante
Isso também me chamou atenção. ?




Michelle.Gandolfi 30/04/2022

Menina Rhoda e Sra.Penmark
Julguei o livro pela capa e mordi minha língua! Hahhah

Tudo começa com a história de uma criança "perfeita" aos olhos dos outros, mas com o desenvolvimento do livro, descobrimos que o buraco é mais embaixo.

Nele, podemos encontrar uma história de vida que não imaginamos e descobertas de um passado triste e sombrio.

O desenvolvimento da ambientação e dos personagens foram feitos com maestria. Além disso, com o final melancólico, faz com que feche com chave de ouro.

É um livro que vale muito a pena ser lido, sem sombra de dúvidas!
ray 01/05/2022minha estante
sempre julguei pela capa também!! mas só pela tua resenha, confesso que fiquei tentada a ler


Zé Silveira 01/05/2022minha estante
??


Michelle.Gandolfi 01/05/2022minha estante
Que bom. Vai sem medo, realmente vale a pena!


Guilherme 30/05/2022minha estante
Quero muito ler esse!
Você escreve bem, acentuou a minha vontade de ler esse livro?


Michelle.Gandolfi 30/05/2022minha estante
Que nada kk
Bem, obrigada.
O livro realmente é bom, vai sem medo.?


DANILÃO1505 06/09/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!


Michelle.Gandolfi 07/09/2022minha estante
Muito obrigada, Danilo!?




Rosangela Max 06/09/2022

Um clássico do gênero.
É uma história muito bem construída que prende a atenção, mesmo não tendo muita ação. Conseguia imaginar cada cena como se estivesse assistindo um filme.
Sempre que leio uma história que envolva crianças psicopatas, me espanto com o mesmo ponto: a falta de atitude dos pais.
Nesta, em específico, achei impressionante como a protagonista já tinha, aos 6 anos de idade, características marcantes de psicopatia e a mãe da menina desconfiar que a filha tinha um ?comportamento estranho? e não ter procurado por uma avaliação profissional. Muitas coisas poderiam ter sido evitadas se isso tivesse acontecido, mesmo levando em consideração a época que o livro foi escrito.
Apesar de ter algumas coisinhas que não me agradou e o final ser previsível, recomendo a leitura.
É um clássico que vale a pena ser lido.
Ju Ramos 06/09/2022minha estante
Concordo com você na questão de que a mãe não perceber as características tão fortes da menina. Mas temos que sim, levar em conta a época. Era um período difícil para diagnósticos e pouco se falava em transtornos. Hoje é muito mais fácil, perceptível, e muito se fala em psicopatia e tantos outros transtornos.


Rosangela Max 06/09/2022minha estante
Entendo seu ponto, mas na história a mãe cogitou buscar ajuda profissional e só não o fez porque tinha medo do que pudesse vir a acontecer com a menina caso descobrissem a psicopatia e o que ela tinha feito. Por isso, no meu entendimento, a época em que se passa a história não foi um obstáculo. A mãe inclusive pediu conselhos para aquele jornalista e tal. Mas já dei spoilers demais. Rs Mas é bom conhecer outros pontos de vista. Obrigada por compartilhar o seu. ??


Ju Ramos 06/09/2022minha estante
Entendo, na verdade eu ainda não cheguei nessa parte. Rsrs
Olhando pelo livro, e por esses fatores descritos concordo sim.
Obrigada ??




Adriana 30/11/2020

Livro apenas razoável
A premissa é muito boa, especialmente para um livro da década de 50; uma criança com traços de psicopatia e o questionamento, será que a maldade pode ser transmitida através de gerações, geneticamente falando?
Mas a narrativa disso tudo eu não gostei, achei bem arrastada, cansativa, cheia de fatos irrelevantes e desnecessários que nada agregam para a história.
A mãe na ânsia de entender o que acontece com a filha, entra em uma espiral sem fim... "vou ler tudo sobre o assunto para tentar entender, mas eu não posso mais eu não aguento. Mas eu preciso mesmo assim, não eu vou deixar pra lá, mas não é certo eu tenho que saber..." e assim sucessivamente.
No final eu já esperava que as coisas se encaminhariam para aquele desfecho.
Enfim em minha opinião achei o livro bem decepcionante.
Bart 05/12/2020minha estante
É uma pena, esperava que a leitura melhorasse!! Gosto do seu ponto de vista p/livros!! ?????




