Resenhas - Flores Partidas

Tamara 28/09/2016

Durante esse ano eu ainda não havia lido algum thriler sangrento, e ainda estou surpresa e chocada com o que encontrei em Flores partidas. Também foi a minha primeira experiência com essa autora e certamente irei querer conhecer várias obras dela.
Confesso que o prequel, chamado A garota dos olhos azuis também resenhado por mim aqui não me preparou para o que viria pela frente, ele foi muito bacana mas acabou sendo apenas uma introdução. Também quando comecei o livro Flores partidas, enquanto lia os primeiros capítulos ficava me perguntando quando viria a parte boa e estava prestes a abandonar. Até que cheguei mais ou menos no capítulo oito ou nove e então a ação começou ser tanta, a crueldade tão imensa que mergulhei na leitura por horas sem parar para nada e em alguns momentos me vi trêmula e enjoada diante de tanta maldade. Apesar disso, Flores partidas é um livro realista em sua temática. Abordando a pornografia e o sequestro, ele nos passa uma realidade de garotas e garotos que somem e nunca mais aparecem, famílias destruídas pela dor e a incerteza e pela perda que não sabem se realmente aconteceu ou se seus filhos e irmãos estão ainda vivos em algum lugar do mundo.
Temos aqui a história da família Carroll, mais propriamente das irmãs Claire e Lydia que se afastaram no passado porque Lydia usava drogas e acusou Paul, o cunhado, de tentar estuprá-la. Claire, apaixonada e não confiando na irmã devido as drogas que ela usava cortou qualquer relação entre as duas. E dezoito anos depois essa relação é novamente retomada quando Paul morre. Então temos aqui basicamente três narrativas. Claire e suas ações, Lydia e suas ações e podemos acompanhar também cartas que o pai das meninas escrevia para a filha desaparecida, Julia, como se estivesse falando com ela, onde quer que ela estivesse. As cartas são narradas em primeira pessoa e o restante dos vinte e quatro capítulos são em terceira pessoa.
Um dos pontos que mais me chamou atenção foi o realismo que a autora utilizou. Em nenhum momento as cenas apesar de extremamente fortes parecem ser irreais. Elas são narradas de forma simples de modo que conseguimos imaginar cada parte delas, além de que alguns dos fatos como o grande número de sequestros são bastante reais no mundo em que vivemos. Além disso a autora soube manter muito bem os mistérios e a cada novo capítulo lido eu me surpreendia mais e mais e mesmo prevendo várias possibilidades não consegui supor por inteiro o que realmente havia acontecido.
Eu não tenho pontos negativos a destacar em relação a essa obra, a não ser o fato de ela ser bastante sangrenta e com descrições bem feitas, o que pode não agradar aos que não são acostumados com o gênero policial. Outro dos problemas que encontrei foi a personagem Claire ser alguém muito alheia a vida e a tudo o que acontecia. Ela foi uma pessoa extremamente ingênua e desligada e poderia ter evitado muitos acontecimentos, o que me deixou extremamente irritada e me fez terminar o livro sem gostar dela. Já a outra irmã, Lydia, foi uma mulher forte que no passado cometeu uma dezena de ações erradas mas que no presente estava apenas tentando acertar. A mãe das meninas também foi alguém muito alheia que queria apenas ignorar tudo o que acontecia ao seu redor, e mesmo mudando no final, assim como Claire, não consegui gostar dela. Por fim, o personagem mais cativante de todo o livro foi Sam, o pai de Lydia, Claire e Julia. Ele emociona com toda a dor e os demais sentimentos que passa através das cartas que escreveu para a filha Julia, na esperança de encontrá-la, enquanto tentava investigar o que teria acontecido por conta própria, e eu ficava ansiando por mais partes que mostrassem Sam.
Flores partidas não é um livro feliz. Não é uma obra daquelas que faz tudo ficar perfeito no final. É uma ficção que no meu ponto de vista traz uma temática que vem de encontro a realidade e é um livro que mostra que é mais fácil ter a certeza do que permanecer na dúvida, e ensina que precisamos viver a vida com aquilo que temos a nossa disposição, mesmo que não seja o que esperávamos. Também nos passa uma forte ideia de que mesmo quando as coisas parecem ter desabado por completo é preciso reconstruir e continuar.
Recomendo essa obra para todos que gostam de livros cheios de suspense, e com uma trama surpreendente e cheia de reviravoltas e um desfecho forte e tenso.


