Meio Rei

Meio Rei Joe Abercrombie




Resenhas - Meio Rei


151 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11


@solitude_e_books 23/09/2017

Em poucas palavras
Uma história de sangue e mentiras, dinheiro e assassinato, traição e poder.
comentários(0)comente



AndyinhA 06/07/2017

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Tive um relacionamento de amor e ódio com o livro em questão, até quase a página 100, a história simplesmente não andava, era chata, arrastada e não conseguia enxergar a tal aventura/fantasia que havia lido na sinopse, parecia a quilômetros de distância.

A partir da página, a história melhora, mas não da água para o vinho e sim pelo fato de ela parece entrar em algum tipo de eixo. Ela não fica maravilhosa, mas algo nela muda e me faz prestar mais atenção em seus detalhes.

A primeira parte da história é muito descritiva, detalhes, páginas e informações em excesso para o leitor que mal chegou ao mundo que Abercrombie nos apresenta, e o pior, sua forma de nos apresentar não nos agarra logo, ele nos deixa com um pé atrás. Não sei se todas as suas histórias são apresentadas dessa maneira, mas caso você esteja sofrendo desse mal, achando tudo meio chato e parado, direi – insita!

Depois a história ganha um bom ritmo de leitura, as descrições diminuem, a aventura começa e a narrativa começa a fluir de forma mais intensa e interessante. A reviravolta em alguns acontecimentos com certeza influenciou nessa virada. A única coisa que digo é: parece um outro livro. Você começa a sentir parte daquilo.

Para saber mais, acesse:

site: http://www.monpetitpoison.com/2016/07/MeioReiPoison.html
comentários(0)comente



Jaqueline Moniz 15/06/2017

Meio Rei
Meio Rei é o primeiro livro da trilogia Mar Despedaçado. A leitura é bem fluida, a construção de mundo bem feita e personagens marcantes.
Yarvi é o segundo filho do rei Uthrik e nasceu com uma mão aleijada, devido esse fato sempre foi posto de lado por sua família e pelo reino. O livro começa com Yarvi se preparando para ser ministro, onde ao passar pelo teste abrirá mão de sua família e de seu direito de nascença como príncipe. Isso é algo que Yarvi anseia, ele deseja plantas, livros e palavras suaves.
Porém um certo dia ele é anunciado como rei (ou melhor... "meio rei" pois é um rei maneta) devido ao assassinato do seu Pai e seu irmão mais velho.
Para cumprir seu novo dever de herdeiro do Trono Negro, Yarvi deixa o ministério, fica noivo e sobre os corpos de seu pai e irmão faz um juramento ao reino de não descansar até se vingar dos assasssinos.
E dessa forma ele parte para sua vingança, e nesse momento o livro da sua primeira reviravolta ..... Yarvi inicia sua caminhada como um menino, porem em meio a traição, amizade, alto mar, escravidão, fome e frio ele coloca suas estratégias em pratica e acompanhamos um crescimento muito grande do personagem .... porque...
"Quando você tem um fardo, é melhor carregá-lo do que chorar"
Então assim ele segue, tomando decisões boas com sua astúcia e outras decisões que colocam o reino em perigo porque ...
"Um ministro sábio pesa o bem maior e encontra o menor mal "
E assim quando conseguimos enxergar como será o final, o livro da a segunda reviravolta (E QUE REVIRAVOLTA!!!!!)
Nesse últimos capítulos as opniões com certeza são contrárias, eu particularmente achei COMPLETAMENTE DESNECESSÁRIA essa mudança, poderia até ter acontecido se no decorrer do livro tivéssemos dois pontos de vista (tanto do Yarvi como do Nada) para que pudéssemos acompanhar a necessidade dessa mudança, e Yarvi poderia ser mais enfático sobre o ministério, e não falar apenas com saudade e sim com necessidade.
Outro ponto que achei que poderia ser mais trabalhado, foi sobre a Rainha Dourada, uma personagem tão forte poderia estar mais envolvida nos acontecimentos.
Mas no geral, é um bom livro e uma leitura agradável, não estou ansiosa pelo segundo livro, mas leria sim.
comentários(0)comente