Vênus_Alice 31/03/2024

Menina Má
A maior parte da população tem a capacidade de desenvolver habilidades para viver em sociedade, aprendem a empatia, preceitos morais e regras de convivência. No entanto, há outras pessoas que não tem a capacidade de desenvolver essa consciência, não importa como foram criadas, como recebeu afeto e nem o local em cresceram. Nem mesmo as boas influências surtem efeito.

A menina má é um exemplo do segundo grupo, uma criança inteligente, aplicada na escola, bom comportamento e uma filha que não dá trabalho. Mas ao mesmo tempo, fria, manipuladora e pensa só em si e molda tudo para o seu benefício.

A mãe percebe isso, mas de início vê tudo como características e tem a esperança de no futuro, melhorarem. Porém, mortes cercam a vida da menina e nada a afeta.

Como lidar com uma criança assim? O que será o futuro dela e de toda a família? E se manter segredo? São questionamentos que ocorrem durante o livro. Veremos a consequência...
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Bruno 28/08/2016

Anjo Malvado
APRESENTAÇÃO

Salve, Salve galera. Começamos essa resenha com uma pergunta. As pessoas nascem más ou desenvolvem a maldade de acordo com o ambiente em que vivem?

Em A Menina Má, do original The Bad Seed (A Semente do Mal) do escritor norte-americano William March, acompanhamos o ponto de vista do autor e os seus personagens em busca dessa assombrosa resposta.

O ano de 1954 foi marcado por grandes lançamentos literários, para citar alguns nomes famosos temos: Eu Sou a Lenda de Richard Matheson, O Senhor das Moscas de William Golding e o incomparável Senhor dos Anéis de J.R.R Tolkien. Quer mais? Se sim, muita gente também considera Menina Má (The Bad Seed) como um grande lançamento de sua época.

Trazido ao Brasil pela Darkside Books em 2016, trata-se do sexto livro do escritor e sem dúvidas sua obra mais famosa e reconhecida em todo o mundo, chegando a vender mais de um milhão de exemplares e sendo elogiada por grandes escritores de sua época.

March teve uma vida cheia problemas emocionais, mentais e inúmeros traumas e infelizmente não conseguiu aproveitar o sucesso do livro pois faleceu de um ataque cardíaco pouco tempo depois de seu lançamento. The Bad Seed ganhou uma peça na Broadway que ficou em cartaz por 322 apresentações e uma adaptação ao cinema em 1956 que rendeu quatro indicações ao Oscar e é aclamada pelos críticos até os dias atuais. Em português, esse filme recebeu o nome de Tara Maldita.

Menina Má é um livro duro que conseguiu extrair de seu escritor o máximo de seus talentos, suas obsessões, perversões e traumas, portanto, não espere brincadeiras de criança. Ainda quer saber a resposta da minha primeira pergunta? Então abra o livro e conheça a doce e angelical Rhoda Penmark e tire suas conclusões.

RESENHA

“--- Sei que Rhoda é uma menina agressiva, e egoísta também. Mas até aí, o mundo inteiro parece estar cheio de gente egoísta e agressiva. Meu marido e eu esperamos que, com o tempo, ela vá deixando esses comportamentos para trás.”

