Meio Rei

Meio Rei Joe Abercrombie




Resenhas - Meio Rei


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Mundo de Tinta 01/03/2017

Meio Rei
Príncipe Yarvi concluía sua preparação para o teste de ministro que lhe daria a entrada definitiva para o Ministério e o alívio de renunciar seu direito de nascença, quando foi surpreendido pela notícia de que era o novo rei.
Desde seu nascimento, com uma malformação congênita na mão esquerda, Yarvi apesar de ser príncipe, era discriminado por todos, desde seu pai, irmão e veladamente por sua mãe. Apesar da fúria e vergonha que sentia a cada vez que era chamado de 'meio filho', isso não o impediu de investir no que fazia de melhor: pensar. Dono de uma inteligência incomum, Yarvi se preparava para ser um ministro e auxiliar o rei no que fosse necessário, sempre em busca do bem maior e pelo menor mal.
Após sua coroação o rei Yarvi parte para o confronto com o suposto assassino do seu pai e irmão, mas chegando lá sofre sua primeira traição. Contando com a sorte, Yarvi sobrevive, mas é resgatado pelos inimigos, que não sabendo sua verdadeira identidade, o vendem como escravo.
A partir daí Yarvi só poderá contar com a sua mente perspicaz e observadora associada ao treinamento para o Ministério.
A trama é muito boa, cheia de altos e baixos e muitas surpresas. Yarvi se mostra muito mais resistente do que realmente aparentava; empático, logo consegue reunir um pequeno e distinto grupo para auxiliá-lo no seu retorno para casa.
Chegando lá... aí sim a ação começa!! Diferente do final da trilogia A primeira lei (que não superei até hoje), em Meio rei o final é coerente e formidável!! Estou quase ficando de bem com o Joe outra vez...
A diagramação da Arqueiro continua impecável e a capa com detalhes metalizados ficou linda! Super indico para leitores jovens e para os iniciantes em fantasia, Meio rei prova que um livro não precisa ser gigante para ser excelente!

Esta e outras resenhas estão no Blog Mundo de Tinta, visite-nos!

site: http://blogmundodetinta.blogspot.com.br/2016/10/resenha-de-tinta-meio-rei.html#more
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Will 03/02/2017

Meio Rei
Toda a resenha sem spoiler se encontra abaixo!


http://bastidoresdocerebro.com.br/2017/02/03/analise-literaria-meio-rei/
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LOHS 02/02/2017

#LOHS: Camis - uma leitora inteira
Meio Rei é o primeiro livro de uma das trilogias de Joe Abercrombie, esta denominada Mar Despedaçado. Esse autor se destaca no meio da literatura fantástica, especificamente no subgênero dark fantasy, e seus livros sempre são muito bem resenhados e indicados em diversos blogs, bem como plataformas de leitura, como o Skoob ou o Goodreads. Sem dúvida que o anseio por ler uma obra dele já havia me tocado há tempos, e jaz em minha estante sua outra trilogia publicada também pela Editora Arqueiro, A Primeira Lei, cujos livros já estavam em meu cronograma de leituras para 2016. Mas surgiu a oportunidade de ler Meio Rei, um lançamento, e a agarrei de primeira. Não me arrependi.

Neste primeiro volume, somos apresentados ao protagonista, Yarvi, príncipe de Gettland, um dos reinos situados no Mar Despedaçado. O jovem não é o príncipe herdeiro, para alegria de seus pais, pois Yarvi nasceu com uma deficiência. Uma de suas mãos sofreu uma malformação e é deformada. Incapaz de portar armas com a mesma eficiência do irmão mais velho, herdeiro e orgulho do pai, o jovem caçula ansiava por seu destino se tornando aprendiz de ministro, um dia herdando o cargo e podendo ser então conselheiro do rei. Mas o destino é implacável, é o que dizem.

A vida do tímido e estudioso príncipe muda quando seu pai e seu irmão são assassinados em uma emboscada. E Yarvi deve assumir o trono, toda a responsabilidade de um rei, o casamento que foi prometido ao irmão, e o peso de ser deficiente em um mundo onde se preza a aparência e as habilidades em batalha, algo que de fato ele não possui. Ao assumir o trono, relutante, ele jura para si mesmo que um dia vingará a morte de seu pai e irmão. E mais uma vez as coisas não saem como o planejado para o novo rei, pois ele é traído por uma das pessoas que mais ama e confia. Traído e jogado no mundo, ele passa de rei de Gettland para um escravo. Isso mesmo, um escravo. E as provações do príncipe que se torna rei e perde seu trono estão apenas começando.

"- É a sina do povo baixo sentir fome. Não aprendeu nada com a Rainha Dourada de Gettland, a sábia e linda Laithlin? Por que matar o que você pode vender? Prendam-no pelo pescoço e ponham-no com os outros."