bruno.rauber 25/02/2018

Finalmente li o tal do Joe Abercrombie. Não sabia muito bem o que esperar de Meio Reio além de uma fantasia medieval, então fui pego com um pouquinho de surpresa pela completa falta de elementos fantásticos na obra. Nenhum sinal de magia, sem raças estranhas ou criaturas fantasiosas. Obviamente que a falta desses elementos não afetam a obra negativamente. Apesar de ser descrita como Young Adult, ela tem seus momentos mais gráficos nas poucas batalhas (bem escritas, com alguma herança de Benard Cornwell), e os plot twists realmente funcionaram pra mim. Afora isso, a Editora Arqueiro tá novamente de parabéns pelo trabalho excelente.
comentários(0)comente



DeiaMolder 28/02/2018

Não adianta amo fantasia épica!!!!! Adorei meio rei, Yarvi começa um bebezão, no decorrer amadurece e tire se forte e astuto. Rumo a Meio Mundo !! Recomendo!
Fernando Sousa 27/12/2019minha estante
Comprei pq adorei a temática.


DeiaMolder 28/12/2019minha estante
Leia a outra trilogia dele, A Primeira Lei, tbm é ótima.




Amanda 01/03/2018

O aço é a resposta - resenha por Ficções Humanas
Qual é o fator determinante para que um livro seja classificado como Young Adult (Jovem Adulto)? Além de romances, descobertas e dilemas, um dos pontos cruciais para um bom YA é que o leitor possa criar uma identificação com o protagonista, que este seja como eles: jovem. E é nesse princípio que Joe Abercrombie se apoia para iniciar a trilogia Mar Despedaçado.

Yarvi é o príncipe mais novo de Gettland, filho do rei Uthrik e da rainha Laithlin, nascido com uma deformidade na mão esquerda. Isso lhe rendeu todo tipo de piadas e o profundo desgosto e desprezo da família. Fraco, inútil no campo de batalha, insuficiente para governar, apenas meio homem, Yarvi deveria seguir o Ministério e abdicar sua pretensão ao trono, tornando-se conselheiro e curandeiro, mas jamais um rei.

Até que, em uma emboscada, seu pai e irmão são mortos pelos inimigos vasterlandeses. Este é o momento decisivo para Yarvi e é a partir daí que passamos a acompanhar uma jornada de violência, vingança, e, sobretudo, de amadurecimento, autodescobrimento e superação da própria deficiência.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.”

A narrativa de Meio Rei é fácil, ágil, com capítulos pequenos e poucas informações, porém suficientes para uma ambientação no mundo do Mar Despedaçado. Abercrombie não perde tempo em grandes descrições e parte logo para a ação, seja pela espada ou pela diplomacia sagaz do jovem rei. Todos os eventos são narrados em terceira pessoa, porém acompanhando apenas a trajetória de Yarvi. O autor utiliza como recurso introspectivo o itálico, marcando os pensamentos e lembranças do personagem, permitindo que sua construção seja mais aprofundada.

Yarvi, aliás, é um personagem interessante. Sempre marcado pela deformidade da mão, ele é um pária em seu próprio reino, é inseguro, vingativo e muito inteligente. Os fracos precisam se virar com o que têm. Como é característico do autor, não há linhas bem definidas entre bem e mal, certo e errado. Yarvi faz o que tem que fazer. Ele é o personagem que apresenta o maior cuidado com detalhes e contexto e sua evolução torna-se natural pelo que conhecemos de seu caráter.

“O aço é sempre a resposta. O aço não elogia nem faz acordos. O aço não mente.”

O restante dos personagens poderia ter recebido maior carinho na criação porque a falta de maior profundidade não permite uma grande empatia por eles, exceto por um ou outro. A participação feminina na história é boa e justa. A mãe de Yarvi exerce um papel forte na trama, bem como a antagonista Shadikshirram, que, apesar de um tanto caricata, é a propulsora de grande parte da ação.