Temos aqui a história de Christine Penmark e sua filha, a meiga e amável Rhoda Penmark. Com oito anos, a garota é totalmente diferente das crianças normais, sendo extremamente organizada, perfeccionista, obediente, madura, educada e assídua na frequência de todos os tipos de tarefas. Essas são as boas qualidades que todos que estão ao seu redor enxergam, pois Rhoda esconde atrás da faceta angelical, inúmeros e assombrosos defeitos. Frieza, manipulação, egoísmo e ganância são apenas alguns exemplos do que a garota apresenta após poucas páginas de leitura.

Conhecendo um pouco sobre a família Penmark, descobrimos que o marido de Christine e pai da menina viajou para a América do Sul a trabalho e ambas vivem em um apartamento de classe alta após uma recente mudança da cidade de Baltimore. Como vivem sozinhas, a mãe é cercada com a ajuda e amizade dos vizinhos, relações estas nas quais a história se apoia para criar bons personagens. O plot começa a ser desenvolvido quando Rhoda, obcecada por um prêmio anual de caligrafia perde a competição para um garoto de sua classe, chamado Claude Daigle e não consegue esconder a sua frustração e ódio por achar o resultado injusto devido ao quanto de esforço e dedicação colocou na disputa.

Durante uma excursão da Escola Primária Fern, o famoso piquenique anual para alunos, um trágico e estranho acidente culmina na morte do menino Daigle, chocando a comunidade local. Rhoda que fora vista junto ao garoto momentos antes de sua morte alega não ter conhecimento do ocorrido e seu comportamento extremamente frio e sem emoções desperta uma curiosidade que acabaria mudando a vida de Christine para sempre.

“--- (…)lhe parecia que o 7 de junho, dia do piquenique da Escola Primária Fern, fora o dia em que sentiu felicidade pela última vez, pois, desde então, nunca mais soubera o que era alegria ou paz."

O livro A Menina Má é muito bem escrito e apesar de ser bem antigo não possui uma leitura travada, característica em algumas obras da época. A trama é contada em terceira pessoa e o autor usa um mecanismo muito interessante de troca de pontos de vista sequencial, como se estivéssemos assistindo a um filme. Enquanto ele está descrevendo o pensamento de um personagem sobre outro, a narrativa troca instantaneamente e já estamos vendo a mesma cena de outro ângulo.

Muitos traumas e obsessões do autor foram claramente colocados durante o desenvolvimento da história, a começar pelo prêmio de caligrafia. March era obcecado por escrita à mão e se auto declarava uma autoridade no assunto e isso explica a temível e assombrosa cobiça da personagem Rhoda em volta do prêmio que é citado durante muitas e muitas páginas. Até o sobrenome da protagonista (Pen = Caneta, Mark = Marca) entrega um pouco mais sobre esse fascínio. Como outro exemplo, podemos citar o tema de homossexualidade reprimida, na qual uma análise da vida do autor pelos amigos e pelos familiares mostram que o próprio era um modelo semelhante ao descrito em um dos personagens do livro. A editora Darkside trouxe como introdução, a análise completa da crítica literária Elaine Showalter que entrega inúmeros paralelos entre a vida do autor e Menina Má, complementando a leitura e conectando inúmeros pontos entre criador e criação.

Muito importante ressaltar que o livro surgiu na era de ouro da psicanálise nos Estados Unidos, ou seja, muitas passagens são ricas na tentativa de entender a psique humana. Quão longe um ser humano está disposto a ir para obter aquilo que tanto deseja? A maldade é uma espécie de semente que carregamos e a qual não conseguimos freiar seu terrível impulso? Até que ponto uma mãe é capaz de estender a mais louca das situações em busca de proteger a sua cria?

Essas e outras perguntas são feitas e respondidas no ponto de vista do autor sobre a obra e em Menina Má, muitos momentos claustrofóbicos e de realidade extremamente bruta são apresentados. As ligações e descrição entre passado e presente são muito bem feitas e com um tempo de execução impecáveis, trazendo apenas fatos relevantes para complemento, sem alongar a leitura desnecessariamente. Em momentos nos quais Christine Penmark escreve algumas cartas, sentimos o desespero da personagem como se estivéssemos em sua pele, trazendo no peito aquela falta de ar e aquele aperto que provavelmente a mesma estivera sentindo naquele momento. Isso também é um ponto positivo para a excelente escrita do autor e a tradução da editora que através de palavras consegue entregar sensações na pele do próprio leitor.