No imenso Mar Despedaçado, Yarvi será testado, sofrerá diversas provações e aprenderá muitas coisas com o sofrimento que o aguarda. Uma delas é que pode não ter as duas mãos, não pode lutar como os outros, mas passou a vida entre os livros. Seu conhecimento e sua astúcia ninguém poderão tirar dele agora. E nós, leitores, acompanharemos a trajetória e o desejo de vingança do jovem traído. E seu desejo o moverá contra seus traidores, rumo ao trono de Gettland, que é seu por direito. Rumo ao reencontro de sua mãe e sua princesa prometida, e sua vingança pela morte do pai, do irmão, e de certa forma, de si mesmo.

"Uma vez, depois que o pai havia batido nele, furioso, a mãe o encontrara chorando. O tolo bate, dissera ela. O sábio sorri, observa e aprende. Depois bate."

Meio Rei foi uma agradável surpresa. Já li inúmeras fantasias e este ano me apaixonei pelo gênero dark fantasy. Adoro histórias que envolvem vingança, muita luta, muita dor, muito sofrimento, pois daí é que nascem os melhores personagens e excelentes histórias. Personagens complexos e realistas me encantam, e Yarvi é movido por sentimentos conflitantes, pelo fato de ser deficiente, rebaixado, não amado como o irmão. Um Meio Rei, de fato. E, aos poucos, seu crescimento é notado ao longo das páginas, trazendo perspectiva ao personagem, que é sem dúvidas o foco deste primeiro livro. Mesmo com ricos personagens secundários e um mundo incrível descrito pelo autor, cheio de política, religião e lendas, preferi destacar de longe a trajetória do jovem príncipe, e é exatamente sobre isso que Joe Abercrombie escreve no primeiro dos três livros.

“– Posso até ser meio-homem, mas sou capaz de fazer um juramento por inteiro.”

Os próximos volumes prometem muito ao leitor, pois Meio Rei já é cheio de agradáveis (ou não tanto) surpresas. Uma história que se inicia tranquila e nos arrebata com o passar de páginas bem escritas. Recomendadíssimo. Vale destacar também a capa maravilhosa da edição brasileira, se tornou uma das minhas favoritas! Bom, nem preciso dizer que preciso urgente do segundo volume, não é?

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2016/07/meio-rei-mar-despedacado-01.html
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ELB 31/01/2017

Every Little Book
Senta que lá vem resenha de um livro Ma-ra-vi-lho-soo!



O mundo encantador de Yarvi é cenário de uma das melhores fantasias medievais que li nos últimos tempos. Dividida em países governados por monarquias, essa história parecia ser mais uma das muitas semelhantes que já li. Mas não, é muito mais.

Yarvi é o segundo filho do rei de Gettland, mas sempre viveu à sombra de todo reino por ter nascido deficiente. Uma de suas mãos tem uma má formação e, por isso, jamais poderia ser o guerreiro que espera-se que um príncipe se torne. E não apenas por isso, Yarvi é um garoto pacífico, que apenas deseja ser um ministro, um estudioso que abdica do casamento e da posição na corte para dedicar-se a ajudar as pessoas e a cultivar a paz. Era o que ele mais queria, não aguentava mais viver sob o escárnio de uma família que o desprezava e fazia de sua deficiência um motivo para excluí-lo e humilhá-lo.
“E a mente ágil, empatia e força. Só que é o tipo de força que faz um grande ministro, não um grande rei. Você foi tocado pelo Pai Paz, Yarvi. Lembre-se sempre: os homens fortes são muitos; os sábios são poucos.”
Entretanto, uma reviravolta acaba com todos os planos de Yarvi...

Quando chega a notícia que seu pai e seu irmão tinham sido assassinados, ele é forçado a sentar no trono como o novo rei de Gettland. E agora? Ele nunca quis ser rei, e nem sabe o significado de ser um. Não é um guerreiro, não entende de guerras, só queria viver sua vida em paz como um ministro...

Mas, Yarvi, é, acima de tudo, muito inteligente. Ele vai conseguir decifrar uma maneira de viver essa nova vida da melhor maneira possível, apesar das circunstâncias. Ele tem a mãe para ajudá-lo. Laithlin, a rainha dourada, é uma mulher extremamente inteligente, que governou Gettland de uma maneira jamais vista. Expert nos negócios da corte, ela é conhecida além do mar despedaçado. Certamente é uma poderosa aliada para Yarvi, mesmo nunca tendo tratado-o como o irmão. Os tios de Yarvi também ajudarão, seja nos conselhos de guerra ou na vida da corte. Ele via um de seus tios, Odem, mais como pai do que o seu próprio, pois sempre o tratou bem e com carinho. Tudo daria certo.

