Lava Jato

Lava Jato Vladimir Netto




Resenhas - Lava Jato


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Xxxxxxxx1 07/07/2016

Um documento histórico
Excelente livro. É, acima de tudo, um documento histórico da Operação Lava Jato. Preciso e detalhista, traz bastidores e curiosidades da Operação. Imperdível.
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Leandro.Borges 26/07/2021

Operação Lava Jato!!!
Então... O livro "Lava Jato: o juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o Brasil" desenvolvido pelo escritor e jornalista, Vladimir Netto. Foi um conjunto de investigações, algumas controversas, realizadas pela Polícia Federal do Brasil, que cumpriu mais de mil mandados de busca e apreensão, de prisão temporária, de prisão preventiva e de condução coercitiva, visando apurar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou bilhões de reais.
Dinheiro que era lavado para entrar como caixa nos partidos nobres da sociedade. No decorrer no livro se depara com situações que o brasileiro sente vergonha até de existe num país que usa lema como; Brasil, país da democracia, país da igualdade social. Até mesmo os Ex's presidentes, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, foram acusados e apontados de atrapalhar a operação Lava Jato que abalou o centro do/a poder/política (Brasília). No decorrer da operação descobriu-se que diversas empresas superfaturaram em repasse de próprias interligadas a políticos e empresas terceirizadas para realizar obras no país.

Odebrecht (presidente: Marcelo Odebrecht. Foi preso em caráter preventivo).

Andrade Gutierrez (presidente: Otávio Marques de  Azevedo. Foi preso em caráter preventivo).

UTC (ex presidente: Ricardo Pessoa. Está em prisão domiciliar).

OAS (Ex-presidente, Leo Pinheiro, condenado a 16 anos de prisão).

Camargo Corrêa (ex presidente do Conselho de Administração: Dalton dos Santos Avancini, preso e condenado).

Outras: Queiroz Galvão, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, Engevix, Toyo Setal.

Portanto, o livro mostra claramente que independente do grau do poder a corrupção se inicia na esfera menor para assim chegar no topo e para chegar lá encima as vezes é necessário (para alguns) usar o caminho da corrupção. Recomendo o livro!!!???
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Tiago.Costa 15/09/2023

Pos Lava Jato
Bom a leitura desse livro mostrou para mim o quanto nos brasileiros detestamos a corrupção, esse câncer que atrapalha o nosso país, e como gostamos de ver os bandidos serem presos. Poderíamos ter aprendido muito com essa operação mas o sistema não iria deixa barato.

Hoje o que vemos é um faroeste à brasileira, onde o bandido prende o mocinho.

Não aprendemos nada com toda essa corrupção exposta, votamos nos mesmos bandidos q estava nos roubando.

A Narrativa e dizer q a Lava Jato acabou com muitos empregos, destruiu a reputação das empresas envolvidas e acabou com a economia brasileira kkkkk e sinceramente do jeito q as coisas vão indo e capaz de q muita gente acredite nessa. Preferem a narrativa do que as provas e os fatos.

Por mais q essa operação tenha terminado, ela mostrou q o problema não é só no sistema político brasileiro mas sim na cultura brasileira. Ca entre nós, o brasileiro gosta de um corrupto.

A lava jato só fez marca na testa os q são corruptos, mas mesmo com essa marca o brasileira foi lá e votou. Kkkkk não tem jeito

É a porca que volta a se sujar depois de ser lavada.

Creio q o sistema nao deixará mas acontecer uma Lava Jato da vida.

Sinceramente ainda fico com uma pulga atrás da orelha com o STF e de alguns de seus membros, que derrepente mudaram seu entendimento assim do "nada".

Será q ela ia chegar a expor não só o sistema político do país mas também o judiciário?

