Como Mentir com Estatistica

Como Mentir com Estatistica Darrell Huff
Irving Geis




Resenhas - Como Mentir com Estatisticas


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Matheus Cunha 18/07/2018

"Mais relevante que nunca" - Bill Gates
"Mais relevante que nunca" - Bill Gates
Isso é o que consta na belíssima capa dura que a editora intrínseca lançou. E de fato não poderia ser uma afirmação mais verdadeira. Como estudioso de estatística a mais de oito anos e estando trabalhando com ela pelo mesmo período, posso garantir que é as páginas dessa obra trazem verdades que não precisam ser atestadas por mim, pois elas se atestam sozinhas com a escrita fluída e descontraída do autor Darrel Fuff acompanhada pelas divertidíssimas ilustrações de Irving Geis.
"Mapas estatísticos", "médias" e "médias percentuais", "gráficos evidentes" entre outros artifícios estatísticos que são mal utilizados por uns ao mesmo tempo que por outros são magnificamente bem utilizados para seus propósitos. A estatística é uma linguagem, tanto quanto uma ferramenta matemática que permite a observação dos mais diferentes eventos naturais e sociais e como toda ferramenta ela pode ser benéfica ou maléfica.
Em pouquíssimas 160 páginas - menos até - os artifícios utilizados em pesquisas de opinião, que não revelam nada além de que as amostras são tendenciosas, pesquisas médicas que correlacionam positivamente eventos que não se associam, ou o que são os malditos pontos percentuais que falam nos jornais, tanto nas pesquisas de opinião quanto na seção de economia. Entre outras artimanhas são reveladas, destrinchadas e evidenciadas de forma clara e divertida.
Quanto as críticas negativas. Não sei porquê, mas me senti desconfortável com a tradução. As vezes eu verificava como determinada frase ficava em inglês e a tradução me incomodava um pouco. Ainda que assuntos mais técnicos tendem a perder um pouco de sentido na tradução e - por vezes - os autores que traduzem se dão o luxo de "melhorar" para os contextos onde estão sendo traduzidos, Como Mentir com Estatística me incomodou bastante nesse sentido ao ponto de que eu precisava ler duas três vezes frases, e parágrafos que muitas vezes nem possuíam aspectos técnicos para serem levados em consideração. Muito provavelmente isso não afete a leitura de outras pessoas, pois como o livro bem ensina, um caso particular não é comparativo de nada.
Outra coisa que me surpreendeu e não atendeu as minhas expectativas. Quando a minha namorada me presenteou com o livro, eu fiquei surpreso com o tamanho do livro. Nas fotos que a editora publicou em redes sociais, que eu vinha acompanhando a meses, me sugeria que o livro viesse em um formato pocket que achei que ficaria mais atraente. De fato isso não muda em nada a experiência da leitura, contudo achei importante destacar que tive essa impressão com as fotografias do lançamento.
Enfim, leiam e se divirtam e acima de tudo, não acreditem em estatísticas duvidosas!
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pdrrms 30/06/2018

O autor conseguiu mostrar de maneira clara e objetiva, os mais variados truques usados por publicitários(PRINCIPALMENTE), políticos, sindicatos... para parecer que a mensagem transmitida por eles é a verdade absoluta por estarem embasadas pela estatística, quando na verdade eles não usaram dessa ciência da maneira honesta.
É explicado no livro vários conceitos e aplicações bem intuitivas dos mesmo, são conceitos como os de variância, mediana, correlação. Pois muitas vezes o grande público não está familiarizado com eles.
O livro é de leitura fácil e apesar de ter sido escrito em 1954 não esta datado, conseguindo elucidar os mais variados públicos.
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Sandro Borges - @Experiencia_Leitor 22/02/2018

Uma ótima leitura para o ano de eleição
O autor desmitifica o mundo dos números jogados ao léu, estatísticas espalhadas sem critérios e que vistas com a mais simples lentes do bom senso devem ser descartadas. Somos diariamente submetidos a números e mais números, e se você quer estar mais apto para entendê-los melhor recomendo este livro.
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Sol Belchior 04/11/2017

Aqueles 99,398%...
Um livro de leitura fácil que faz você despertar para aqueles números que vemos em reportagens, apresentação no trabalho, pesquisa de satisfação, e até mesmo em pesquisas eleitorais. Como se chegou nesse número? É a frase que abre a porta para todos os questionamentos. Porque dependendo de quem o divulga, o direcionamento poderá ser aquele que o divulgador quer que a gente siga. E pode ser que não seja o melhor caminho...
Não espere um livro-manual, mas um livro que desperte o questionamento.
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João Victor 11/05/2017

Caso esteja procurando algo mais aprofundado, a leitura talvez não te agrade. O grande mérito do livro é conseguir abordar o assunto de maneira descontraída e simples. Quando você menos espera já acabou, onde os vários exemplos citados ilustram as situações que o livro se propôs abordar.
É uma forma interessante de abordagem do assunto, principalmente no início da formação escolar.
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Roger Ruiz 13/03/2017

Bom e direto!
Gostei da abordagem do autor, sem milongas, direto ao ponto com exemplos reais, bem oportuno para o tema. Recomendo a leitura, não por causa da estatística em si, e sim para abrir os olhos quanto às malícias ou inocências que causam mal em deturpas informações.
Jim 07/05/2018minha estante
Coloque as estrelas,senão a nota fica sendo zero! Abç!