Não, não daria. Porque muita coisa ainda vem por aí na vida de Yarvi, e as coisas não são como ele pensa. Acontece que o assassinato de seu pai e seu irmão pode ser parte de um grande esquema político, e ele é apenas mais uma peça do quebra-cabeça.
“– Quando se está no inferno – murmurou Yarvi –, só um demônio pode apontar a saída.”
Uma grande jornada o aguarda, e o que parecia ser mais uma história de um menino que assume o trono de um reino contra a sua vontade, se mostrou uma grande história de um menino que descobre ser muito mais que isso, e passa por muitos desafios que o ajudam a descobrir quem realmente é e o que quer da vida.

Muitas aventuras, muitas lutas e desafios que ele jamais imaginou enfrentar aguardam Yarvi. Embarquem com ele nessa viagem!



Esse foi um livro nada menos que surpreendente. Não esperava e ainda estou de boca aberta, sério!

Pode parecer que contei muito sobre a história, mas, na verdade, isso é bem o iniciozinho. Não posso revelar nadinha sem dar spoiler, porque os eventos que seguem a coroação de Yarvi são de cair o queixo =O
Só posso dizer que é uma baita reviravolta para o que eu achei que seria uma história calma. Ah, estava super enganada.
“Talvez você precise de duas mãos para lutar contra alguém, mas só de uma para dar uma facada nas costas."
É cheio, muito cheio de aventuras e acontecimentos e descobertas. O tempo todo torcemos muito para Yarvi. Não vou negar que ele passa por momentos super difíceis, cruéis até. E quando eu achava que o menino ia fraquejar, ele me surpreendia.

Gostei muito desse personagem. A inserção da deficiência em um mundo medieval e num integrante da família real foi um quê a mais, e foi muito bem abordada. Ele não tem aquelas crises de vitimismo e encara sempre tudo de uma maneira sagaz e até um pouco ácida. Dá para entender a raiva que ele acumulou, com todo mundo desprezando-o e menosprezando-o.

A escrita de Abercrombie é bem profunda. O livro tem várias frases de efeito que te fazem pensar. Por tudo isso que eu já falei sobre a história, não classificaria o livro como YA. É bem mais maduro do que eu esperava e adoro ser surpreendida.

Gostaria muito de comentar com vocês sobre os personagens que conhecemos, mas qualquer coisinha seria um baita spoiler rs. Só digo isso: aparecem pessoas diferentes e fenomenais na vida de Yarvi, com quem ele irá aprender muito e se identificará de uma maneira que sua própria família jamais o alcançou. Tem guerreiros, escravos, marujos e uma revelação que virará tudo se cabeça para baixo.

Meio rei é um livro encantador para quem gosta de fantasia. Recheado de aventuras e descobertas, é uma excelente dica para quem quer curtir uma boa história e viajar sem sair do lugar!

“Não pareciam mortos.
Apenas muito pálidos, deitados em lajes geladas na sala fria, as mortalhas puxadas até as axilas e as espadas nuas reluzindo no peito. Yarvi ficou esperando que a boca do irmão estremecesse no sono. Que os olhos do pai se abrissem para encontrar os dele com aquele desprezo familiar. Mas isso não aconteceu. Nunca mais aconteceria.
A Morte havia aberto a Última Porta para eles, e desse portal ninguém retornava.”

site: http://www.everylittlebook.com.br/2016/09/resenha-meio-rei-joe-abercrombie.html
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CuraLeitura 31/01/2017

Um história incomun
Nesse livro vamos conhecer Yarvi, filho do rei de Gettland Uthrik, que nasceu com uma deformidade na mão esquerda.

Considerado fraco por todos principalmente por seu pai, Yarvi decide estudar para ser ministro do rei onde seu papel seria curar e aconselhar, já que ele não era capaz de brandir uma espada.
Porém tudo muda quando em uma certa noite, o jovem recebe a notícia que seu pai e o seu irmão mais velho foram assassinados, e que ele agora deveria assumir o trono.

"– O que foi? – perguntou Yarvi, a garganta apertada de medo.
Seu tio se ajoelhou, apoiando as mãos na palha oleosa. Baixou a cabeça e sussurrou apenas duas palavras, com a voz rouca: – Meu rei.
E Yarvi soube que seu pai e seu irmão estavam mortos."

Assim Yarvi como rei faz um juramento: Vingar a morte de seu pai e irmão.

“– Posso até ser meio-homem, mas sou capaz de fazer um juramento por inteiro"

Contudo logo após assumir o trono, ele acaba sendo vítima de uma terrível traição.
Preso e vendido como escravo o garoto não aceita sua condição e vai tentar de tudo para fugir, cumprir o juramento e retomar o Trono Negro.