"--- Há um motivo, minha querida, há um motivo psicológico para tudo que fazemos, se nos esforçarmos em encontrá-lo."

O tema psicopatia já é pesado o bastante, mas quando visto em crianças, que sempre nos remete a inocência e pureza, acaba se tornando um tema duríssimo. O autor, que foi alistado e ferido durante a primeira guerra mundial, nos traz a questão do inimigo que pode estar dentro de sua casa, compartilhando de sua boa comida e bebida, sendo homem ou mulher, adulto ou criança. No fundo, atrás de todo rosto e por trás de todas as ações pode-se ter uma semente do mal, que cresceu ou ainda está crescendo. A morbidez do tema foi obra de discussão durante anos e anos e acabou tornando The Bad Seed um livro muito controverso e polêmico em sua época de lançamento e tem o poder de despertar um horror real em suas páginas até hoje.

Foi uma jornada inquieta, mas compensadora. Gostei e recomendo muito a leitura. Gosto das passagens as vezes rápidas e as vezes delongada (sempre no tempo certo ao meu ver). Gosto dos personagens e de suas perversões e gosto muito do final e de sua dureza.

Gostaria de finalizar com os parabéns à editora Darkside com a fantástica arte de Menina Má. O rosto de uma boneca, cortado e revelando seu interior é impecavelmente macabro. A fita de cetim azul contrastando com os olhos e a diagramação interna são um espetáculo a parte. Obrigado pelo esmero de sempre.

E vocês? Acham que a maldade é intrínseca do ser humano? Nascemos maus ou desenvolvemos de acordo com o que temos em nossa volta? Gostou do livro? Vamos bater um papo nos comentários. Deixe sua opinião que é sempre importante.

Grande abraço

“ --- Eu achei que conhecesse meninas más, mas você é a pior de todas”
Gianne Marques 04/09/2018minha estante
Ainda não tive a oportunidade de ler, mas com essa resenha já fiquei ainda mais curiosa e não vejo a hora de poder ler logo.


Y a s 22/10/2020minha estante
Quero muito muito ler esse livro porém sou muito medrosa kkkkk sua resenha me ajudou bastante, agora entendi o conceito todo!


Ju Ramos 26/06/2021minha estante
Amo esse livro! Li em 2016, assim que lançou e lembro das cenas perfeitamente. Vale muito a pena




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resenhasdajulia 20/05/2021

Será que existe um gene que determina quando uma pessoa será má? Ou todo mundo nasce bom mas, conforme cresce, se torna mau?

O livro traz essa reflexão acerca da maldade, nos mostrando a história de Rhoda Penmark, uma linda garotinha, muito educada e muito madura para a pouca idade que tem.

Após a morte de um colega da escola, Christine, mãe de Rhoda, desconfia que a filha teve algo a ver com isso, pois sempre achou a garota fria e insensível. Então, decide pesquisar sobre psicopatia, para saber como lidar com ela.

Eu gostei do livro, só acho que poderia ter um foco maior na Rhoda e em suas maldades, e não somente nas aflições de sua mãe.
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Nosfegoth 29/09/2023

O famoso "não há anticoncepcional que funcione melhor que uma criança viva"
A mãe da garotinha poderia ser chamada de sonsa, mas acho que ela é só uma mãe, mesmo. Esse livro gerou certa discussão entre eu e minha amiga: será que o mal realmente nasce com o ser humano? O meio realmente o moda? Independente da resposta, uma coisa é certa: essa criança é o capeta.