Frdiego 27/02/2017

Básico e desatualizado.
O livro aborda os principais erros (e malandranges) no uso de estatística. Um leitor com um pouco de experiência no tema pode preferir um livro um pouco mais avançado e com exemplos mais atualizados.
Cid Espínola 18/05/2018minha estante
Sugere algum título mais recente?




Silvio 19/10/2016

Números não mentem? Depende de quem os utiliza
Na década de 50, já consagrada como uma das principais instituições de ensino médico do mundo, a universidade norte-americana Johns Hopkins passou a admitir mulheres em seus cursos, até então frequentados única e exclusivamente por alunos do sexo masculino. A medida foi polêmica para a época e imediatamente gerou pesadas críticas, inclusive de que a medida havia sido tomada para favorecer funcionários da instituição.

Para comprovar, uma denúncia levada aos jornais afirmava que um terço das estudantes era casada com professores. Quando os repórteres foram investigar, constataram que naquele ano apenas três mulheres haviam sido admitidas na universidade, e sim, uma delas era casada com um dos professores!

Simplicidade e bom humor

Este é um dos inúmeros exemplos apresentados em Como mentir com estatística, cujo título não poderia ser mais didático. O autor, o jornalista Darrel Huff ilustra com simplicidade e bom humor como os resultados de pesquisas, relatórios, avaliações, censos e levantamentos são utilizados (com a melhor das intenções ou de má fé) pelo governo, imprensa, instituições de ensino, agências de propaganda e empresas para influenciar nossas decisões e opiniões sobre os mais diversos aspectos da nossa vida, de escolher uma marca de cigarro a disfarçar os lucros absurdos no balanço no balanço anual da empresa em relação à folha da pagamento.

As estatísticas podem estar corretas, mas a forma de obtê-las, analisá-las, interpretá-las, associá-las e até apresentá-las podem causar grandes distorções. A solução, alerta Huff, é ter sempre um pé atrás e estar atento a cinco aspectos principais:

1. Quem está dizendo: analisar a credibilidade das fontes, tanto de quem realizou a pesquisa quanto quem a divulga.

2. Como ele sabe: avaliar os critérios da pesquisa para saber ela é realmente isenta.

3. O que está faltando: buscar os dados complementares, como por exemplo a margem de erro dos resultados.

4. Mudança de assunto: estar atento e saber se a pesquisa sobre a “produção limões” não está sendo utilizada para justificar o “preço das bananas”, ou seja, as estatísticas e as suas conclusões estejam relacionadas.

5. Isso faz sentido: não acreditar cegamente nos números e analisar se eles são realmente coerentes.

Mesmo escrito na década de 50, Como mentir com estatística continua tão atual que deveria ser obrigatório nos colégios, faculdades e redações dos meios de comunicação.

site: https://www.tumblr.com/blog/marketingideiaslivros
Jamile 20/04/2017minha estante
Melhor resenha. Adequada e fiel ao livro!




alex 09/10/2016

Como mentir com estatística
Divertido e leve, o livro tem a qualidade de destacar, ao leitor leigo em estatística básica, os riscos envolvidos em aceitar, passivamente, a 'verdade' dos números.
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Paulo Henrique 12/06/2016

Mentira marketeira
O livro foi escrito na década de 50, e trata de algumas malandragens sobre como distorcer uma notícia utilizando a estatística. Um exemplo do cotidiano é utilizar a média para informar sobre a renda per capita de um país, cidade, bairro, quando há uma elite pequena que ganha a maior parte da renda e uma parcela maior ganhando nada. Entretanto, as notícias fiquem apenas com esse dado, que nada informa e não se permite tirar nenhum tipo de informação útil. Trata também das amostragens erradas que distorcem a realidade da notícia, bem como de propagandas que informam que um produto é 20% mais eficiente, mas utilizou como espaço amostras meia dúzia de clientes. Obviamente que o dado é uma farsa que se aplica apenas a um viés propagandístico. ‘
É um livro curto e de fácil leitura e nos leva a pensar melhor sobre analisar com maior criatividade o que lemos.
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