A sinopse foi o que despertou meu interesse no livro, desde o momento que li, sabia que essa história não seria comum.
O protagonista é com certeza o melhor personagem da trama e com o tipo de qualidade que eu mais admiro: a inteligência.
Como Yarvi não é aquele tipo de heroi que resolve tudo lutando, até porque seria impossível devido sua deficiência, a arma com a qual ele pode contar é a esperteza e sua inteligência.
Entretanto sua esperteza fica sempre mascarada pois, em uma sociedade predominatemente guerreira, Yarvi não passa de um fraco, um estorvo, uma maldição.

“O homem brande a foice e o machado, dissera o pai. O homem move o remo e ata o nó rapidamente. Acima de tudo, o homem segura o escudo. O homem sustenta a linha de combate. O homem permanece ao lado de seu braço direito. Que tipo de homem é incapaz de fazer qualquer uma dessas coisas?
Eu não pedi para ter meia mão, retrucara Yarvi, encurralado onde se encontrava com frequência, no terreno estéril entre a vergonha e a fúria.
Eu não pedi para ter meio filho.”

No livro temos contato com personagens secundários, criamos até uma empatia com eles, porém eles não são tão bem trabalhados decorrente a urgência na narrativa.
Falando em narrativao livro é contado por Yarvi, e como a obra gira em torno dele vemos poucas descrições de lugares e detalhes, mas sem cair a qualidade da história.
O livro como um todo é bom, a história é diferente e o personagem me conquistou de cara. O único ponto negativo foi que os acontecimentos foram previsíveis, tanto que antes da resolução da história eu ja sabis o que iria acontecer.
Meio Rei é o primeiro livro da trilogia Mar Despedaçado, mas a obra encerra neste mesmo volume já que o segundo, Meio Mundo trás outro protagonista e Yarvi em um papel secundário.
Apesar de não ter amado a história, Meio Rei é uma obra que vale a pena conhecer e confesso que estou com expectativas quanto ao segundo volume.

site: http://www.curaleitura.com.br/
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Leitora Inquieta 07/01/2017

“Às vezes ‘talvez’ é a melhor coisa que a gente pode ter.”
Meio Rei é um dos lançamentos de Junho da Editora Arqueiro, e o começo da trilogia Mar Despedaçado, de Joe Abercrombie. Foi meu primeiro contato com a obra deste autor, e confesso, não poderia ter iniciado de maneira melhor.

O livro conta a história de Yarvi, o segundo filho do rei de Gettland. Em um cenário com um “Q” viking, onde guerras são disputadas e reinos precisam se manter em evidência, ser dotado de força bruta e destreza para manejar a espada no campo de batalha não é apenas esperado, são características necessárias nos homens que vivem ali. E embora seja príncipe, e como tal, devesse se encaixar nesse padrão, Yarvi acaba por sem uma exceção à regra.

Uma mão esquerda deformada, desde o nascimento, transformou o jovem príncipe em um filho rejeitado pelo pai, subjugado pela mãe, desacreditado pelas pessoas. Mas Yarvi mostra que, ainda que lhe falte força bruta, há sabedoria e esperteza de sobra em sua personalidade. Por conta disso decide estudar para tornar-se ministro, uma espécie de conselheiro do rei, um especialista em culturas, idiomas, um conhecedor sobre as propriedades de cada planta, um sábio sobre todas as coisas. Ele estava satisfeito com o curso da sua vida, mas algo terrível acontece e ele se vê diante de possibilidades até então impensadas. Yarvi precisa tornar-se rei. E então, se vingar.

O autor nos apresenta um protagonista infantil, tolhido pelos anos em que foi desrespeitado e menosprezado. O autor coloca, nas mãos de um menino, todo o futuro de um reino, de uma trama. E o que acontece, quando não é só a malha e o escudo que pesam, mas também toda a responsabilidade pelo reino? O que acontece quando o juramento de vingança acabar por se tornar o único caminho a ser seguido? O que acontece quando, diante de tudo o que já estava ruim, o destino se encarrega de deixar ainda pior?

Acontece tudo. Tudo o que nós imaginamos e mais aquilo que nem sequer passa pela cabeça do leitor. A gente vê um protagonista com atuação duvidável crescer diante dos nossos olhos. Criar laços com as pessoas mais improváveis, ser traído por quem a gente (e ele) menos espera. A gente vê um meio rei e meio homem se transformar em um ser humano completo, que á consciente das suas habilidades, das suas potencialidades e defeitos, e usa tudo isso a seu favor. A gente se envolve com personagens secundários misteriosos, fortes, sonhadores, leais e guerreiros.

A gente vê e sente tudo isso. E ainda mais, pois a trama nos transporta para mares revoltos, cenários insípidos e gelados, de guerras internas e externas. O leitor torce, sofre, se orgulha, sente raiva. O leitor não consegue largar as páginas depois que se vê conquistado pela narrativa. E quando termina, a gente quer mais. Impossível não querer.