O final foi decepcionante, mas no geral o livro é bom.
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Marise 31/01/2022

Menina má
uma boa leitura, fiquei vidrada do começo ao fim, porém estava esperando muito mais. A história é contada do ponto de vista da mãe e pra mim seria mais interessante ser contado pela criança ou intercalando com as duas, o tema é bem sensível pode haver alguns gatilhos e alguns personagens são incrivelmente nojentos. O Plot twist é bem previsível pois ele vai sendo construído aos poucos e como toca muito na mesma tecla ja da para prever, e esse final? muito triste e desnecessário.
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Thainá 21/07/2020minha estante
Ótima resenha!! Tá na lista


Erika Xavier 21/07/2020minha estante
Amei este livro quando li também. Parabéns pela resenha.


Karol Alencar 21/07/2020minha estante
Ah obrigada por essa resenha!! Eu tava com medo de comprar esse livro e me decepcionar... Tem acontecido mto ultimamente, esses livros mto indicados por esses YouTubes...


Manu 21/07/2020minha estante
Tenho o livro faz alguns anos e não consegui passar das primeiras páginas, depois dessa resenha incrível deu até vontade de começar agora


Bárbara F. Byrro 21/07/2020minha estante
Obrigada pelos elogios pessoal... escrevo aqui achando que ninguém faz a leitura hahahaha




Lusi 23/08/2021

Nem sei o que pensar!
Eu acabei de ler esse livro e simplesmente não sei como agir! Como descrever essa história?
No começo, eu demorei um pouco para ficar presa na trama, mas depois dos 4 primeiros capítulos eu não consegui mais largar o livro. Durante a história, uma das coisas que mais me impressionou foi como o autor conseguiu passar a angustia e o desespero que a mãe, Christine, sentia cada vez que ela conhecia mais sobre sua filha. Como as descobertas que ela faz vão transformando-a em uma pessoa bem diferente do começo do livro. Para uma história de 1954, a linguagem e a trama são super flúidas, deixando você completamente imerso. Só consigo pedir que você, por favor, leia esse livro e tenha um leve surto assim que chegar na última página, como eu!
Beijão,
Lusi
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Amiga Leitora 11/05/2016

The Bad Seed / Menina Má
Nesse livro somos apresentados à Rhoda Penmark, uma garotinha aparentemente inocente, dona de uma aparência de 'anjo' e grande carisma, super inteligente ela frequentemente se destaca dos colegas de classe por todas as escolas que ela passa, ser a número um da turma é muito importante para ela. Conhecemos também Christine Penmark, mãe da menina, uma jovem e bonita senhora casada com Kenneth um o agente da marinha que passa longo períodos longe de casa e de sua família devido a sua grande dedicação ao trabalho.

Em primeiro contato, eles aparentam ser uma família normal e feliz assim como as outras, Christine e Kenneth são felizes em seu casamento e se amam incondicionalmente desde a época em que se conheceram, e têem uma linda filha que instantaneamente se torna a queridinha das pessoas as quais é apresentada, uma delas é a Srª Breedlove, vizinha do apartamento de cima, ela tem uma personalidade forte consecutivamente sendo conhecida na cidade toda, ela comanda uma espécie de centro de caridade cargo qual diz á todos com muito fervor e honra. A senhora Breedlove é super amiga de Christine, sempre presente na vida dela tentando a sua maneira fazer companhia devido ao fato de Kenneth estar sempre longe de casa, e como boa amiga ela não gosta de ver Christine passar um longo período sozinha com sua filha Rhoda. Ela esta sempre a postos para ajudar sempre que preciso e sempre 'mima' Rhoda com presentinhos, pois segundo ela a menina é diferente e especial.
Diante a aparência inocente da pequena criança, ninguém jamais julgaria sua sanidade mental, pois um ser tão pequenino de apenas 8 anos, puro e com olhar de anjo nunca seria capaz de barbaridades, e Rhoda não dava motivos para tais pesamentos, pois além das características já citadas, ela é super comportada, nunca se suja, deixa seu quarto impecável e tira notas máximas em todas as matérias do colégio e, por ser aluna exemplar ela fora indicada o prêmio de "Melhor Evolução" na caligrafia de onde estudava. Rhoda estava super confiante de que ganharia a medalha de ouro mas não acontecera bem assim, a medalha foi dada ao colega de turma dela, Rhoda ficou extremamente decepcionada e passou apresentar frieza e indiferença desde a entrega da medalha. A partir desse ponto ela passa constantemente afirmar de que ela que deveria ter ganho a medalha de ouro, ela e não Claude Diagle, a medalha tinha de ser dela e estar com ela. Após término das aulas, como de costume a escola promoveu um piquenique em comemoração, Rhoda e Claude foram à celebração, assim como os demais alunos acompanhados das professoras, as irmãs Fern.