Bom não sei, mas quem sabe.
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Davi.Modesto 12/07/2021

De caráter informativo.
Esse livro traz à tona, de uma forma leve e acessível, o que foi, até então, a maior operação de combate à corrupção da história do país. A Lava Jato é gigante, mostrou-se eficiente e assertiva no que se refere à sua capacidade investigativa. Vale ressaltar que foi em combate à corrupção, não o combate a alguns partidos políticos que muitos gostam de propagar de forma deliberada. Parabéns aos membros e responsáveis por essa grande operação. Que ela possa voltar uma dia para, enfim, acabar de vez com esse mal que afeta o nosso país.
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Tiago.Guedes 06/02/2024

A luta contra a corrupção
Um livro que traz o passo a passo da operação que tentou livrar o Brasil do maior escândalo de corrupção na história do mundo
A luta de investigadores, procuradores e juízes, para prender gigantes, antes intocáveis
Infelizmente a história foi triste ( após o livro ), onde os mesmos condenados retornaram a cena do crime, revelando não somente a podridão do mais alto escalão judiciário do Brasil, como uma união de interesses da grande mídia, manipulando a informação e a opinião de grande massas, sobre tudo as mais carentes
Livro bem escrito ( concordo quem citou a parte cronologia, onde poderia ser melhor).
Pedro 06/02/2024minha estante
Não adiantou de nada. A população voltou a eleger a quadrilha esquerdista.


Tiago.Guedes 07/02/2024minha estante
Nem me fala, mas é da vida, o Brasil precisa amadurecer muito. Vivemos de memes e gracinhas da mídia e artistas que ganham uma grana violenta deste governo criminoso.


Pedro 07/02/2024minha estante
Sinceramente, eu tenho pouquíssimas esperanças pra esse país. Agora mesmo, o povo tá preocupado com o carnaval.




Ricardo Silas 28/11/2016

I

Quando falam que a Lava Jato desvendou o maior escândalo de corrupção do Brasil, não é mero exagero de retórica ou conversa fiada da mídia. É verdade. Desde o dia em que a primeira fase da operação foi deflagrada, em 16 de março de 2014, ela vem mostrando resultados que chamaram a atenção do mundo inteiro. Colocar bilionários atrás das grades, divulgar áudios polêmicos envolvendo os políticos mais poderosos do país e prender um senador em exercício de mandato são coisas que não se vê todo dia. Se algo assim acontece, é porque finalmente a justiça começou a atingir aqueles que quase sempre estiveram acima da lei. Nem os próprios investigadores conseguiram crer de imediato no que as evidências revelavam. Aliás, ninguém pensou ser possível esbarrar num esquema tão gigantesco envolvendo a maior estatal do Brasil, e isso aconteceu graças à Polícia Federal.

Eis o resumo. A PF estava na cola de um antigo condenado da Justiça, o doleiro Alberto Youssef, que já havia sido julgado no caso Banestado, em 2004, pelo mesmo juiz que ironicamente o condenaria de novo, Sérgio Moro. Por ter feito um acordo de delação premiada com Ministério Público em 2003, Youssef garantiu colaborar com o andamento das investigações sobre o Banestado e também se comprometeu a abandonar a criminalidade. Em 2014, entretanto, depois de os policiais realizarem várias interceptações em chamadas telefônicas, a suspeita era a de que ele voltara ao mundo do crime. Não houve outra saída senão prendê-lo na primeira fase da operação, mais tarde batizada de Lava Jato. Isso inaugurou a operação mais tarde denominada Lava Jato.

Mas a maior surpresa ainda estava por vir. Um dos delegados da equipe, bisbilhotando uma longa lista de e-mails apreendidos de Youssef, encontrou algo que sacudiu daria um novo rumo às investigações: era a Nota Fiscal de um carro de luxo Range Rover Evoque, cujo destinatário era Paulo Roberto Costa, ninguém menos que um ex-diretor da Petrobras. Vindo de Youssef, aquilo não era um mero presente. Cheirava mais a dinheiro sujo. Seguindo novas pistas, ficou claro para os investigadores que havia trambiques dos grandes dentro da petroleira. As provas contra Paulo Roberto Costa eram incontestáveis, e logo ele foi preso. Se ele aceitasse os termos de uma delação premiada, poderia escapar de uma punição severa vinda de Sérgio Moro, mas teria que revelar todo o esquema, além de oferecer documentos que corroborassem a delação. Foi o que ele fez. Se fosse provado que ele mentiu, ocultou informações relevantes ou tentou obstruir o trabalho da Justiça, cumpriria sua longa sentença na cadeia.