Com relação à diagramação, achei que está respeitando o padrão da editora, ou seja, tem muita qualidade. Capa bonita, mapa da região para o leitor que gosta de dissecar a geografia da história, papel e tamanho da fonte confortáveis a leitura. Além disso, a editora disponibiliza no final do livro uma provinha do primeiro capítulo do próximo livro da série. No fim das contas, posso dizer o seguinte: que venha o próximo!

Quotes:
“Como abominava as espadas e os escudos, detestava os campos de treinos e desprezava os guerreiros que faziam dali o seu lar! Acima de tudo, como odiava sua própria mão, que não passava de uma piada ruim, uma lembrança de que ele jamais poderia ser um deles.”

“Posso até ser meio homem [...] mas sou capaz de fazer um juramento por inteiro.”

“Era estranha a rapidez com que um rei podia se tornar um animal. Ou como meio rei podia virar meio animal. Talvez até os que nós alçamos aos postos mais altos jamais se elevem muito acima da lama.”

“- Seu irmão podia até ter mais dedos, mas os deuses guardaram toda a inteligência para você.”


site: www.leitorasinquietas.com.br
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KeylaPontes 06/01/2017

Em "Meio Rei" conhecemos Yarvi, filho mais novo do rei. Por ter uma deformidade na mão, todos acreditavam que ele deveria estudar para ser ministro e ficar bem longe dos campos de batalha. Porém, quando ia enfim fazer a prova para se tornar ministro e abdicar de quaisquer interesses na coroa, de casamento e afins, tudo muda. O tio Odem o avisa que o pai e o irmão (herdeiro do trono) morreram em uma emboscada e é seu dever como filho do rei de subir no trono e vingar o seu pai. É assim que ele parte para Amwend, onde se encontra o rei Grom-gil-Gorm, de acordo com o tio o responsável pela morte dos dois, porém no caminho ele é vítima de uma traição. E vê que não se pode confiar em ninguém.
A partir daí é merda em cima de merda! Tudo acontece de pior com o nosso pobre protagonista. Ele é preso e vendido como escravo e novamente em um meio que a força física prova o seu valor. Precisa tirar a força da sua maior qualiade:

A inteligência.

Para criar aliados e até mesmo amigos improváveis.

Este é um livro bem fino, principalmente levando em conta os padrões dos livros de fantasia (quem ama o estilo TEM QUE amar um calhamaço) e melhor, a sua narrativa é extremamente fluida. É incrível o poder do Joe Abercrombie de contar uma história. Bem fechadinha, com momentos de deu merda, de aventuras e de batalha. Não sem deixar de ser reflexivo também. Afinal temos um protagonista com uma deformidade física. O que é novidade neste meio.

Sim. Já tivemos heróis que perdem um membro ou outro nas batalhas épicas. Porém Yarvi não. Ele nasceu com uma das mãos deformadas. O que ele, como filho do rei, era inaceitável ter.

Afinal como provar ser capaz de ser o todo poderoso quando não pode nem segurar uma espada? Qual é a real força necessária para ser um rei?

Qual é a real força de Yarvi?
Eu acredito que o melhor lance desse livro não é nem a história em si. Afinal para nós amantes de fantasia talvez não tenhamos tantas surpresas. O livro é bem construído e cheio de segredos. Mas a melhor coisa desse livro é o personagem principal. Yarvi é bastante real e isso é muito legal.

Assistimos um personagem descrente em si mesmo e que acredita que pegar uma espada na sua mão é tudo o que ele precisa para provar ser um rei. Mas o melhor é: Você assiste tudo se transformar. Yarvi é traído por quem menos espera e isso acaba lhe dando forças. Passa pelas piores situações, precisa de aliar com pessoas que não o querem por perto e precisa provar que é uma força na batalha em comum. E então você vê que tudo é possível. Que você pode tudo, quando você vai atrás, se esforça, se dedica e prova ser capaz. Mesmo nas piores circunstâncias.


Não. Este livro não é perfeito. Mas ele tem algo especial. Acima de tudo tem alguém por QUEM ser lido. Diz a que veio e mostra que não é só mais um. O livro faz parte de uma trilogia e eu estou bem empolgada como o autor vai desenvolver os outros livros (pelo o que eu li a proxima protagonista é uma mulher), então espero que o autor mantenha o nível, ou até melhore.
Resenha disponível em:

site: http://keylinhastureads.blogspot.com.br/2017/01/resenha-meio-rei-mar-despedacado-1-joe.html
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cotonho72 10/03/2017

Ótimo!
Yarvi é o filho mais novo dentre os filhos do Rei de Gettland, Uthrik, que fica localizada na região do Mar Despedaçado, por ter nascido com uma deficiência ele é desprezado pelo pai, irmão e da maioria dos habitantes do reino, sendo considerado um meio homem e alvo de piadas, por não conseguir segurar um escudo e nem ter habilidade com a espada, longe de ser um guerreiro e um príncipe a altura do pai e do irmão.