site: Resenha postada originalmente em: http://rillismo.blogspot.com.br/2016/09/resenha-flores-partidas.html

Kamilla 14/03/2022

Primeiro livro de suspense que li
Terminei o livro sem palavras. ??
Só me perguntava "por quê?, até onde a maldade vai?, como o ser humano pode ser tão desumano?" ?
Sei que é ficção, mas infelizmente, sabemos que é algo que pode sim acontecer.
Apesar da historia pesada, a escrita da autora é ótima, retrata tudo com riqueza de detalhes, sentimentos. Com certeza lerei mais livros dela.



Obs.: tem alguns (vários) gatilhos.

Bruna 17/03/2017

Eu gostei muito do livro, fiquei super angustiada e curiosa para ter as respostas do que estava acontecendo na estória, quem era o homem mascarado, o que estava acontecendo... Achei muito original e é um livro indispensável pra quem curte o gênero.
Não ouso dizer que foi um dos melhores thrillers que já li, porque certamente não foi. O livro é ÓTIMO, de verdade, mas só consegui me sentir ligada com a Lydia e com o Sam Carrol (pai das irmãs). A Claire me irritava a maior parte do tempo por ser cega e inocente do jeito que era, por ter feito o que fez com a irmã por um cara que ela nem gostava tanto assim no inicio do namoro! Os capítulos dela eram enooooormes, super detalhados de coisas desnecessárias como "tinha um HD de 7 teras de memória com cabos brancos saindo pela saída" ou "agora eu teria que falar com o jardineiro, carpinteiro, sócios, advogados, empregados bla bla bla" gente, existe "ETC", não precisa citar todas as pessoas para as quais você vai ter que ligar, não precisa falar as cores dos cabos saindo do HD de 7 teras de memória
Tem muito detalhe desnecessário nesse livro, que se tirassem eles daria umas 80 páginas a menos. Achei o livro um pouco confuso as vezes também, na narrativa não sabia quem é que tava falando com quem por falta de apontamentos e etc.

Tirando essas falhas, achei um livro muito bom! Não consegui me ligar muito com os personagens, mas a trama é incrível, uma bomba atrás da outra e recomendo a leitura ^-^

Thabi.Almeida 21/04/2024

Adorei mas....
Fez toda diferença entrar nessa história sem ter lido nada a respeito. Foi assustador, repugnante, tenso, repleto de curiosidade, expectativa e esperança.

É um livro pesado, com violência descritiva, então, quem for sensível aos temas não recomendo pois é cheio de gatilhos. Apesar da autora descrever o que as vítimas de violência passaram, senti que ela foi além do superficial mas também não foi tão profundo quanto poderia, era o suficiente para passar um recado: Mulheres se cuidem, façam defesa pessoal, não facilitem para os predadores.

cris.leal 02/09/2018

Medo da imaginação dessa autora...
Claire Scott jamais poderia prever que após a morte do seu "devotado" marido Paul, encontraria no computador dele vídeos escondidos que mostravam uma face terrível do homem que ela julgava conhecer. O conteúdo desses vídeos tem forte ligação com o desaparecimento de algumas garotas, inclusive de Julia, a irmã mais velha de Claire, que sumiu sem deixar pistas há mais de 20 anos.

A história é narrada pelas irmãs de Julia, Claire e Lydia, e pelo pai das três. Ao meu ver, a narrativa do pai, em forma de diário, é o que há de melhor no livro. Karin Slaughter realmente construiu um bom enredo, um thriller intenso cheio de segredos assustadores, inúmeros suspeitos e várias reviravoltas, mas me incomodou muito a sua tentativa exagerada de chocar o leitor.

O livro traz uma sequência mórbida de cenas de perversão e violência contra as mulheres, onde elas são torturadas, estupradas e assassinadas. São cenas recorrentes e detalhadas, e isso foi demais pra mim. Resumindo: o realismo exagerado me desagradou.

site: https://www.newsdacris.com.br/2018/09/resenha-flores-partidas-de-karin.html

A Leitora Compulsiva 21/06/2023

Revirou meu estômago...
Esse é o tipo de livro que ao terminar, você precisa de um tempo pra digerir o que leu.