O que eu mais gostei no livro, o diferencial dele, foi a imprevisibilidade. Partindo de uma premissa tão batida como a vingança de um herdeiro pelos familiares assassinados, era de se esperar uma linearidade na história. E apesar de existirem alguns pontos óbvios, Abercrombie segue fiel ao seu estilo realista e ácido para compor várias reviravoltas e soluções sólidas.

Meio Rei foi uma leitura rápida, surpreendente e que me manteve interessada o tempo inteiro. Um início engenhoso para a trilogia Mar Despedaçado e perfeito para agradar leitores de qualquer idade, tanto para os leitores mais novos, que vão se projetar no jovem rei, quanto para os fãs de fantasia mais experientes.

“– Quando se está no inferno – murmurou Yarvi –, só um demônio pode apontar a saída.”

site: http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia--ficcao-cientifica/resenha-meio-rei-mar-despedacado-vol-1-de-joe-abercrombie
comentários(0)comente



Jessé 29/05/2018

Missão dada é missão cumprida. Eu disse que leria mais livros de literatura fantástica, e cá estou. Na mesma moeda, Joe Abercrombie nos prometeu uma trilogia fantástica, e cumpriu com louvor. Recentemente, Meia Guerra, terceiro livro da trilogia Mar Despedaçado, foi publicado pela Editora Arqueiro. Pouco antes disso, eu já havia me interessado pela premissa da história. Então pensei: por que não?

Sabe quando você acerta em cheio na escolha de um livro? É exatamente assim com Meio Rei. Yarvi é filho caçula do rei Uthrik. Ele nasceu com uma das mãos deformada e, segundo a crença de seu povo, um meio homem não passa disso. Sua vida será baseada em meias escolhas. O mundo é guiado por homens fortes, portando espadas, e Yarvi não poderia fazer isso com uma mão só. Porém, o que lhe falta em força e habilidade, sobra em inteligência. Ele passa os dias estudando para ser ministro. Quer usar sua inteligência para curar e aconselhar.

Mas não é bem assim que funciona. Certa noite, Yarvi recebe a notícia de que seu pai, o rei Uthrik, e seu irmão, foram assassinados por um antigo inimigo. Pego totalmente desprevenido, Yarvi precisa sentar-se no trono e assumir o legado da família. Esses acontecimentos, por si só, já são o bastante para torná-lo maduro, mas as coisas ficam ainda piores. Yarvi vê de perto o que é ser traído, vendo seu mundo virar de cabeça para baixo. Perdido e sem muitas escolhas, ele decide seguir o único caminho que o manterá vivo. Por enquanto.



Só o que é conhecido pode ser controlado. (pág. 13)



Joe Abercrombie sabe das coisas. Ele nos entrega uma história incrível, com protagonistas fortes e cativantes. Yarvi amadurece de uma forma impecável, e nem de longe parece o mesmo menino que nos foi apresentado nas primeiras páginas. O jovem rei de Gettland usa toda sua sabedoria que havia adquirido para ser ministro como sua arma em campo de batalha, tornando-se um ótimo estrategista, e descobrindo como conseguir os melhores aliados para alcançar aquilo que ele mais deseja: vingança. Acima de tudo, Yarvi quer voltar para casa e recuperar o trono que é seu por direito.



Meio Rei é um prato cheio para os amantes de fantasia. Uma história sobre adaptações, e como até mesmo pessoas mais limitadas podem se tornar grandes guerreiros. Nem toda guerra é travada com aço, e Meio Rei nos mostra por que isso acontece. Um mundo bem explorado, com uma escrita muito agradável. Os capítulos são curtos, e a diagramação só colabora para uma leitura fluida. Gosta de frases de efeito? Aqui tem aos montes também. Não há desculpa para não ler essa história incrível.

site: www.dicasdojess.com
comentários(0)comente



LAPLACE 15/07/2017

Inovador
Meia mão, meio homem, meio príncipe, e agora meio rei. Yarvi não pedira para ser o sucessor do trono de Gettland. Com sua mão atrofiada e carregando eternamente o desgosto que dera aos pais por ser um meio filho - devido à sua deformidade -, tudo o que ele mais queria era entrar para o Ministério, abandonando o seu direito de nascença e deixando o seu passado para trás.