Um ocorrido deixa todos estupefatos, o jovem Claude foi encontrado morto no cais da praia onde a turma estava fazendo piquenique, o garoto caíra na água e como não sabia nadar, ele se afogou, mas apresentava sinais de agressão nas mãos e na testa, fato o qual deixou um ponto de interrogação no ar, pois se ele tivesse caído do cais na água ele não teria sofrido tais ferimentos. Pouco tempo antes de encontrarem o garoto morto, Rhoda fora vista pelo guarda do local vindo da direção do cais e fora alertada por ele a se juntar com as professoras e colegas. A notícia da morte de Claude logo se espalha, Christine se apavora pois em primeira mão o rádio anunciou apenas que uma criança havia morrido 'afogada' no piquenique da escola Fern. Passado a confusão e após o retorno das crianças a suas casas, ela fica abismada com o comportamento da filha que apresentava pura indiferença, como se nada tivesse acontecido, Christine chega a perguntar se a filha tinha a noção do que havia acontecido no piquenique, a menina por sua vez disse que sim mas não se importava pois quem havia morrido afogado fora Claude Diagle e não ela. Tamanha frieza deixa Christine abismada sua filha nunca se comportará de tal forma, ainda mais diante de tal situação. Com o proceder das investigações do caso, novos fatos começam a serem apresentados ao leitor, confusões e revelações começam a surgir, Christine se vê em uma difícil situação qual a faz começar a julgar o comportamento e sanidade mental de Rhoda, seria ela a culpada pela morte do garoto? Mal sabia ela que ao fazer uma busca mais profunda em relação a filha, fatos sobre o seu passado viriam a tona como uma onda gigante e avassalaria sua vida.

site: http://www.amigadaleitora.com/2016/05/resenha-menina-ma-bad-seed-darksidebooks.html
Kelli ( kell_msa) 12/05/2016minha estante
Que Resenha! Uau! Só deu mais vontade de ler kk


Raniel.Dias 13/05/2016minha estante
QUERO MUITO...


Vivian Paula 15/02/2017minha estante
Uallll. Que legal! Assim que der irei ler! Me animei mais ainda!


uma leitora 17/06/2017minha estante
Melhor resenha




Tatiane554 25/01/2023

"O que você me dá se eu der uma cesta de beijinhos?"
Que livro perturbador!!! Um livro com uma leitura bem fluida ,apesar de abordar um tema pesado de Psicopatia infantil.Não quero falar muito para não soltar spoilers ,mas que leitura que causa uma aflição enorme ,uma das personagens a Christine nos faz ficar em uma angústia com tudo que ela está passando, a situação em que ela se encontra, o que ela vai descobrindo,é assustador,nos faz ter raiva dela por não fazer o que deveria ,mas se colocando no lugar dela muitas mães também não saberia o que fazer ,e o livro também nos trás várias reflexões, de como o mal se manifesta dentro de uma pessoa psicopata se é algo que já nascemos e vai se desenvolvendo ou é algo que aprendemos de acordo com o ambiente em que estamos ...O final é triste e perturbado.

Ps: Darkside como sempre arrasou na edição, capa perfeita *_*
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