As águas-vivas não sabem de si

As águas-vivas não sabem de si Aline Valek




Resenhas - As águas-vivas não sabem de si


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Juh 02/08/2020

A narrativa principal é a história de um grupo de pesquisadores enviados a uma missão para testar equipamentos na pressão extrema do abismo. Cada um tem suas justificativas para estar lá. Alguns têm objetivos ocultos. 
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Lu 07/03/2021

Espetacular
Eu só tenho elogios pra esse livro, comecei despretensiosamente mas a medida que a leitura ia fluindo, ia me cativando cada vez mais até estar imersa naquilo, sempre achei fascinante tudo relacionado a vida marinha, e o jeito como ela é descrita nesse livro.... é simplesmente mágico!

Amei a escrita da autora, principalmente nas partes narrativas sobre a vivência de algumas criaturas marinhas. Fazia um bom tempo que eu não lia um livro que me deixava altamente reflexiva e melancólica, principalmente sobre coisas com q eu me identificava, solidão é um tema bem recorrente nesse livro, a maneira como essa temática é abordada... Tenho nem palavras, pra mim foi como se um trator tivesse passado por cima de mim, terminei tendo um monte de crises existenciais kkkkkkk

Recomendo muitíssimo, principalmente pra quem gosta de biologia, oceano/vida marinha e pra quem quer ler algo numa vibe mais poética e reflexiva sobre a vida
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Licia Maria 27/04/2021

Jornada e conexão
Descobriu com alguma infelicidade que ser um indivíduo era também ser pequeno e sentir medo o tempo inteiro.

Eu não sabia o que esperar do livro e não sei o que sentir agora que o terminei ?????

Uma escrita envolvente com muitas reflexões importantes sobre comunicação, conexão... Muito sobre muitos mundos.
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Camila1856 05/05/2021

Riqueza de metáforas
O livro é um prato de cheio de metáforas, sobre relações, sonhos, espectativas, projeções e apegos internos e externos. A autora te faz viajar pra aquele universo fictício ao mesmo tempo que te faz refletir sobre seu próprio universo interno, trazendo questões sensíveis como perda e solidão, usando como combustível a sensação de estar em volto na grandeza e sob o poder do mar. É uma bela história.
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Alvaro.Diogo 15/05/2021

Um chamado ao fundo do oceano
Eu sou suspeito para falar da Aline Valek, pois acompanho seu trabalho desde pelo menos 2013 quando o texto "Gatos são mulheres que não se dão ao respeito" apareceu no meu twitter, e, gosto de tudo, tudo mesmo, que essa mulher escreveu de lá pra cá.

Mas, eu estava acostumado com os textos para internet, que são um gênero a parte na escrita literária. Todos os textos no blog, na newsletter, nas zines que assinei por um tempo, tudo era realmente muito bom.

E mesmo com a expectativa alta pelo histórico que tinha da autora, ela ainda me surpreendeu com este romance. "As águas-vivas não sabem de si" demorou um pouco pra me conquistar, nas primeiras páginas eu ainda estava me situando na leitura, mas depois que engrenou, fui fisgado e não larguei mais. É daqueles livros que você lê e é envolvido pela trama e pelos personagens e não quer largar de jeito nenhum.

O enredo tem várias camadas, onde você pode ficar só na camada mais superficial onde há uma aventura no fundo do oceano, como também pode mergulhar nas questões mais complexas de cada personagem e extrair muitas reflexões interessantes delas.

Os capítulos que intercalam os acontecimentos entre os humanos na Estação Auris e os pontos de vista de diversos animais marinhos são fantásticos. Aliás, estes trechos dos animais marinhos são uns dos meus favoritos do livro.

Vale frisar que desde que comecei a ler o livro criei um interesse enorme pelo oceano, e ora ou outra me pego assistindo vídeos no youtube sobre o tema, sem falar nos recém lançamentos "Professor Polvo" e "O Segredo das Baleias", excelentes documentários sobre esses animais tão especiais do fundo do mar.

Recomendo a leitura para quem é fã de leituras sobre ficção científica e relações humanas.
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Tiago sem H - @brigadaparalela 08/08/2017

Falar sobre nossas impressões de leitura é um "troço" muito complicado. E esse "troço" se torna ainda mais complicado quando o livro em questão é um livro nacional. Pior, um livro nacional e contemporâneo, tendo em vista que ainda há uma enorme lacuna na leitura de nacionais (quando eles não são obrigados pelos vestibulares), seja por preconceito, ou até mesmo pela pouca divulgação.

As Águas-Vivas Não Sabem de Si é o livro mais recente da autora mineira Aline Valek e seu primeiro romance. De cara, dois fatores fizeram com que eu me interessasse em ler a obra: a capa e o título. Então, fiz aquilo que mais adoro fazer, começar a ler um livro sem ter noção do que ele se tratava.

A obra irá narrar a história de cinco pesquisadores que estão nas profundezas do oceano realizando testes de uma nova roupa de mergulho. A personagem principal, Corina é uma mergulhadora profissional e junto com Arraia, são em grande parte o centro da narrativa. O que ambos e o resto da tripulação não sabem, é que indiretamente eles estão ali à procura de vida inteligente nas fossas abissais.