Todavia, os deuses tinham outros planos para o garoto e, após o assassinato de seu pai e do irmão mais velho, pelas mãos de Gorm-gil-Gorm, o Quebrador de Espadas e Fazedor de Órfãos, rei de Vansterland; ele não teve escolha a não ser assumir o fardo do qual tentou fugir.

Sendo rei, Yarvi foi obrigado a aceitar como esposa a sua prima Isriun, a quem mal conhecia; e a liderar a batalha pela vingança do pai e do irmão, sem ao menos ser capaz de manejar uma espada e de segurar um escudo, sendo motivo de piada para todos os guerreiros que um dia seguiram o grande rei Uthrik.

Ainda assim, o meio rei está disposto a abraçar o destino que lhe foi imposto e vingar a sua família, ele só não imaginava que um plano muito maior estava sendo traçado por suas costas, um esquema sórdido no qual não lhe foi reservada posição nenhuma.

Querem saber mais? Então corram para ler o livro!

***

Sabem aquele livro que desperta a sua atenção pela capa? Pois bem, foi assim que começou a minha relação com Meio Rei. No início me fiz de difícil e me mantive distante por um bom tempo, só observando, sem ele saber de nada. Acabei descobrindo se tratar de uma obra de fantasia, apesar dos elementos fantásticos quase serem inexistentes nesse volume, mas me bastou ficar sabendo que havia uma guerra de pano de fundo, e que a trama era ambientada em um período como a Idade Média que, pronto, me conquistou e eu passei a desejar essa leitura.

Tendo como ponto de partida fatos bem comuns ao gênero, nos deparamos com um conflito entre dois países e com um protagonista que herdou um trono da noite para o dia e quer vingança. Pode parecer que não há nada de novo por aqui, porém não é bem assim, porque Yarvi, nosso herói, nunca quis ser rei. Além disso, ele sofre de uma má formação em uma das mãos, e esta característica, por si só, é um tanto inovadora, tendo em vista de que nunca tinha visto algo assim antes.

Por causa dessa particularidade - considerada uma abominação por todos em Gettland a ponto de ninguém considerar o caçula do rei Uthrik apto a assumir a sua posição - inicialmente o garoto abre mão de seu direito de nascença e decide se dedicar ao Ministério para tornar-se Pai Yarvi, um conselheiro de reis e uma pessoa que conhece os segredos da natureza.

Tudo corria bem, o filho renegado estava prestes a se livrar dos olhares de pena e de nojo sobre si, até que o seu irmão e o seu pai foram assassinados e ele não teve escolha se não assumir a posição a qual nunca ambicionou: tornar-se o rei de Gettland.

Acham que já estão sabendo coisas demais sobre o enredo? E se eu contar a vocês que isso tudo ocorre só no primeiro capítulo? Vocês não fazem ideia do que está por vir!

O começo da narrativa é bem acelerado, o autor não atropela os acontecimentos e nem deixa pontas soltas, apenas vai direto ao ponto. Caminhando para a metade o ritmo dá uma decaída antes de pegar um novo impulso para o final, entretanto, essa desaceleração se fez necessária não só para o desenvolvimento do protagonista, como para conhecermos melhor os personagens secundários.

Temos um grupo bem seleto e peculiar que acompanha Yarvi, tanto do lado dos mocinhos quanto dos bandidos. Tais personagens não são muito explorados, todavia, tomamos ciência de seu passado e suas próprias falas, ações e emoções nos fazem vê-los como velhos amigos e, deste modo, somos capazes de criar empatia por eles. Com exceção dos vilões, claro, embora eu tenha gostado muito de Shadikshirram.

Enquanto acompanhamos o herdeiro legítimo do trono de Gettland em sua jornada somos apresentados ao mundo de Mar Despedaçado. Por algumas localidades nós passamos rapidamente, e há outras onde nem chegamos a ir, mas já somos apresentamos ao panorama geral do território para estarmos bem situados para as continuações.