Por esse motivo ele resolve se tornar um ministro, um conselheiro do rei, mas perto do último teste para se tornar ministro Yarvi recebe a notícia do seu tio Odem, que seu pai e irmão mais velho foram mortos em uma emboscada, desta maneira ele é obrigado a se tornar rei e durante a sua posse jura vingar a morte do seu pai Uthrik e do seu irmão Uthil.

No entanto, quando o agora rei Yarvi, foi para Amwend a primeira cidade de Vansterland cujo rei era o traidor Grom-gil-Gorm, ele acaba sendo vítima de uma terrível traição, logo acaba preso e vendido como escravo. Agora para conseguir cumprir o juramento que acabara de fazer, Yarvi terá que usar de toda a sua inteligência para sobreviver aos perigos que irá enfrentar; buscar forças e respeito que pensava que não tinha e claro contar com um pouco de sorte e conquistar amigos improváveis.



“Um rei deve vencer. O resto é insignificante.” página 25.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.” Página 110.



Novamente com maestria o autor Joe Abercrombie nos presenteia com uma história incrível, Yarvi é um herói improvável, não só pela sua deficiência, mas pela falta de experiência, pois nunca treinou para ser um príncipe guerreiro, tendo o respeito que lhe é devido, mas no decorrer da história ele vai se fortalecendo e se distanciando do inofensivo príncipe, apesar de que muitas das vezes não acreditar em si próprio. Os demais personagens são interessantes e acabamos nos apegando a eles também.
“Talvez você precise de duas mãos para lutar contra alguém, mas só de uma para dar uma facada nas costas.” página 192.



O livro é narrado em terceira e a leitura flui bem, onde mistérios, traições, vingança, violência não faltam, longe de se comparar com a trilogia A Primeira Lei, mas com certeza vale demais a leitura, para os fãs do gênero um livro imperdível, que venham as continuações Meio Mundo e Meia Guerra.



“Escolha seus inimigos com mais cuidado do que os amigos – murmurou Nada para as chamas – Eles ficarão mais tempo com você.” Página 195.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
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Nina 11/11/2016

Meio Rei foi um livro que não chamou minha atenção quando foi lançado. Apesar de adorar fantasia, na época tiveram outros títulos que me atraíram e ele acabou ficando. E agora, com a leitura finalizada, que arrependimento estou sentindo de não ter lido antes!

Yarvi é o filho caçula do rei e apesar do seu status de príncipe, ele é praticamente ignorado por toda a corte. O garoto nasceu com uma deformação na mão esquerda e por isso é incapaz de participar das batalhas, e como o país vive em constante guerra com o reino vizinho, esse é o pior defeito que um homem poderia ter. Entretanto, Yarvi tenta suprir seu defeito físico com inteligência e, já que sabe que não vai ocupar o trono, ele estuda para ser ministro e trabalhar aconselhando o rei. Mas quando seu pai e irmão são assassinados, a coroa cai em seu colo e não lhe resta outra alternativa a não ser assumir o trono.

O pior é que ele acaba fazendo um juramento de vingar a morte do rei, e para poder cumprir seu juramento, terá que aprender duras lições que, até então, não lhe foram ensinadas, como o peso da crueldade e da traição. Ao longo de sua jornada em busca de vingança, o doce Yarvi terá que crescer e endurecer se quiser continuar vivo.

Vocês não imaginam a quantidade de coisas que acontecem nesse livro. Isso que descrevi até aqui é só um pontinha do enredo, muito mais se desenrola na história e, quando você pensa que a coisa não pode ficar pior, o pobre do Yarvi toma mais um lambada. É tanta traição, maldade, humilhação, sofrimento, que o garoto que começa a jornada não é o homem que a termina. E eu sou louca por histórias assim, em que o personagem evolui, se transforma.

Joe Abercrombie tem uma narrativa ágil e envolvente e conseguiu criar um mundo fantástico. Gostei muito da maneira que ele descreveu, sem muita precisão e sem aqueles textos enormes, mas deixando muitos detalhes por conta da nossa imaginação e isso deixou a leitura bem mais dinâmica. O único ponto negativo da narrativa é que eu percebi a reviravolta que viria no final bem antes de acontecer e por isso não causou em mim todo aquele choque que deveria ter causado. Os personagens são muito envolventes, e eu gostei muito de todos eles, até mesmo dos vilões, só senti pelo fato de os personagens secundários não serem tão bem desenvolvidos quanto o protagonista.

Mas o que realmente me atraiu essa história foi o fato de Yarvi não ser não ser aquele herói clássico, super forte e que resolve tudo na ponta da espada. Sua única arma é a inteligência e isso tornou a leitura muito mais interessante para mim. O fato dele ter a mão deficiente faz com que ele não seja desprezado até mesmo entre seus súditos, e isso faz dele uma pessoa amarga e sarcástica.

“- O homem brande a foice e o machado, dissera o pai. O homem move o remo e ata o nó rapidamente. Acima de tudo, o homem segura o escudo. O homem sustenta a linha de combate. O homem permanece ao lado de seu braço direito. Que tipo de homem é incapaz de fazer qualquer uma dessas coisas?
- Eu não pedi para ter meia mão, retrucara Yarvi, encurralado onde se encontrava com frequência, no terreno estéril entre a vergonha e a fúria.
- Eu não pedi para ter meio filho.”

Apesar de fazer parte de uma trilogia, Meio Rei é uma história com início e fim, sem pontas soltas. O segundo livro, Meio Mundo terá outro protagonista e Yarvi como personagem secundário, então para quem não quer começar outra série ou não gosta de finais abertos pode ler sem medo. Repleto de ação, com personagens reais e uma trama envolvente, é difícil não amar esse livro. Leitura mais que recomendada.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2016/11/meio-rei-joe-abercrombie.html#.WCYOjC0rLIU
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Emerson 19/10/2016

Divertido
"Posso até ser meio homem, mas fiz um juramento por inteiro."

Talvez eu não tenha gostado tanto quanto gostaria devido a proposta do livro ser voltada para um público alvo que acabou limitando a profundidade dos personagens e a exploração do worldbuilding criado pelo autor.

O livro começa bem e depois fica num ritmo estável. Achei alguns eventos previsíveis, e não consegui me identificar tanto com o protagonista quanto gostaria.

A parte final foi muito boa e deu um UP que o livro estava precisando.
No geral é uma boa história e garante uma boa diversão.
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Bela Lima 18/10/2016

Meio Rei é o primeiro livro de uma trilogia que ainda não decidi se irei ou não continuar.
Yarvi não é um bastardo, ele não é um filho ilegítimo do rei, é pior do que isso; ele nasceu com uma deformidade física na mão esquerda que o dificulta a ser um guerreiro, e, apesar de não ser o herdeiro ao trono, ele continua sendo uma decepção para o Rei. Seu pai.

“Um rei deve vencer. O resto é insignificante.”

“O alimento do medo é a ignorância, costumava dizer mãe Gundring. A morte do medo é o conhecimento. Quando você estuda uma raça de homens, descobre que são somente homens, como quaisquer outros.”

E a única coisa que Yarvi pode fazer é estudar com a Mãe Gundring para ser tornar o próximo Ministro, alguém que dá conselhos ao Rei, auxiliando em suas decisões, porque ele pode ser meio homem, como todos dizem, mas tem um cérebro completo (e maior do que a maioria).

Se tornar um Ministro significa abandonar quem é, abandonar seu nome e sua família, e se tornar Pai Yarvin, e isso é o que Yarvin quer, mas... As coisas não terminam como esperado.

Faltando poucos dias para fazer o teste que decidirá se ele está ou não apto para ser um Ministro, uma tragédia acontece e muda sua vida. Seu pai, o Rei, foi assassinado. E, seu irmão, o herdeiro ao trono, também. O que significa que Yarvi agora é o Rei.

“-O que foi? – perguntou Yarvi, a garganta apertada de medo. Seu tio se ajoelhou, apoiando as mãos na palha oleosa. Baixou a cabeça e sussurrou apenas duas palavras, com a voz rouca:
-Meu rei.
E Yarvi soube que seu pai e seu irmão estavam mortos.”

No leito de morte do pai e do irmão, Yarvi promete fazer os culpados pagarem, nem que seja começando uma guerra, não importando as consequências, só que elas se revelam maiores do que o esperado e suportado, envolvendo traições, sangue e morte.

Meio Rei é um livro de fantasia que não me encantou completamente. Pode ter sido tanto por eu achar lento quanto por estar esperando algo parecido com a Trilogia dos Espinhos (The Prince of Thorns é o primeiro), que tem muito mais morte, sangue e traição. (Nessa ordem).

“Yarvi havia enganado a Morte meia dúzia de vezes nas últimas semanas, mas não importa quanto você seja forte ou inteligente, não importa que os deuses lhe favoreçam no clima e nas armas, ninguém pode enganá-la para sempre. Heróis, Reis Supremos, avós do Ministério, no fim todos passam por sua porta: ela não abre exceção para rapazes manetas de boca grande e temperamento amargo.”

O final me surpreendeu? Sim. Quem imaginaria aquele desfecho? Eu não. E eu gostei da evolução do protagonista, de uma criança a um homem endurecido pelo frio e pelo sangue que o tocou, mas não achei algo completamente veredicto. Foi como se num momento ele fosse um e no outro, alguém diferente; não teve um período de duvida em relação a essa dualidade. E depois há, novamente, uma mudança repentina.