Os capítulos vão alternando entre os acontecimentos dentro da estação ao qual nossos personagens estão e capítulos narrados pelos seres aquáticos contando sua origem de vida e desenvolvimento. Mesmo que a ideia de criar seres mais inteligentes do que os seres humanos e isso ser bem palpável com nossa realidade (vai saber se realmente existem tais seres nas profundezas onde ninguém consegue chegar) tenha sido fantástica, foi exatamente por ela que a leitura começou a me perder aos poucos.

Por mais que eu entenda a razão da autora ter seguido esse caminho, é uma quebra da narrativa que me incomodou demais. A começar de que o livro é muito curto e os personagens não são bem aproveitados. Não consegui me apegar a nenhum deles, a nenhum dos seus dramas. Somado a isso, ainda vinham esses capítulos que poderiam dar lugar a um desenvolvimento melhor dos tripulantes. Esses capítulos narrados pelos animais marinhos, são muito líricos e mesmo que alguns relatem a história desses animais, outros o leitor precisa fazer um paralelo com o que está acontecendo dentro da estação para perceber a correlação que a autora quis passar.

O livro assume um ar de suspense e mistério que vai aumentando à medida que a história avança e esse tom se mistura com o desenvolvimento (mesmo que pouco) dos personagens.

Mesmo que a história se perca perante essas partes mais poéticas, a escrita da autora é muito fluída e os capítulos curtos também auxiliam a uma leitura muito rápida. Tiro o chapéu também para a pesquisa de campo que Valek se propôs a fazer para escrever sua história. Essa pesquisa de campo, somada a sua escrita, fazem com que seja uma leitura muito visual. O leitor consegue visualizar exatamente como funciona uma estação submarina, os trajes, etc.

Se a narrativa já estava me perdendo nesses capítulos narrados pelos animais, ele me perdeu mais ainda pela tomada de atitude de Corina. Como pesquisador, me senti super incomodado. Sei como financiamento para pesquisas é muito complicado no Brasil, ai vem ela, que é financiada e quase coloca em risco todo o investimento do projeto, que tem prazos para ser executado etc, e pior e mais importante, coloca a segurança dela e dos outros tripulantes em cheque por conta de um sonho. Sei que pode ter sido uma característica da personagem para dar rumo à história, mas foi o estopim para meu desapontamento.

Por fim, As Águas-Vivas Não Sabem de Si, não foi um livro que me identifiquei como gostaria, mas pode ter sido por conta da minha fase de leitura, da minha bagagem histórica, etc., mas admiro e muito todo o trabalho que a autora teve para a ambientação da história e sobretudo a originalidade da obra.

site: http://brigadaparalela.blogspot.com.br/
Aline 05/12/2017minha estante
Haha, tive praticamente as mesmas opiniões.




lleleletínha 25/09/2022

Aline Valek é uma escritora e ilustradora que sempre gostei por conta do podcast, "Bobagens Imperdiveis", feito pela mesma. A forma que ela fala é se expressa é muito bonita e ela leva isso pro livro, trazendo uma leitura intensa e poética. Gostei bastante.
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brunamp 01/11/2023

Imersão
Não é uma leitura rápida, as metáforas e contos precisam de espaço para serem elaborados. Definitivamente vale a pena a leitura, trouxe reflexões muito angustiantes sobre a vida usando contos dos seres marinhos.
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Toca do Coelho 03/09/2021

Premissas estranhas dão livros estranhos
Você caiu na toca do coelho e é muito bem-vinde a se sentar, não comer ou beber nada e ouvir um pouco sobre "As Águas-vivas Não Sabem de Si".

O título inusitado me chamou atenção, e a premissa criada por Aline Valek consolidou minha curiosidade. Uma equipe de pesquisa trabalhando no fundo do mar para encontrar a fonte de um chamado que, supostamente, teria relação com a criação da vida em nosso planeta.

Não conhecia a escrita da brasiliense, não tive contato com seus outros trabalhos, mas isso não atrapalhou minha imersão ? melhor não imergir nesse livro ? na realidade, acho que apenas a ajudou.

A narrativa não acompanha cada indivíduo sozinho, pelo contrário, a realidade dentro da estação Auris cria uma atmosfera de coletividade. É interessante que um livro que fale tanto sobre linguagem e comunicação, trabalhe seus personagens sobre o conceito linguístico de sujeito coletivo.

"[...] cinco pessoas, comprimidas pela forte pressão àquela pronfudidade, de tão espremida viravam uma coisa só, até serem resumidas a apenas Auris."

A narrativa mescla pontos de vista da tripulação e de animais atuais e pré-históricos. Baleias e aguás-vivas revelam seus pensamentos sobre os seres humanos, especialmente no que toca a nossa falta de coletividade.

A solidão é um ponto crucial do livro, como estamos condenados a ela, a menos que sejamos capazes de ouvir o que chama todos os animais do mundo para o centro do oceano.