Joe Abercrombie fez um ótimo trabalho em Meio Rei, nos entregou uma história com começo, meio e fim, contudo, nos mantendo alerta para o que está por vir, porque a jornada de Yarvi será muito maior do que ele previra. E a sua sequência, Meio Mundo, já foi publicado pela Editora Arqueiro e em breve eu trarei a resenha dele para vocês também.

site: http://www.recantodami.com/2017/03/resenha-meio-rei.html
comentários(0)comente



Paola 13/05/2017

O mal menor e o bem maior
Yarvi é realmente incrível.
Ele começa como um garoto fraco aos olhos de todos, subestimado, humilhado, e que sentia pena de si mesmo por ter uma das mãos deformada.
E repentinamente, devido a morte do sei pai e do seu irmão mais velho, ele se vê obrigado a ocupar o Trono Negro, que ele nunca quis.
Ele é jogado na realidade, onde se trai, se mata, escraviza e se joga, ou seja, se faz de tudo pelo poder.
Mas o que não mata, fortalece.
Yarvi cresce e amadurece muito nesse livro, ele entra como garoto e sai como homem.
E um homem com uma inteligência aguçada, sagacidade, e um pouco de frieza quando o menor mal e o bem maior pedem.
Um bom rei faz o melhor com o que os deuses lhe dão.
Yarvi não tem uma mão, mas tem diversas qualidades que compensam.
Ele faz aliados e inimigos, age conforme as circunstâncias, e luta com tudo que tem para sobreviver e poder cumprir sua promessa.
O personagem eu assumidamente amei.
O que me surpreendeu foi a trama, que envolve desde as crenças dos personagens por vários deuses derivados de uma única divindade, como a Mãe Guerra e o Pai Paz, até histórias individuais, de caminhos que se cruzam, de inimigos que se tornam amigos, aliados que dão a vida uns pelos outros, honra, e etc.
Temos muitos personagens marcantes.
Laithlin, a Rainha Dourada, mãe de Yarvi.
Odem, seu tio, sempre disposto a aconselhar Yarvi, aparentemente.
Mãe Grunding, Ministra que ensinou tudo que Yarvi sabe.
Sumael, Rulf, Nada, Jaud, e Ankran, seus amigos, e aliados, que arriscaram a vida uns pelo outros e por Yarvi ao longo do livro.
E muitos inimigos ao longo da jornada.
O final foi uma surpresa muito boa, quando cheguei no último capítulo eu pensei que já tinha recebido revelações o suficiente, muito obrigado, MAS O QUE FOI AQUELE ÚLTIMO CAPÍTULO HUMANIDADE?
O último capítulo me deixou sem palavras, eu não esparava as revelações, mas menos ainda a calma, a desenvoltura desse homem, AQUILO ERA UMA MERA CONVERSA CASUAL, o que prova que ele cresceu absurdamente ao longos dessas páginas. É livro de fantasia realmente incrível.
Com ótimas cenas de aventura, embates sangrentos, e momentos tocantes, Meio-Rei é um livro cuja leitura vale muito a pena.
comentários(0)comente



Rascunho com Café 03/05/2017

O início de uma trilogia ambiciosa
Fantasia é um gênero que me causa fascínio. Trata-se geralmente da construção de um mundo inteiramente novo, com sua própria vida, história, magia. É o gênero que, acredito eu, tem o poder de extrair o máximo da criatividade do autor, mas que dele requer uma enorme responsabilidade ao tecer seus enredos e tramas.

O livro Meio Rei, de Joe Abercrombie, é o primeiro livro de uma trilogia ainda não concluída, mas que traz esse ambicioso ideal de quase todos os livros fantasiosos: um mundo inteiramente novo, visivelmente influenciado na região e cultura viking, com o diferencial de trazer uma digna introdução à sua mitologia ao conseguir pincelar as características de todo o seu mundo sem se perder na história.