Mas não vou esperar esse tempo. De forma alguma. Tenho que usar todos os sentimentos que ainda estão revoltos dentro de mim pra escrever essa resenha.

1. PESO EMOCIONAL

É mais do que necessário dizer que esse livro não pode ser lido por pessoas que já passaram por estupro e sequestro ou torturas de alguma forma. Porque é o que mais vai ter. Se alguém aqui é familiar com o caso da Junko Furuta ? e, espero em Deus que você não saiba do que estou falando, nem vá pesquisar sobre ? esse livro é naquele estilo.

E portanto, obviamente traumático.

2. OS PERSONAGENS

Dados os avisos, precisamos falar sobre a Claire.

Eu tenho profunda dificuldade de me relacionar ou mesmo entender personagens que são feitos de forma proposital para serem ou parecerem ignorantes.

E a Claire é uma adulta feita, vinda de família rica, com uma educação de milhões de dólares da nossa era moderna, mas não sabe o básico: mexer com internet.

Ela sempre deixa as outras pessoas fazerem coisas por ela. Isso em outras palavras seria: preguiça. Ela tem preguiça, é só isso.

E automaticamente eu tenho preguiça dela também. Todos os capítulos narrados por ela e as coisas que ela fez do começo ao final do livro me deram isso: preguiça.

Mas é exatamente isso que vai arruinar a vida dela: por ter preguiça de fazer as coisas e tomar decisões, a Claire se casa com um homem que vai fazer isso por ela. Em todos os aspectos.

Como vai ser a casa deles? Ele decide. Como vai ser o casamento? Ele decide. Como vai ser o futuro? Ele também decide.

E ele também decidiria muitas coisas mais. Como afastar ela da própria família, controlar a vida dela sem ela perceber, porque ela teria que ter inteligência para perceber qualquer coisa, e inteligência é algo que já sabemos que a Claire não tem.

Isso nos leva até Lydia, irmã da Claire.

Totalmente o oposto da Claire, a Lydia é precavida e perspicaz. Tranca todas as janelas da casa, mantém objetos afiados ao alcance dos olhos para o caso de alguém tentar entrar na casa dela. Tem uma filha linda. Mas está fugindo de um passado que a assombra até hoje.

E esse passado está relacionado ao desaparecimento da irmã mais nova dela e da Claire: Julia Carrol. Um caso nunca esclarecido, abandonado. Um corpo nunca encontrado.

E o principal pivô da separação entre essas duas irmãs.

Dadas essas informações não há por que eu me estender demais. Logo de cara, minha personagem favorita foi a Lydia. E termino esse livro ainda escolhendo ela. A Claire que se exploda.

3. A TRAMA

Esse é o tipo de livro que se você falar qualquer coisa do enredo, a pessoa leva spoiler sem querer. Então não falo nada. Só digo que: é uma história cheia de tensão e o principal sentimento que se forma quando você lê é impotência e indignação.

Houve partes do livro que eu adiei a leitura simplesmente porque me faltou coragem para ver o que ia acontecer a seguir. Diversas cenas que reviraram meu estômago, sessões de capítulos que me fizeram fechar o ebook e olhar pro vazio na minha frente.

Se eu pudesse definir esse livro em uma palavra seria AGONIA.

4. VEREDITO FINAL

É até difícil classificar. A escrita da Karen é impecável e eu me senti muito confortável com a leitura. A Claire foi uma personagem absolutamente detestável (mais que o próprio Paul) e isso por si só faz o livro perder uma estrela, porque sinto que essa personagem poderia ser melhor trabalhada. O final pode ser muito decepcionante caso a pessoa esperasse algo maior. Outro fato que me incomodou são as autoridades dentro desse livro: absolutamente nenhum foi confiável. Sei que se tratava de uma máfia inteira, mas não consigo engolir o fato de que o vilão tinha tantos contatos assim, tanto dentro como fora da política e polícia, capazes de ignorar os crimes hediondos e manter tudo debaixo dos panos.

É quase inacreditável.

Fazendo um balanceamento entre prós e contras, acho que vou avaliar como 4 estrelas.

1 estrela pela escrita excelente, outra pelo enredo cativante, a terceira por provocar sentimentos muito fortes em quem lê e a quarta por ser um livro difícil de esquecer.