II

Após quase três anos de Lava Jato, dezenas de inquéritos instaurados, centenas de oitivas de indiciados e testemunhas, reforçadas por milhares de documentos apreendidos pela PF, grampos telefônicos, perícias técnicas, comprovantes bancários e análises de planilhas, as peças começaram a se encaixar. Para entender o mega-esquema, é necessário conhecer quatro elementos-chave da organização que se instalou no Brasil: 1) empreiteiras; 2) diretores da Petrobras; 3) partidos políticos e 4) operadores financeiros. Primeiro, cada partido indicava alguém para assumir a diretoria de determinado setor da Petrobras, e cada diretor tinha à sua disposição um operador responsável pelas transações financeiras ilegais e pelo repasse de toda a propina para os políticos envolvidos. A maior parte do dinheiro, é claro, ia para quem indicou o diretor, que já aceitava o cargo sabendo de tudo. Se por caso ele viesse com conversa fiada sobre moralidade, decência e honestidade, era imediatamente substituído por um batedor de carteira profissional.

Então, digamos que a Petrobras precisasse construir uma refinaria de petróleo. As empreiteiras tinham acesso a informações privilegiadas fornecidas pelo diretor, e, com base nisso, formavam cartéis para decidir quem obteria os contratos dessa ou daquela obra. Se fosse, por exemplo, a Odebretch, e o orçamento de todo o serviço fosse calculado em 1 bilhão de reais, as fraudes licitatórias asseguravam que a empresa contratada superfaturasse alguns bilhões a mais. Uma parte de 1 a 3 porcento desse super-lucro (parece pouco, mas isso às vezes equivalia a centenas de milhões de reais) era dado ao operador, que novamente dividia o valor recebido e distribuía entre o diretor da Petrobras e os partidos políticos interessados. Ninguém saía perdendo, só os cofres da estatal. A maior soma que os partidos políticos recebiam era utilizada, principalmente, em fundos de campanha eleitoral. Ou seja, as engrenagens do esquema giravam a todo vapor em épocas de eleição, quando o dinheiro escorria feito água para o bolso dos bandidos. Se tal candidato precisasse de dinheiro, era só pressionar o operador encarregado pelos repasses. Os mais íntimos iam pedir pessoalmente ao diretor da Petrobras e, às vezes, batiam à porta das construtoras, ora de forma amigável, ora ameaçando quem estivesse no caminho.


Além disso, as empreiteiras tinham métodos particulares para ocultar a origem ilícita do dinheiro superfaturado. Muitas delas tinham negócios paralelos com Alberto Youssef, doleiro eficiente e confiável de longas datas. Ele tinha dezenas de empresas fantasmas que fingiam prestar consultorias às construtoras. Os pagamentos pelos supostos serviços eram milionários, mas alguns valores eram parcelados para não levantarem suspeitas. Quando a propina chegava ao destino predeterminado, os beneficiários faziam depósitos em contas na Suíça, compravam carros de luxo, como Lamborghinis, Ferraris etc., licenciados em nomes de terceiros, adquiriam centenas de obras de arte, como quadros de parede, alguns avaliados em mais de trezentos mil dólares, ou então recebiam o pagamento em dinheiro vivo, o que dificultava qualquer forma de rastreamento.

Os principais partidos envolvidos na organização desse sistema foram o PP, PMDB e PT. Na prática, foi assim: em 2004, o deputado federal José Janene, líder do PP na Câmara, indicou Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimentos da Petrobras. Nesse caso, o operador escolhido para intermediar a relação entre empreiteira, petroleira e partido político foi Alberto Youssef. A diretoria da área Internacional era controlada pelos líderes do PMDB, que indicaram Nestor Cerveró para o cargo, tendo Fernando Baiano como um dos operadores. O PT, por sua vez, tomava conta do setor de Serviços da estatal, e tinham Renato Duque como diretor e João Vaccari Netto, o próprio tesoureiro do partido, como operador. Nenhuma regra impedia que o fantoche do PMDB pagasse propina aos membros do PT e assim por diante. Na realidade, até mesmo outros partidos que não tinham influência sobre as decisões da Petrobras foram contemplados.

O mais chocante é não foram apenas dois ou três contratos superfaturados obtidos pelas empresas. Em mais ou menos 20 anos de esquema, absolutamente todas as negociações foram fraudulentas. Nenhum contrato foi celebrado de forma honesta. Embrulha o estômago só de pensar.
Erika Chastinet 09/10/2018minha estante
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Adilson22 14/11/2022

Um bom livro. É bom para relembrar a trágica história de corrupção do nosso país. Infelizmente, a população se esqueceu.
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Thalyta Viana 24/05/2017

Surpreendente
Um livro que vale mais do que a pena Ler. Riquíssimo em detalhes e indubitavelnte interessante.
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Kevin.Miyamoto 28/10/2023

Opinião
Livro bem escrito, com muitas datas e nomes.
À título de crítica, me perdi algumas vezes na cronologia dos acontecimentos.
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Rodrigo.Guedes 31/07/2020

Excelente Leitura
É um livro excelente, escrito por um jornalista que viu tudo de perto, livre paixões e repleto de conteúdo jornalístico, o livro de Vladimir Netto é, realmente, um conteúdo histórico que retrata fielmente o acontecido do âmbito da operação que mudou o rumo do país
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Claudinha 22/07/2021

Vladimir Netto, com um texto simples e objetivo, mostra o mecanismo da corrupção instalada no Brasil desde muito tempo, mas tomou proporções absurdas quando o PT, PP, PR e PMDB tramaram a maior corrupção já vista na história da humanidade. Vale a pena conhecer o trágico mecanismo da corrupção, principalmente neste ano eleitoral.
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João 07/07/2022

Sensacional
É o velho clichê. Todo brasileiro, antes de votar, deveria ler esse livro. É assombroso o que fizeram com o país, se utilizando de nossa maior empresa. PT, PMDB, PSDB, PR e diversos outros partidos, com ajudinha de empreiteiros (e que ajuda), realizaram um verdadeiro assalto na Petrobras. O livro conta muito bem o desenrolar dessa história. O depoimento de Pedro Barusco e o montante por ele devolvido são estarrecedores.
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@our.little.books 09/04/2018

Livro esclarecedor
Gostei muito do livro, até por que na época que eu li, estava buscando entender melhor o que estava acontecendo, e esse livro esclareceu todas as dúvidas. Ele utiliza o conteúdo de entrevistas, documentos e até trechos das delações premiadas, seguindo o enredo como uma história, em ordem praticamente cronológica. Ele começa explicando como a operação chamada Benestado influenciou a lava jato, por exemplo. Com uma escrita simples, Vladimir consegue explicar o complicado esquema de corrupção utilizando de partes explicativas e mais didáticas intercaladas com partes contadas pelo ponto de vista dos participantes. Leitura obrigatória, já que esse é um ponto de virada no Brasil e com certeza vai entrar para a história. ?
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@uaitolendo 05/11/2016

Que pais é esse??
Ao iniciar a leitura nao imaginei que seria uma leitura pesada e cheia de informacoes. E que a cada capitulo eu repetiria a mesma pergunta varias vezes: "Que País e esse??" . Uma letra de musica dos anos 80,seria tal atual,sera que Renato Russo previu o nosso futuro?? Deu vergonha desse pais. Que é tao "bonito por natureza" e os seus administradores tao "feios". Mas,por outro lado, deu um orgulho de quem quer mudar esse pais. A Lava Jato nao e feita so pelo juiz Moro,tem muita gente envolvida e querendo um país melhor. E um livro pesado,mas de leitura facil. E pesado por causa do tanto de informacoes. A coisa e pior do que se noticia. A Lava Jato sem duvida e a maior operacao contra a corrupcao que esse país ja viu. Trousse pra nossa realidade o maior esquema de lavagem de dinheiro que ja se teve noticia nesse país. Levantou a bandeira da delacao premiada. Sem as delacoes a Lava Jato nao teria chegado tao longe. Outro fato inedito foi a devolucao de uma parte do dinheiro. A Lava Jato e um divisor de aguas contra a corrupcao. A Lava Jato e a oportunidade de melhorar as coisas.Enfim,um livro que vale muito a pena ler.

Enquanto isso em Curitiba...
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aninhadelemos 03/01/2021

Confesso que eu abandonei esse livro quase no final.. faltando umas 100 páginas, mas resolvi acabar os ?não lidos? agora em 2021. Recomendo muito pois o livro é imparcial, relata realmente os fatos, podia vir algumas sequências tendo em vista que a Lava Jato ainda sobrevive!
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