“Quem tinha sido. Menino ou homem? Teria morrido fugindo ou lutado com bravura? Qual era a diferença agora, afinal?”

“Uma vez, depois que seu pai havia batido nele, furioso, a mãe o encontrara chorando. O tolo bate, dissera ela. O sábio sorri, observa e aprende. Depois bate.”

Meio Rei é o primeiro livro de uma trilogia que ainda não decidi se irei ou não continuar. A leitura não foi ruim e também não foi maravilhosa, e o pior é sempre isso, essa duvida quanto ao que fazer. No momento, outros livros têm prioridade.

E a frase que eu mais amei:
"Não quero ficar livre; quero ficar em segurança."

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/10/resenha-meio-rei-mar-despedacado-1.html
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Diego 11/10/2016

Empolga no início, mas o final...
Não vou delongar até mesmo para evitar spoiler...
O livro me comprou pela sua premissa, um carinha que é rejeitado pela família, pronto para assumir um função que abre mão de todos os título e direito de repente torna-se rei e totalmente inesperiente (só eu enxerguei um toque de Jon Snow?), daí da o gatilho inicial para o hype... vingança sendo realizada por um estrategista, então você toma varios socos no estômago no decorrer da leitura... confesso que fiquei empolgado demais com a leitura e já imaginando o desfecho e as possíveis continuações, mas aí o autor te dá um final que da vontade de rasgar o livro de raiva e queimar o que sobrar para não ter mais vestígios dele...
Percebi muitas referencia de G.R.R. Martim, mas não com o toque requintado de crueldade dele (quem conhece a história do Nedd Star sabe o que quero dizer).
Por fim, o livro é interessante, rapidinho de ler, mas com o desfecho do primeiro volume, não sei se vou ler os outros dois, a não ser que não tenha mais nada interessante para ler quando lançar os outros, só o tempo poderá dizer.
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umbookaholic 21/09/2016

Parte da resenha do blog UmBookaholic.com
Vamos começar falando da melhor coisa desse livro: o personagem principal. Yarvi vai te fazer chorar e rir. Vai te mostrar que ainda há esperanças pra todos nós. Ele é, sem dúvida, um dos personagens mais bem construídos e carismáticos que já li em toda a minha vida. Eu senti dor com/pelo Yarvi, senti suas tristezas e alegrias, vibrei de emoção quando seus objetivos foram alcançados. Por toda a sua vida ele foi humilhado, tratado como lixo, mas, mesmo assim, ele não esmoreceu. Ver a maneira como ele lida com isso tudo, sempre acreditando que as coisas vão melhorar, é sensacional.

Uma das coisas mais bacanas desse personagem, é a maneira como ele acredita no bem de tudo e ainda assim não é um personagem burro. Yarvi transforma os ensinamentos de Mãe Gundrig (uma espécie de tutora) em arma, é isso é fantástico. O que falta em força física, ele tem de inteligência e coragem.

[ RESENHA COMPLETA EM WWW.UMBOOKAHOLIC.COM ]

site: http://www.umbookaholic.com/2016/08/meio-rei.html
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Nerdvino 14/09/2016

Uma promessa por inteiro
Bom dia, boa tarde e boa noite!!!
O livro Meio Rei, foi uma grata surpresa, o li sem muitas expectativas e acabei me surpreendendo, positivamente, com uma trama bem elaborada e personagens críveis e bem construídos.
Acompanhamos a história de Yarvi, segundo filho do rei e sem pretensão ao trono, que decide tornar-se ministro, uma função nesse mundo equivalente ao Meistre de Game of Thrones.
No entanto, seus planos mudam após a morte do pai e do irmão, o catapultando diretamente a posição de rei.
Contudo, Yarvi é aleijado da mão esquerda, e dessa maneira considerado por muitos como meio homem, o que por sua vez o torna meio rei, embora essa nomenclatura não possa ser utilizada somente com relação a sua mão esquerda, mas sim, por não ser um homem propriamente dito, ser despreparado e covarde.
No entanto, a partir de sua coroação um promessa é feita e o destino é traçado e as coisas acontecem uma após a outra em um ritmo ágil e agradável, dosando muito bem páginas de calmaria e momentos de ação eletrizante.
Porém, quem chegar ao final será recompensado por um desfecho incrível e empolgante, que faz o leito desejar ardentemente a continuação.
Por fim, recomendo a todos a leitura de Meio Rei, um livro curto, repleto de boas cenas e diálogos memoráveis e reviravoltas que realmente surpreendem.
Leiam e acompanhem o meio rei, tornar-se a parte inteira do que ele quiser ser, mas saiba, a jornada será árdua para nosso protagonista.
Abraços
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