Sua narrativa se desenrola de forma bem rápida, objetiva, sem muitos detalhes de cenas ou cenários, descrevendo apenas o necessário para o desenvolvimento da trama (o que faz com que se perca uma boa parte da profundidade nas emoções dos personagens e o desenvolvimento de empatia por eles), seguindo um ritmo linear (mas não menos empolgante), durante uma boa parte do enredo, até um pouco depois da metade do livro, quando o desenrolar da trama e a narrativa rápida traz aquele pensamento conhecido e repetitivo: “só mais um capítulo”.

Apesar disso, confesso que eu esperava mais. Não consegui sentir apego ao drama do personagem principal do livro, muito provavelmente devido à superficialidade de sua personalidade e emoções, esperando uma narrativa mais detalhada, como nas Crônicas de Gelo e Fogo. Mas senti, sim, apego à proposta da história e seu desfecho. Seus capítulos são curtos, o que deixa a leitura menos arrastada e cansativa (à la Eragon, de Christopher Paolini), e há uma influência curiosa das obras de autores como J. R. R. Tolkien e George R. R. Martin, o que, para mim, serviu como interesse em continuar a obra.

A trilogia “mar despedaçado” é um projeto ambicioso de Joe Abercrombie e o primeiro livro cumpre o seu papel: introduzir o leitor em seu mundo. Para pessoas muito observadores e minuciosas o seu final pode não ser tão surpreendente, mas, certamente, deixará o leitor ávido pelo próximo capítulo dessa saga.

site: http://www.rascunhocomcafe.com/2016/10/mar-despedacado-1-meio-rei-o-inicio-de.html#.WQnf-hMrLIU
comentários(0)comente



Angel Sakura 26/04/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
Eu era uma pessoa bem curiosa quanto a este autor, fazia tempo que queria ler algum de seus livros já que no meio da fantasia ele é bem conceituado. Sendo sincera eu apenas queria ler pra poder dar a minha opinião sobre o moço. Ué, eu quero falar dele também, não me julguem hahaha. E, ai meu Deus, como estou feliz de ter lido este livro, de ter conhecido esse autor e de ter tido a oportunidade de me divertir com essa leitura. Eu fiquei muito feliz com Meio Rei, especialmente porque trata sobre a guerra de poder e as desgraças que isso trás. É mais importante ser poderoso do que ser amado ou do que amar. Poder é o melhor, o melhor pra garantir uma morte rápida.

“Escolha seus inimigos com mais cuidado do que os amigos – murmurou Nada para as chamas – Eles ficarão mais tempo com você.”

Nosso protagonista é Yarvi, um muito orgulhoso príncipe que nasceu com uma mão aleijada. Ele foi tratado muito gentilmente pelos seus familiares e súditos… só que obviamente não. Ele era chamado de Meio filho e este era um dos melhores elogios. Ele está se preparando para servir ao Ministério onde deixará para trás seu berço e servirá aos deuses. Mas, um dia antes de sua prova final, seu pai e irmão são assassinados e Yarvi acaba tendo que retornar para o lugar que abandonou anos atrás. Óbvio que todos ao seu redor não estão contentes em servir um “meio-rei”, um homem que é incapaz de lutar com uma espada e um escudo ao mesmo tempo, um homem que sequer é completo. Todos estão em dúvida sobre a sua capacidade de governar Gettland, inclusive o próprio Yarvi que sempre foi mais da paz do que da guerra. A primeira missão como rei é vingar a morte de seus familiares, ele precisa começar com isso para obter a aprovação senão do seu povo, pelo menos da sua mãe.

“Uma vez, depois que o pai havia batido nele, furioso, a mãe o encontrara chorando. O tolo bate, dissera ela. O sábio sorri, observa e aprende. Depois bate.”