Só retiro a quinta estrela por todos os demais motivos citados. E mesmo assim: é um bom livro pra ler quando você estiver preparado psicologicamente e estiver na vibe de ler torturas que nos fazer questionar até que ponto um ser humano é capaz de chegar.

Esteja preparado/a.

Gabi 29/04/2020

Livro que tinha muitas expectativas que não foram alcançadas.

Caio Dantas Cabral 06/04/2021

que livro pesado é esse??
Karin apresenta nesse livro uma face cruel e assombrosa do ser humano que às vezes eu esqueço existir.

permeando os capítulos entre as duas irmãs, o mistério vai crescendo aos poucos. detalhes e situações aleatórias vão se conectando a uma trama única, nos levando a vários momentos assombrosos e tristes.

o leitor simplesmente não consegue largar o livro, mesmo depois das náuseas, até descobrir os absurdos que a Karin Slautgher escondeu em cada detalhe e trama da ação.

terminei esse livro estupefato e chocado com a cabeça da Karin e ainda mais com a coragem dela em escrever sobre ISSO. lhes digo meus amigos, nesse livro eu encontrei as cenas mais pesadas que eu já encontrei na minha vida de leitora.

já lhe digo, mais uma vez, o livro possui muitos conteúdos sensíveis.

Karin, garota, quero ler muito mais do que saiu da sua cabeça! URGH, HER MIND!!

Amanda Freze 06/05/2020

Bem previsível
Plot sem impacto. Não me surpreendi, pois já imaginava o que poderia acontecer.

Livinha 21/04/2021

Eu não gostei, achei a história muito pesada e olha que tenho estômago forte pra esse tipo de livro. Além de ser extremamente pesada, muitas partes são repetitivas e faz com que o ?soco no estômago? seja pior.
Achei a história arrastada, sem grandes reviravoltas e muito extensa!
Enfim, de todos os livros pesados que eu já li esse foi sem dúvidas o único que não me desceu, e vou ficar um bom tempo sem ler thriller.
Diante tudo isso, teria ele cumprido seu objetivo? Fiquei com essa dúvida

Erika 13/10/2016

Leitura tensa!
Um livro bom, tenso e chocante. Sugiro que antes de ler Flores Partidas Leiam o Prequel A garota dos olhos azuis para entender melhor a trama. Senti dificuldades para entender a estória. Depois consegui entender tudo. As quatro estrelas é somente porque achei uma leitura boa, mas cansativa. Algumas coisas poderiam não ter tido tanta ênfase. No geral é ótimo.

Vinny Britto 15/12/2018

Às Vezes é Melhor não Saber!
Não é do tipo de leitura em que vamos desvendando os mistérios e crimes junto com o protagonista. Até tem surpresas em seu andamento ( bem chocantes por sinal), mas o livro parece ser escrito para chocar!! É uma desgraça atrás da outra, ohh família azarada!

Nas ultimas 100 páginas não consegui mais parar, o terço final é bem alucinante.

Caio 17/02/2022

Gostei do que li
Foi o primeiro livro dessa autora. E gostei bastante da escrita. A história em si é um pouco pesada. Tem bastante cenas fortes e também muitos gatilhos. O plot do livro não me surpreendeu... até foi meio óbvio pra mim. É incrível como os personagens desse tipo de história não conseguem enxergar o óbvio. Bom... gostei bastante do livro e com certeza vou ler outros da mesma escritora.

Karini.Couto 22/01/2018

Estou cada dia mais fascinada pela escrita de Karin Slaughter. Aff! Viciante demais da conta!

Flores Partidas nos traz um emaranhado intrincado e que mexeu com cada nervo meu.. No começo você não faz a menor ideia do que se trata e fica assim um bom tempo, dando umas voltas, até de fato se tocar o que está acontecendo, para então ser sacudido mais uma vez e levar um baita susto e dizer: "Uau! - Que horror!"