Uma palavra que define bem essa obra é "estranho", mas não de um jeito ruim, pelo contrário, você vai imergir junto com Auris, vai flutuar com os mergulhadores e ouvir com os animais, de um modo que nós ainda não somos capazes.

O final dele é muito integrante, confesso que ainda não sei definir o que estava chamando, contudo, não acredito que Valek tenha criado algo concreto, porque se minha interpretação estiver certa, então estamos diante do chamado da vida.

E vida e oceano estão entrelaçados.

Não leia esperando um grande sci-fi estilo "Alien" ou algo como "Moby Dick", não, aqui temos o confronto entre humanos e criador, a descoberta de que só alcançaremos a verdade através da destruição.

A narrativa de Valek tornou-se uma de minhas favoritas, é aquele estilo lento e introspectivo que tanto amo, um verdadeiro achado da literatura para mim.
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Helena201 27/10/2023

Auris..
Adoro a ambientação de fundo do mar e isso me fez ficar bem interessada, porém, pela ignorância em relação ao assunto, os capítulo que falavam sobre os seres vivos do oceano, acabavam por ser muito abstratos.

As cenas e diálogos entre os integrantes eram interessantes de ler. O livro é cheio de "filosofias" e questionamentos sobre a vida, o que nos deixa reflexivo. Ver o convívio, os conflitos e os próprios pensamentos do grupo, deixa um ambiente extremamente claustrofóbico e devido não ter "forma de escapar" me deixou agoniada me imaginando na situação.

O capítulo sobre as águas vivas é lindo e emocionante! Fiquei com os olhos cheio de lágrimas rs

Por fim, achei a história um pouco cansativa e confusa devido ser uma ambientação difícil de visualizar na minha cabeça. Não me cativou como eu esperava, se fosse mais curto, e sem tanta enrolação com o "mistério", talvez tivesse me pego melhor.

"Ela não sentia mais nada. A água tão longe, e ela virando água. Derreteu por completo e não havia sequer uma água viva de seu antigo grupo que fosse sentir sua falta."
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Beth 13/01/2018

Pequena decepção
Esperava mais do livro. Mais ciência em uma história bem contada. Nada disso encontrei.
Para quem se interessa pelos oceanos e seus mistérios, recomendo a leitura de "O Cardume", de Frank Schätzing. Muita ciência verdadeira repassada numa excelente história de suspense, aventura e terror.
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Jé Nobre 12/10/2022

Uma jornada de autoconhecimento
Acredito que a capa e o título desse livro sejam bastante chamativos e possam gerar grandes expectativas, para mim o início da leitura foi lento e um pouco desinteressante, mas ao decorrer da leitura fui levada para o universo de ficção científica que o livro constrói e para as questões pessoais que cada personagem apresenta.

Em diferentes momentos cada personagem precisa lidar com seus próprios conflitos internos, enquanto tentam trabalhar e conviver em grupo, são postos em situações onde precisam enfrentar acontecimentos de seu passado.

Só pelo capítulo dedicado as águas-vivas já vale a pena ler este livro, tão lindo e delicado a forma de descrever sua visão sobre a vida.

"Descobriu com alguma infelicidade que ser um indivíduo era também ser pequeno e sentir medo o tempo inteiro. Então foi invadida por uma enorme tristeza: se todos aqueles à sua volta também fossem como ela, então igualmente eram seres preenchidos de medo, sofrimento e solidão, todos fazendo o seu possível para sobreviverem, também como ela."
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sams 11/09/2022

Lindo, profundo, reflexivo
Uma maravilhosa jornada de quase trezentas páginas que te faz refletir sobre jornada, expectativas e solidão.

PS: o capítulo da água viva foi a melhor coisa que li esse ano.
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David 25/11/2022

Vamos lá
o livro é muito bem escrito, complexo, com várias camadas, tem um ritmo lento e por isso acaba sendo um pouco cansativo, mas a história em si é super interessante e inteligente.
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@bookss505 04/10/2021

"Descobriu com alguma infelicidade que ser um individuo ...
era tambem ser pequeno e sentir medo o tempo inteiro. Entao foi invadida por uma tristeza: se todos àqueles a sua volta fossem tambem como ela, entao igualmente eram seres preenchidos de medo, sofrimento e solidão, todos fazeneo o seu possivel para sobreviverem, tambem como ela."
Uma das coisas que mais me deixou de boca aberta com esse livro foi a narrativa fluida dele entre a ciência e suas milheres formas de vida e o enredo da historia, tudo misturado numa dose ideial de reflexão e poesia.
A analogia que a escritora faz associando a solidão como uma busca do Dr. Martin e da Corina por algo maior, por algo que nos compreenda e que possamos estabelecer uma conexão e um dialogo é carregada de sentimentos que algum dia cada um de nós sentiu ou irá sentir. E ver essa reflexão com maturidade e poesia é uma das partes que mais me tocaram.
A sensação de estar mergulhada em apneia, de ouvir o som das entranhas do oceano, de conseguir visualizar seres que existiram muito antes dos humanos e que até hoje podem estar la é indescritível.
De longe um dos melhores livros que ja li.
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