Mas, como problemas de menos é pouco pro nosso pobre Yarvi, ele se vê numa situação que se torna pior a cada momento e após uma traição dolorosa ele acaba afastado de seu reino sendo ele mesmo vendido como escravo. Eu editei os fatos para não dar spoiler e estou fazendo o máximo possível para não estragar as surpresas do enredo, mas preciso falar algumas coisas para que vocês entendam o quão delicioso é esse livro. Yarvi de um príncipe se torna estudante, depois de estudante se torna rei e agora de rei se torna um escravo. E a única coisa que ele pensa é que ele tem ainda missões para cumprir, que precisa se vingar e para isso precisa retornar para casa. Porém, ele se encontra em diversas situações onde a cada momento se vê incapaz de se defender com sua mão aleijada, e cada hora um novo problema surge para se somar ao anterior. Contudo, para essas situações ele tem algo que é melhor do que duas mãos capazes… seu cérebro e sua inteligência.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.”

Leia o restante da resenha no blog http://euinsisto.com.br/meio-rei-1/

site: http://euinsisto.com.br/meio-rei-1/
comentários(0)comente



Thunder Wave 22/04/2017

Resenha: Meio Rei- Joe Abercrombie
Meio Rei é o primeiro livro da trilogia Mar Despedaçado, escrita por Joe Abercrombie.

Aqui conhecemos Yarvi, filho mais novo do rei Uthrik, que nasceu com uma mão aleijada. Por conta da sua deformidade, Yarvi é menosprezado pelo pai, que o chama de meio homem, e por quase todos do reino. Quando recebe a notícia da morte de seu pai e irmão, Yarvi se vê obrigado a assumir o trono. Sem nunca ter cogitado a possibilidade de se tornar rei, o príncipe fica um pouco perdido nesse novo desafio, julgando um “meio homem” incapaz de governar.

Abercrombie narra uma história cheia de emoção, que inicialmente parece bem juvenil, mas na medida que vai avançado os acontecimentos violentos tiram essa impressão, mostrando uma grande complexidade na trama.

O autor usa de algumas reviravoltas e surpresas para desenvolver seus personagens, principalmente o protagonista e no fim da obra, já estão muito mais amadurecidos, dando uma lição de moral sobre desenvolvimento, além de falar também de honra e comprometimento.

site: https://www.thunderwave.com.br/resenha-meio-rei-joe-abercrombie/
comentários(0)comente



Luiza Helena (@balaiodebabados) 31/03/2017

Originalmente postada em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/
Fantasia é um dos meus gêneros favoritos e dificilmente eu fico saturada. Claro que existem aqueles velhos clichês, mas vez ou outra aparece uma que me surpreende. E foi isso que aconteceu com Meio Rei: nunca vi uma pessoa que pulou bonito a fila da sorte como Yarvi.

Yarvi, segundo filho do rei Uthrik, nasceu com uma deformidade na mão esquerda. E logo aí já começa o eterno 7x1 na vida do menino. Quando seu pai e irmãos são assassinados, Yarvi é obrigado a assumir o papel de rei - um papel que ele nem queria, já que estava estudando para ser ministro.

Ao sair em busca de vingança pela morte do pai e do irmão, ele é traído pelos seus de confiança. Mal conseguindo sobreviver depois desse ataque, Yarvi promete a si mesmo que irá vingar a morte de sua família e trazer justiça a todos aqueles que lhe tiraram o Trono Negro, nem que seja preciso fazer isso com suas próprias mãos.

Como falei no começo, Yarvi pulou a fila da sorte legal. É uma desgraça atrás da outra na vida do menino que eu fico pensando o que será que ele fez nas vidas passadas para merecer isso. Quando se acha que finalmente vai ficar tudo bem, lá começa tudo de novo. Mas será que Yarvi mereceu tudo isso na vida?

Merecer não mereceu, mas toda a jornada que ele passou, desde a sua tentativa de assassinato até tentar recobrar o que é seu de direito fez com que o personagem visse que, na vida, nada é fácil e de graça e ser rei é mais que sentar no trono e ter uma coroa bacana na cabeça. Durante toda a história, vemos Yarvi tomar na cara toda hora e é difícil não se apegar e torcer por ele. Todos esses obstáculos ajudam no crescimento do personagem e evitam que ele se torne um Joffrey Baratheon (Game of Thrones) da vida.

Os personagens secundários são pontos positivos na história. Yarvi faz alguns amigos pelos caminhos, que ajudam na formação do seu caráter. O bacana é que também somos apresentados às suas histórias e eles foram muito bem aproveitados.