Lydia já passou por muita coisa na vida desde à perda de uma irmã, à drogas e uma possível tentativa de estupro pelo seu cunhado, sendo desacreditada não apenas pela irmã caçula, mas tendo determinado muitos dias de sua vida, mais drogas, prisões, ódio. Na verdade sua família começou a desmoronar com o desaparecimento da irmã mais velha, Júlia, e com o passar dos dias, sem a certeza do que teria ocorrido, isso foi pouco a pouco destruindo todos que restou. Seus pais, antes casados e felizes entraram em um ciclo de culpa e depressão.. Enquanto Sam o pai se afunda em uma investigação por conta própria, sua mãe se afunda na bebida, sobrando para Lydia a responsabilidade de lidar consigo e de ser responsável por sua irmã caçula, Claire. Isso a destruiu, na verdade o desaparecimento de Júlia, considerado até como fuga, já que não houve provas por muito tempo, destruiu a todos.. Mas Lydia seguiu sua vida aos trancos e barrancos, conseguindo ficar limpa. Engravidou e tem uma filha maravilhosa - Dee, à quem tenta proteger de todas as maneiras possíveis e também se relaciona com um ex viciado e ex detento, mas ainda assim, um homem maravilhoso que dá sentido à sua vida formando uma família, peculiar, mas uma família. Mas Lydia guarda um certo horror dentro de si e muita amargura, ódio e vive uma vida o mais distante possível de Claire e de sua mãe.

Claire é linda, rica e casada com Paul - o tal cunhado que tentou, segundo Lydia estuprá-la. O casamento parece bem sucedido - riqueza, um marido dedicado e fiel; até mesmo beirando a perfeição em suas atitudes; mas Claire estava presa por agressão - perdeu o controle em um jogo de tênis e ao se reencontrar com seu marido em um bar, eles saem e começam (de maneira completamente diferente da rotina) a fazer sexo em uma viela, quando são abordados e seu marido Paul é morto à facada bem na sua frente.

Claire está desolada. Sua casa é invadida no dia do funeral e ela se depara não apenas com a polícia local, mas o FBI. Com isso tudo.. do outro lado tem Lydia, finalmente se sentindo aliviada pela morte de Paul.. E não bastasse a notícia ela resolve ir ao cemitério, talvez em busca de deixar o pesar, raiva no túmulo de Paul, o que não funciona como esperado e proporciona um reencontro das irmãs.

Claire percebe logo que tinha muitas coisas que ela não sabia a respeito de Paul e quanto mais fuça, mais coisa aparece.. E ela acaba pedindo ajuda de Lydia.. Que mesmo que sinta raiva vai ao seu encontro.. Juntas acabam em perigo e completamente vulneráveis à mercê de um esquema macabro que vai além do impensado..

A história é cheia de situações que o leitor quando pensa que já descobriu tudo, tem mais.. Sempre tem mais! A família de Lydia e Claire e elas mesmas foram devastadas pelo sumiço da irmã mais velha.. E isso mudou muito todos.. Não saber é pior que saber?

Como disse o pai das meninas - Sam: "Tem coisas que não dá para desver".

Uma história bem escrita, fascinante e ao mesmo tempo pavorosa e surreal, onde percebemos linhas tênues sendo cruzadas e as consequências das escolhas que fazemos, do que preferimos acreditar, mesmo que nossos instintos digam outra coisa. Flores Partidas fala sobre família, perdas irreparáveis, segredos, abuso sexual, crimes horrendos, mente humana e recomeços, mesmo quando tudo parece partido e surreal.

As vezes as pessoas precisam ver por si mesmas para crer! E outras elas simplesmente precisam saber.. Não dá para ficar no escuro isso destrói mais que saber a verdade!

Eu simplesmente amei a leitura não por ser fofa, pois não é mesmo! Mas por ser bem escrita, marcante e por ter me deixado sem fôlego!

Irasmenia 22/07/2022

Reviravoltas que fizeram minha cabeça quase explodir
O livro detalha a dor da família da Júlia de uma forma incrivelmente precisa. A forma que cada um escolheu como fuga e as consequências das mesmas.

E vem com descobrimentos e surpresas repugnantes e inacreditáveis, sobre o passado do Paul e sobre o sequestro da Júlia.

Completamente envolvente e surpreendente.

Uma coisa que me encomendou muito no livro, foi o fato de a autora sempre escrever sobre o peso da Lydia de uma forma nojenta e feia.

E depois falar que ela pesava 41 quilos, sendo esse o peso de uma criança ou adolescente e não de um adulto saudável (muito menos um que é julgado por ter um peso acima do "padrão").