O livro, no geral, tem uma narração um tanto rápida, mas nem por isso é superficial. A narração é bem ágil em certos momentos, em outros um tanto parado (que é quando nos iludimos que algo vai dar certo da vida de Yarvi), mas nem por isso deixa de ser uma leitura que te envolve do começo ao fim.

Esse foi o meu primeiro contato com histórias do Joe. Sempre vi muitos comentários positivos, mas até agora não havia conferido suas obras. Meio Rei cumpriu muito bem seu papel ao apresentar uma nova trilogia. Fechei o livro já querendo começar a ler Meio Mundo.

Leia mais resenhas em http://www.oquetemnanossaestante.com.br/

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/03/meio-rei-resenha-literaria.html
comentários(0)comente



Juniorlima 27/03/2017

Existe uma categoria de livros normalmente relegados a segundo plano chamados young adult. Eu mesmo costumava ignorar título com esse "rótulo". Mas Meio Rei não foi apenas uma agradável surpresa. O nome de Joe Abercrombie tem peso e agrega qualidade. A saga de Yarvi é repleta de dor e sofrimento mas o conduz numa jornada de redenção. E que final incrível! Que gancho perfeito para a continuação! Ansioso por Meio Mundo e Meia Guerra!
comentários(0)comente



cotonho72 10/03/2017

Ótimo!
Yarvi é o filho mais novo dentre os filhos do Rei de Gettland, Uthrik, que fica localizada na região do Mar Despedaçado, por ter nascido com uma deficiência ele é desprezado pelo pai, irmão e da maioria dos habitantes do reino, sendo considerado um meio homem e alvo de piadas, por não conseguir segurar um escudo e nem ter habilidade com a espada, longe de ser um guerreiro e um príncipe a altura do pai e do irmão.


Por esse motivo ele resolve se tornar um ministro, um conselheiro do rei, mas perto do último teste para se tornar ministro Yarvi recebe a notícia do seu tio Odem, que seu pai e irmão mais velho foram mortos em uma emboscada, desta maneira ele é obrigado a se tornar rei e durante a sua posse jura vingar a morte do seu pai Uthrik e do seu irmão Uthil.

No entanto, quando o agora rei Yarvi, foi para Amwend a primeira cidade de Vansterland cujo rei era o traidor Grom-gil-Gorm, ele acaba sendo vítima de uma terrível traição, logo acaba preso e vendido como escravo. Agora para conseguir cumprir o juramento que acabara de fazer, Yarvi terá que usar de toda a sua inteligência para sobreviver aos perigos que irá enfrentar; buscar forças e respeito que pensava que não tinha e claro contar com um pouco de sorte e conquistar amigos improváveis.



“Um rei deve vencer. O resto é insignificante.” página 25.

“O sábio espera por seu momento, mas nunca o deixa passar.” Página 110.



Novamente com maestria o autor Joe Abercrombie nos presenteia com uma história incrível, Yarvi é um herói improvável, não só pela sua deficiência, mas pela falta de experiência, pois nunca treinou para ser um príncipe guerreiro, tendo o respeito que lhe é devido, mas no decorrer da história ele vai se fortalecendo e se distanciando do inofensivo príncipe, apesar de que muitas das vezes não acreditar em si próprio. Os demais personagens são interessantes e acabamos nos apegando a eles também.
“Talvez você precise de duas mãos para lutar contra alguém, mas só de uma para dar uma facada nas costas.” página 192.



O livro é narrado em terceira e a leitura flui bem, onde mistérios, traições, vingança, violência não faltam, longe de se comparar com a trilogia A Primeira Lei, mas com certeza vale demais a leitura, para os fãs do gênero um livro imperdível, que venham as continuações Meio Mundo e Meia Guerra.



“Escolha seus inimigos com mais cuidado do que os amigos – murmurou Nada para as chamas – Eles ficarão mais tempo com você.” Página 195.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br
comentários(0)comente



151 encontrados | exibindo 76 a 91
1 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR